Se a DGAE quiser o meu servidor eu empresto, pelo menos não crasha.
A minha reunião de departamento começou atrasada 15 a 20 minutos porque tornou-se complicado conciliar as salas, não porque não coubessem os 50 do meu departamento dentro da sala, mas porque outro departamento ainda era maior e não cabia na sala que estava prevista.
E aqui não existe o ensino secundário, agora imaginem se existisse.
… tem gerado alguma controvérsia entre alguns docentes, porque há quem tenha detetado desconformidades no texto da minuta que não são passiveis de alteração.
Não foi considerado no valor da compensação o suplemento remuneratório que me era devido, uma vez que nos últimos 10 anos desempenhei funções em órgãos de gestão, de forma continuada e o artº4 da Portaria nº 332-A/2013 de 11 de novembro assim o determina. Para que tal não seja uma ilegalidade gritante a minuta não menciona o referido artigo em nenhum dos seus pontos.
Por outro lado, a cláusula segunda da minuta tem a seguinte redação: “a compensação a atribuir ao Trabalhador foi aferida pelas condições remuneratórias que aquele reunia a 31 de agosto de 2014, calculada de acordo com o estabelecido no artigo3º da Portaria nº 332-A/2013 de 11 de novembro(…)”
Ora eu, em 31 de agosto de 2014, auferia, ilíquido, 3.091,82 € e o cálculo da compensação foi efetuado tendo por base 2.847,13€. Este era o valor auferido em Dezembro de 2013 e estabelecido como base para as indeminizações pelo artigo 4º da Portaria nº 332-A/2013 de 11 de novembro que, sendo ignorado para um facto, também o deve ser para o outro.
Esta ultima desconformidade é comum a todos os acordos de extinção do vinculo do emprego publico pois o “texto das clausulas não é passível de alteração” …………………
Há ou não aqui ilegalidade em TODOS os acordos que vierem a ser assinados?
O Nuno Crato faz-me lembrar alguns homens que quando mandados passar a ferro queimam a roupa de propósito para ninguém os mandar passar a ferro de novo.
Já sinto que tudo isto tem um propósito e que não é apenas incompetência.
Professores e directores põem em causa eficácia do processo que vem substituir as ofertas de escola. Dizem que cerca de 30 mil docentes sem vínculo estão a concorrer “às cegas” e a responder a critérios “absurdos”. Já pediram alargamento do prazo.
… que até amanhã às 18 horas é impossível que todos os professores que pretendam candidatar-se à Bolsa de Contratação de Escola o consigam fazer.
Resta saber se a DGAE também já percebeu.
E mais este:
E este:
E ainda este:
Mais um ao final da tarde de hoje:
Julgo que o término do prazo da BCE amanhã poderá ser para a DGAE publicar as listas de colocações da Mobilidade Interna/Contratação Inicial na próxima sexta-feira de forma a que os professores se apresentem na escola antes do dia 11 de Setembro e se o objetivo do MEC for mesmo esse então vejo com alguma dificuldade que este prazo seja alargado.