O maior inimigo do professor é, sem dúvida, o próprio professor

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39 comentários

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    • Maria on 5 de Novembro de 2023 at 14:05
    • Responder

    Sem dúvida. Tenho-me manifestado em defesa dos colegas que vivem longe da escola…, a culpa é dos docentes que têm medo de expressar-se. Somos uns lambe-cus, o que aprendemos da história, das leituras que fazemos, para nada serve, continuamos amorfos. Só temos o que merecemos. Quero deixar um agradecimento/ elogio aos agrupamentos que há muito se humanizaram, onde nos sentimos felizes em ser docentes. No ano transato , estive a trabalhar num agrupamento a 2h da minha área de residência , onde todas as reuniões se faziam online, exceto as de avaliação de final de período.

    • Pedro Olivença on 5 de Novembro de 2023 at 14:34
    • Responder

    É claro que são, na sua grande maioria, uma cambada de trengos. Nem para si são finos. Mas se quem isso sugere fosse de bem longe e com filhos pequenos, já seria diferente. Só umbigos e pseudopreocupados com o seu semelhante.

    • Carlos Moreira on 5 de Novembro de 2023 at 14:44
    • Responder

    Sem duvida!! É impressionante?!!
    Que lorpas!

    • Rodrigo Alberto on 5 de Novembro de 2023 at 14:44
    • Responder

    os professores só mudam quando primeiro forem animais políticos e só depois professores, conheço bem o mindset dentro das salas de professores, não há muito a esperar, muitos deles até votaram neste governo e só depois é que acordaram para a vida!…

      • cag on 5 de Novembro de 2023 at 15:59
      • Responder

      Não sei se acordaram! Enquanto houver migalhas a colher, os lambe-botas e lambe-cús lá estarão “ocultamente”…

    • on 5 de Novembro de 2023 at 14:50
    • Responder

    Fazem as reuniões para lamber o rabo dos diretor@s e com isso esperar “mama” no futuro. O pior é que funciona!

    • Joca on 5 de Novembro de 2023 at 14:59
    • Responder

    Sim é verdade.
    Há professores que não conseguem viver sem burocracia e inventam-na para se poderem pavonear.
    Há professores que ficaram tristes e dessindicalizaram-se no dia que se conseguiu acabar com as duas categorias na carreira.
    Há professores que adoram ser avaliadores de colegas e não escondem a vaidade desta atividade que os torna “importantes”

      • Rodrigo Alberto on 5 de Novembro de 2023 at 15:10
      • Responder

      é verdade gostam de inventar burocracia, alíneas, reproduzem a narrativa… uma entourage de idiotas!

        • CJ on 5 de Novembro de 2023 at 19:05
        • Responder

        Idiotas inúteis.

      • Pimba on 5 de Novembro de 2023 at 16:21
      • Responder

      A maior parte deles começou por ser contra o sistema, ou seja, como os que aqui comentam contra tudo isto.
      Quando lá chegam mudam logo de posição.
      São vira-casacas, como muitos que para aqui andam.

      • Tired on 5 de Novembro de 2023 at 21:04
      • Responder

      Concordo!! Verdade verdadinha! O pior inimigo dos professores são eles próprios! Até na burocracia, os responsáveis de departamentos por exemplo, obriga-nos a repetir a mesma coisa em papeis diferentes …a preencher isto e aquilo…Gostam de complicar para demonstrarem que trabalham muito…Tudo isto mete asco!

    • Não é de agora on 5 de Novembro de 2023 at 16:08
    • Responder

    Desde que me lembro sempre foi assim.
    Acerca de 15 anos atrás, era eu DT, andavam a perguntar na escola onde estava, aos DTs se queriam fazer reuniões intercalares.
    Eu disse que não.
    Não descansaram enquanto eu não disse “Pronto! Está bem!”
    Depois numa reunião de DTs afirmaram que essas reuniões se realizaram a pedido dos DTs.
    Grande LATA!!!

      • CJ on 5 de Novembro de 2023 at 19:18
      • Responder

      Quando podiam obrigar-nos a fazer as ditas intercalares, sem pagar as horas extraordinárias, não pediam a nossa opinião, agora que não nos podem obrigar, perguntam-nos, como forma de pressão e responsabilização. Se algo correr menos bem seremos os culpados. Nunca responderei a uma questão destas. Convoquem-nas, se assim entenderem. Assumam-se e PAGUEM.

    • Anónimo on 5 de Novembro de 2023 at 16:25
    • Responder

    O maior inimigo do professor é o próprio professor. Mas não é por causa das reuniões intercalares.
    Não me venham com miudências.
    É sim quando um professor lixa o seu semelhante. Quando passa por cima dos outros, e ainda se vangloria disso.
    Quando se aproveita do trabalho do outro dizendo que é seu, ou que foi sua iniciativa.
    Quando não faz o seu dever e varre o trabalho para cima dos restantes.
    Quando trata os outros como se fossem lixo.
    Quando diz mal de um outro professor aos alunos, ou quando o ridiculariza à frente dos alunos, como já vi milhentas vezes.
    Quando avalia outro professor e o trama na carreira, como já senti e como vi, de forma ordinária!
    São estes que são os péssimos professores. Mas são estes que sobem (às vezes na horizontal), enquanto so outros ficam a ver navios.

      • Tired on 5 de Novembro de 2023 at 21:10
      • Responder

      Concordo! Verdade!! Muitos por inveja ou por não ir com a cara ou por não ter tema de conversa na pausa de café, só não “lixa” o colega se não puder…senti isso na pele!

    • Rui Filipe on 5 de Novembro de 2023 at 16:36
    • Responder

    A classe dos professores, na sua grande maioria, é uma classe, sem classe nenhuma. Uma classe medrosa, como nunca vi nenhuma.

      • Tired on 5 de Novembro de 2023 at 21:13
      • Responder

      Concordo! Verdade, há muitos docentes mal formados ( carácter) sem a mínima dúvida e estes, em nada, prestigiam a profissão….

    • RBM on 5 de Novembro de 2023 at 17:06
    • Responder

    Somos inimigos de nós próprios.

    • ERC on 5 de Novembro de 2023 at 18:26
    • Responder

    Os Srs doutos professores envolvem-se em pseudoprojetos para ficarem bem vistos e alcançar o pseudoexcelente! São lambe-botas, egoístas, extremamente falsos e oportunistas! São, indubitavelmente, a pior classe profissional de que há memória! Estão a ter o que merecem! Ponto! Subscrevo inteiramente o que foi comentado até ao momento. Uma grande desilusão para mim.

    • Lurdes Abreu on 5 de Novembro de 2023 at 18:29
    • Responder

    O maior inimigo do professor é sem duvida o GOVERNO!

    • maria on 5 de Novembro de 2023 at 19:10
    • Responder

    Como entender isto?!

    1- Primeiro queixam-se, com razão, da estúpida burocracia ;
    2- Em finais de Agosto “saiu” um despacho do ME dando uma machadada nessa porc…ia. E mais : instou os docentes a irem mais além;
    Conclusão : pelos vistos, muitos sentem-se bem como estão, né ? E os restantes nada fazem para pôr em prática o dito despacho? E olhem que não é só as reuniões … Reparem – quanto às papeladas – nos verbos “simplificar”, “eliminar” , etc.

      • Topoaleguas on 5 de Novembro de 2023 at 19:49
      • Responder

      O despacho do ministério nunca pretendeu ser claro. Atira a responsabilidade para cima dos diretores e dos professores. Ora, como não querem ser responsabilizados, acabam por fazer o mesmo que faziam antes, com medo de falta de documentação.
      As inspeções são bem claras quanto a isso. Tudo em papel. E tudo bem documentado. Caso contrário tramam os diretores e os seus subordinados.
      O governo prefere não acabar de vez com certas obrigatoriedades de mrd. Só finge.
      Aliás, fingir é a trave-mestra deste governo.

    • Síndroma docente on 5 de Novembro de 2023 at 21:40
    • Responder

    A maior parte dos professores sofre do síndroma de Estocolmo. Apaixonam se pelo que os sobrecarrega. Já não sabem quem são se não forem escravizados. Sentem um vazio.
    Muito triste. Deplorável.

    • Zé Manel on 5 de Novembro de 2023 at 22:20
    • Responder

    Como também são os próprios professores que se autoflagelam obrigam os outros colegas a autoflagelar-se com a utopia MAIA. Nenhum ministro de nenhum governo obrigou os professores a aplicar essa moda pimba nas escolas.

    • Maria Miquelina on 5 de Novembro de 2023 at 22:24
    • Responder

    O cão é o maior amigo do homem.

      • cag on 5 de Novembro de 2023 at 22:38
      • Responder

      E a cadela…

    • J.P. F. on 6 de Novembro de 2023 at 10:13
    • Responder

    A consequência lógica de uma profissão esmagadoramente FEMININA. As solteironas adoram foder a vida às pessoas que têm família. Simple as that.

      • Lolitos on 6 de Novembro de 2023 at 23:37
      • Responder

      LoooooL

    • Os solteirões e as solteironas no ensino on 6 de Novembro de 2023 at 10:20
    • Responder

    As solteironas e os solteirões! Apaixonaram pela burocracia 😅
    Agarram se às grelhas. Afagam os papéis.

    • PARTAM-ME A CABEÇA TODA on 6 de Novembro de 2023 at 11:58
    • Responder

    Se há cotas masculinas e femininas para tudo, não deveria haver para homens e mulheres no ensino? É que o mulherio domina esta porcaria. As professoras são quase todas ex-alunas marronas.
    No final de cada ano lectivo, vejo as minhas colegas galinhas, atarantadas, a correr pela escola como se levassem chinelas calçadas, a cacarejar coisas como: “Ó Isilda, a Ana vai para Química!”. Contentes porque a aluna X ou o aluno Y vão para o ensino superior na área que ensinam!!! Para esse galinhedo, a vida resume-se à escola, ao curso, à faculdade.
    Outra das minhas pérolas preferidas: “Eu não lhes peço muito! Só peço que estudem duas horas por dia da minha disciplina!”!!!!!! Vivem numa bolha!
    Não são apenas as mulheres que são assim, e há homens que são bem piores (sobretudo os caciques partidários que ocupam as direcções) e junta-se a fome com a vontade de comer: elas gostam de lamber rabos e eles adoram que lhos lambam.
    Sinceramente: Odeio ser professor. Tenho VERGONHA de ser professor! Já tive que sair de repartições públicas porque professoras, todas vaidosas (!!!) berravam umas para as outras: “FOSTE AO PEDAGÓGICO???…” e alarvidades do estilo. Já tive de sair de restaurantes sem comer por haver professoras a jantar e a gritar aos quatro ventos as suas “emocionantes aventuras” de quando andavam na faculdade. Ainda se contassem algum “gang-bang” em que tivessem participado, a coisa justificava-se, mas eram apenas sensaborias do professor tal ou da disciplina tal. Chegavam a deitar-se à meia-noite!!!, como o Mário Graça do Herman José!
    Quando fiz a profissionalização na ESE de Lisboa, ainda nos anos 90, tive uma colega, professora de Inglês, que reclamava, porque os professores “não davam trabalhos suficientes e deviam ser mais exigentes”. Não me falava, porque, dizia ela às amigas, eu tinha ar de vagabundo. Ela teve a pior nota de toda a turma. Eu e outro “vagabundo” tivemos a melhor. A alcunha dela era a “PARTAM-ME A CABEÇA TODA (JÁ QUE NINGUÉM ME PARTE A **NA)”. Uma alcunha longa, mas exacta. Há por aí alguém que se lembre dela? Fartei-me de a desenhar a levar com um martelo incandescente na cabeça.

    • Luís Miguel Cravo on 6 de Novembro de 2023 at 12:00
    • Responder

    Exonerado, finalmente, desta vida (e movida), sobre a qual tanto me apraz ler, de tempos a tempos, estes fait divers, pelos comentários, fico espantado (ou não, na verdade….) porque, numa primeira conclusão sobre o que leio, os professores são inimigos dos próprios professores (uma verdade insofismável, de facto) porque não querem fazer reuniões online, é isso?! Tudo menos contacto humano, é isso? A coisa gira em torno das reuniões intercalares em que o pessoal é obrigado a ficar na escola e não pode ir para casa descansado escolher os power points de qual editora vai utilizar para passar à canalha na próxima aula, ou corrigir os difíceis testes de cruzes que deu, é isso? A obsessão sensual dos professores do online é qualquer coisa…. Era bom estar em casa, pijaminha, uma mantinha a cobrir as pernas e o pessoal a rir e a fazer comentários jocosos sobre o gato, o filhinho querido, o quadro, a biblioteca, as rendas de bilros e outras miudezas que apareciam nos ecrãs e davam para ir fazendo de conta que a “reunião” ia andando. Depois, a vida de excelentes profissionais continua….nas aulas lêem-se os power points e inventam – se trabalhos de grupo excepcionais. Power points e soluções dos trabalhos são depois, “colocados” (é um verbo consensual entre professores e alunos) na “claasroom” ou no “teems”. Maravilha! Tudo trabalho que faz suar, de tanto esforço a que obriga os professores. Depois, os professores também têm que organizar actividades porque, mais que professores, são animadores sociais e a avaliação doente implica que façam montes de actividades: Oficina de suchi, o som dos tachos e panelas enquanto momento de evasão mental, o dia da barata com o título “As baratas são nossas amigas”, a visita aos bueiros da cidade (uma bela de uma oportunidade que envolve SEMPRE Educação Física – que está em todas! – e as outras disciplinas), a palestra sobre as Abelhas em transe, a conferência dos Amigos do Lombo ou, ainda, os Palhaços vêm à escola, entre mil e uma outras magníficas actividades que, mais tarde, em avaliação, são o mote para os professores inflacionarem (mais uns por cento sob os outros por cento que já fazem em situações de avaliação) as notas de quem nada sabe, na verdade, a Inglês, a Português, a História, a Matemática e etc. Mas pior são os testes. Uuui, uma loucura! Tanta escolha múltipla para ver dá muito trabalho, muuuuito! Para mais, isto de escolher um “teste” das editoras é outra tarefa que provoca horrores aos professores. Indescritível! Até Português (Eu repito: Até Português!) se “modernizou” e se entregou às cruzinhas e aos espacinhos em branco. E os testes do tal do Kahoot? Uuui, tanta criatividade não tem descrição! Falta ainda abordar a questão das reuniões de avaliação em que os professores têm uma tarefa de Jó a discutir, em 25 alunos, imaginemos, apenas 2 porque são os nees lá do sítio. Os outros todos, é sempre a andar!! As notas já foram todas moldadas a barro (ai se aquilo cai no chão!…. Lá se vão as maroscas todas que os professores fizeram para a Direção não os “chatear” e a Inspecção não vir, qual Visitação inquisitorial, bater à porta! Outra tarefa muito complicada nestas reuniões, uma espécie de vendetta – a transposição do que, na realidade, gostariam de fazer ao senhor ministro da educação – é alterar, ou tentar, as notas dos raros professores que mantém a sanidade mental e intelectual e a limpeza moral para avaliar os alunos. É um momento, quando usam do voto para branquear mais um resultado de um aluno, orgásmico colectivo, mas sem os sons ufanos típicos de um orgasmo). Finalmente, quando os professores prescindem de si próprios, da sua própria humanidade e papel de intelectuais de referência dentro da própria sala de aula e se vendem ao digital, que mais há para dizer?…..

    • PARTAM-ME A CABEÇA TODA on 6 de Novembro de 2023 at 12:07
    • Responder

    PARTAM-ME A CABEÇA TODA!!!!!! Há que tempos que não te via!!!!!

    • José Silva on 6 de Novembro de 2023 at 16:47
    • Responder

    Muito bem dito e belo exemplo. Fartinho dos que querem ser mais papistas do que o papa e que parece que não têm vida própria.

    • O coxo canguru perneta on 6 de Novembro de 2023 at 20:05
    • Responder

    Quando o vazio das vidas só é preenchido pelo vazio do trabalho dá nisto..
    Quando as pessoas deixarem de acreditar em algo disse uma vez um filósofo ocupem-nas com coisas fúteis e inúteis dando a impressão que estão a fazer algo de grandioso.

      • Pobre Povo on 6 de Novembro de 2023 at 20:16
      • Responder

      Exatamente, enquanto os fracassados a título pessoal (que só encontram alguma alavancagem no seu local de trabalho que justifique o oxigénio que consomem) continuarem a serem os mais vocais na escola, bem podemos mudar de ministério as vezes que quisermos que a m*rda é sempre a mesma.

    • Abracadabra on 6 de Novembro de 2023 at 23:46
    • Responder

    A julgar por alguns dos comentários aqui colocados, isto vai por um caminho interessante. Sempre a descer.

      • PARTAM-ME A CABEÇA TODA on 7 de Novembro de 2023 at 9:39
      • Responder

      Às vezes temos de chamar as vacas pelos nomes. E os bois também. Ou a cara colega acha que a canalhice humana excluiu esta profissão de vacas e de bois? É a natureza humana, é a canalhice e a mediocridade humana.

    • AC on 7 de Novembro de 2023 at 22:20
    • Responder

    Maior verdade. E os que tiveram que fazer reuniões presenciais dos CT em setembro, em outubro e agora em novembro, … prepara-se para ser assim o ano todo. Nunca visto! Bem vindos a Ovar.

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