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Setembro 2022 archive
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Set 21 2022
O que vai ser negociado entre o ME e os Sindicatos?
Escolas podem escolher parte da equipa de acordo com critérios locais
O Ministério quer dar autonomia aos diretores para que possam selecionar parte dos professores, tendo em conta o perfil dos docentes e os projetos educativos da escola.
Os concursos nacionais de professores não desaparecem, mas as escolas podem escolher parte da equipa de acordo com critérios locais.
O Ministério quer também reduzir a dimensão dos Quadros de Zona Pedagógica (QZP) e que haja mais docentes vinculados a Quadros de Escola em vez de QZP.
Além disso, a tutela pretende que as vinculações sejam mais rápidas. Todos os anos, os sindicatos denunciam casos de professores que só se vincularam depois de mais de duas décadas de serviço.
O país está dividido em dez zonas, que são os dez Quadros de Zona Pedagógica (QZP). Por exemplo, um professor do QZP 10, no Algarve, pode, num ano, estar a dar aulas em Lagos e, no seguinte, em Vila Real de Santo António.
Mudanças no modelo pretendem reduzir casos de professores que andam com “a casa às costas”
Os professores começam por ser integrados em QZP, o que significa que uma zona do país pode ter os docentes necessários para responder às necessidades mas não estarem colocados nas escolas onde são necessários.
O Ministério quer reduzir a dimensão dos Quadros de Zona Pedagógica, aproximando os professores das escolas. Além disso, pretende que os professores estejam vinculados aos Quadros de Escola em vez dos QZP.
Para a tutela, estas mudanças iriam reduzir os casos de professores que andam com “a casa às costas”.
A revisão do modelo de recrutamento e colocação de professores é uma das principais reivindicações das estruturas sindicais nos últimos anos. Para os sindicatos, o atual regime é um fator de instabilidade e a revisão que resultar das negociações deve assegurar que as escolas conseguem satisfazer as suas necessidades.
Isso implica, por exemplo, a vinculação de mais professores em número semelhante ao dos professores contratados no início de cada ano letivo para horários anuais e completos e que, para os sindicatos, correspondem às necessidades permanentes dos estabelecimentos de ensino.
A integração deve ser, de preferência, nos quadros de escola, sendo que, à semelhança do Ministério da Educação, também os representantes dos professores defendem o aumento do número de QZP e a redução da sua dimensão.
Quanto aos concursos, os sindicatos já se manifestaram contra a possibilidade de as escolas contratarem diretamente tendo em conta o perfil dos docentes e os projetos educativos.
Em vez disso, defendem que se mantenham os concursos nacionais e a seriação dos professores por graduação profissional.
Recentemente, e na sequência da alteração dos requisitos das habilitações próprias para o ano letivo 2022-2023, os sindicatos defenderam também que as escolas deixem de poder contratar professores sem habilitação profissional, que atualmente implicam um mestrado em ensino.
Tutela e sindicatos entendem que o modelo de recrutamento e colocação de professores é um dos caminhos para se conseguir uma profissão com maior estabilidade e segurança, tornando-a mais atrativa.
Atualmente, os professores são uma classe envelhecida, prevendo-se que metade dos atuais docentes esteja reformada até 2030, sendo por isso atrair jovens para a profissão.
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Set 21 2022
Aviso de abertura de procedimento concursal simplificado por vacatura (local) – França
Aviso de abertura de procedimento concursal simplificado por vacatura (local) – França – horário RPA13H; RPA78H; RPA80H; STR02H
Informam-se todos os interessados que se encontra aberto um procedimento concursal simplificado (local) destinado ao recrutamento local de professores do ensino português no estrangeiro para o 3.º CEB e SEC – História (língua francesa), para prover, em regime de substituição, os horários: RPA13H; RPA78H; RPA80H; STR02H.
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Set 21 2022
Calendário de Reuniões ME/Sindicatos
Hoje começam as reuniões de negociação do Diploma de concursos entre o Ministério da Educação e as organizações sindicais.
Pela visita aos vários sites das organizações sindicais este é o calendário desta primeira fase negocial.
21 de setembro
14:30 – STOP
16:00 – SIPE
22 de setembro
16:00 – FENPROF
17:30 – FNE
Em atualização
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Set 21 2022
Ainda vale a pena lutar – Luís Sottomaior Braga
Quebrar o consenso da apatia. As vigílias são para isso. Conversar e levar à ação.
Ontem alguém observou, e com razão, que o facto de ser eu a divulgar e promover as vigílias de insatisfação na Educação, em Viana, estará a prejudicar o crescimento delas. Porque, ao serem associadas a mim, são associadas a alguém que não é consensual. (E eu acrescento, não é, nem quer ser).
Ontem, estivemos bastantes à volta dos bancos de pedra da praça a ter uma conversa franca e aberta sobre a educação e o que nos traz insatisfeitos. Que terminou quando consensualmente concluímos que era hora de ir descansar, porque hoje às 8h30 havia aulas.
E todos os que lá estiveram creio que dirão que foi tempo bem utilizado.
Há 2 consensos que retirei da conversa: estamos insatisfeitos e é preciso sair da apatia e tirar as pessoas dela.
A insatisfação até pode ser consensual no sentimento, mas não precisa de ser consensual na raiz, desde que gere ação comum.
E isso pode ser usar um símbolo comum (as resistências) ou o mero compromisso de mobilizar colegas para se juntarem.
E esses pequenos passos são bom caminho para coisas mais visíveis.
Todos podemos ter motivos diferentes para estar zangados com o Estado da Educação, mas, mesmo assim, conseguir juntar numa ação conjunta essa insatisfação para produzir efeito e ação.
Daí o símbolo das resistências.
E neste quadro geral, eu e o que digo, escrevo e faço não interessa realmente.
Na verdade, não quero nem nunca quis ser em momento algum da vida consensual.
Se quisesse, eu sei o que precisava para ser consensual, mas não quero.
Dizer-se que não sou consensual é, do meu prisma, elogio. A minha mãe e a minha avó ficariam felizes de saber que esse foi o resultado final da educação que puseram em prática.
E fico feliz se o pouco que tenho feito (mandar avisos para a câmara a comunicar concentrações na Praça) ajudar a quebrar o consenso apático.
Hoje vai seguir mais 1 porque os que estiveram ontem querem continuar e alargar como está a acontecer noutros sítios do país.
O nosso mal como classe docente é o consenso instalado em muitos de que “já não vale a pena”. Mas vale.
Mas para isso é preciso falar e dizer uns aos outros o que se pensa e não ficar no consenso paralisado.
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Set 21 2022
Se o tempo voltasse atrás eu nunca, mas nunca seria professora
O poder e respeito que tínhamos na sala de aula foi-nos roubado e isso trouxe falta de educação e desrespeito”
Uma insatisfação que leva Sofia Teixeira a afirmar que “se fosse hoje já não escolheria a profissão. Gosto muito do que faço, dos meus alunos, do contacto com os encarregados de educação, mas (o ministério da educação) tratam-nos muito mal e temos perdido muitos direitos. Se o tempo voltasse atrás eu nunca, mas nunca seria professora, por causa deste sistema que tem destruído a magia de ser professor”.
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Set 20 2022
Próximas vigílias Pela Educação (comparece… por ti)
– VISEU, dia 30 de setembro, às 21h no Rossio;
– AVEIRO, dia 21 setembro, às 21h no largo Jaime Magalhães Lima;
– PORTO, dia 21 setembro, às 21h na Praça D. João I.
Comparece e leva um professor
Ninguém vai lutar por ti enquanto ficas sentado no sofá.
Não te resignes ao que achas ser inevitável, porque a inevitabilidade és tu que a defines.
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Set 20 2022
74.762 Horas em Concurso nas Contratações de Escola
Até ao dia 23 de setembro de 2022 estiveram/estão em concurso 4.873 horários em Contratação de Escola representando um total de 74.762 horas.
A média das horas situa-se assim um pouco acima das 15 horas por docente/Técnico Especializado.
São muitos horários para pouco mais de meio mês de concurso.
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Set 20 2022
Existe Prazo para Escusa, Mas Geralmente São Todas Indeferidas
… a não ser que se revele mesmo incompatibilidade entre avaliador externo e avaliado, devido ao grau familiar.
E a farsa da ADD começa este ano muito cedo, mais depressa serão atribuídos avaliadores externos para 2022/2023 do que mudarão ao 5.º e/ou 7.º escalão os docentes que ainda aguardam na lista de acesso, com efeitos ao dia 1 de janeiro de 2022.
Exmo(a). Sr(a). Diretor(a)/Presidente da CAP
À semelhança do ano escolar transato e a fim de dar cumprimento ao determinado no artigo 6.º do Despacho normativo n.º 24/2012, de 26 de outubro, solicita-se que V. Exa. proceda à atualização dos dados dos docentes constantes na aplicação Bolsa de Avaliadores Externos.
Informa-se que a aplicação estará disponível de acordo com o seguinte calendário:
1. Das 10 horas do dia 20.09.2022 até às 18 horas do dia 23.09.2022 – apenas será possível o encaminhamento de docentes que exercem funções noutros AE/ENA;
2. Das 10 horas do dia 26.09.2022 até às 18 horas do dia 14.10.2021 – validação dos dados dos docentes que exercem funções no AE/ENA;
3. A partir de 24.10.2022 (inclusive) até 14.07.2023 – acesso dos CFAE à respetiva bolsa de avaliadores externos;
4. De 31.10.2022 a 14 de julho de 2023 – os docentes podem fazer pedidos de escusa da função de avaliadores externos.
Com os melhores cumprimentos,
Maria João Ferreira
Diretora de Serviços de Gestão dos Recursos Humanos e Formação
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Set 20 2022
Em Viseu, os professores querem mais Pela Educação
Ontem um grupo de professores reuniu-se no Rossio para fazerem uma Vigília e discutirem, entre si, o estado da educação. A principal conclusão foi a que é necessário continuar com este tipo de vigílias para chamar cada vez mais professores e demonstrarmos a nossa força e determinação Pela Educação.
Os colegas sugeriram marcar uma novamente uma vigília e ficou agendada para dia 30 de setembro, às 21 horas no mesmo local, com o compromisso de cada um de nós trazer mais um, dois colegas.
E no Centro/sul do país, como se estão a organizar?
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Set 20 2022
O meu reino por uma entrevista – João André Costa
Desconhecendo o processo de recrutamento de professores uma vez atingida a tão almejada autonomia, uma coisa é certa: quando chegou a minha vez, a vez há muito esperada, de entrar para o quadro da escola recusei veementemente a entrada para o quadro da escola.
Apesar de estar na escola há mais de um ano. Apesar de fazer parte da direcção. Apesar de já ter provado o meu valor vezes sem conta e por conseguinte aqui estava ele, o contracto permanente, merecido e justo.
Mas não muito justo e muito menos justíssimo ou não faltasse a entrevista.
Porque em terra estrangeira temos mesmo de trabalhar o dobro, o triplo e por aí adiante se não queremos dedos acusadores num futuro sempre próximo.
E quem nos diz não haver outros candidatos para o lugar com mais habilitações e experiência para benefício da escola e dos alunos?
As necessidades das crianças antes e sempre das necessidades dos adultos, as mesmas crianças sem as quais não há escola nem este emprego.
Os nossos patrões? As crianças.
O concurso, aberto a todos os professores do município, determinava uma semana para a apresentação de candidaturas, sendo a entrevista na semana seguinte.
E não, não houve outros candidatos, poucos são os que querem trabalhar em ensino especial e ainda menos quando se fala de alunos excluídos.
Não obstante, a entrevista, o salário é pago pelos contribuintes e os contribuintes são os pais das crianças.
E se a entrevista não me corresse de feição, o lugar continuaria disponível e justamente disponível. Quanto a este que vos escreve, teria de procurar trabalho noutras paragens.
Se estava tudo em jogo? Nem por isso se as escolas têm falta de professores e quando um professor sabe ensinar e os alunos aprendem, o recrutamento é célere para benefício de todas as partes.
Conclusão: no Reino Unido, para além da aula leccionada, as perguntas pouco variam de escola para escola, desde o “porque é que acha que é o melhor candidato” até ao “conte-me uma situação complicada e o que fez para a resolver” sem esquecer os processos de salvaguarda do bem-estar das crianças e “se tem algumas perguntas para nos fazer” no fim.
Sabendo por experiência o guião, a entrevista tem de correr necessariamente bem e a entrevista não é um teste mas uma apresentação de um possível colega e em que medida podemos trabalhar em conjunto.
Não é um favor, não é o exercer do pouco poder caído nas mãos, não é uma questão de hierarquias e quem entrevista também tem de se apresentar sob risco de ver o professor fugir para outras paragens.
Estando na escola há mais de um ano e há mais de um ano sujeito a entrevistas diárias de alunos, pais e colegas, a entrevista final legitimou a posição que hoje ocupo.
E os resultados da escola ano após ano legitimam a escolha dos seus quadros.
Não dever favores a ninguém é a premissa de base quando à escola não basta ser honesta, é preciso parecer honesta.
Aplique-se este princípio e a defesa do interesse público acima de tudo e de todos e teremos não só autonomia mas também iniciativa, vontade, liberdade para decidir, criar, inovar, a confiança de cada escola para decidir em função da população escolar em redor, em função dos alunos e dos pais, em função dos professores e da escola, de todos nós.
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Set 19 2022
Nem é Dos Maiores Exemplos
… porque já conheci quem fosse de porto a lisboa todos os dias só para poder vir a casa dormir e estar com os filhos.
Professora percorre quase 70 quilómetros para dar aulas
O itinerário no GPS traça o trajeto: de casa até ao trabalho, Patrícia Lopes percorre quase 70 quilómetros de estrada e passa cerca de 40 minutos ao volante. O cenário repete-se na volta. A professora de educação física vive em Gaia e, neste ano letivo, foi colocada no Agrupamento de Escolas de Esgueira, em Aveiro.
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Set 19 2022
Bicicletas e capacetes vão começar a chegar às escolas este mês
Distribuição tem início neste mês e será faseada até 2024. Este ano, material vai ser entregue a 259 estabelecimentos com 2.º Ciclo.
Bicicletas e capacetes vão começar a chegar às escolas este mês
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Set 19 2022
Vigília Pela Educação em Viseu
Hoje é em Viseu, Às 21 horas no Rossio.
Comparece. Por ti, aparece.
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Set 18 2022
33 candidatos na 3ª prioridade vincularão ao abrigo da Norma Travão
Os candidatos da 3ª prioridade são os docentes profissionalizados com menos de 365 dias de serviço nos últimos 6 anos escolares.
Como ocupam os lugares finais das listas de ordenação, analisar a sua colocação permite perceber e antecipar as carências de professores.
A tabela seguinte apresenta os 1472 professores da 3ª prioridade colocados em HORÁRIOS COMPLETOS E ANUAIS, até à RR3, distribuídos por QZP e Grupo de recrutamento. Destas 1472 colocações, 33 reúnem condições para vincular este ano ao abrigo da Norma Travão, o que acho estranho, mas mostra bem como as listas de ordenação estão cada vez mais curtas.
Pela análise da tabela confirma-se a dificuldade em recrutar professores de Informática por todo o país. O número reduzido de colocados não significa que haja pouca necessidade, mas apenas que a lista não tem professores disponíveis, estando as centenas de horários a ser ocupados por professores não profissionalizados.
Em muitos outros grupos, se nada for feito, acontecerá o mesmo.
No QZP 7 percebemos que nos grupos 110 (1º ciclo), 300 (Português), 500 (Matemática) e 510 (Física e Química), a lista de ordenação para determinadas zonas está a esgotar-se. Lembro que analisei apenas os colocados em horários completos e anuais, porque se falarmos de horários incompletos ou temporários a situação é MUITO PIOR!
Isto não se resolve com Contratação feita pelas Escolas, não se resolve com remendos… é imprescindível que os professores sejam reconhecidos; que a carreira seja melhorada; que se extingam os estorvos burocráticos das escolas. Só assim teremos uma pequena possibilidade de vermos jovens a querer ser professores!
Qualquer coisa que a tutela faça que não vá de encontro a estes princípios é atirar areia para os olhos dos portugueses!
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Set 18 2022
O ensino precisa de uma grande volta… Manuel Boto
A classe está envelhecida, cerca de 1600 professores e educadores de infância já se reformaram desde o início do ano e mais uns 600 são esperados de ser reformados até dezembro. Isto era mais que previsível desde há décadas, pelo que deveria ter havido um trabalho estruturante para planear as substituições, sobretudo para tornar a profissão aliciante e atrativa. Mas parece que pouco se fez, dados os resultados atingidos.
O ensino precisa de uma grande volta…
A abertura das aulas marca a semana. Um evento indiscutivelmente importante e que justifica a aparição pública dos governantes, aproveitando a oportunidade para fazer charme e tecer considerandos públicos sobre a excelência das suas políticas, jamais desperdiçando qualquer oportunidade. Tudo normal, seja qual for o Governo.
No entanto, infelizmente para a população dos alunos, continuam a existir cerca de 60 mil sem professores, um número sempre demasiado para qualquer Governo, em particular este que está há longos 7 anos no poder e domina a máquina ministerial como poucos. A realidade da falta de professores é um problema incontornável e, como até já o escrevi há uns tempos, as razões são múltiplas para a falta de atratividade da profissão.
A classe está envelhecida, cerca de 1600 professores e educadores de infância já se reformaram desde o início do ano e mais uns 600 são esperados de ser reformados até dezembro. Isto era mais que previsível desde há décadas, pelo que deveria ter havido um trabalho estruturante para planear as substituições, sobretudo para tornar a profissão aliciante e atrativa. Mas parece que pouco se fez, dados os resultados atingidos.
Conforme reportagem muito oportuna que vi na SIC, há um claro desgaste entre os que estão há longos anos numa carreira com escassas motivações a não ser o próprio gosto de ensinar. Muitos anseiam pela reforma, as aulas serão obviamente um sacrifício depois de tantos anos, com escassas recompensas, nomeadamente materiais. A ascensão na carreira é uma miríade, os números clausus de promoção no escalão desincentivam os bons a ser melhores e, só a escassez de alternativas os faz continuar como que agrilhoados a um destino. Vemos gente nova a falar do ensino de forma altamente desmotivada, ouvimos jovens a falar de carreiras futuras e concluímos que ser professor não é objetivo de carreira para uma esmagadora maioria.
A reportagem abrange quer os que estão a lecionar quer a visão das escolas, ansiosas por ter autonomia de contratação, perante as perspetivas e escassez de professores. Entretanto, ao que li, por forma a facilitar o recrutamento, legislou-se o que pode ser mais uma porta aberta para a já visível deterioração da qualidade do ensino: permite-se o aceso a quem anteriormente não tinha essa possibilidade por falta de habilitações, ou seja, a partir de agora, os licenciados pós-Bolonha poderão dar aulas.
O tempo dirá sobre o impacto desta medida no ensino, mas nada augura de bom. Claro que conheci gente com enorme valia, com ou sem licenciatura. Não constituindo um certificado de competência, a realidade é que as habilitações literárias serão sempre um quesito de qualquer profissão e, por maioria de razão, é absolutamente compreensível que assim também o seja para o acesso a professor (tal como deveria ser um exame às suas qualidades pedagógicas ou potencial para as possuir). Mas, quando o ensino se vem degradando e, como é vox populi, se facilitam as passagens de ano, quer se estude ou não, a prazo isto tem de ter consequências, também para a qualidade dos licenciados.
Se a isto somarmos o que já se ouviu da boca do ministro João Costa, ou seja, de que os exames só fazem sentido na admissão à universidade, por muito que as estatísticas se embelezem, cavamos a prazo a qualidade média da formação dos alunos e, pior, acentuamos as divergências sociais nas carreiras futuras entre quem pode ter filhos/as em escolas/universidade com exigências reconhecidas de qualidade (naturalmente mais caras) e os mais desfavorecidos socialmente que seguramente almejariam ter essa possibilidade, mas que são direcionados para um ensino facilitista.
A qualidade do ensino não é uma questão de direita ou esquerda: é uma exigência social! Seja quem for que nos governe tem de ter políticas estruturantes encorajadoras da elevação da sua qualidade. Assim, faço um pedido ao Presidente Marcelo, toda uma vida de ilustre Professor Universitário e reconhecido defensor da excelência no ensino: ao menos neste tema que sei que lhe é tão caro, deixe-se lá de apoiar o Governo como sempre tem feito incondicionalmente (algumas vezes incompreensivelmente), sobretudo nos últimos tempos, e seja o primeiro garante da defesa da qualidade do ensino, ferramenta essencial para um melhor futuro.
P.S. – Todos sabemos que a vida dá muitas voltas, mas ficamos estupefactos ao ver António Costa, sobre a TAP a defender a nacionalização (desde 2015 e concluída em 2020) e o seu contrário (a privatização) em 2022, sempre com ponderosos argumentos. A nacionalização, pela importância estratégica para Portugal e a privatização, como solução para a sua viabilização, depois dos portugueses lá terem injetado, dos nossos impostos, a quantia de Eur 3,2 MM, em consonância com o Plano de Reestruturação aprovado pela Comissão Europeia. Estas súbitas inflexões de opinião suscitam diversas questões: (i) qual o valor acrescentado de se ter nacionalizado a TAP em 2020?; (ii) em que mais se irá contraditar e quais os custos inerentes?
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Set 18 2022
Horários em Contratação de Escola Desde o Início do Ano Letivo
Desde o início do ano letivo estiveram ou ainda estão, 4363 horários em concurso em Contratação de Escola.
1547 são de Técnicos Especializados, sendo os restantes para os diversos grupos de recrutamento. O grupo de Informática está distanciado no topo da lista com 493 horários pedidos, sendo que 304 são completos.
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Set 18 2022
Bruxelas proíbe professores precários e obriga igualdade no pagamento de salários
Comissão Europeia obriga Portugal a pagar aos professores contratados o mesmo que aos efetivos.
Bruxelas proíbe professores precários e obriga igualdade no pagamento de salários
Os professores contratados e ‘com a casa às costas’ por anos sucessivos devem tornar-se uma espécie em vias de extinção devido ao procedimento aberto pela Comissão Europeia a Portugal. Para evitar uma queixa no Tribunal de Justiça da União Europeia e uma multa pesada, Portugal tem de acabar com a discriminação salarial destes docentes, que recebem sempre o mesmo (cerca de 1000 € líquidos), independentemente dos anos de trabalho.
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Set 18 2022
Teorias há muitas, trapalhadas práticas também…
O génio Fernando Pessoa definiu muito bem a diferença entre Teoria e Prática: “Toda a teoria deve ser feita para poder ser posta em prática, e toda a prática deve obedecer a uma teoria” (Revista de Comércio e Contabilidade)…
Na Área da Educação aparecem regularmente abundantes e diversificadas Teorias, verificando-se, contudo, frequentesproblemas ao nível da sua operacionalização ou aplicação prática, que costumam culminar em indisfarçáveis trapalhadas…
O anterior bem poderá ser ilustrado pelas medidas preconizadas no Projecto MAIA e pelas prescritas na denominada Educação Inclusiva (Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de Julho)…
Quando se fala do Projecto MAIA é praticamente impossível não falar também de “Critérios de Avaliação por Domínios”, o que, na prática, significa, quase sempre, depararmo-nos com inúmeros documentos relativos aos Critérios de Avaliação dos Alunos, publicados pelos Agrupamentos de Escolas, de Norte a Sul do país, compostos por dezenas de páginas, algumas delas difíceis de decifrar e de descodificar…
Por outras palavras, é possível encontrar “resmas” de documentos, cujo significado se torna praticamente inacessível, sobretudo pela sua complexidade e linguagem abstrusa, e com implicações práticas de eficácia muito duvidosa…
Significado inacessível, principalmente pela difícil interpretação e compreensão, sobretudo para grande parte dos alunos e dos pais/encarregados de educação, apesar de serem eles os principais destinatários da informação contida nesses documentos…
O Projecto MAIA, pretensamente baseado numa “visão holística, inclusiva, integradora e auto-reflexiva” e numa “interpretação inteligente do currículo”, nos moldes actualmente impostos pelo Ministério da Educação e nas condições existentes nas escolas, dificilmente poderá deixar de ser qualificado como um devaneio, uma fantasia, fundamentada em pressupostos teóricos inconcretizáveis…
E o mesmo se tem vindo a observar com a denominada Educação Inclusiva, muito fértil em pretensas medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão, mas que, de efectivamente inclusivo, tem tido muito pouco…
Com a publicação do Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de Julho mudaram-se os procedimentos formais, mudaram-se os Formulários, mudaram-se os pressupostos teóricos, mudou-se a terminologia, criaram-se novos órgãos como as Equipas Multidisciplinares de Apoio à Educação Inclusiva (EMAEI), mas pouco mais do que isso…
Na realidade, continua a não existir Inclusão, a não ser que queiramos confundir esse conceito com o de Integração…
Passou a haver, isso sim, um adicional conjunto de procedimentos burocráticos insanos, sempre acompanhados de catrefadas de registos, que dificilmente beneficiarão os alunos, a não ser que se considere que as vantagens e os benefícios se resumem a não ficarem retidos em algum ano de escolaridade, decretando-se assim uma espécie de “passagem administrativa”, pelo menos em termos informais…
A tão apregoada “equidade e igualdade de oportunidades no acesso ao currículo” significará, afinal, que todos os alunos deverão transitar de ano, custe o que custar?
Não parece que transitarem“obrigatoriamente” de ano, independentemente do seu desempenho escolar, possa ser benéfico para os alunos, desde logo porque o “sucesso escolar” obtido de uma forma tão clamorosamente artificial se pode tornar falacioso e enganador, incentivando-se, dessa forma, a fuga à realidade, com consequente restrição das capacidades de auto-controle, de adaptação ao mundo real e de gerir a frustração, a ansiedade ou a angústia…
A principal preocupação das escolas parece continuar a ser “ter os papéis em dia” e elaborá-los de acordo com as muitas instruções oficiais e manuais de procedimentos, não vá aparecer alguma equipa de Inspectores da IGEC…
No papel, e em termos teóricos, costuma ficar quase sempre tudo muito escorreito, seguindo-se o primado do “by the book”… O pior é mesmo a prática, ou seja, conseguir alcançar a tão almejada diferenciação pedagógica…
O Plano de Recuperação das Aprendizagens 21/23, tem vindo a traduzir-se pela “corrida desenfreada” a Projectos improfícuos e a Formações inúteis. A suposta capacitação digital das escolas, também incluída nesse Plano, não passou ainda de uma mera intenção, escrita numa folha de papel, se não quisermos confundir “capacitação digital das escolas” com entrega de computadores aos Alunos…
Ou seja, um Plano que não resolverá qualquer problema de fundo, servindo apenas como instrumento de propaganda e de manipulação da opinião pública, iludindo-a com um suposto investimento de 900 milhões de euros na Escola Pública…
A implementação de medidas simples e pragmáticas, sem floreados, adornos ou aparatos, como a redução do número de alunos por turma ficou “na gaveta”, preferindo-se a opção por prioridades dominadas pelo “show off”, meramente exibicionista e ilusório…
Com ou sem Covid, adivinha-se um Ano Lectivo 2022/2023 sem serenidade e sem sensatez, mas com muita entropia, sobretudo imputável ao próprio Ministério da Educação, incapaz de se mostrar como um elemento contentor, apaziguador e equilibrador…
A Inclusão, que pressupõe a diferenciação pedagógica, acaba por ficar, quase sempre, apenas no papel e o que está no papel nem sempre corresponde à efectiva prática…
A Inclusão, que diz respeito a todos os Alunos, tão enfatizada ao longo do documento que substancia o Plano de Recuperação das Aprendizagens 21/23, não passará de uma miragem, farsa ou ignomínia, sem a possibilidade de existir uma verdadeira e efectiva diferenciação pedagógica em contexto de sala de aula…
Honesta e realisticamente, como se pode exigir a um Professor, muitas vezes com mais de cem alunos e uma mão cheia de Turmas, a disponibilidade temporal, física e mental, necessárias para implementar a diferenciação pedagógica nos termos dos “enquadramentos teóricos” vigentes?
Não assumir as contingências do trabalho docente em contexto de sala de aula é continuar a “fazer de conta” que um Professor, confrontado, entre outros, com a obrigatoriedade do cumprimento de Programas Curriculares, conseguirá estabelecer uma plena relação pedagógica diferenciada com 30 alunos em cada turma e disponibilizar a cada um deles tarefas, finalidades, conteúdos, apoios, recursos e estratégias, sempre devidamente adaptados às particularidades e características de cada um…
Promulgar medidas é muito fácil, o difícil é conseguir concretizá-las de forma séria, sem recurso a artificialismos…
É praticamente impossível não concordar com a maior parte dos Princípios subjacentes aos fundamentos teóricos defendidos no Projecto MAIA e na Educação Inclusiva…
Mas também é praticamente impossível não considerar que ambos os “paradigmas” se transformaram em monumentais trapalhadas, incapazes de produzir efeitos práticos benéficos e incontestáveis para os Alunos…
Os absurdos e as incoerências sucedem-se, as Teorias estão distantes da realidade, tornando-se muito difícil a sua aplicação prática e, mais ainda, a obtenção dos resultados desejados…
Parece acreditar-se que uma Teoria, em si mesma, é quanto baste para que se obtenham resultados favoráveis em termos práticos, ignorando que, na maior parte das vezes, é imprescindível dotar as escolas de meio materiais e humanos que permitam a execução da maior parte das medidas preconizadas…
Em vez disso, com toda a desfaçatez e incongruência, manda-se aumentar o número de alunos por Turma, exigindo que todos eles obtenham sucesso, desacreditando até as próprias Teorias…
Por boas que sejam, não há Teorias que valham a tanta fantasia e alucinação…
A não ser que se dê crédito à mentira e à hipocrisia e se adoptem as mesmas como correntes do Pensamento Oficial…
(Matilde)
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Set 18 2022
94% dos horários em Contratação de Escola são aceites por candidatos sem habilitação profissional
Pelos dados que são públicos e segundo as listas de ordenação, que, em teoria, reúne todos os docentes profissionalizados, percebemos que dos 2741 horários disponibilizados até às 18:00 do dia 16 de setembro, apenas 174 foram aceites por estes e aparecem por isso na lista de retirados. Bem sei que haverá docentes profissionalizados que não constam nas listas de ordenação ou outros que conseguem acumular horários, mas não me parece que sejam em número suficiente para alterar a dinâmica de contratação com apenas habilitação própria.
A tabela seguinte apresenta a distribuição de todos os horários, por grupo de recrutamento, disponibilizados para Contratação de Escola:
Pela análise da tabela, podemos tirar algumas conclusões:
- 1968 horários não tiveram professores nas listas de ordenação disponíveis para os ocupar (mais de 7 horas);
- 633 dos horários não ocupados são completos;
- Informática, Geografia e Físico-Química são os grupos com mais horários não ocupados.
Quando o Ministro da Educação refere que pretende que uma parte da contratação de professores possa ser feita pelas escolas, na prática, quer passar o ónus da responsabilidade de encontrar professores para os Diretores dos Agrupamentos. Essa “maçã envenenada” levará a que se usem esquemas estratégias de má memória dos tempos da BCE e do Crato que tanto foi criticada pela oposição da altura. Nesse tempo eclipsaram-se do sistema 30 000 professores e parece que ninguém aprendeu nada.
Estará o país preparado para outra fuga em massa sem destruir irremediavelmente a Escola Pública?
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Set 17 2022
Lista Colorida ordenada com candidatos à Norma Travão
A lista colorida seguinte (clicar na imagem) apresenta a lista de candidatos que reúnem condições para a Norma Travão de acordo com a lista ordenada e respeitando o seguinte código de cores:
AMARELO – Reúne condições noutro grupo de recrutamento
VERDE – reúne condições no mesmo grupo de recrutamento
Desta forma poderão perceber melhor onde ficarão colocados no concurso externo.
P.S – A lista foi atualizada com a retirada de 12 professores colocados em Escolas de Hotelaria e Turismo e/ou Colégio Militar ou Pupilos do Exército.
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Set 17 2022
Aluno de 14 anos leva faca para escola e faz ameaças a colegas
PSP de Torres Vedras foi chamada à Escola Padre Francisco Soares.
Aluno de 14 anos leva faca para escola e faz ameaças a colegas
A PSP de Torres Vedras foi chamada, na tarde de quinta-feira, à Escola Padre Francisco Soares, devido a denúncias de que um aluno de 14 anos andava a ameaçar colegas com uma faca.
Os agentes abordaram os dois jovens que, inicialmente, afirmaram ter sido ameaçados por um aluno do 8º ano. Os mesmos, no entanto, disseram que se tratou de uma brincadeira. O menor denunciado, contudo, tinha na sua posse uma faca, que a PSP apreendeu. Os pais do jovem foram chamados à escola e foi remetido expediente para o Tribunal de Família. A escola abriu também um inquérito.
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Set 17 2022
Até ao Momento Já Perdi 670 Dias de Serviço no 4.º Escalão
Pela primeira vez irei integrar a lista de acesso ao 5.º escalão, visto que completei apenas em 2021 o tempo de serviço necessário à progressão ao 5.º escalão. Por aqui não terei a bonificação de 365 dias de quem já esteve na lista de 2021, mas tive a última bonificação dada em 1 de junho pela recuperação do tempo faseado, que será perdida para sempre.
Com uma avaliação de 9,750 (Excelente) e por falta de quota baixei para Bom, visto que a totalidade dos Muito Bons e Bons foram para quem teve apenas 10.
Ainda hoje aguardo resposta ao recurso hierárquico feito em 8 de dezembro de 2020, quase dois anos se passaram sobre este recurso que deveria ter sido respondido, primeiro pelo Ministro Rodrigues e após a mudança de ministro, pelo Ministro João Costa.
Aqui já se vê o respeito de quem dirige os destinos da Educação.
O deferimento tácito por ausência de resposta deveria ser a regra para todos estes procedimentos, mas não são.
Assim, e porque entrarei na lista de acesso com 2117 dias ainda consegui ter a certeza que será esta ano que a mudança se fará ao 5.º escalão, porque são tão obscuras as listagens que não é fácil prever com alguma certeza esta situação.
Só uma coisa é certa, quando fizer 30 anos de serviço em 2023 ainda não estarei a meio da carreira.
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Set 17 2022
2346 Vagas apuradas para a Norma Travão 2023 (FINAL)
Lá para final de março sairá portaria que fixa as vagas para a norma travão de 2023. Segundo as colocações conhecidas conseguimos apurar 2346 vagas para o próximo ano. Já sabem que poderá haver algumas vagas que correspondem aos horários equiparados a anual, que não temos forma de confirmar.
Como seria de esperar, nos QZP’s 7 a 10 situam-se mais de 70% das vagas abertas.
A norte, as alterações ao mecanismo de mobilidade por doença e a mobilidade interna levaram a uma diminuição dos horários completos e anuais, fazendo com que 795 não conseguissem chegar ao terceiro contrato para garantirem a 1ª prioridade.
A tabela abaixo apresenta a distribuição das vagas por grupo de recrutamento e QZP. Se clicarem na tabela terão a lista de todos os candidatos que conseguimos apurar, com o grupo e QZP onde a vaga foi aberta. Confirmem se estão na lista. No final da tarde publicarei uma lista colorida para perceberem se poderão vincular no QZP que pretendem.
P.S – A lista foi atualizada com a retirada de 12 professores colocados em Escolas de Hotelaria e Turismo e/ou Colégio Militar ou Pupilos do Exército.
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Set 17 2022
Substituições de Docentes Com Certificado de Incapacidade Temporária de 12 Dias
A nota informativa 3 prevê pela primeira vez, através de um despacho assinado pelo Secretário de Estado de Educação, que pode ser efetuado o pedido de horário na aplicação eletrónica do SIGRHE com vista à substituição imediata, sempre que a duração do certificado de incapacidade temporária seja igual ou superior a doze dias.
Esta é uma excelente medida que permite uma melhor eficácia de substituição para atestados de curta duração que atualmente não era permitida.
11. Substituição de docentes com Certificado de Incapacidade Temporária (CIT) igual ou superior a doze dias
Face à necessidade de se proceder com celeridade à substituição dos docentes que se encontram em situação de ausência justificada através de Certificado de Incapacidade Temporária (CIT), informam-se os AE/ENA de que, nos termos do despacho do Sr. Secretário de Estado da Educação, pode ser efetuado o pedido de horário na aplicação eletrónica do SIGRHE com vista à substituição imediata, sempre que a duração do atestado seja igual ou superior a doze dias.
Uma vez que o regresso do docente substituído pode, no caso referido, ocorrer antes do termo do contrato de substituição (30 dias nos termos do n.º 1 do art.º 42.º, do DecretoLei n.º 132/2012, de 27 de junho, na redação em vigor), o contrato mantém-se válido até ao seu termo.
Assim, o docente substituto deve ser mantido e rentabilizado, designadamente na recuperação das aprendizagens, coadjuvação, implementação de apoios diferenciados ou outros.
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Set 17 2022
Os professores primeiro
É certo que, em situação normal, teríamos de escrever os alunos primeiro, porque sem alunos não há escola nem seriam precisos professores. As famílias primeiro, porque são axiológica e normativamente as primeiras responsáveis pela educação das jovens gerações.
Os professores primeiro
Para os idealistas, como eu, o progresso da escola é indissociável de uma profissionalização crescente dos professores. Sejamos lúcidos o suficiente para saber que esse paradigma e os seus corolários, em termos de estatuto, de ganhos, de nível de formação, de atitude reflexiva, de empoderamento, de mobilização coletiva, de liderança e gestão de estabelecimentos, de promoção de um pensamento crítico (e criativo), estão longe de obter unanimidade, mesmo entre aqueles a quem o “statu quo” não sati…
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