11 de Setembro de 2022 archive

Divulgação – Seminário “Uma Escola em (Transf)Formação”

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Educação volta a ser escolha para mais alunos

Educação volta a ser escolha para mais alunos

 

Há 12 universidades e politécnicos onde a taxa de ocupação da licenciatura em Educação Básica foi de 100%, enquanto, por outro lado, o maior número de vagas não ocupadas é no Instituto Politécnico de Bragança, que tem, pelo menos, 43 lugares disponíveis para a segunda fase.

O número de alunos que escolheram cursos superiores de Educação Básica aumentou este ano, revelam os resultados da primeira fase do concurso nacional de acesso, em que foram colocados mais de 700 novos estudantes nas ofertas dessa área.

 

De acordo com os dados divulgados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, foram colocados 727 novos alunos nas 21 licenciaturas em Educação Básica.

O número continua aquém de outros tempos – em 2017, por exemplo, foram 853 -, mas representa um aumento de 14% face a 2021, numa altura em que o problema da falta de professores volta a marcar o regresso às aulas.

Os novos alunos agora colocados vão ocupar pouco mais de 700 vagas de um total de 868 disponíveis. Sobram 143 vagas, em menos de metade das instituições, que serão disponibilizadas na segunda fase do concurso do acesso, entre 12 e 23 de setembro.

Há 12 universidades e politécnicos onde a taxa de ocupação da licenciatura em Educação Básica foi de 100%, enquanto, por outro lado, o maior número de vagas não ocupadas é no Instituto Politécnico de Bragança, que tem, pelo menos, 43 lugares disponíveis para a segunda fase.

A média mais alta é a da Universidade do Porto: o último aluno a garantir colocação naquele que é o primeiro passo na formação de um professor entrou com 16,08 valores. Segue-se a Universidade do Minho (15,02 valores) e o Instituto Politécnico de Coimbra (14,47 valores).

A média mais baixa é no Politécnico de Viseu (10,60 valores), seguido da Universidade da Madeira (10,65 valores) e o Politécnico de Santarém (11,12).

Ainda antes de arrancar a primeira fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior, a tutela definiu que as instituições poderiam aumentar as vagas para as licenciaturas em Educação Básica.

O objetivo da medida era estimular o aumento de vagas nas licenciaturas em Educação Básica, “atendendo à necessidade premente de formação de professores”, referia o despacho que determina as orientações para a fixação de vagas.

Quando o Governo decidiu aumentar, excecionalmente, as vagas inicialmente fixadas face ao elevado número de candidatos, esta área foi novamente privilegiada, sendo permitido a esses cursos um reforço superior aos restantes.

Recentemente, a necessidade de atrair alunos para os cursos que formam professores tem sido cada vez mais apontada, perante o problema crescente da falta de professores nas escolas e uma classe envelhecida, em que número de aposentações é crescente e superior à chegada de novos docentes.

Há cerca de duas semanas, o próprio ministro da Educação afirmou que o número de alunos candidatos aos mestrados em ensino de diferentes áreas para o próximo ano letivo também aumentou significativa e instou as instituições de ensino superior a disponibilizarem mais vagas.

Quase 50 mil alunos entraram para o ensino superior no final da primeira fase, em que só 19% dos candidatos é que não obtiveram colocação. Havia 54.641 vagas, das quais sobraram 5.284.

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Obrigada, escola pública

 

Obrigada, escola pública

Terminado o Ensino Secundário, o momento de acesso ao Superior é determinante para qualquer jovem e este fim de semana foi de ansiedade para milhares de famílias que aguardavam o desejado e-mail com a indicação de colocação. Senti na pele essa expectativa a crescer com o passar dos dias, as conversas sobre o que um estudante imagina e espera da universidade, o contentamento da minha filha com a confirmação de entrada num dos chamados cursos de topo, objetivo para o qual trabalhou com afinco e entusiasmo.

Mas esta crónica não é sobre a minha filha, por mais que aos olhos de mãe a merecesse. A verdade é que inúmeras vezes me questionam em que colégio estudam os meus filhos e gosto sempre de esclarecer o quanto acredito na escola pública. Este é o momento de agradecer às escolas (em diferentes locais, num percurso que começou bem no Interior do país) que têm proporcionado as condições e os desafios para que a minha filha, como tantos miúdos da mesma idade, ganhe asas para outros voos.

Claro que esta é uma simplificação, porque inúmeros fatores entram em jogo nesta equação de saída e nos resultados, e porque o agradecimento pode parecer esquecer as dificuldades e tremendos desafios que o ensino público atravessa. É exatamente o contrário: é por acreditar tanto na escola pública que continuarei a defender que ela deve ter os recursos, antes de tudo o mais humanos, capazes de garantirem um espaço efetivo de igualdade, de liberdade e de contínua promoção de uma cultura de criatividade e de excelência. Deve haver diversidade de oferta e liberdade de escolha, mas a montante terão de estar sempre garantidas a eficiência e a qualidade nas funções essenciais do Estado.

Uma nota ainda para o facto de haver este ano mais alunos colocados no Interior. Num país em que tudo está inclinado para o Litoral, em que o centralismo é a palavra de ordem, as instituições de ensino superior são essenciais para alavancar inovação e são igualmente polos de atração com efeito nas dinâmicas demográficas de cidades médias. A educação, nas suas múltiplas dimensões, é mesmo o maior motor de desenvolvimento e a chave certa para o futuro. Num país que tanto precisa de acreditar no futuro, essa é uma certeza de que nunca devemos abdicar.

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Pais querem férias a acabar em agosto

Confederação Nacional de Associações de Pais propõe reinício das aulas para um de setembro

Pais querem férias a acabar em agosto

Os representantes dos pais e encarregados de educação apresentaram uma proposta ao Ministério da Educação (ME) para reduzir as férias grandes de verão. A ideia é que o ano letivo passe a começar no início de setembro.

“Expusemos uma proposta ao ME quando fomos consultados para o projeto de despacho do calendário escolar.

  

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Uma Boa Notícia

Alunos candidatos a professores aumentam 14% 

Vagas nas licenciaturas em Educação Básica cresceram e os estudantes responderam positivamente. Cursos financiados pelo PRR ocuparam quase todas as vagas.

 

Era uma das novidades do concurso de acesso ao ensino superior deste ano: o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES) deu indicações às instituições de ensino superior para que aumentassem vagas nas licenciaturas em Educação Básica, obrigatórias para quem quer ser professor do 1.º e 2.º ciclos e estas alargando a oferta em 7%. Os estudantes também responderam positivamente: o número de colocados nas formações que abrem as portas para a docência aumenta 14%.

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Ministro da Educação revela dados diferentes sobre listas de colocação de professores

João Costa disse que ficaram 600 horários por preencher na reserva de recrutamento, mas segundo as listas foram 1018.

Ministro da Educação revela dados diferentes sobre listas de colocação de professores

O ministro da Educação, João Costa, anunciou sexta-feira que na segunda Reserva de Recrutamento foram postos a concurso 4416 horários para professores, tendo ficado cerca de 600 por preencher. Os dados anunciados não coincidem, contudo, com os que foram publicados pela Direção-Geral de Administração Escolar (DGAE), que indicam que foram mais de um milhar.

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Em Portugal desinveste-se com roubos de tempo de serviço, vagas e quotas….

 

Este é o vídeo de uma campanha internacional que diz que investir em professores é um excelente investimento.

Em Portugal, há muito que não se investe o que se devia. Se os professores fossem um investimento, os gestores do nosso sistema de ensino eram despedidos. Depois de algum investimento nos anos 80/90, deixaram a demografia e o envelhecimento à solta e não fizeram as “amortizações” desse investimento de há 30 anos. As reformas chegaram e não há quem substitua.
E além dos reformados há mais gente a sair e muitos a não querer entrar.

Agora querem baixar a qualidade do material de substituição e usar “profs de aviário” ou lateiros, como se dizia na tropa (eu sei que João Costa de História gosta pouco, mas o 25 de Abril começou por um caso assim…. Oficiais de aviário).
Se, em vez de professores, fossem carros de combate para o exército, que era preciso substituir, íam fazer uma campanha de marketing a cantar as virtudes do blindado que era preciso comprar com milhões para substituição.

Para atrair os professores substitutos, a campanha política que foi feita foi dizer que somos madraços, privilegiados e caros. E cortar 400 ou 500 euros mês por várias formas aos que entraram depois de 1995 ou nasceram depois de 1975.

Ontem a mania continuou na conferência de imprensa surreal com a conversa das 2000 baixas que é um disparate na boca de quem devia ter uma perspetiva macro das coisas e um pouco mais de literacia estatística (ou não julgar que os outros foram todos maus alunos a matemática como parece que tantos jornalistas foram).
Baixas? E as 2000 reformas e as que estão para vir como um reator em fusão?

Eu, e os que estão estagnados há década e meia e não recuperaram poder de compra com os 2 anos e meio devolvidos do tempo roubado, somos bem baratos (menos de 10 euros à hora).
Disseram tão mal de nós…. Agora não há quem queira…..
Se a minha sobrinha ousar pensar nisso leva nas orelhas.

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