22 de Setembro de 2022 archive

Ministro quer um modelo que permita às escolas escolher professores

Ministro quer um modelo que permita às escolas escolher professores

 

O ministro da Educação mostrou-se otimista quanto às negociações sobre o recrutamento de professores e apesar das críticas à contratação direta pelas escolas disse que o objetivo é um modelo “objetivo, rigoroso e criterioso”.

Ministério da Educação concluiu esta quinta-feira a primeira ronda de reuniões negociais com as organizações sindicais sobre a revisão do modelo de recrutamento e contratação de professores. No final do último encontro, fez um balanço positivo.

Mostrando-se otimista quanto às negociações, o ministro sublinhou que a maioria das preocupações e propostas apresentadas pela tutela mereceram a concordância dos representantes do setor. Mas há um ponto que os separa.

Em causa está a intenção de dar autonomia aos diretores para que possam selecionar um terço dos seus professores com base no perfil dos docentes e nos projetos educativos no momento da contratação e da vinculação aos quadros da escola.

A medida mereceu críticas unânimes por parte dos sindicatos e quando questionado sobre alguns dos argumentos apresentados, como o potencial de situações de favorecimento, o ministro da Educação disse que preferia não partir desse pressuposto, mas assegurou que o objetivo é um modelo que evite esse cenário.

“Aquilo que temos de encontrar é um modelo que garanta também que uma escolha por um perfil de competências seja também objetivo, rigoroso e criterioso”, afirmou.

As reuniões negociais para discutir o novo modelo de recrutamento e colocação de docentes serão retomadas no final do mês de outubro, ainda sem data definida.

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FENPROF Rejeita Alterações para a Vinculação e Contratação Direta pelas Escolas

FENPROF reafirma rejeição da contratação e vinculação direta de docentes pelas escolas

 

A ordem de trabalhos da primeira reunião negocial estabelecia um ponto único de discussão: “apresentação e discussão dos pressupostos para alteração do modelo de recrutamento e colocação de professores”. Ouvido o Ministério da Educação, a FENPROF apresentou os seus pressupostos para a negociação da revisão do regime de concursos, registando, com preocupação, uma divergência fundamental com a proposta do ME: a FENPROF rejeita liminarmente a contratação direta e a vinculação dos professores pelas escolas.

José Costa, Secretário-geral adjunto, reafirma que a FENPROF defende o primado da graduação profissional como único critério para a seleção de professores e que a contratação de docentes deve ser feita através de um concurso nacional.

 

Pressupostos defendidos pela FENPROF para a revisão do regime legal de concursos

 

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SIPE vai Auscultar Professores

SIPE vai auscultar professores sobre alterações ao modelo de contratação e colocação propostas pelo Ministério

 

Face às alterações ao modelo de contratação e colocação de docentes propostas pelo Ministério da Educação (ME) na reunião realizada esta quarta-feira, dia 21 de setembro, o SIPE – Sindicato Independente de Professores e Educadores vai auscultar os docentes através da realização de um inquérito, cujas conclusões serão, posteriormente, apresentadas à tutela. A iniciativa pretende conhecer a posição dos professores e educadores de todo o país, sócios e não sócios, e será a base das negociações do SIPE com o ME sobre este tema, ao longo das próximas reuniões. Simultaneamente, o Sindicato irá pedir reuniões a cada um dos grupos parlamentares para apresentar as suas considerações e elucidar os deputados sobre o tema.   

«É com agrado que vemos a iniciativa do ME para apuramento das reais necessidades dos agrupamentos, no entanto, recusamos por completo a proposta apresentada pela tutela para colocação de professores por perfil de competências», avisa Júlia Azevedo, presidente do SIPE. A dirigente sindical considera ainda a proposta relativa ao alargamento da abertura dos concursos para um prazo superior a quatro anos «absolutamente inaceitável», classificando como «desumano o prolongamento da expectativa dos professores na aproximação às residências». A presidente do SIPE entende que a especificidade deste assunto «obriga a que estas negociações tenham a intervenção direta dos professores, é com os professores que o Ministério está a negociar, isso é ponto assente. Por isso, faremos esta auscultação».

Porto, 22 de setembro de 2022

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Agenda para as 18:30

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Recomeçou a violência sobre professores – Aluno pontapeou professor

Um professor foi agredido, ontem, por um aluno, de 16 anos, na Escola Secundária do Padrão da Légua, em Matosinhos. O docente teve de receber tratamento hospitalar.

Aluno pontapeou professor na Secundária do Padrão da Légua

A agressão ocorreu, cerca das 11 horas, no interior da sala de aulas quando o jovem, por motivos que se desconhecem, pontapeou o professor, de 65 anos.

A PSP esteve no local, com elementos da Escola Segura, que identificaram o agressor, e o docente foi receber tratamento hospitalar.

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Mostra Cinema Sem Conflitos 2022 – Açores – Entrada Livre

Quem já espreitou as datas e locais da Mostra Cinema Sem Conflitos 2022?

Reservas // cinemasemconflitos.pt

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Inspirado para ser professor a todas as disciplinas – Luís Sottomaior Braga

Inspirado pelo que li num post de rede social sobre o ensino no meu grupo disciplinar (cito abaixo), agora, com a autonomia para contratar, vou candidatar-me a dar português do 10º e 11º. Afinal fiz o português de Humanidades no Secundário nos anos 80. É fácil. E se não souber como ensinar uso a escola virtual e os manuais. Bué da fácil….

Nos intervalos vou ver uns tutoriais no YouTube para pilotar aviões ou aprender a fazer cirurgias cardiotorácicas.
Ensinar inglês do secundário também podia mas é demasiado fácil para mim. Talvez prefira ver uns tiktoks e dedicar-me ao volteio no trapézio.
Nem sei para que gastei tantos anos da minha vida e tanto dinheiro em livros e formação para me especializar em Historia.
66 horas de formação ou umas cadeiritas de “história da cultura” chegavam para ensinar toda a História de Portugal.
E se tiver de ensinar a civilização egípcia basta lembrar-me dos sólidos da 4ª classe. Para explicar a Reforma (a protestante) basta pensar na missa a que me obrigaram a ir tantas vezes na infância.

A ignorância é muito atrevida. O
A próxima “História de Portugal em disparates” vai ser com tiradas de “professores” da dita disciplina….

Aqui fica a pérola……

“Eu sou do grupo 300, licenciatura em estudos portugueses e com pós graduação e mestrado em inglês..
Ainda no último ano letivo estive a dar HGP pois a minha licenciatura dá habilitação própria para o 200.
Dei HGP ao 5° e 6° anos. Várias turmas.
Não tive qualquer dificuldade. É como a colega (….) disse aí acima. Os licenciados em estudos portugueses tiveram imensas cadeiras de história. Até história da arte e da cultura das artes tive.
O programa de HGP é bastante acessível e fácil, até por ser o 2° ciclo. Desde a pré história, a idade média, as cortes, a 1a república, o estado novo de Salazar, a democracia etc etc. Quem tiver estudado história e souber história, consegue lecionar o programa facilmente. Não tive qualquer dificuldade, nunca tinha dado história e não precisei de uma única ajuda nem de colegas ou da coordenação. Fiz tudo sozinha.
Os manuais, caderno das perguntas e os materiais e vídeos da aula digital e da escola virtual da porto editora ajudam imenso nas aulas.
E muitos dos alunos eram interessados e faziam-me imensas perguntas sobre as matérias.
Até fiquei com ideia que gosto mais de história que de português. 🤣
Muito mais difícil que HGP é o português de 11° ou 12º ano. .”

 

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