25 de Setembro de 2022 archive

Pré-escolar para além das 17 horas e almoços grátis

Medidas constam no Plano de Ação da Garantia para a Infância até 2030. Documento prevê ainda o reforço do regime de licenças de parentalidade.

Governo quer crianças do Pré-Escolar mais tempo na escola e almoço grátis

 

O Governo quer almoços grátis e o prolongamento do horário do Pré-Escolar para lá das cinco horas letivas atuais. A medida consta no Plano de Ação da Garantia para a Infância, a que o JN teve acesso. O documento prevê, entre outras iniciativas, o reforço do regime de licenças de parentalidade. No âmbito da Agenda do Trabalho Digno, está em discussão a possibilidade de os pais poderem, 120 dias após o nascimento do filho, conciliar a licença parental com o trabalho a tempo parcial e, assim, aumentar o tempo com o bebé.

O Plano de Ação da Garantia para a Infância 2022/2030, assente em quatro pilares de intervenção, tem como objetivo lutar contra a exclusão social das crianças e dos jovens, “através da garantia do acesso efetivo ao acolhimento na primeira infância, a uma educação de qualidade, a cuidados de saúde, a uma alimentação saudável e a uma habitação digna”. Até 2030, a Estratégia Nacional de Combate à Pobreza tem como meta a retirada de 170 mil crianças desta condição.

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Um Problema Antigo – CGA/SS

… só acho estranho que alguém apenas saiba disto quando está doente, porque mensalmente são lembrados no recibo de vencimento.

 

“Só sabem quando estão doentes”. A “revolta” dos professores que descobriram que estavam a descontar para a Segurança Social

Segurança Social ou Caixa Geral de Aposentações? São grandes as diferenças entre os dois sistemas de previdência, sobretudo na proteção durante a doença.

 

As queixas arrastam-se há anos e são mais um problema a desgastar a relação dos professores com o Ministério da Educação: na última década, inúmeros docentes foram transferidos para a Segurança Social sem justificação legal aparente, deixando de descontar para a Caixa Geral de Aposentações.

A diferença não é apenas uma questão de nome: descontar para a Segurança Social significa um corte abrupto de ordenado em períodos de doença que pode chegar, por exemplo, a menos 35% no primeiro mês de subsídio de doença (em comparação com a Caixa Geral de Aposentações), numa diferença que se vai avolumando para baixas prolongadas em doenças graves.

As queixas são às centenas e só a Federação Nacional dos Professores (FENPROF) acompanha 90 docentes que avançaram para tribunal. Quase todos ainda aguardam por uma decisão da justiça e quatro já tiveram decisões favoráveis.

“Esperamos agora por uma quinta decisão idêntica para poder estendê-la a todos os outros casos”, diz o sindicalista Francisco Gonçalves.

“Os professores sabem que mudaram para a Segurança Social no momento em que estão doentes, nos momentos em que estão mais frágeis”, relata Maria João Torres, uma das professoras afetadas e que espera há anos por uma decisão da justiça, tal como Fernanda Martins, que sublinha: “Eu estou na mesma escola que os colegas, tenho as mesmas funções, e não há igualdade”.

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