– VISEU, dia 30 de setembro, às 21h no Rossio;
– AVEIRO, dia 21 setembro, às 21h no largo Jaime Magalhães Lima;
– PORTO, dia 21 setembro, às 21h na Praça D. João I.
Comparece e leva um professor
Ninguém vai lutar por ti enquanto ficas sentado no sofá.
Não te resignes ao que achas ser inevitável, porque a inevitabilidade és tu que a defines.
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… a não ser que se revele mesmo incompatibilidade entre avaliador externo e avaliado, devido ao grau familiar.
E a farsa da ADD começa este ano muito cedo, mais depressa serão atribuídos avaliadores externos para 2022/2023 do que mudarão ao 5.º e/ou 7.º escalão os docentes que ainda aguardam na lista de acesso, com efeitos ao dia 1 de janeiro de 2022.
Exmo(a). Sr(a). Diretor(a)/Presidente da CAP
À semelhança do ano escolar transato e a fim de dar cumprimento ao determinado no artigo 6.º do Despacho normativo n.º 24/2012, de 26 de outubro, solicita-se que V. Exa. proceda à atualização dos dados dos docentes constantes na aplicação Bolsa de Avaliadores Externos.
Informa-se que a aplicação estará disponível de acordo com o seguinte calendário:
1. Das 10 horas do dia 20.09.2022 até às 18 horas do dia 23.09.2022 – apenas será possível o encaminhamento de docentes que exercem funções noutros AE/ENA;
2. Das 10 horas do dia 26.09.2022 até às 18 horas do dia 14.10.2021 – validação dos dados dos docentes que exercem funções no AE/ENA;
3. A partir de 24.10.2022 (inclusive) até 14.07.2023 – acesso dos CFAE à respetiva bolsa de avaliadores externos;
4. De 31.10.2022 a 14 de julho de 2023 – os docentes podem fazer pedidos de escusa da função de avaliadores externos.
Com os melhores cumprimentos,
Maria João Ferreira
Diretora de Serviços de Gestão dos Recursos Humanos e Formação
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Ontem um grupo de professores reuniu-se no Rossio para fazerem uma Vigília e discutirem, entre si, o estado da educação. A principal conclusão foi a que é necessário continuar com este tipo de vigílias para chamar cada vez mais professores e demonstrarmos a nossa força e determinação Pela Educação.
Os colegas sugeriram marcar uma novamente uma vigília e ficou agendada para dia 30 de setembro, às 21 horas no mesmo local, com o compromisso de cada um de nós trazer mais um, dois colegas.
E no Centro/sul do país, como se estão a organizar?
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Desconhecendo o processo de recrutamento de professores uma vez atingida a tão almejada autonomia, uma coisa é certa: quando chegou a minha vez, a vez há muito esperada, de entrar para o quadro da escola recusei veementemente a entrada para o quadro da escola.
Apesar de estar na escola há mais de um ano. Apesar de fazer parte da direcção. Apesar de já ter provado o meu valor vezes sem conta e por conseguinte aqui estava ele, o contracto permanente, merecido e justo.
Mas não muito justo e muito menos justíssimo ou não faltasse a entrevista.
Porque em terra estrangeira temos mesmo de trabalhar o dobro, o triplo e por aí adiante se não queremos dedos acusadores num futuro sempre próximo.
E quem nos diz não haver outros candidatos para o lugar com mais habilitações e experiência para benefício da escola e dos alunos?
As necessidades das crianças antes e sempre das necessidades dos adultos, as mesmas crianças sem as quais não há escola nem este emprego.
Os nossos patrões? As crianças.
O concurso, aberto a todos os professores do município, determinava uma semana para a apresentação de candidaturas, sendo a entrevista na semana seguinte.
E não, não houve outros candidatos, poucos são os que querem trabalhar em ensino especial e ainda menos quando se fala de alunos excluídos.
Não obstante, a entrevista, o salário é pago pelos contribuintes e os contribuintes são os pais das crianças.
E se a entrevista não me corresse de feição, o lugar continuaria disponível e justamente disponível. Quanto a este que vos escreve, teria de procurar trabalho noutras paragens.
Se estava tudo em jogo? Nem por isso se as escolas têm falta de professores e quando um professor sabe ensinar e os alunos aprendem, o recrutamento é célere para benefício de todas as partes.
Conclusão: no Reino Unido, para além da aula leccionada, as perguntas pouco variam de escola para escola, desde o “porque é que acha que é o melhor candidato” até ao “conte-me uma situação complicada e o que fez para a resolver” sem esquecer os processos de salvaguarda do bem-estar das crianças e “se tem algumas perguntas para nos fazer” no fim.
Sabendo por experiência o guião, a entrevista tem de correr necessariamente bem e a entrevista não é um teste mas uma apresentação de um possível colega e em que medida podemos trabalhar em conjunto.
Não é um favor, não é o exercer do pouco poder caído nas mãos, não é uma questão de hierarquias e quem entrevista também tem de se apresentar sob risco de ver o professor fugir para outras paragens.
Estando na escola há mais de um ano e há mais de um ano sujeito a entrevistas diárias de alunos, pais e colegas, a entrevista final legitimou a posição que hoje ocupo.
E os resultados da escola ano após ano legitimam a escolha dos seus quadros.
Não dever favores a ninguém é a premissa de base quando à escola não basta ser honesta, é preciso parecer honesta.
Aplique-se este princípio e a defesa do interesse público acima de tudo e de todos e teremos não só autonomia mas também iniciativa, vontade, liberdade para decidir, criar, inovar, a confiança de cada escola para decidir em função da população escolar em redor, em função dos alunos e dos pais, em função dos professores e da escola, de todos nós.
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