Cada vez tenho que “fazer” mais papel, ler mais normas, mais orientações, escrever novos procedimentos… não sei de que é que esta senhora está a falar nem para quem…
Out 29 2020
Cada vez tenho que “fazer” mais papel, ler mais normas, mais orientações, escrever novos procedimentos… não sei de que é que esta senhora está a falar nem para quem…
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Out 29 2020
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Out 29 2020
Propostas para combater a “fadiga da pandemia”
Como se não bastasse tudo o que já se passa, ainda parece que existe algo denominado “fadiga da pandemia”. E não, esta condição não se refere ao pensamento simples, natural e humano: “Já estou farto desta pandemia, ela já podia acabar, mas quando é que vem a vacina!”. O problema é que alguns seres humanos começam a pensar: “Já estou farto, fiz tantos esforços, nada funcionou, depois há uns que podem e outros não, vou mas é começar a desrespeitar as normas, e vou abandonar o bom senso!”. A Organização Mundial de Saúde alerta para este problema. É quase um paradoxo, não é?
Quando mais deviam ter os comportamentos e as atitudes certas, mais baixam a guarda. Inspirado em Hans Henri Kluge, médico e diretor regional da OMS para a Europa, juntando a minha experiência de estar ligado à psicologia, deixo algumas mensagens importantes para quem tem responsabilidades mais ou menos formais. Claro que o ideal seria os Governantes estarem atentos a esta mensagem, mas cada um, ao seu nível, podemos fazer alguma coisa no sentido de lutar contra a tal “fadiga da pandemia”. Lutemos contra a “fadiga da pandemia”, para que ela não se instale nos outros…nem em nós…
Propostas para combater a “fadiga da pandemia” – Tentemos escutar as pessoas à nossa volta, entendendo os esforços que têm feito. Sabemos das nossas dificuldades. Saberemos quais são, concretamente, as dificuldades dos que nos rodeiam? Dirão uns que isso não resolve nada. Mentira. Sermos escutados por alguém, pode fazer a diferença. Só escutar já é bom. E depois, claro, se podermos fazer alguma coisa para ajudar, fazemos, mas só escutar já é bom. Não podemos ser ilhas no sofrimento, nem ilhas nos esforços. Uns têm medo, porque são diabéticos, a outros está a custar-lhe não ver os avós ou os pais, outros ainda estão com medo de dar aulas. Escutemos as pessoas à nossa volta.
– Procuremos o equilíbrio. Sei que parece um lugar comum, mas leia melhor. Parece que o país se está a dividir entre os “fanáticos da máscara” e os “negacionistas da Covid-19”. Entre os “não saio mais de casa”, e os “a culpa é dos chineses”. Entre os “eu não permito que tenhas contactos com outras pessoas, eu posso, porque os meus contactos são seguros”, e os “vamos fazer jantaradas sem máscara”. Temos que arranjar maneiras seguras de viver a vida. Continuar a viver a vida, continuar com as nossas rotinas possíveis (as possíveis!), mas de maneira segura. Há aqui um meio termo que urge atingir. Este meio termo, pode resgatar-nos da “fadiga da pandemia”.
– Paremos de dizer às crianças que o vírus é mau. É um vírus. Ponto. Pode ser contraproducente estar a dizer que é mau. Façamos pela positiva…os serviços de saúde são bons, os hábitos de higiene são excelentes,…também pode levar a uma certa “fadiga da pandemia”, o estarmos a diabolizar um ser inanimado. Na verdade, sempre que os educadores e professores sensibilizaram para a importância de lavar as mãos, já estavam a fazer um bom trabalho. A máscara é uma novidade. E o distanciamento. Mas já havia uma base muito boa, quando se sensibilizou para os cuidados relacionados com a gripe. Falemos pela positiva, pelo desenvolvimento de competências e não tratemos as crianças como diminuídos, com cançonetas à volta do “bicho”. A prevenção dos impactos da pandemia nas crianças, está no desenvolvimento de competências, nomeadamente nas competências emocionais.
– Partilhemos as nossas boas ideias. Descobriu reuniões numa plataforma? Divulgue. Manda vir refeições de um local fantástico? Espalhe a ideia. E pode não chegar partilhar. Tire algum tempo para ensinar alguém como se faz. Isso pode fazer a diferença para resgatar essa pessoa da “fadiga da pandemia”.
No meio de tantas notícias difíceis de gerir, e de tantas incertezas, é, novamente, a esperança e o otimismo flexível que têm que nos guiar, ajudando a manter as medidas, ajudando os outros a cumprir as medidas e ajudando-nos a nós a cumprir. Sempre com cuidados com a saúde mental, com ajudas ao nosso sistema imunitário (baseadas em fontes científicas), porque estamos a olhar para a frente, com sentido de futuro, não estamos dominados pelo pânico. Como nota final, gostava de deixar, sem alarmismos, a seguinte questão: E se as Escolas voltarem a fechar? Prevenindo, pense em alguma coisa que poderia melhorar lá em casa, alguma adaptação,…o que pode fazer agora, para melhorar as suas condições, caso as Escolas voltem a fechar? Professores e Pais, deveriam pensar nisto. Pelo seu bem, e pelo bem das crianças e jovens. É que, pior do que a “fadiga da pandemia”, será a possível “fadiga do confinamento”.
Alfredo Leite
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Out 29 2020
E também ninguém os obrigou a irem ocupar cargos fora da sua área de residência… foram por escolha própria, ninguém lhes apontou uma arma à cabeça…
Atribuição de subsídio de alojamento a João Alberto Sobrinho Teixeira, Secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior
Atribuição de subsídio de alojamento a Jorge Manuel do Nascimento Botelho, Secretário de Estado da Descentralização e da Administração Local
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Out 29 2020
Que fique já assente que não estou mortinho que as escolas fechem para ir para casa. Sou daqueles que gostava de andar com tempo para trás e voltar a estar dentro de uma sala de aula sem receios, sem máscaras, sem distanciamentos. sem gel desinfetante e com a confusão normal de uma escola com crianças a correr e a brincar nos recreios. Aqueles que muito têm dito e escrito que há professores mortinhos por voltar ao confinamento, só o podem estar a fazer por desconhecimento e estupidez. Ninguém, no seu juízo perfeito, quer voltar ao 3.º período do ano letivo transato.
Foi anunciado que este sábado irá reunir o Conselho de Ministros para fazer um ponto de situação, quanto à pandemia, e estabelecer novas medidas (mais apertadas) de forma a conter a progressão galopante que tem vindo a acontecer.
Já há mais de um mês que, um “dedinho”, me anda a soprar ao ouvido que a possibilidade do ensino secundário passar a regime misto anda a correr de mesa em mesa. Não sei se será uma das medidas que poderá ser implementada, mas olhando para as notícias que, ontem e anteontem, vieram a público sobre as pretensões e pedidos dos autarcas da área metropolitana do Porto, parece-me que vamos ter novidades. Não vos digo que será uma medida a nível nacional, mas que poderá acontecer em alguns concelhos, pode.
Chamo à atenção que os pais não terão a hipótese de ficar em casa a acompanhar os filhos, uma vez que são maiores de 12 anos. O mesmo acontece com o 3.º Ciclo se, por acaso, vier a ser posta essa hipótese.
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Out 29 2020
Em Prisioneiro, encontramos uma poesia livre, vinda de dentro de alguém que sabe sentir-se prisioneiro. Prisioneiro de si próprio, de um interior repleto de pensamentos, sentimentos, ansiedades e desejos, que prendem qualquer um de nós, sem que disso, muitas vezes e muitos de nós, nos apercebamos.
Apercebe-se este poeta, Rui Larsa, embora também saiba que nessa prisão há igualmente as sementes da liberdade e do caminhar em frente. Pois é mediante uma equilibrada e sensata mistura do pensar e do sentir, do ansiar e do desejar que cada ser humano avança… e que o poema surge.
Por isso, o poeta diz, em certo poema, em certo momento:
«E por ti estou cativo
E cativo duma razão…
Liberta… meu coração!…»
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Out 29 2020
Título: “La Loba00” | Autores: “Julia Nicolescu“
“No meio de um deserto quente, uma velha Shaman prepara um misterioso ritual recolhendo ossos do que costumava ser um lobo. Dirigido por Julia Nicolescu e baseado no conto de Clarissa Pinkola Estés.”
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Out 29 2020
A Área Metropolitana do Porto (AMP) defende exclusividade de aulas online nas próximas três semanas para os alunos do secundário e do ensino superior, devido ao aumento do número de casos de Covid-19 na região Norte.
Em declarações à Renascença, o presidente da AMP, Eduardo Vitor Rodrigues, diz que a medida tem acolhimento junto dos autarcas e junto dos professores e diretores de escolas.
O autarca de Gaia diz que a região Norte está numa escala de casos de Covid-19, que é preciso conter rapidamente e, por isso, defende o regresso ao Estado de emergência de forma a que seja possível decretar o recolher obrigatório na região.
“Um recolher obrigatório, um confinamento parcial, sobretudo a partir das 23h00. Ele foi hoje mesmo decretado na Alemanha. Isso implica que em Portugal se avance para um Estado de emergência, ou no país todo ou em locais do país, e não região Norte em concreto.”
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