No primeiro dia de “escola a sério”, na Cego do Maio, pais e alunos encontravam-se num misto de alegria pelo regresso e de ansiedade provocada por mais um ano letivo atípico, com muitas regras a seguir neste “novo normal”.
“Este ano temos mais três mil professores, mais 900 técnicos especializados e vamos imediatamente contratar mais 1500 assistentes operacionais”, anunciou o primeiro-ministro.
“O Ministério da Educação, em parceria com a RTP, vai relançar durante o mês de outubro o #EstudoEmCasa 2020/2021, após o reconhecimento por toda a comunidade educativa da mais-valia e do impacto deste recurso educativo. Esta ferramenta educativa demonstrou ser fundamental no último trimestre letivo no acompanhamento das atividades dos alunos, na altura em situação de confinamento, tendo mesmo colhido a atenção da comunidade lusófona para além-fronteiras. A universalidade do acesso ao #EstudoEmCasa permitiu que, mesmo os alunos mais isolados pudessem aceder a conteúdos educativos relevantes no desenvolvimento das suas aprendizagens em qualquer parte do território nacional, o que veio a ser complementado pela RTP Play e pelo site da https://estudoemcasa.dge.mec.pt/.”
Equipas do programa Escola Segura vão fazer ações de sensibilização para pais. Confap apela às famílias para cumprirem regras também nos trajetos.
Dentro das escolas o uso de máscara é obrigatório e as aulas funcionam em “turmas-bolha”, mas fora dos portões as regras são diferentes. Quinta-feira, último dia para o arranque do ano letivo, multiplicaram-se pelo país as concentrações de alunos e pais à porta das escolas. Sem distanciamento e alguns sem máscara. A PSP confirma que, nos últimos dias, foi chamada para ajudar a dispersar concentrações.
Nota sobre as declarações abaixo inscritas: O ministro não sabe em que dia vai sair a reserva de Recrutamento N.º 3, que será no dia 23, segundo a Nota Informativa da DGAE.
A Direção-Geral da Administração Escolar (DGAE) revelou esta sexta-feira (dia em que foi publicada a terceira reserva de recrutamento de professores) que “desde o início do mês, deram entrada 250 pedidos de substituição com declaração médica recorrendo ao regime excecional de proteção”.
Até à segunda reserva, publicada há uma semana, “cerca de cinco dezenas” de professores tinham entregue a declaração e sido substituídos nas escolas, revelou ao JN o ministro da Educação, em entrevista no início desta semana.
Em regime de aulas presencial, os professores abrangidos em grupos de risco (por exemplo, doentes oncológicos ou cardiovasculares) não podem aceder ao teletrabalho. À semelhança dos restantes funcionários têm 30 faltas justificadas sem penalização no salário e a partir desse limite ou põem baixa médica ou continuarão com as faltas justificadas mas sem salário.
Na entrevista que será publicada na revista Notícias Magazine, este domingo, Tiago Brandão Rodrigues insistiu que os docentes têm acesso ao mesmo enquadramento legal que os restantes trabalhadores. E que os médicos têm “livre arbítrio e independência técnica e científica” para decidirem quais os que terão direito a baixa ou a declaração.
“Mais importante em toda esta questão não é se os professores podem ter este regime [teletrabalho] – o regime de proteção está feito e eles podem utilizá-lo – é a capacidade que o ministério criou em se fazer a substituição rápida através das reservas de recrutamento”, sublinhou Tiago Brandão Rodrigues ao JN.
O primeiro-ministro, António Costa (C), felicita os novos secretários de Estado do XXII Governo Constitucional após a sua tomada de posse no Palácio de Belém, em Lisboa, 17 de setembro de 2020. ANTÓNIO PEDRO SANTOS/POOL/LUSA
A Escola Secundária Professor José Augusto Lucas, em Linda-Velha, no concelho de Oeiras está hoje fechada devido ao protesto dos docentes, convocado pelo Sindicato de Todos os Professores (STOP).
Perto das 8h00, formava-se uma longa fila de alunos à porta da escola, que aguardavam a abertura de portas. Sem a obrigatória distância de segurança, nem o cumprimento das restrições sobre o limite de ajuntamento até quatro pessoas, só às 8h15, hora a que deveriam ter início as aulas, os alunos foram informados de que a escola não iria abrir portas.
Na Escola Secundária de Linda-a-Velha o ano letivo teve ontem início, com uma breve apresentação aos alunos. Hoje deveria ter sido já um dia de escola normal, após seis meses sem aulas presenciais.
Um jovem encontra uma tempestade no mar. Ele tenta recuperar sua âncora, mas ela está presa. Frenético, o homem cambaleia, recuando para dentro da cabine principal do barco. O homem então se lembra de outra experiência que teve com uma tempestade assim.
Fomos informados que uma docente da Escola de CUBA testou positivo ao COVID19, A escola não iniciou as atividades letivas no dia 17 para a EPE e 1 Ciclo. Foi decidido vai testar cerca de 30 docentes e funcionários para que o ano letivo se inicie outro dia…
O (des)engraçado é que nesta escola os docentes tenham reunido presencialmente…
Pais bloqueram escola de Barcelos com troncos à porta
Pais e encarregados de educação do Jardim-de-Infância e Primeiro Ciclo do Bárrio, em Roriz, Barcelos, estão a boicotar as aulas esta manhã, início do ano escolar. Com tarjas colocadas no gradeamento da escola e troncos de árvores nas entradas do edifício, os pais não deixaram os filhos entrar na escola. Querem ser ouvidos pelas autoridades competentes.
“Temos quatro salas para o primeiro ciclo e este ano, pela primeira vez, decidiram fazer turmas mistas. Temos os meninos do primeiro e do segundo anos juntos, num total de 22 crianças. Como se explica que isto aconteça em ano de covid-19 e quando o ano passado os meninos tiveram muito menos aulas e precisam agora de mais acompanhamento? Além disto, os alunos, porque são muitos, dividem a carteira, que tem uma fita vermelha no meio, como se os miúdos fossem cumprir e não passar para o lado do colega”, descrevem alguns pais.
“Queremos apenas ser ouvidos. Temos o mesmo número de alunos do ano passado e pela primeira vez fazem isto nesta escola”, acrescentam outros encarregados de educação.
Com as portas fechadas e troncos à entrada, a GNR foi alertada pelo agrupamento de escolas e a Câmara de Barcelos retirou os troncos, já depois das 11 horas.