25 de Setembro de 2020 archive

Dois casos de covid-19 deixam vinte pessoas de escola de Espinho em quarentena

Segundo o coordenador da Proteção Civil, Pedro Louro, apesar de terem sido apenas diagnosticados dois casos é possível que o número venha a “aumentar nos próximos dias“.

Dois casos de covid-19 deixam vinte pessoas de escola de Espinho em quarentena

Vinte pessoas do jardim-de-infância da Escola Básica N.º 3 de Espinho, em Aveiro, estão a cumprir um período de quarentena, depois de terem sido detetados dois casos de covid-19 no estabelecimento, entre os quais uma funcionária que se encontrava assintomática.

A funcionária realizou o teste após ter sido sinalizada como contacto de risco, depois de um dos seus familiares ter sido infetado com covid-19. A turma acabou por ser submetida a testes de despiste ao novo coronavírus e uma das crianças testou positivo ao vírus.

Segundo declarações do coordenador da Proteção Civil, Pedro Louro, à Lusa, apesar de existirem 500 pessoas que frequentam o estabelecimento escolar só uma sala é que foi encerrada. “A escola continua a funcionar porque só fechámos a sala da turma em questão e a cantina, já que todo o edifício estava com circuitos de circulação separados. Ao fim do dia já vamos fazer a desinfeção dos espaços do jardim-de-infância”, declarou.

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Cartoon do Dia – É apenas uma constipação!!

 

 

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ADSE: ATÉ 31 DE DEZEMBRO PODEM INSCREVER-SE COMO BENEFICIÁRIOS DA ADSE OS PREVPAP OU EM CASOS ANÁLOGOS

Até 31 de dezembro podem inscrever-se como beneficiários da ADSE os PREVPAP ou em casos análogos e não tenham renunciado expressamente à sua inscrição como beneficiários da ADSE 

 

Foi aberto um período excecional de inscrições na ADSE para os trabalhadores que tenham constituído novo vínculo de emprego público, no âmbito do programa de regularização extraordinária dos vínculos precários da Administração Pública (PREVPAP) ou em casos análogos e não tenham renunciado expressamente à sua inscrição como beneficiários da ADSE.

A inscrição deve ser requerida necessariamente até 31 de dezembro de 2020.

O modelo de requerimento encontra-se disponível na página da ADSE (aqui) e será igualmente enviado às entidades empregadoras que o devem facultar aos interessados, acompanhado do correspondente boletim de inscrição.

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Protestos por segurança nas escolas face à Covid

 

 

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Porque falham as nações com turmas numerosas, por Paulo Prudêncio

 

Porque falham as nações com turmas numerosas

O ensaio Porque Falham as Nações, de Daron Acemoglu e James Robinson, conclui sobre a história universal dos últimos três milénios: as nações não falham por causa da geografia, da cultura ou da ignorância, mas pela incapacidade em transformar políticas, instituições e empresas extractivas (que acumulam a riqueza em “elites” e oligarquias) em inclusivas (que distribuem a riqueza e diminuem as desigualdades). E sublinha que só a consolidação do modelo inclusivo durante décadas é que se repercute positivamente no crescimento económico, nas empresas, na cultura e na escolarização.

Congo, que tem abundantes riquezas naturais, permanece há séculos nos lugares cimeiros dos países pobres porque vive subjugado à extracção. Mobutu é o exemplo recente. E é curioso: foram os portugueses que deram a conhecer a escrita aos congoleses, no século XVI, mas em pleno século XXI a nação de Camões e Pessoa ainda não erradicou o abandono escolar precoce nem a pobreza do seu território. O facto também se deve a “elites” extractivas. Foi assim com a escravatura, com o ouro, com as especiarias, com o colonialismo e com a recente crise de empresas parasitárias associadas ao sistema bancário, que resultou no desinvestimento nos últimos 15 anos em estruturas como a escola pública, depois de duas ou três décadas promissoras (sublinhe-se que os resultados em educação surgem duas décadas depois).

O excesso de alunos por turma é um indicador extractivo que a pandemia radiografa. E, nem por acaso, o parlamento reprovou, em Junho, a inclusiva redução de alunos por turma (é preferível uma lei que estabeleça turmas de 20 com excepções por inexequibilidade, do que turmas de 30 com as mesmas excepções). Foi Nuno Crato quem decretou o aumento das turmas e a extracção resiste a tudo: fim da troika, geringonça, superavit e pandemia. Explicou a sentença em 15 de Junho de 2013: “Uma turma com 30 alunos pode trabalhar melhor do que uma com 15. Depende do professor e da sua qualidade.” O ex-ministro contrariou o sistema inclusivo relatado por William Golding, Nobel da literatura em 1983 e professor no 1º ciclo durante três décadas, numa entrevista à RTP2 nesse ano: “Com 30 alunos não há método de ensino que resulte, mas com 10 alunos todos os métodos podem ser eficazes.”

A epifania de Crato tornou-se imutável e não apenas por pragmatismo. É aconselhada e considerada madura por “gurus” da inclusão escolar, uma área muito prejudicada com as turmas numerosas. A educação tem este azar com políticas extractivas, suportadas por “gurus”, que a representação institucional não consegue transformar em inclusivas. Na educação até existem associações científicas de professores nas mais diversas áreas, só que não são ouvidas; também por culpa própria. E há 16 sindicatos.

Noutro exemplo da mesma família que explica a prevalência extractiva, os governos de Sócrates, e também de Barroso, impuseram um elenco de medidas reprovadas por todos, mas que continua vigente. Destacam-se: avaliação de profissionais assente numa burocracia impessoal que saturou os exercícios, sistemas de avaliação de alunos “amigos” da exclusão da educação especial ou daqueles de quem se espera fracos resultados académicos, e modelo extractivo de gestão das escolas públicas.

Até se criam instituições para alargar a representatividade, só que rapidamente passam a ilusões. Transformam-se em câmaras de eco mediático de quem governa. É assim nas nações que falham. Nesta fase, salientam-se as diligentes organizações de dirigentes escolares (é um exercício temporário que representa 0,8% dos professores e que, pasme-se, já vai em três espécies de associações) e de encarregados de educação. Têm a palavra mediática ajustada sobre tudo o que é didáctico, científico e organizacional. Para se perceber melhor, e pensando na actualidade, é como se na saúde, e quando se mediatizam actos médicos, infecções e epidemias, não se ouvissem especialistas, ordens e sindicatos, mas o dirigente hospitalar e o profissional dos utentes e amigos dos hospitais.

Acima de tudo, se o ensino tivesse representação institucional inclusiva, era difícil avançar com propostas destinadas ao insucesso, havendo soluções estruturais, exequíveis e sustentadas para o problema. A redução de alunos por turma foi reprovada no parlamento, mas os papéis partidários satisfizeram os desígnios populares e anularam um imperativo que é um indicador inclusivo para o sucesso das nações a médio e longo prazo, e uma componente crítica decisiva em tempos de pandemia.

 

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Cinema Sem Conflitos: “Love is Blind”

Título:  “Love is Blind” | Autores: “Chris Ullens

A curta-metragem cômica e sombria de Fergie retrata uma jornada de femme fatale em stop-motion colorido, onde uma série de seus amantes malfadados acabam como mobília doméstica.

Mais videos didáticos sobre Amor e Sexualidade, Bullying, Dilemas Sociais, Drogas, Emoções, Família, Racismo, Relações Interpessoais, Religião e Cultura, Violência em  https://cinemasemconflitos.pt/

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Quantas escolas fechadas e quantas turmas em casa? – Alexandre Homem Cristo

 

Quantas escolas fechadas e quantas turmas em casa? 

Se a pergunta do título fosse dirigida à situação em França, haveria uma resposta objectiva. Devido a casos de Covid-19 nas escolas francesas, a 4 de Setembro, contavam-se 22 estabelecimentos escolares encerrados. Uma semana depois, a 10 de Setembro, eram 32. E, nas últimas contas (18/09), havia 89 estabelecimentos escolares encerrados — ou seja, apenas 0,15% dos mais de 61 mil estabelecimentos da rede pública. E se a pergunta do título fosse destinada à situação no Reino Unido, haveria igualmente uma resposta concreta: cerca de 99,9% das escolas mantêm-se abertas. Mas os dados vão mais longe e explicam-nos que 900 escolas estatais (4% do total) não estão integralmente abertas (i.e. enviaram alunos ou turmas para quarentena doméstica) — um número que corresponde à contagem da semana passada e que quadruplicou a da semana anterior.

Se alguém colocar a mesma pergunta sobre a situação em Portugal, não encontrará resposta. Pelo menos, não encontrará resposta oficial. Ao contrário dos exemplos acima, onde membros do governo ou autoridades públicas de educação comunicam com transparência e fazem um ponto de situação semanal, não existe esta sistematização da informação no nosso país. Assim, os dados conhecidos referentes ao arranque do ano lectivo neste contexto de pandemia são aqueles que a comunicação social (nacional ou regional) e canais informais vão reportando, com todas as insuficiências desse exercício casuístico, pois imensas situações não chegam ao conhecimento público. Deveríamos então fazer como os franceses e os ingleses? Sim, sem qualquer dúvida. E desengane-se quem classificar esta informação como desnecessária: que o Governo não cumpra este dever de transparência é um erro que poderá custar-lhe caro na própria gestão da pandemia nas escolas.

Primeiro, porque a informação parcial e de má qualidade gera uma percepção pública errada sobre o regresso ao ensino presencial. Neste caso, o melhor travão para os alarmismos corporativos e para os receios das famílias é mesmo disponibilizar informação oficial com transparência. Se partirmos da experiência de França e Reino Unido, os dados mostram que o encerramento de escolas foi residual e que é ainda muito baixo o número de situações onde surgiu a necessidade de quarentenas de alunos e turmas. Ao contrário do que levaria a crer o frenesim noticioso, que diariamente dá nota de encerramentos e turmas enviadas para casa, a situação nas escolas está (ainda) relativamente tranquila. A partilha dos dados por parte do Ministério da Educação teria, certamente, um efeito apaziguador.

parte indispensável da gestão da pandemia em contexto escolar. Sem essa recolha de dados, não é possível avaliar a situação actual das escolas e perceber a sua evolução, compará-la com os indicadores nacionais dos contágios, medir a eficácia dos protocolos sanitários em vigor nas escolas e, por fim, proceder aos ajustes necessários (sanitários ou educativos). E, claro, não se podem escrutinar as opções tomadas. Note-se que, em França, essa utilidade já se manifestou: face à experiência das primeiras semanas de aulas e aos dados obtidos, as autoridades francesas consideraram que o protocolo sanitário nas escolas tinha de ser revisto, nomeadamente em relação às quarentenas. Assim, perante um caso positivo numa turma, em vez de envio automático para casa dos alunos e do professor, a opção passará a ser de os manter na escola — a quarentena apenas será accionada quando existirem três casos na mesma turma. O objectivo das autoridades francesas é evidente: prevenir que as escolas encerrem desnecessariamente, ou que o ensino presencial seja interrompido para milhares de alunos de forma desproporcional.

Em Portugal, quando as quarentenas começarem a suceder-se, inviabilizando, na prática, o ensino presencial, também as orientações sanitárias serão revistas, seguindo o exemplo francês? Com que dados avaliará o Ministério da Educação essa possibilidade? E que informação terão as comunidades escolares (e a sociedade civil) para escrutinar a situação pandémica nas escolas? Nenhuma destas perguntas tem resposta. E esse grande vazio começa a ganhar forma de elefante na sala.

O Governo pediu ao país que o arranque do ano lectivo e o retomar do ensino presencial fossem abraçados com responsabilidade e serenidade por parte das famílias e dos profissionais da educação. Sim, essa mensagem está correcta. Mas contém também uma omissão que faz toda a diferença: se o Governo não comunicar com transparência e não confiar nas famílias e professores, o ambiente nas comunidades escolares será sempre de tensão, ansiedade, receios e desconfiança. Há uns meses, demorou-se muito a gerar o consenso social sobre a necessidade de reabrir as escolas para que as crianças voltassem a ser crianças. Agora, para manter as escolas abertas, tornou-se importante tratar os portugueses como adultos e, com transparência, divulgar os dados sobre o impacto da pandemia nas escolas. Era bom que, desta vez, o Governo não demorasse demasiado tempo para o entender.

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Turma de Coimbra em isolamento profiláctico

Começo a questionar esta dualidade de critério. Temos turmas em que o isolamento só se aplica ao infetado e temos outras em que se aplica a toda a turma.

É de referir que esta turma é do 1.º ciclo e que as crianças não são obrigadas a usar máscara nem dentro nem fora da sala de aula. Será por isso? Se for este o critério, vai ser uma “sangria” de isolamentos, durante todo o ano, neste ciclo de ensino e no EPE…

 

Turma da Solum – Sul em isolamento profiláctico

Um caso de covid-19 na Escola Básica (primeiro ciclo) da Solum – Sul, Coimbra, ditou, hoje, que uma turma fosse posta em isolamento profiláctico.

 

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