A 2ª edição da IMPRÓPRIA está de volta entre 22 e 24 de outubro, este ano, no Teatro Micaelense, um parceiro fundamental para a realização da mostra em 2020.
Alunos limpam secretárias devido à falta de funcionários
A falta crónica de assistentes operacionais pode tornar-se uma ameaça às aulas presenciais. As escolas só na próxima semana devem receber a autorização para contratar os 1500 funcionários prometidos pelo primeiro-ministro. Uma semana após o arranque do ano letivo, o balanço é “positivo”. Mas o disparar das baixas pode determinar o fecho das escolas, alerta o Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Norte.
Para garantir mais rapidez na colocação, os novos 1500 assistentes operacionais prometidos esta semana pelo Governo poderão ser retirados das bolsas que se destinavam apenas à substituição de funcionários de baixa. Processo deve iniciar-se na próxima semana.
A partir da próxima semana, os directores das escolas poderão ir buscar assistentes operacionais que estão em lista de espera para assegurarem funções permanentes nos seus estabelecimentos. Esta será uma das formas através das quais o Ministério da Educação (ME) tentará assegurar um processo mais rápido de contratação dos assistentes operacionais, cuja escassez tem vindo de novo a ser denunciada por directores e pais neste início do ano lectivo.
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Tudo assenta no “presume-se”. Presume-se que o professor não circula pela sala de aula. Presume-se que as salas de aula têm espaço para que o afastamento de 2 metros seja cumprido entre o professor e os alunos. Presume-se que o professor não tocou em nenhum objeto tocado pelos alunos. Presume-se que nenhum aluo foi ao quadro resolver um exercício e ficou durante algum tempo a ma distância inferior à recomendada do professor. Presume-se que no final da aula nenhum aluno se aproximou do professor para tirar uma dúvida. Presume-se… Julga-se segundo certas probabilidades. Conjetura-se. Supõe-se e tem-se suspeitas…
Se isto dá para o torto lavam-se as mãos, porque os critérios que estão a ser usados pelos delegados de saúde no que diz respeito a casos que surgem nas escolas não são de conhecimento público. Ou seja, do que não sabes, não podes reclamar. Mas podes sempre reclamar por não saber.