Esta estabilidade confunde-me. No ano letivo passado, encurtaram o calendário escolar, este ano “esticaram-no” além do limite.
A desculpa do Crato para que as aulas tivessem início mais tarde, foi para que tudo começasse sem o caos de outros anos. Qual será a justificação do Tiago para que as aulas acabem duas semanas depois? (vamos ter que ser nós a levar os miúdos à praia, as educadoras já o fazem) No Porto os professores já estão a programar a festa de final de ano, arruada de S. João, o Município vai poupar nos ranchos, pois vão ser as escolas a desfilar. A justificação deve ter qualquer coisa a ver com as queixas dos professores sobre os currículos extensos…
Que comecem mais cedo, até se entende. Agora acabar a 23 de junho, não percebo a lógica da “coisa”. A não ser que a crise tenha mesmo acabado e venha a climatização das salas de aulas a caminho. Três meses de 1º Período, três meses de 2º Período (períodos longo, cansativos para todos os intervenientes) e dois meses de 3º Período. As provas de aferição, também são “atiradas” para a frente, só não são depois de terminarem as aulas, porque já se sabe que no Norte, o S. João e o S. Pedro são reis por esta altura e ninguém estaria muito concentrado depois de umas noitadas.
Há que ver isto pelo lado positivo, sempre podemos escolher um jardim sossegado ou uma praia pouco frequentada e transferir as salas de aula para o exterior…
Vamos culpar o ministro? Não. Culpemos o Papa, porque a Páscoa este ano é mais tarde, o que causa toda esta disparidade.
Mas há que recordar o Sr. Ministro David Justino em 2002/2003, nesse ano as aulas acabaram a 27 de junho, por isso não nos podemos queixar, podia ser pior…