Junho 2016 archive

Sondagem para a Data de Publicação das Listas de Colocações do Concurso Externo

Vamos entrar amanhã na semana onde a probabilidade de publicação das listas de colocações do concurso externo anual é enorme.

Lembro que a DGAE anunciou, ainda em Abril, que seria na primeira quinzena de Julho que seriam publicadas as listas de colocações ao concurso externo anual, e na próxima sexta-feira já entramos nessa quinzena.

Após a publicação das listas de colocações será anunciada a data para a manifestação de preferências à contratação para 2016/2017.

Fica aqui a sondagem para ver se acertamos na data de publicação destas listas.

 

 

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Calendários Escolares para trabalho das Provas de Aferição e Exames

Vários sites já construíram ferramentas que nos podem ser úteis no dia a dia. Ficam aqui alguns exemplos.

 

No Cantinho do 1º Ciclo

calendário1

calendário

Pode ver no site original aqui.

Download do documento (XLS, 10KB)

 

Calendário-das-provas-de-aferição-do-ensino-básico

Calendário-das-provas-finais-do-3.º-ciclo

Calendário-de-exames-finais-nacionais-do-ensino-secundário

 

 

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Novo Menu do Blogue – EMPREGO

Desde este fim de semana está activo uma nova funcionalidade aqui no blogue que pode ter alguma utilidade para quem por aqui vai passando.

 

Em parceria com a empresa Jooble, um motor de busca de empregos, foi criado um HTML específico para este blogue e que remete para diversas ofertas de emprego que se encontram em vários sites da especialidade com as palavras chave: Professor, Formador e Explicador.

Para aceder a este motor de busca já com as ofertas disponíveis basta irem ao menu EMPREGO na barra horizontal do blogue.

 

emprego

 

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Parece que ninguém está satisfeito com o calendário 2016/2017…

… pode ser que façam alguma coisa quanto a isso.

 

Principal diferença para anos anteriores é a publicação mais cedo; de resto, não resolve principais problemas já antes identificados

Não se percebia a inquietação de alguns em relação a um alegado atraso na publicação do calendário escolar para 2016/2017. Os últimos cinco saíram sempre mais tarde, tendo mesmo, dois deles sido divulgados em julho e um (2011/12) em 4 de agosto. Porém, esta ligeira antecipação em relação a anos anteriores acaba por ser a principal novidade.

De facto, o calendário escolar para 2016/17 não traz novidades significativas para alunos, professores e escolas. Mantém o ano letivo organizado de acordo com o calendário festivo religioso, ainda que o mesmo não se compagine com os ritmos e tempos de aprendizagem dos alunos. Como tal, o primeiro período terá três meses, o segundo também, mas com pausa intermédia coincidente com o Carnaval, e o terceiro terá, em média, dois meses.

Relativamente ao calendário de atividades letivas, um problema que a FENPROF, há muito, denuncia e para o qual exige resolução é a discriminação da Educação Pré-Escolar, com um calendário de atividades letivas que, este ano se prolongará até 1 de julho e, no próximo, por não ser dia útil, ficará pela véspera. Relativamente ao Pré-Escolar, há uma contradição que a atual equipa ministerial continua sem conseguir (ou querer) resolver: por um lado, reconhece a existência de atividade pedagógica ao esclarece que há dias, nos períodos de interrupção, destinados a avaliação; por outro, ao prolongar o final das atividades letivas para além do que acontece nos restantes ciclo, demonstra que pretende dar resposta social com recursos pedagógicos, o que é absolutamente errado.

1º CEB

Novidade é o que acontecerá ao 1.º Ciclo do Ensino Básico que, pela primeira vez, terá atividades letivas mais prolongadas do que os restantes anos da escolaridade obrigatória em que não há exames. Se, em relação a 2015/16, os anos em que não há exames terão mais uma semana de aulas (encerramento em 9 que passará para 16 de junho), já no 1.º Ciclo esse aumento será de duas semanas sem que se vislumbre qualquer fundamentação para uma “novidade” da qual a FENPROF discorda. Num momento em que se reflete sobre a duração dos ciclos do Ensino Básico, esta distinção não tem qualquer sentido e será mais uma acha para uma fogueira que já arde intensamente.

Outros acertos são mera adaptação ao calendário civil ou religioso ou, então, medida para “pai” ver, como a possibilidade de serem desenvolvidas atividades formativas, em um ou dois dias do calendário letivo, até agora envolvendo os alunos, acrescentando-se desta vez “e os pais”. Um maior envolvimento dos pais nos processos formativos dos seus filhos exigiria algo mais que esta cosmética.

Sobre esta matéria, não foi desenvolvido o processo de auscultação dos interessados, como, aliás, refere o despacho. Como tal, não houve qualquer projeto anterior, nem pronunciamento prévio em sequência. Assim, junto do ME, a FENPROF irá intervir no sentido de serem introduzidas alterações ao despacho de forma a superar os principais problemas identificados.

O Secretariado Nacional da FENPROF
25/06/2016 

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Calendário Escolar do 1º Ciclo…

Esta estabilidade confunde-me. No ano letivo passado, encurtaram o calendário escolar, este ano “esticaram-no” além do limite.

A desculpa do Crato para que as aulas tivessem início mais tarde, foi para que tudo começasse sem o caos de outros anos. Qual será a justificação do Tiago para que as aulas acabem duas semanas depois? (vamos ter que ser nós a levar os miúdos à praia, as educadoras já o fazem) No Porto os professores já estão a programar a festa de final de ano, arruada de S. João, o Município vai poupar nos ranchos, pois vão ser as escolas a desfilar. A justificação deve ter qualquer coisa a ver com as queixas dos professores sobre os currículos extensos…

Que comecem mais cedo, até se entende. Agora acabar a 23 de junho, não percebo a lógica da “coisa”. A não ser que a crise tenha mesmo acabado e venha a climatização das salas de aulas a caminho. Três meses de 1º Período, três meses de 2º Período (períodos longo, cansativos para todos os intervenientes) e dois meses de 3º Período. As provas de aferição, também são “atiradas” para a frente, só não são depois de terminarem as aulas, porque já se sabe que no Norte, o S. João e o S. Pedro são reis por esta altura e ninguém estaria muito concentrado depois de umas noitadas.tx6hbg0

Há que ver isto pelo lado positivo, sempre podemos escolher um jardim sossegado ou uma praia pouco frequentada e transferir as salas de aula para o exterior…

 Vamos culpar o ministro? Não. Culpemos o Papa, porque a Páscoa este ano é mais tarde, o que causa toda esta disparidade.

Mas há que recordar o Sr. Ministro David Justino em 2002/2003, nesse ano as aulas acabaram a 27 de junho, por isso não nos podemos queixar, podia ser pior…

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Calendário Escolar 2016/2017

Despacho n.º 8294-A/2016 – Diário da República n.º 120/2016, 1º Suplemento, Série II de 2016-06-24

 

 

Educação – Gabinetes da Secretária de Estado Adjunta e da Educação e do Secretário de Estado da Educação

 

Determina a aprovação dos calendários, para o ano letivo de 2016-2017, dos estabelecimentos públicos de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, dos estabelecimentos particulares de ensino especial, bem como o calendário de provas e exames dos ensinos básico e secundário

 

 

calendario escolar

 

Pré-Escolar

 

O início das atividades educativas com crianças nos estabelecimentos de educação pré-escolar e na intervenção precoce é definido tendo por referência o constante do Anexo I ao presente despacho, do qual faz parte integrante, sendo o termo a 30 de junho de 2017.

 

 

provas aferição

 

provas finais

 

equivalencia

 

datas exame

 

equiv sec

 

 

 

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Não Houve Via Sacra Que a Salvasse

Das 40 escolas que se candidataram à abertura de turmas com contrato de associação apenas uma não conseguiu ter qualquer turma atribuída.

O Colégio da Via-Sacra em Viseu perdeu na candidatura as duas únicas turmas financiadas nessa zona para o Colégio Da Imaculada Conceição, pelo critério de desempate.

Clicar na imagem para aceder à lista provisória do procedimento para celebração de contratos de extensão de contratos de associação.

 

provisoria

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Interessante

A Matemática é para o menino e para a menina?

 

 

O PÚBLICO compilou um conjunto de dados sobre como se têm saído os rapazes e as raparigas nos exames nacionais. E, em geral, elas saem-se melhor. Já nos testes internacionais, que apelam à capacidade de “enfrentar o desconhecido”, ganham eles. Há uma matemática dos rapazes e outra das raparigas?

 

 

matemat

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Professores Bibliotecários – Escolas com Concurso Externo

Esta lista de escolas com a abertura do procedimento do recrutamento para o conurso externo para professor bibliotecário está em actualização constante no site da DGAE.
Para os interessados neste concurso devem acompanhar este link e ter em conta os prazos de candidatura de cada um dos agrupamentos.
biblioteca
Código AE/ENA Data de abertura
do procedimento
de recrutamento
externo
152572 Agrupamento de Escolas de Pinheiro, Penafiel 01-07-2016
171815 Agrupamento de Escolas de Miraflores, Oeiras 01-07-2016
170690 Agrupamento de Escolas da Alapraia, Cascais 01-07-2016
145269 Agrupamento de Escolas Dr. António da Costa Contreiras, Silves 30-06-2016
171785 Agrupamento de Escolas Quinta de Marrocos, Lisboa 30-06-2016
151350 Agrupamento de Escolas Coelho e Castro, Santa Maria da Feira 30-06-2016
151336 Agrupamento de Escolas Dr. Manuel Gomes de Almeida, Espinho 29-06-2016
145415 Agrupamento de Escolas Júlio Dantas, Lagos 27-06-2016
135549 Agrupamento de Escolas n.º 2 de Évora 27-06-2016
160349 Agrupamento de Escolas de Marrazes, Leiria 27-06-2016
152055 Agrupamento de Escolas Dr. Vieira de Carvalho, Maia 27-06-2016
152470 Agrupamento de Escolas Soares dos Reis, Vila Nova de Gaia 27-06-2016
404342 Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Grândola 27-06-2016
152730 Agrupamento de Escolas Dr. António Granjo, Chaves 27-06-2016
135343 Agrupamento de Escolas de Torrão, Alcácer do Sal 27-06-2016
171773 Agrupamento de Escolas de Benfica, Lisboa 24-06-2016
151609 Agrupamento de Escolas de Loureiro, Oliveira de Azeméis 24-06-2016
135124 Agrupamento de Escolas de Alandroal 23-06-2016
150733 Agrupamento de Escolas de Sande, Marco de Canaveses 23-06-2016
170677 Agrupamento de Escolas Ibn Mucana, Cascais 23-06-2016
171165 Agrupamento de Escolas Patrício Prazeres, Lisboa 23-06-2016
171906 Agrupamento de Escolas n.º 4 de Odivelas 23-06-2016
121423 Agrupamento de Escolas de Venda do Pinheiro, Mafra 22-06-2016
170811 Agrupamento de Escolas Pedro Jacques de Magalhães, Vila Franca de Xira 22-06-2016
171608 Agrupamento de Escolas Agualva Mira Sintra, Sintra 22-06-2016
170847 Agrupamento de Escolas de Pinhal de Frades, Seixal 22-06-2016
145087 Agrupamento de Escolas D. Afonso III, Faro 22-06-2016
402163 Escola Secundária Marquês de Pombal, Lisboa 22-06-2016
160489 Agrupamento de Escolas Padre António de Andrade, Oleiros 22-06-2016
172455 Agrupamento de Escolas Monte da Lua, Sintra 22-06-2016
121381 Agrupamento de Escolas D. Lourenço Vicente, Lourinhã 21-06-2016
150824 Agrupamento de Escolas de Alpendurada, Marco de Canaveses 21-06-2016
171281 Agrupamento de Escolas Paulo da Gama, Seixal 21-06-2016
171517 Agrupamento de Escolas Madeira Torres, Torres Vedras 21-06-2016
135471 Agrupamento de Escolas de Moura 21-06-2016
171037 Agrupamento de Escolas Ordem de Santiago, Setúbal 21-06-2016

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Aposta Para Hoje

… para 40 milhões.

 

Sai hoje a lista de colocações ao concurso externo anual?

 

euromilhoes 24 junho

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Os Exames de Hoje

Ensino Secundário

 

 

Matemática A-635
12.º Ano / 1.ª Fase
23.06.2016, 09:30

 

Matemática Aplicada às Ciências Sociais-835
11.º Ano / 1.ª Fase
23.06.2016, 09:30

 

Matemática B-735
11.º Ano / 1.ª Fase
23.06.2016, 09:30

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Notificação da Reclamação

Já se encontra disponível na aplicação SIGRHE a notificação da decisão das reclamações referente ao concurso externo anual e de contratação inicial/reserva de recrutamento.

Isto quer dizer que…

…para muito em breve as listas são publicadas.

 

recl

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Os Exames de Hoje

Ensino Secundário

 

 

Alemão-501
11.º Ano / 1.ª Fase
22.06.2016, 14:00

 

Biologia e Geologia-702
11.º Ano / 1.ª Fase
22.06.2016, 09:30

 

Economia A-712
11.º Ano / 1.ª Fase
22.06.2016, 09:30

 

Espanhol-547
11.º Ano / 1.ª Fase
22.06.2016, 14:00

 

Francês-517
11.º Ano / 1.ª Fase
22.06.2016, 14:00

 

Inglês-550
11.º Ano / 1.ª Fase
22.06.2016, 14:00

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As férias da Confap…

O problema persiste. Onde deixar os filhos durante as férias escolares?

Na escola. Não se está a ver. É o sitio indicado. É o armazém ideal… Porque razão lhes chamam “Férias”, é uma coisa que custa a entender. Este período de tempo deveria ter um outro nome, quem sabe… “Escolérias”!

 

Já sobre as férias dos alunos, a Confap acredita que as escolas poderiam ter um papel importante se se mantivessem abertas com atividades lúdicas: “As crianças poderiam ficar na escola, que é o espaço em que os pais mais confiam. Além disso, era uma forma de os alunos verem ali não apenas um sítio de trabalho, mas também de lazer e diversão. Os alunos passam a gostar de estar na escola e, quando isso acontece, acabam por beber os conhecimentos que lhes transmitem”.

in Económico

 

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Calendário escolar. Procura-se…

Por motivos de organização, as escolas e os encarregados de educação, estão em suspenso. O calendário escolar do próximo ano letivo ainda é desconhecido.

Esta situação, a prolongar-se, vai trazer sérios problemas. Para quando a sua divulgação?

Os diretores e encarregados de educação continuam sem saber quando começam as aulas no próximo ano letivo por falta de divulgação do Calendário Escolar, situação que dizem afetar a vida das escolas e famílias.

 

(clicar na imagem) in Económico

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Era de Desconfiar

… que o ambiente no Ministério da Educação é irrespirável.
 

Sede do Ministério da Educação tem amianto

 

 

MEC

 

Resultados das análises indicaram que a concentração de fibras respiráveis no ar em todos os locais analisados ficou abaixo dos limites previstos na lei, o que quer dizer que os espaços continuam a ser adequados para serem ocupados. Ainda assim, o ministério da Educação disponibilizou postos de trabalho fora das áreas com amianto

 

 

De acordo com o levantamento feito em 2014 pelo Estado, o edifício estava “limpo”. Mas durante uma avaliação energética em 2015, foram detetados vestígios de amianto, uma substância cancerígena, na fachada da sede do Ministério da Educação, conta a “TSF” esta quarta-feira. O Governo garante que a situação está controlada.

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Os Exames de Hoje

3.º Ciclo do Ensino Básico

 

Matemática-92
9.º Ano / 1.ª Fase
21.06.2016, 09:30

 

 

Ensino Secundário

 

Desenho A-706
12.º Ano / 1.ª Fase
21.06.2016, 09:30

 

 

História A-623
12.º Ano / 1.ª Fase
21.06.2016, 09:30

 

História B-723
11.º Ano / 1.ª Fase
21.06.2016, 09:30

Latim A-732
11.º Ano / 1.ª Fase
21.06.2016, 14:00

 

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“Escolas vão ter menos horas para apoiar alunos”

Os relatos que nos chegam confirmam que a nova formula de cálculo é desfavorável em relação à antiga. Desde 59 até 200 horas, são os desfalques de que até agora nos foi dado conhecimento por alguns Diretores.

O Arlindo já apresentou a sua teoria sobre este DOAL, e já expôs o que poderá vir a acontecer no caso do 1º Ciclo.

Os diretores escolares dizem que as novas regras de atribuição de crédito horário reduzem as horas para apoiar os alunos, em especial nas escolas situadas nos grandes centros urbanos, e com professores mais velhos.

Ficamos à espera da data…

 

(clicar na imagem) in CM

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Na sala, as cabeças

Na sala, as cabeças, circunspetas e ansiosas, poisam o olhar nas determinadas provas.

Ao fundo, pela janela, mergulho o olhar na extensa planície. O som melancólico de um trator devorando palha ecoa vagamente cá dentro com a mesma morosidade do calor que invade, pouco a pouco, a sala.

Enquanto a máquina prossegue um lento bailado de motor pesado e pneus inchados, reparo nos torresmos de palha que sobejam estáticos no chão. Uma nuvem de pó aurífero e andorinhas velozes e inebriadas deixa no ar a memória vaga de um quadro de Van Gogh.conto-corredor

Que pena a perícia com que os tratores empilham os fardos nos campos não ser a mesma que estes garotos suados usam para calcular as retas paralelas ou estabelecer inequivocamente o referencial cartesiano.

Pouco a pouco, poisam as canetas, exauridos pela espera do decisivo toque, enquanto o tique-taque do relógio na parede comanda as nossas vozes.

Despedimo-nos aqui do seu longo percurso.

De ora em diante, os fios que entrelaçámos irão ser definitivamente cortados.

E há uma melancolia macia e aveludada no fundo do meu coração.

Ser professor também é ter os corredores vazios, o coração partido e perder a escola.

 

 

 

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Manifesto Pela Escola Pública

 

Pela Escola Pública

 

Enquanto membros da comunidade educativa e autores de diversos blogues de educação, temos opiniões livres e diversificadas. Porém, a Escola Pública sendo um pilar social, merece o nosso esforço para nos unirmos no essencial. Este manifesto é uma tomada de posição pela valorização e defesa da Escola Pública.

Constituição da República Portuguesa explicita o quadro de princípios em que o Estado, como detentor do poder que advém dos cidadãos, tem de atuar em matéria educativa. O desinvestimento verificado nos últimos anos, bem como a deriva de políticas educativas, em matérias como a gestão de recursos humanos ou a organização e funcionamento das escolas e agrupamentos, tem ameaçado seriamente a qualidade de resposta da Escola Pública.

Importa por isso centrar o debate público nos seus fundamentos:

Assegurar o ensino básico universal, obrigatório e gratuito e estabelecer progressivamente a gratuitidade de todos os graus de ensino;

Considerando o nível de desigualdade social instalado importa aprofundar um trajecto de gratuitidade dos manuais escolares e um reforço da acção social escolar.

Criar um sistema público e desenvolver o sistema geral de educação pré-escolar;

Dada a importância confirmada do acesso e frequência de educação pré-escolar é fundamental garantir a sua universalização geográfica e economicamente acessível a todas as crianças.

Garantir a educação permanente e eliminar o analfabetismo;

O ainda baixo nível de qualificação da população activa em Portugal exige uma opção política séria e competente em matéria de educação permanente e de qualificação.

Garantir a todos os cidadãos, segundo as suas capacidades, o acesso aos graus mais elevados do ensino, da investigação científica e da criação artística;

Para que Portugal possa atingir os níveis de qualificação de nível superior definidos no quadro da União Europeia, é fundamental que se assegure uma política em matéria de bolsas de estudo. Portugal é um dos países da União Europeia em que a parte assumida pelas famílias nos custos de frequência de ensino superior é mais elevada.

Inserir as escolas nas comunidades que servem e estabelecer a interligação do ensino e das actividades económicas, sociais e culturais;

A resposta de escolas e agrupamentos às especificidades das comunidades educativas que servem exige um reforço sério da sua autonomia. A centralização burocratizada e um caminho de municipalização que mantenha a falta de autonomia das escolas irá comprometer esse propósito. A autonomia das escolas deve contemplar matéria de natureza curricular, organizacional e de funcionamento escolar, bem como recuperar e reforçar a sua gestão participada e democrática.

Promover e apoiar o acesso dos cidadãos portadores de deficiência ao ensino e apoiar o ensino especial, quando necessário;

Proteger e valorizar a língua gestual portuguesa, enquanto expressão cultural e instrumento de acesso à educação e da igualdade de oportunidades;

A promoção de uma educação verdadeiramente assente em princípios de inclusão exige meios humanos, docentes e técnicos, apoio às famílias, revisão do quadro legislativo que suporta a presença de alunos com Necessidades Educativas Especiais nas escolas, autonomia de escolas e agrupamentos.

Nos últimos anos a Escola Pública, instrumento para que os deveres constitucionais do Estado sejam cumpridos no domínio da Educação, tem sido sujeita a múltiplas dificuldades, com cortes, com lançamento em cascata de medidas que a burocratizam de forma doentia e tentam degradar ou desvalorizar com base em rankings, diversos e dispersos, onde se compara o incomparável, muitas vezes baseados em frágeis indicadores administrativos e funcionais, e não pedagógicos ou educacionais.

A valorização social e profissional do corpo docente e não docente, em diferentes dimensões, é uma ferramenta imprescindível e a base para um sistema educativo com mais qualidade.

A Escola Pública precisa de mais respeito, mais atenção, mais investimento e mais capacidade de, sendo pública, de todos e a todos acessível, sem outro dono que não o povo português, ter margem para se autogovernar e se adaptar a cada comunidade local, sem se esquecer que existe para cumprir objetivos nacionais fundamentais.

 

Portugal, 21 de Junho de 2016

 

 

Subscrevem (por ordem alfabética):

Alexandre Henriques – ComRegras

Anabela Magalhães – Anabela Magalhães

António Duarte – Escola Portuguesa

Assistente Técnico

Aventar

Blog DeAr Lindo

Duilio Coelho – Primeiro Ciclo

José Morgado – Atenta Inquietude

Luís Braga – Visto da Província

Luís Costa – Bravio

Manuel Cabeça – Coisas das Aulas

Nuno Domingues – Educar a Educação

Paulo Guinote – O Meu Quintal

Paulo Prudêncio – Correntes

Ricardo Montes – Professores Lusos

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Até que ponto a CPCJ atuará?…

Até que ponto as competências da CPCJ poderão ir neste assunto? Não comparecer às refeições na escola não implica que não comam, ou que os pais estejam a ser negligentes com a alimentação dos filhos (em certos casos é precisamente o contrário). Será este o caminho? A CPCJ já não tem meios para resolver de forma célere todos os casos que necessitam da sua intervenção, quanto mais andar a verificar se os meninos comem na escola em casa ou no café da esquina. O ideal é que aos pais seja aplicada uma coima. Pode ser que assim se lembrem de educar os filhos com a responsabilidade cívica que lhes falta.

 

Faltar às refeições pode levar a uma queixa na CPCJ (in JN)

refeição

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Aposta Para Hoje

… para 30 milhões.

 

euromilhoes 21 junho

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Rui Sá: Opinião – Tenham vergonha!

Por compromissos antes assumidos, não pude participar na manifestação em defesa da escola pública que se realizou no sábado em Lisboa.

Assim, e porque me revejo nessa causa, procurei estar atento às notícias para saber como tinha corrido e, em especial, o grau de mobilização conseguido, num dia de sol e com jogo da seleção nacional ao fim da tarde (a que muitos dos que se deslocaram de longe até Lisboa não puderam assistir…).

Mas, confesso-o, essa minha busca por notícias sobre a manifestação em si transformou-se, rapidamente, numa constatação da diferença de critérios jornalísticos no tratamento desta manifestação em comparação com a cobertura que foi feita da manifestação que, no dia 29 de maio, juntou, com toda a legitimidade, os defensores da escola privada com financiamento público.

Vejamos alguns exemplos, baseados apenas na Imprensa escrita dita de “referência”, dado que não tenho dados nem memória das coberturas radiofónicas e televisivas (neste caso, o JN fez uma leitura equilibrada da iniciativa).

O “Público”, avança na capa, sem foto, com “Manifestação pela escola pública junta alguns milhares de pessoas em Lisboa”. Lendo no dicionário o significado do pronome “alguns” vejo que é sinónimo de “poucos”. Logo no “Público”, jornal onde a propósito da manifestação dos colégios, o título da capa era, sobre gigantesca foto, “Depois da multidão dos colégios…”, reforçado por “segundo organizadores, 40 mil pessoas juntaram-se em frente ao Parlamento”. “Multidão”, diz o mesmo dicionário, é um substantivo que significa “grande número”…

Já o DN, que relativamente à manifestação dos colégios, titulou a foto da capa com “Colégios mobilizam 40 mil contra Governo”, opta, relativamente à manifestação em defesa da escola pública, por não fazer qualquer referência na capa… (embora no interior diga “Esquerda unida na rua pela defesa da escola pública”, não tendo “descoberto” que na manifestação dos colégios a Direita esteve unida em defesa da escola privada…)

Bem sei que isto não é o fundamental. Em termos de opinião pública, a batalha em defesa do fim dos contratos de associação quando há escolas públicas, nas imediações, com condições para acolher os alunos, é uma batalha que está ganha. Porque toda a gente entende que os dinheiros públicos devem, prioritariamente, ser canalizados para a escola pública.

Mas não deixa de ser curioso constatar que dois jornais ditos de “referência” tenham tão escandalosa parcialidade na cobertura deste importante tema. Como diria o realizador Michael Moore, “Tenham vergonha!”

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Tempo de Serviço e Remuneração dos Horários Pedidos Até 21 de Setembro de 2015

Muito já se falou por aqui sobre a retroacção dos horários que foram pedidos até ao último dia do arranque do ano lectivo 2015/2016.

Primeiramente a DGAE informa, no dia 22 de Julho de 2015, que para todos os efeitos os horários pedidos até essa data retroagem ao dia 1 de Setembro para contagem do tempo de serviço, remuneração e renovação de contrato. Esta nota informativa ainda consta no site da DGAE aqui.

 

1 de setembro

 

Depois surge a Nota Informativa N.º 3/IGeFE/DGRH/2015 que omite a informação dada pela DGAE, em relação aos horários pedidos até ao dia 21 de Setembro, e diz que os contratos apenas são considerados para efeitos remuneratórios a partir da data de apresentação do candidato. Omite também aqui os efeitos em relação ao tempo de serviço (algo que não será da sua competência).

 

5 novembro

 

Mas sempre deu para perceber que DGAE e IGePE não se entenderam quanto a isto e os e-mails seguintes comprovam isso mesmo.

 

 

DGP – DIVISÃO DE GESTÃO DE PROCESSOS

 

Exmos. Srs.

 

Relativamente ao email infra, esclarecemos que no que se refere aos contratos outorgados em resultado de colocações nos horários solicitados pelos Agrupamentos de Escolas ou Escola não Agrupada até ao dia 21 de setembro (inclusive), retroage o tempo de serviço a 1 de setembro de 2015. No que se refere à remuneração deve solicitar esclarecimentos ao Instituto de Gestão Financeira da Educação.

 

Com os melhores cumprimentos,

DGP

 

O que o IGePE responde é isto

 

GERAL (IGeFE)

Exmos. Srs.

Em referência ao vosso email, de XX.XX.2016, cumpre-nos informar V. Ex.ª que:

 

Nas situações apresentadas, os estabelecimentos de ensino devem proceder em conformidade com a Nota Informativa n.º 3/IGEFE/DGRH/2015 de 5 de novembro, e processar a remuneração dos docentes a partir da data de apresentação no agrupamento de escolas.

 

Mais se informa que conforme orientações emanadas na nota informativa da DGAE, Ano Escolar 2015/2016, de 5 de maio, referentes aos Contratos de Trabalho em Funções Públicas a Termo Resolutivo, que para efeitos remuneratórios é aplicado o n.º1 do artigo 145.º da Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas, “a remuneração é devida com o início de funções (…)”

 

Concluindo.

A DGAE considera que apenas retroage a 1 de Setembro de 2015 o tempo de serviço dos horários pedidos até dia 21 de Setembro e não a remuneração conforme tinha dito na Nota Informativa de 22 de Julho de 2015.

 

DGP – DIVISÃO DE GESTÃO DE PROCESSOS

Exmos. Srs.

 

Relativamente ao email infra, esclarecemos que a retroação é apenas para efeitos de contagem de tempo de serviço.

 

Com os melhores cumprimentos,

DGP

 

Tendo em conta que essa nota informativa foi assinada pela ainda actual Directora-Geral da Administração Escolar, e há falha nessa informação, alguém deveria ser responsabilizado por isso.

 

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Eu Tenho Uma Teoria Sobre o Novo DOAL

Acho que ninguém no Ministério da Educação percebeu as fórmulas de Nuno Crato para a atribuição de créditos horários às escolas e simplificaram-no para uma fórmula que retira dezenas de horas de créditos.

 

CH = 7 x n.º de turmas -50 % do total de horas do artigo 79.º do ECD

 

Mas quase ninguém ainda se queixou disso.

E depois acusam-me de criticar este interesse todo que se passa à volta dos contratos de associação e das marchas em defesa da escola pública.

Defender a escola pública também é criticar este despacho e mostrar que ele é um enorme ataque a essa escola pública.

Mas sobre isso existe muito silêncio.

 

E para comprovar a minha teoria, no caso do DOAL de 2015/2016 ser mais favorável às escolas no que respeita aos créditos horários (e de certeza que é) pode ser feito requerimento dirigido à Diretora-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (estranho, porque deveria ser ao secretario de estado da educação, mas compreende-se porque deve ser a única que percebe de Matemática).

Resta saber qual o prazo de resposta que será dado a cada escola no caso de requererem esses créditos do ano passado. Ou, saber se o requerimento irá esbarrar no primeiro poste que for encontrado pelo caminho.

Era bom comparar por escola os créditos horários definidos no DOAL de 2015/2016 com o DOAL de 2016/2017.

E se alguma escola já fez essa comparação pode deixar esse números na caixa de comentários ou enviar-me por e-mail.

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Blogosfera – O Meu Quintal

Por acaso já tinha visto este estudo e reparado no mesmo. Mas nada melhor que lerem o artigo do Paulo Guinote para que…

 

Tirem as Vossas Conclusões

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