Recomendação do Conselho Nacional de Educação lembra que aos docentes é pedidas uma série de tarefas que “não se compagina” com a condição docente.
O Conselho Nacional de Educação (CNE) defendeu, nesta quinta-feira, que para garantir o sucesso escolar dos alunos é necessário “recentrar a missão docente no essencial ou seja, no processo de ensino/aprendizagem”, em vez de se sobrecarregar os docentes, cada vez mais, com outras tarefas que nada têm a ver com aquele que deve ser o exercício da sua profissão.
“Torna-se evidente que a condição docente não se compagina com a multiplicidade de tarefas que lhe são presentemente atribuídas, antes exige que beneficie de condições de trabalho e de aperfeiçoamento, permitindo-lhe cumprir melhor a sua missão e adaptar-se de forma contínua às novas situações”, escreve o CNE.
O PS lançou um comunicado para apelar à participação na “Marcha em defesa da escola pública” no próximo dia 18, em Lisboa.
O comunicado é assinado pela secretária-geral adjunta do PS, Ana Catarina Mendes, pelo líder da JS, João Torres, pela presidente do Departamento Nacional das Mulheres Socialistas, Elza Pais, assim como pelos deputados da Comissão Parlamentar de Educação e Ciência, entre os quais figura Alexandre Quintanilha.
Ok. Percebemos que o único problema do ano lectivo 2015/2016 foi a existência da PACC e dos exames do 4º e 6ºs anos.
O excesso de trabalho dos docentes, as metas absurdas em algumas disciplinas e a excessiva carga curricular dos alunos em alguns ciclos de ensino são problemas menores.
O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, que em poucos meses acabou com as provas de avaliação dos professores e estabeleceu as provas de aferição para os alunos do básico, considerou, esta quinta-feira, que o ano letivo “correu bem”.
… se a marcha do desemprego habitual, prevista para o dia 1 de Setembro, à porta dos Institutos de Emprego já está agendada?
E já não contabilizo as largas dezenas de docentes que entre 2009 e 2015 vincularam através de recurso hierárquico por erros do MEC e que acresceram às vagas indicadas nos avisos de abertura.
Se fosse há um tempo atrás tínhamos uma ata negocial cheia de discordâncias, agora parece que se concorda com tudo, apesar de ser um DOAL idêntico ou pior que nos anos anteriores.