O exemplo que me chegou por e-mail e vem do Seixal (câmara CDU) é este.
Território educativo da Amora (Seixal) – onde não se constrói uma escola desde os anos 80, apesar de ter mais de 30% dos alunos matriculados no 1º Ciclo do Ensino Básico do Seixal
1177 alunos em horário duplo
CAF não comparticipado: mensalidades de 110 euros Onde um aluno para frequentar a escola pública, paga mais do que as propinas de Medicina.
Se tanto apregoam os 40 anos da Constituição, ENTÃO CUMPRAM-NA
Imaginem como estaria o País se esquerdas destas governassem as suas autarquias.
Apetece mesmo dizer. Façam uns contratos de associação no Seixal e a escola pública assim melhora num instantinho.
Como já tinha escrito quando se falou nisto, uma boa ideia pode ser estragada quando se submete à lógica do Tio Patinhas. Até agora tínhamos uma hora por semana para cada aluno de tutoria; a partir do próximo ano temos quatro horas semanais para dez alunos (artigo 12º do despacho normativo n.º 4-A/2016) o que significa o aumento da produtividade, pois dá uma média de 2,5 alunos por cada hora investida pelo ME na “promoção do sucesso escolar” por esta via.
É hábil esta forma de dar a entender que se melhora aquilo que se acabou de piorar, prestando um pior serviço aos alunos, pois estes são aqueles que exigem um trabalho mais individualizado, diferenciado e quantas vez privado (só quem anda nas escolas percebe isso), e ainda conseguindo sacar umas horas aos professores tutores.
Bravo ministro Tiago, até porque a FNEprof aplaudirá (resta saber se com o Mário Nogueira a fazer discurso amanhã a este propósito), mais aqueles que gostam de fogo de pólvora seca, comprada aos lotes de 10 sacas.
No jornal público de hoje referência ao estudo apresentado ontem no blog sobre a idade dos candidatos ao concurso externo.
As contas foram feitas por Arlindo Ferreira, autor do blogue DeAr Lindo, que se especializou em estatísticas da educação. No outro extremo, com 60 ou mais anos, existem 164 candidatos, dos quais quatro concorreram para o pré-escolar e o 1.º ciclo, ou seja, para ensinar os alunos mais novos, e cinco candidataram-se a dar aulas de Educação Física.
O SPZN tem recebido ao longo dos tempos inúmeras queixas de professores contratados, aos quais é recusada a inscrição na Caixa Geral de Aposentações (CGA).
Conhecemos de perto esta situação, dado o número de queixas que desde há muito nos chegam por parte dos nossos sócios que se deparam com a recusa da manutenção da sua inscrição na CGA.
Tendo, desde a primeira hora, denunciado esta situação, tivemos agora conhecimento do entendimento que é feito pela Provedoria de Justiça, que reforça e demostra aquela que é a nossa exigência.
O SPZN congratula-se com a tomada de posição do Senhor Provedor de Justiça, em que chama a atenção da Exma. Senhora Secretária de Estado da Segurança Social, para a necessidade de serem emitidas orientações à CGA para manter a inscrição dos docentes com contratos anuais.
Na defesa dos legítimos interesses dos professores, urge regularizar esta situação!
O SPZN tudo continuará a fazer no sentido da resolução urgente desta situação, pelo que solicitamos a todos os sócios que verifiquem estar nesta situação e que ainda não tenham contactado os serviços do SPZN, o façam através das nossas sedes regionais, para poderem ser informados sobre os procedimentos a realizar.
No público de hoje.
E mesmo ao lado desta notícia uma outra com a referência à idade dos candidatos ao concurso externo apresentada ontem aqui no blog.