O principal anúncio do Ministro da Educação na conferência de imprensa que agora terminou foi o de ter anunciado que em 2024 vão ser abertas 20 mil vagas em QA/QE e que o seu objetivo é ter 90% dos docentes em QA/QE e apenas 10% em QZP.
Já tinha sugerido que os lugares de QZP pudessem representar entre 5 a 10% do total de docentes dos quadros, haver 10% de docentes QZP entra naquilo que considero ser um bom limite para suprir necessidades não permanentes, mantendo a estabilidade dos docentes a um quadro de escola que poderão movimentar-se anualmente através do concurso interno.
3 comentários
Manifestação daqui a 3 meses é andar a gozar com os profissionais. Manter abertas vias negociais enquanto este inepto estiver no cargo, é uma estupidez. Manter as greves que se têm feito é chover no molhado. A apresentação de queixas na UE é um passo necessário. A contestação da determinação dos serviços mínimos, uma obrigação e, se for dada razão, continuar a litigar para pedir responsabilidades, até ao extremo, de todos os infelizes intervenientes no processo (do pseudo ministro aos figurantes do tribunal arbitral).
Se houve algo que esta contestação mostrou é que, independentemente da sociedade dar razão aos protestos, a mesma “não interessa” porque não levou a que se conseguissem as devidas e justas medidas. Assim, só vejo o caminho da radicalização.
Boa noite,
Não dá para entender se 20 mil vagas é muito ou pouco, não se sabe quantos contratados estão em NT e quantos vão concorrer à VD para 2023/2024.
A ver vamos.
Muito boa sorte a todos!
Cumprimentos,
Sérgio Costa
Só há uma hipótese: desafiar os serviços mínimos e a requisição civil que os fascistas PS vão impor, e parar a 100% as escolas, evidentemente, não fazendo nem serviço nem tão pouco qualquer avaliação de alunos. Cada falta injustificada e cada processo disciplinar, combatidos até à exaustão em tribunal, cá e na UE. A opinião pública, como diz o cata-vento mediático do Marcelo, vira-se contra os professores? E depois? Fazem o quê? Essa opinião pública foi a mesma que aplaudiu o massacre da classe docente levado a cabo pela Lurdinhas, e agora só nos apoia porque está a espera para fazer reivindicações iguais ou parecidas quando a luta dos professores tiver êxito, ou há algum ingénuo que acredite que a opinião publica está de coração aberto ao nosso lado? E quanto ao Marcelo, ele pode usar o título, mas não é professor. Se fosse, as coisas seriam diferentes. Ele está do lado do governo, enquanto vem com pezinhos de lã e falinhas mansas.