Mas desde 2013 o Ministério da Educação anda sempre a inventar.
Fazer um concurso ANUAL
A primeira decisão é decidir como se faz o apuramento das vagas QA/QE e QZP. Aqui deve haver uma pequena margem de vagas para cada um dos QZP (talvez 5 a 10% das vagas totais de QA/QE).
Apuram-se as vagas e todos concorrem como sempre concorreram até 2009.
Graduam-se em 1.ª prioridade os candidatos de carreira pela graduação, independentemente de serem QA ou QZP.
As vagas positivas libertadas e que sejam passíveis de recuperação mantêm-se para o mesmo concurso.
Em segunda prioridade concorrem todos os docentes de carreira que pretendam mudar de grupo de recrutamento.
Em terceira prioridade os docentes de carreira das Regiões Autónomas.
Em quarta prioridade todos os docentes contratados, com mais de 365 dias no ensino público nos últimos 5 anos.
Em quinta prioridade os restantes docentes contratados.
Na MOBILIDADE os docentes que ingressaram na carreira em QA/QE ficariam impedidos de nesse ano mudar de QA/QE, ficando na 1.ª prioridade no ano seguinte para efeitos de concurso interno.
Os docentes que ingressam na carreira em QZP apenas manifestam preferências na Mobilidade para esse QZP, ficando também em 1.ª prioridade no ano seguinte no concurso interno.
Os restantes docentes de carreira seriam candidatos à Mobilidade Interna de acordo com as seguintes prioridade:
1.ª QZP ou docentes sem componente letiva (podendo concorrer sem limitação de opções, sendo que seria aceitável que um docente QA sem componente letiva pudesse estar obrigado a concorrer ao seu concelho e a mais dois ou três limítrofes.
2.ª QA/QE que pretendam mudar de escola no mesmo grupo
3.ª QA/QE que pretendam a transição de grupo.
Podia considerar que os docentes das regiões autónomas não pudessem concorrer à Mobilidade Interna.
E aquilo que sempre considerei muito importante num concurso. Permitir que um docente na Mobilidade Interna se mantenha em concurso para uma segunda oportunidade RR1 ou RR2, para tal manifestando essa vontade quando da aceitação da colocação na Mobilidade Interna.
Pois muitas vezes é após a Mobilidade Interna que se consegue o lugar à porta de casa.
11 comentários
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Concordo.
Concurso Interno anual e pela lista graduada:
– docentes de carreira (QA e QZP) independentemente de querer mudar de escola ou de grupo;
– docentes contratados.
Concurso Mobilidade Interna anual e pela lista graduada:
– 1.° prioridade: docentes com insuficiência de horário (seis horas letivas) com possibilidade de concorrer a todos os grupos para os quais tenham habilitação e escolas do país, e apenas com obrigatoriedade de concorrer ao concelho a que pertence a escola;
– 2.° prioridade: docentes QZP que não obtiveram vaga no concurso interno com possibilidade de concorrer a todos os grupos para os quais tenham habilitação e escolas do país e apenas com obrigatoriedade de concorrer ao seu QZP.
Reservas de recrutamento para satisfazer as necessidades temporárias pela ordem da lista graduada.
E fica quase tudo na mesma!!! Continuam as injustiças!!!! Porque é que os QA/QE devem concorrer em 2ª prioridade na mobilidade interna, sendo ultrapassados por QZP´s menos graduados???? Continuo a defender uma lista única de graduação para os QA/QE e QZP em todos os concursos, pois ganhamos o mesmo e progredimos da mesma forma, porque é que não concorremos em pé de igualdade???? Os QA/QE já têm escola, portanto, não estão a tirar lugar a ninguém! Por isso mesmo, quando saem da escola em mobilidade, esse lugar poderá ser ocupado por um QZP ou outro QA menos graduado!!! Ainda há muitos QA/QE longe de casa e que não conseguem aproximar na MI porque são ultrapassados por colegas de QZP menos graduados!!!!
O problema será sempre o mesmo. O QZP não tem escola e o QA/QE tem. No meu ponto de vista o número de QZP deveria ser residual e esse problema deixava de colocar-se.
No meu ponto de vista, não deveria haver dois quadros, ou só QA/QE ou só QZP, como quando comecei a lecionar, só havia professores do quadro e professores contratados (em mini-concurso). Criaram os QZP e começou a confusão! Depois criaram a Norma Travão e ainda passou a ser mais confuso e agora vêm a Vinculações Dinâmicas para criar o caos!!!! E em todos os concursos há ultrapassagens !!!!! Onde anda a justiça??????
Concordo plenamente. O fim dos docentes de quadro QZP devia ser um objetivo a alcançar através do apuramento sério de vagas em cada agrupamento. Recordo que nos tempos da MLR ainda foi uma das poucas coisas boas que foram postas em prática, com a entrada de alguns colegas diretamente em QA.
E não é injusto para quem quer mudar de gupo, estar em prioridades diferentes? Porquê se tem habitações e pertence aos quadros?? É mais que injusto.
Enfim…
Concordo plenamente. Não deveria existir prioridade para quem quer transitar de grupo.
Todas e todos deveriam concorrer aos grupos de recrutamento para os quais possuem habilitações, ficando ao critério dos candidatos a prioridade pessoal a dar. Com esta medida, conseguir-se-ia garantir professores em todos os grupos de recrutamento.
Muito bem definido. Concordo com quase tudo. Mas não é legitima a descriminação dos docentes da regiões autónomas. Parece haver um “não sei quê” mal resolvido em relação a estes colegas. Até parece que não fazem sacrifícios para lá trabalhar. Investi lá muitos anos da minha vida, muitas lágrimas, muitas partidas, muitos adiamentos e um oceano de distância…
Já pensou naqueles que agora vão ser recolocados num novo QZP (e até estavam num grande mas que continha a sua residência e que agora poderão ficar num muito longe do local onde moram ?)
E como é óbvio poder concorrer apenas ao seu QZP, vai aumentar e muito os pedidos de MPD.
Quanto à possibilidade de se manter em concurso até à RR1 e RR2 seria da mais elementar justiça e uma boa decisão.
Concurso Interno anual e pela lista graduada:
– docentes de carreira (QA e QZP) independentemente de querer mudar de escola ou de grupo;
– docentes contratados.
Concurso Mobilidade Interna anual e pela lista graduada:
– 1.° prioridade: docentes com insuficiência de horário (seis horas letivas) com possibilidade de concorrer a todos os grupos para os quais tenham habilitação e escolas do país, e apenas com obrigatoriedade de concorrer ao concelho a que pertence a escola;
– 2.° prioridade: docentes QZP que não obtiveram vaga no concurso interno com possibilidade de concorrer a todos os grupos para os quais tenham habilitação e escolas do país e apenas com obrigatoriedade de concorrer ao seu QZP.
Reservas de recrutamento para satisfazer as necessidades temporárias pela ordem da lista graduada.