Açores cria incentivos à fixação de futuros docentes (muito à frente do continente)

 

Governo dos Açores cria incentivos à fixação de futuros docentes

O Governo dos Açores vai criar incentivos à fixação de estudantes da Madeira e do continente português, na área da docência, para que se desloquem para estagiar na região se se comprometerem a dar aulas no arquipélago.

“Estamos a apresentar uma norma que visa incentivar alunos de outros territórios do país, para que possam vir estagiar, em via Ensino, nas escolas da região, comprometendo-se depois a concorrer e a manterem-se na região a dar aulas”, explicou aos jornalistas a secretária regional da Educação, Sofia Ribeiro, à margem de uma audição parlamentar, realizada na Horta, sobre as propostas de Plano e Orçamento para 2022.

 

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7 comentários

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    • Sitôr on 5 de Novembro de 2021 at 8:41
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    Não vai resultar.

    No tempo do “pontapé na pedra e saírem de lá horrores de sitôres” já lá vai. Os ilhéus ratavam-nos como mais um errante desgraçado e os senhorios exploravam-nos com rendas exorbitantes… agora a mama acabou! Desenrasquem-se!

    • gin on 5 de Novembro de 2021 at 16:01
    • Responder

    Não vai resultar? Se quiserem lá assentar pessoal acredita que o fazem…nem q seja com incentivo monetário!

    • Despistada on 5 de Novembro de 2021 at 19:34
    • Responder

    Continente português?? 🤨😵‍💫

    • mario silva on 6 de Novembro de 2021 at 0:41
    • Responder

    já tinham um bom incentivo: eliminação do constrangimento de vagas para acesso ao 5º e 7º escalões.

    • Prof on 6 de Novembro de 2021 at 20:33
    • Responder

    Tentem acabar com as prioridades relegando os que vao do continente por maior tempo de serviço que tenham acabam sempre na 2. prioridade, ao invés daqueles que sao dos Açores mesmo que tenham média de 10 valores estao sempre na 1. prioridade.
    E quanto às rendas concordo com o que o Sitor diz, são aberrantes para as condições que apresentam.
    Mudem as regras e deixem os do continente estar na mesma situação de prioridade e nunca mais têm falta de professores.

  1. “Se se comprometerem a dar aulas no arquipélago” … que fatalismo!

    Ainda se fossem estágios remunerados ainda percebia a obrigação de se ter de dar aulas nos Açores depois desse estágio.

    Nas ilhas mais pequenas, onde se precisa realmente de professores, as rendas são acessíveis (250€ ou meos, em média, por uma CASA de 2 assoalhadas) e o povo é acolhedor. Só mesmo em S. Miguel e na Terceira é que se encontra algo de diferente e em nenhuma das duas precisam de professores (e alguns Micaelenses até se recusam a vir dar aulas para as ilhas mais pequenas).

    O problema são as passagens de avião, principalmente a primeira.

    Ter de arranjar um voo inter ilhas sem ainda se ser considerado “trabalhador – residente” nunca fica por menos de 300 euros e quem vai do Continente, às vezes volta atrás na colocação porque começa a fazer contas à vida.

    É que em 48 horas (tempo máximo de apresentação PRESECIAL ao serviço) ter de desencantar essa “maquia” não é fácil.

    E a apresentação presencial num tão curto espaço de tempo é outra matreirice. Os docentes da “casa” apresentam-se por e-mail, os forasteiros são obrigados a aparecer logo no dia 1 de Setembro.

    Uma ajuda nas viagens, um tempo maior na primeira apresentação ao serviço e a NÃO penalização por 3 anos em caso de rejeição da colocação ajudaria e muito na fixação dos docentes.

    No continente, quem se recusa, só fica penalizado em um ano- e em ofertas de escola até pode ser que consiga algo – nos Açores é se logo “escorraçado” por 3 anos.

    Uma vez tive que recusar, quase no final do ano lectivo, uma substituição de um mês, que estava na última semana antes do docente substituido regressar (todos os candidatos à minha frente tinham recusado e na escola já tinham confirmação que seria apenas por mais uma semana).

    Eu tive de recusar, pois não tinha sequer dinheiro para a passagem, pois estava a trabalhar numa empresa em vias de insolvência, que se desistisse do meu posto me ameaçava não me pagar os ordenados em atraso.

    Expus a minha situação ao júri do concurso da secretaria regional e a resposta foi :

    “Seja por uma semana ou por um ano, a regra é esta e fica impedido de concorrer por três anos lectivos.”

    Para quê esta rigidez?

    Penalização de um ano até compreendo, mas três?

    No ano seguinte poderia ter ficado logo colocado em Setembro na RAA, assim só para cá vim 3 anos depois.

    E voltei porque sou teimoso e gosto de dar aulas cá, mas façam isso a um “novato” que no ano seguinte fique colocado à primeira no continente e nunca mais lhe põem a vista em cima.

    • João Sampaio on 9 de Novembro de 2021 at 22:02
    • Responder

    E quais são os incentivos ? E se não dizem quais são, como é que sabem que são muito à frente do continente?

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