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Para que serve a escola, afinal?

Quando a escola permite que indivíduos cheguem ao 12º ano sem a mínima interiorização das regras básicas de educação e de socialização, sem respeito por si próprios e pelos outros, sem vontade de cumprir os seus deveres, sem consciência do triste estado em que se encontram, quem falhou?

Para que serve a escola, afinal? Questionamo-nos sobre que alunos queremos formar? Prefiro, contudo, no estado a que chegámos na sociedade atual, perguntar que indivíduos queremos formar?

Para que serve a escola, afinal? A reflexão de uma professora

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Chama a isto negociação? Não será imposição? 0,9% até ao fim…

 

O Governo voltou hoje a reunir-se com a estruturas sindicais representativas dos trabalhadores da Administração Pública para prosseguir com a negociação da política salarial para o início do próximo ano. Esta foi a segunda e última reunião de negociação coletiva, podendo ainda os sindicatos, se assim entenderem, requerer uma reunião suplementar. Caso venham a fazê-lo, a reunião realizar-se-á no dia 17 de novembro.
Assim, já a partir de janeiro de 2022, os salários dos trabalhadores públicos serão valorizados por duas vias: todos salários terão uma atualização transversal de 0,9% e a Base Remuneratória da Administração Pública (BRAP) será atualizada para o valor da retribuição mínima mensal garantida.
As atualizações previstas para o próximo ano representam a continuidade da política de valorização salarial dos trabalhadores da Administração Pública iniciada na anterior legislatura e prosseguida na atual através das seguintes medidas:
• Em 2020, o Governo atualizou em 10 euros os salários dos trabalhadores que auferiam o equivalente à BRAP e dos que estavam posicionados no nível 5 da Tabela Remuneratória Única (TRU), bem como dos que estão entre estes dois níveis; e para os restantes trabalhadores, houve um aumento salarial de 0,3%;
• Em 2021, perante o cenário de pandemia que trouxe enormes desafios e implicou um esforço considerável de equilíbrio  orçamental, os trabalhadores cujos salários se situavam na BRAP tiveram um aumento de 20 euros; e aqueles cujos salários se situavam entre a BRAP e o nível 7 da TRU (com salários até aos 800 euros) receberam um aumento de 10 euros.
Tratando-se de uma atualização em linha com a inflação, o Governo decidiu avançar com a mesma, procedendo à respetiva negociação com as estruturais sindicais para, desta forma, permitir que os trabalhadores públicos beneficiem da atualização logo a partir de janeiro. A atualização dos salários da Administração Pública em 0,9% a partir de 1 de janeiro de 2022 tem um custo de 225 milhões de euros.

 

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Publicação das Listas Provisórias dos candidatos selecionados e excluídos em sede de entrevista – Projeto C.A.F.E. em Timor-Leste, em 2022

 

Publicam-se as listas provisórias dos candidatos selecionados e excluídos em sede de entrevista referentes ao Procedimento Concursal com vista à constituição de uma bolsa anual de docentes para o exercício de funções no Projeto C.A.F.E. em Timor-Leste, em 2022.

Listas Provisórias de selecionados e de excluídos em sede de entrevista.

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De como uma má gestão pode destruir uma escola. DESMENTIDO (Direito de Resposta)

 

Agrupamento de Escolas Gil Vicente. 

De como uma má gestão pode destruir uma escola. 

DESMENTIDO 

(enviado a todas e todos os docentes do Agrupamento) 

 

Esta comunicação serve para demonstrar que são grosseiramente falsas as declarações mencionadas no texto publicado na revista do SPGL (Escola Informação, n.º 279), de Outubro de 2021, que mais do que criticarem a direção do Agrupamento, prejudicam gratuitamente a imagem interna e externa do Agrupamento. 

 

  1. Comecemos pelo título: “De como uma má gestão pode destruir uma escola“. A “má gestora”, diretora do Agrupamento de Escolas, foi avaliada em 2020/2021, pelo Conselho Geral, após quatro anos de desempenho deste cargo, com uma classificação de 9,975 (em 10).  Para quem não sabe, a avaliação do desempenho docente de um diretor assenta em três parâmetros: 

    1.1. Compromissos – cumprimentos de cada conteúdo fixado na Carta de Missão da Diretora; 
    1.2. Competências – liderança, visão estratégias, gestão e representação externa demonstradas; 
    1.3. Formação contínua. 

     

  2. queixas quanto ao modo como a direção gere o agrupamento e apreensão quanto ao futuro“. Desde março de 2021, que a Diretora comunicou a toda a comunidade educativa de que sairia no final de mandato. Fê-lo no Conselho Pedagógico desse mês e mais tarde na reunião do Conselho Geral, neste sentido o futuro da gestão e administração dependerá somente das pessoas que ficarão no Agrupamento, com a oportunidade de alterarem aquilo que julgam ser uma gestão ineficiente. 
 
  1. horários com longos e irracionais furos” (passando por cima do que poderá ser um «furo irracional»), durante uma semana, dos 103 horários do Agrupamento, 98 não têm qualquer furo, 7 têm 1 furo, 4 têm 2 furos, 2 têm 3 furos e 2 têm 5 furos. De acordo com o princípio de transparência que sempre respeitámos, seguem anexados os horários de todos os e as docentes do Agrupamento.   
  2. aulas de língua portuguesa não materna [Português Língua não Materna] a colegas sem qualquer preparação para isso“. A disciplina de PLNM, de todas as turmas da escola, está atribuída a uma docente com vários anos de experiência e provas dadas do excelente trabalho que desenvolve. As coadjuvâncias dentro da sala de aula, com alunos estrangeiros, foram todas entregues a pessoas devidamente qualificadas, como não poderia deixar de ser.   
  3. irracionalidade de critérios na atribuição de turmas e níveis aos professores“. Cito aquilo que foi dito num Conselho Pedagógico: «A distribuição do serviço docente, competência da diretora, visou a gestão eficiente e eficaz dos recursos disponíveis e obedeceu estritamente ao disposto no Despacho Normativo n.º 10-B/2018, de 6 de julho de 2018, que estabelece as normas relativas à distribuição de serviço docente, bem como aos critérios aprovados pelo Conselho Pedagógico, numa lógica de continuidade pedagógica.»  
  4. discrepâncias quanto aos critérios de atribuição de atividades consideradas letivas na componente não letiva e vice-versa“. Relativamente às tarefas atribuídas na componente não letiva, foi pedido um esclarecimento jurídico à tutela, estando tudo de acordo com a lei. 
     
  5. ilegalidade na constituição dos horários“. Do nosso conhecimento, não há qualquer horário ilegal na Gil Vicente. Aliás, estranhamos muito que um sindicado diga que há ilegalidades a este respeito e não tome as devidas providências. 
     
  6. sintoma claro do mau ambiente criado ao longo dos anos é o facto de 80% dos docentes do quadro do Agrupamento ter concorrido no último concurso, para sair, o que nem todos conseguiram“. Apenas 17 pessoas do quadro do Agrupamento concorreram para sair, o que perfaz 19,5%, perfeitamente dentro da média dos concursos anteriores. 8.1. É, aliás, contraditório que os e as colegas tenham concorrido para outros Agrupamentos ou Escolas não Agrupadas por causa da direção, quando esta os tinha informado, bem antes dos concursos (3 de março de 2021), de que não continuaria a desempenhar essas funções. É, pelo contrário, mais racional pensar que alguns e algumas colegas quiseram sair porque a direção ia cessar funções.  

     
    Contrariamente ao que foi feito na publicação da revista do SPGL, este texto irá assinado. 

Ana Duarte

Diretora

 

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Menina de 10 anos agredida em escola no Cacém.

Que impacto vai ter isto no futuro dela? Hoje foi um tabefe e amanhã é o quê?”, pergunta Joana Rodrigues. 

Menina de 10 anos agredida em escola no Cacém. “A minha filha não pode chegar assim a casa e ninguém fazer nada”

Depois de Luís Santiago, de 12 anos, ter sido agredido por dois colegas no Agrupamento de Escolas Madeira Torres, em Torres Vedras, e ter sido hospitalizado, um caso semelhante surgiu na Escola Básica e Secundária de Gama Barros, no Cacém, na passada quinta-feira. Ana (nome fictício), a filha de 10 anos de Joana Rodrigues, frequenta o 5.º ano de escolaridade, tem consultas de Neuropsiquiatria e Psicologia e tenta lutar contra as dificuldades de aprendizagem. No entanto, a menina sofre de Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção (PHDA) “e, infelizmente, tem uma péssima autoestima, muita dificuldade em ser socialmente aceite no sentido em que faz tudo para agradar aos outros”, sendo “muito boazinha, um amor de miúda, só que, lá está, gozam com ela, dizem que é burra porque não acerta nas coisas, etc.”.

A mãe, em declarações ao Nascer do SOL, confessa que Ana “é muito infantil e não tem aquela estaleca dos outros miúdos para enfrentar o bullying”, estando ciente de que esta não lhe contou “verdadeiramente aquilo que aconteceu”. A narrativa da criança é a seguinte: esteve com a mão muito tempo na cara. Como Joana não acreditou na sua justificação, contactou a diretora de turma – igualmente professora de Matemática – que depressa concordou que “a miúda é incapaz de estar sentada tanto tempo para ficar tão marcada”. O problema é que Ana teve mais duas aulas depois da professora a ter visto alegadamente sem nenhuma marca no rosto. “Depois de insistir muito, disse-me que tinha sido um colega. Desentenderam-se, ele empurrou-a e ela deu-lhe um estalo na cara. E há uma menina que testemunhou tudo, mas a minha filha não sabe o nome dela”, confessa, condenando a docente anteriormente referida por não ter ido à procura desta aluna nem ter feito perguntas às professoras das disciplinas – Educação Musical e Inglês – que Ana teve naquele dia.

Se as professoras viram que ela tinha a cara assim e não fizeram nada, isso para mim foi negligência. O miúdo que a agrediu é da turma dela. A diretora de turma falou com ele e negou, disse ‘Não fui eu, não lhe fiz nada’. Tem de se fazer alguma coisa, até porque a professora diz que falou com a Ana e ela desculpou o colega porque o empurrou para se defender. Mas isto é típico da minha filha”, frisa, acrescentando que a menina está com o pai somente de duas em duas semanas. “Não é um pai presente. Quando lhe disse que estava a pensar em fazer queixa na escola, até respondeu ‘Vê lá se não arranjas problemas'”, afirma a mulher que acredita que o menino que agrediu a filha a possa ter ameaçado ou ela esteja em silêncio por se sentir suficientemente “ostracizada”.

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Portugal entre países com mais crianças por sala no pré-escolar

As turmas do ensino pré-escolar em Portugal têm em média 17 crianças por sala e educador, um dos rácios mais altos da OCDE, que regista em média 14 crianças por sala.

Portugal entre países com mais crianças por sala no pré-escolar

Portugal é o sétimo país com o maior número de crianças por sala de pré-escolar, atrás de Indonésia, Reino Unido, China, França, México e Chile. No extremo oposto fica a Austrália, que tem apenas cinco crianças por sala.
A frequência do ensino pré-escolar em Portugal aumentou de forma significativa na última década, com um crescimento de 61% para 77% entre 2005 e 2014 para crianças de três anos, o que deixa o país com taxas de frequência acima da média da OCDE.

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