25 de Novembro de 2021 archive

O Governo Demorou a Aprender, Mas Este Ano Aprendeu

Já o ano passado por esta altura as escolas sugeriam ao governo que atrasasse o início do 2.º período por algum tempo de forma a evitar os contágios decorrentes das festas de natal e de ano novo.

O facto de tal não ter acontecido levou ao 2.º confinamento em 15  de janeiro que durou alguns meses.

Este ano finalmente o governo percebeu que o natal e o ano novo merecem cuidados redobrados na primeira semana de janeiro e que os eventuais contágios não sejam  trazidos para a vida escolar e para a sociedade em geral.

Não sei se apenas esta semana será suficiente para evitar um número maior de contágios ao longo do mês de janeiro, mas poderá evitar muitos desses contágios.

Se o teletrabalho passa a ser obrigatório nessa semana, não percebo porque não se poderá passar durante essa semana para o ensino à distância, evitando-se a retirada de dois dias de interrupção letiva no Carnaval e de mais três dias na Páscoa. Voltaremos este ano  a ter um segundo e terceiro período imensos com praticamente nenhuma pausa entre janeiro e junho (no caso da educação pré-escolar e 1.º ciclo quase até julho), o que trará um desgaste imenso a alunos e professores.

Discordo profundamente da decisão do ensino não poder ser passado à distância nessa semana, quando todas as escolas e alunos estão preparados para esse sistema de ensino.

 

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Regresso às aulas vai ser adiado para 10 de janeiro

 

Regresso às aulas vai ser adiado para 10 de janeiro, dias esses que serão compensados no Carnaval e na Páscoa

No dia 10 de janeiro vai começar o 2º. período do ano letivo, adiando assim a reabertura das escolas.

De acordo com o primeiro-ministro, esse adiamento será compensado com dois dias no período de Carnaval e três dias no período da Páscoa.

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Mais novos saíram prejudicados com o ensino à distância

 

Estudo do Conselho Nacional de Educação revela que a pandemia acentuou desigualdades já existentes. Ensino Superior faz balanço “muito positivo” de adaptação

Covid-19: mais novos saíram prejudicados com o ensino à distância

O Conselho Nacional de Educação (CNE) avaliou, a pedido do Parlamento, os efeitos da pandemia na educação e concluiu que perto de “23% dos alunos poderão não ter participado com a devida regularidade nas tarefas escolares durante o ensino à distância, no primeiro confinamento”. No entanto, de acordo com o jornal “Público”, as dificuldades não foram sentidas da mesma forma, refletindo as já existentes desigualdades entre os contextos socioeconómicos das escolas e entre regiões. Já os mais novos demonstraram que “foi mais difícil aprender à distância do que presencialmente”.

“Mais de três quartos dos alunos participaram regularmente nas tarefas escolares”, mas “2% dos alunos não participaram em qualquer atividade escolar durante o primeiro período de encerramento”. Contudo, a situação é pior se considerarmos as escolas TEIP (Territórios Educativos de Intervenção Prioritária), situadas em zonas de maior carência: a percentagem de alunos que não participou em qualquer atividade escolar sobe para mais de 5%.

Segundo o inquérito da CNE, “70% dos professores notaram o aumento das dificuldades de aprendizagem, sobretudo os do 1.º ciclo do ensino básico (76%)”. Quando ao ensino superior, a adaptação foi “muito positiva”.

 

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Adiar regresso às aulas está em cima da mesa anti-covid

 

Não há certezas ainda, só hipóteses que o Conselho de Ministros vai dirimir hoje. Mas entre as medidas a ponderar estarão o adiamento do regresso às aulas no 2º período (avançada pela RTP e confirmada pelo Expresso), a exigência de testes – junto com certificado – nas festas de ano novo, o regresso da exigência dos certificados em hotéis e restaurantes, um reforço de controlo das fronteiras e o regresso ao teletrabalho (em modo de recomendação). Para já, o país entrará em situação de “calamidade”, para reforçar os poderes do Governo

 

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