Lista Colorida atualizada com retirados e colocados da RR13.
26 de Novembro de 2021 archive
Nov 26 2021
Lista Colorida – RR13
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Nov 26 2021
312 Contratados colocados na RR13
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Nov 26 2021
Violência em escola acaba com dois alunos e duas funcionárias feridos
Violência em escola de Valença acaba com dois alunos e duas funcionárias feridos
Dois alunos e duas funcionárias da EB 2,3 / Secundária de Valença ficaram feridos na sequência de agressões, ao final da manhã desta sexta-feira, no interior do estabelecimento de ensino.
Os dois alunos feridos têm 13 e 16 anos e as duas funcionárias têm 48 e 56.
Foram todos transportados para o Hospital de Viana com ferimentos ligeiros.
O alerta foi dado às 12:49.
Os Bombeiros de Cerveira prestaram socorro com quatro operacionais apoiados por duas ambulâncias.
A GNR registou a ocorrência e está agora a investigar o caso. Será elaborado o respetivo auto de notícia, que será enviado ao Ministério Público, a quem compete decidir sobre o desenvolvimento do processo.
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Nov 26 2021
A DGAE partilha conhecimento
A procura da melhoria contínua tem vindo a constituir uma preocupação cada vez mais marcada na Direção-Geral da Administração Escolar (DGAE), sem a qual dificilmente se alcançam níveis de qualidade.
A DGAE, tendo por missão garantir a concretização das políticas de gestão estratégica e de desenvolvimento dos Recursos Humanos da Educação, afetos às escolas públicas no território continental nacional e às escolas nacionais situadas no estrangeiro, aposta fortemente na formação, não só abrangente e transversal, como também através da partilha, com os seus principais interlocutores, do conhecimento que detém sobre matérias de grande importância para a atividade da gestão de Recursos Humanos nas escolas.
Assim, foram promovidas sessões, que contaram com cerca de 5000 inscrições entre os representantes dos Órgãos de Gestão, Diretores de CFAE, elementos da SADD, Avaliadores Internos, Coordenadores de Departamento e representante do Pessoal não Docente e decorreram entre 18 de outubro e 18 de novembro, com temas variados, nomeadamente: Avaliação Interna e Avaliação do Desempenho Docente, Concursos – Aplicações eletrónicas; contratação de escola e concursos, Código do Procedimentos Administrativo, Carreira Docente e Ética na Educação.
Poderá aceder às apresentações, para consulta de toda a informação, clicando em:
“Mediação de Conflitos em Contexto Escolar”
“Avaliação do Desempenho Docente”
“Recrutamento- Horários e Colocações”
“Reposicionamento na Carreira Docente”
Relembra-se que poderão ser colocadas questões através do E72 (SIGRHE).
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Nov 26 2021
Reserva de recrutamento n.º 13
Publicitação das listas definitivas de Colocação, Não Colocação, Retirados e Listas de Colocação Administrativa – 13.ª Reserva de Recrutamento 2021/2022.
Aplicação da aceitação disponível das 0:00 horas de segunda-feira dia 29 de novembro, até às 23:59 horas de terça-feira dia 30 de novembro de 2021 (hora de Portugal continental).
Consulte a nota informativa.
SIGRHE – aceitação da colocação pelo candidato
Nota informativa – Reserva de recrutamento n.º 13
Listas – Reserva de recrutamento n.º 13
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Nov 26 2021
Ajustes ao Calendário Escolar para o ano letivo 2021/22
A semana de contenção obrigou a um ajustamento do calendário escolar para o ano letivo 2021/2022.
Assim, as aulas do 2.º período arrancam no dia 10 de janeiro de 2022 e acabam no dia 8 de abril.
A interrupção da Páscoa tem assim início a 9 de abril e termina a 18 de abril.
A interrupção do Carnaval que deveria decorrer entre 28 de fevereiro e 2 de março. Assim sendo, na segunda e quarta-feira de Carnaval haverá aulas.
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Nov 26 2021
Tanta “Uber-Escola” que já não há professores
Tanta “Uber-Escola” que já não há professores
A crescente falta de professores é indisfarçável. Tem causas há muito identificadas e importa enquadrar a fuga a ser professor que atinge vários países da Europa; até a exemplar Finlândia, após as “reformas” do Governo (de 2015 a 2019) do “milionário das telecomunicações” Juha Sipilä.
Começar do zero e reescrever as regras do jogo é a conclusão de Shoshana Zuboff (2020), em “A era do capitalismo da vigilância”, no que é acompanhada por muitos investigadores e investidores. E aponta os resultados mais críticos das políticas económicas das últimas cinco décadas que também influenciaram os sistemas educativos: polarização política, alterações climáticas, monopólios que eliminam a concorrência, mercados desregulados, primado absoluto do capital sobre o estado-providência e custos incalculáveis na coesão social e no bem comum.
Contudo, os menos cépticos já percepcionam um momento de inflexão que exige duas possibilidades vitais: armazenamento de energia e organizações da democracia com modelos que não dependam tanto da personalidade de quem as gere.
E se os efeitos do jogo vigente variaram nos países ocidentais, com as democracias do norte da Europa a atenuarem as consequências, já as políticas de desregulação e precarização (que Thatcher e Reagan iniciaram e Clinton, Blair, e Schröder continuaram) anteciparam a revolução na organização do trabalho: para se sobreviver, pode ser-se motorista da Uber, comprador da Glovo e anfitrião do Airbnb.
Em Portugal, a falta estrutural de professores – a mais grave dos 27 países da UE – deveu-se à construção paulatina da escola pública mais “Uber” da Europa que só se “salvaria” numa hipotética, e cada vez mais longínqua, transição do modelo actual para organizações digitais sem turmas nem disciplinas.
E é crucial sublinhar as causas das políticas mais ideológicas que foram extremadas por cá, com graves prejuízos também para alunos e restantes profissionais da educação:
1. Degradação do estatuto da carreira e do sistema remuneratório. Como a Comissão Europeia voltou a reconhecer no mês passado, a precarização dos professores não tem paralelo nas leis do trabalho na Europa (no público nem no privado) com profissionais a contrato durante décadas. Para além disso, o exercício de todos os professores passou a incluir horários ao minuto com mais turmas – e turmas com mais alunos – e um conjunto de procedimentos, repetidos e inúteis, que efectivou a perda de atractividade da profissão;
2. Avaliação de professores, com quotas e vagas, inspirada em modelos individualistas e dilacerantes das atmosferas relacionais que sofreram o primeiro e sério revés nos 35 suicídios do conhecido processo da France Telecom na primeira década do milénio. É fundamental corrigir um sistema que é uma caixa de pandora para as variantes de assédio no ambiente profissional e recuperar a humanista avaliação olhos nos olhos;
3. Escola a tempo inteiro que se transformou em educação a tempo inteiro na escola. Como a OCDE reconheceu no mês passado, só em Portugal o sistema não se centra nas aprendizagens e foi imposto de forma impensada com o mesmo programa na totalidade do país associado à precarização dos professores como guardadores no modelo “Uber”;
4. Modelo autocrático de gestão norteado por interesses divergentes da missão da escola pública, combinado com um modo de agrupar escolas único na Europa que fez terraplanagem da história das organizações e dos mecanismos de cooperação e secundarizou a decisiva gestão de proximidade;
5. Ranking de escolas sempre “em progressão” dado a ausência de dados fundamentais, e, desse modo, eficiente na propaganda comercial com graves prejuízos para a igualdade de oportunidades e para o exercício dos professores.
Posto isto, evidencie-se a incapacidade política dos sucessivos governos na democratização destes instrumentos. A mistura de fuga ao real com inaptidão resultou numa inércia que tornou irrelevante o papel da escola nos debates orçamentais e eleitorais.
A recente aversão dos professores, bem documentada nos espaços de opinião, à Escola Ubuntu (mas podia ser outro projecto e também bem intencionado), é uma reacção cansada e irritada ao efeito mediático de distracção que a inflação de projectos provoca em relação às questões fundamentais. E depois, há uma espécie de entretenimento infernal promovido por personalidades que gravitam na galáxia dos governantes e numa órbita distante das salas de aula.
Em suma, a inundação de projectos (exactamente o que mais originou a crise finlandesa) origina climas de adesão militante ou de revolta contida: escolas que querem agradar ao poder que as avalia e professores avaliados sobrecarregados com as burocracias mil vezes identificadas e outras tantas invisíveis para governantes.
Por outras palavras: “Uber-Escola” para as salas de aula e Escola Ubuntu para o espaço sideral, anunciado com pompa na tradição que nos consome: Urbi et Orbi(ta); encomende-se mais um “Ubuntu-estudo” e crie-se uma “Ubuntu-task-force”.
in Público
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Nov 26 2021
Medidas aprovas em Conselho de Ministros para as escolas
- Espaços, equipamentos e estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços, independentemente da respetiva área;
- Edifícios públicos ou de uso público onde se prestem serviços ou ocorram atos que envolvam público;
- Estádios (esclarecendo que se inclui no conceito de recintos para eventos e celebrações desportivas);
- Edifícios em que se localizem as portas de entrada ou os cais de embarque, acesso ou saída no âmbito da utilização de transportes coletivos de passageiros e transporte aéreo.
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Nov 26 2021
Obrigado por te lembrares de mim – João André Costa
Até porque normalmente é ao contrário, somos nós, as crianças, as pulos para que os professores reparem em nós, se lembrem de nós.
Não pedimos mais nada. Somos crianças. Imaturas, queremos brincar e ainda mal habituados a estas andanças dos adultos custa-nos compreender o porquê da escola, o seu sentido e fim e facilmente perdemo-nos sem aquele professor que nos dê a mão.
A mão que corremos a segurar.
A mão da Miss (por estas bandas referimo-nos às professoras por Miss e aos professores por Sir) que Adele correu a segurar, de seu nome Coyle McDonald.
A mesma Miss Coyle McDonald que mais nada fez para além de acreditar. Acreditar no direito de cada criança a ser feliz.
Porque é para isso que serve a escola, para fomentar a felicidade ao identificar e promover o melhor em cada um de nós.
No caso de Adele foram as letras e as artes, no caso do Pedro foi o futebol e hoje o Pedro é treinador, no caso da Joana o teatro e os palcos onde hoje a encontro, a Antónia que trabalha como investigadora em Biologia Marinha, o David que hoje é médico e para além da inteligência imensa nem dinheiro tinha para comer, só para enumerar alguns exemplos.
Alguns exemplos de fé e coragem dos professores que, sem lhes pedirmos nada, sem estarmos à espera de nada, insistiram em sorrir dia após dia à nossa chegada, um bom dia e um boa tarde, um desejo de boa sorte antes de cada teste, uma palavra de apreço pelo resultado, o reconhecimento e a aceitação, dois minutos de conversa se os víamos na rua ou apenas aquele aceno e sorriso de quem sabe que existimos, as conversas com os nossos pais e os telefonemas para casa e sempre uma palavra amiga, a preocupação, o querer saber, como se fossem nossos pais, e foram, e são, um cartão para cada aluno no fim do ano e ainda tenho o cartão guardado e as palavras ficam para sempre marcadas nesta pele.
Mas mais: o professor, a professora, não se foi embora no fim do ano. Ficou mais um ano e desta vez com a Direcção de Turma e, surpresa das surpresas, levou-nos pela mão até ao fim do 9° ano, 3 anos ao todo e por aqui se vê a importância de um corpo docente estável.
Estável, mas também valorizado, reconhecido e acarinhado pelos alunos, pela sociedade, por quem nos dirige.
Se no nosso caso bastou uma professora ao longo de 3 anos, onde estaria o mundo, e com o mundo o nosso país e todas as gerações de crianças anteriores e posteriores à nossa se aos professores se desse o devido valor?
Estou certo em como seríamos muito mais felizes. E corajosos. E livres.
E, no entanto, se lhes perguntarmos, aos professores que nos marcaram a vida a razão do seu amor e dedicação a resposta é invariavelmente a mesma: estávamos apenas a fazer o nosso trabalho. Sem mais nada em troca.
Por isso a humidade de Miss Coyle McDonald, sem a qual não teríamos hoje nem Adele nem as suas canções, ao subir ao palco para proferir estas simples palavras: “Thank you for remembering me”. Nada mais. Obrigado por te lembrares de mim. E a despedida de Adele ao dizer “Goodbye, Miss” como se Adele estivesse de volta à escola e à sala de aula. E está. Porque para Adele a professora que lhe deu a ver o mundo será sempre a Miss, tal como para nós os professores que nos marcaram a vida serão sempre professores, os nossos professores, os mesmos que nada mais pedem para que não nos esqueçamos deles. Como se isso fosse possível.
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