Ontem, com a intervenção da ministra, começou a especulação.
Hoje, já veio UM PAI, repito, um pai que não representa a maioria dos pais e encarregados de educação nem coisa que o valha, afirmar que os “já existe confiança para aceitar o regresso à escola”.
Está o circo montado.
O governo ainda não se descoseu sobre como vai ordenar a reabertura das escolas. O tal plano que o Presidente da República “pediu” ainda não foi apresentado à população (os principais interessados). Ninguém sabe o que o ME anda a pensar fazer ou quem anda a consultar… Entretanto segue-se com o E@D.
Não minha opinião, que vale o que vale, o desconfinamento escolar poderá vir a ser o seguinte:
1.º – Reabertura da Educação Pré-Escolar em princípios de março.
2.º – Reabertura do 1.º e 2.º Ciclos em meados de março.
3.º – Reabertura do 3.º Ciclo e Secundário após a interrupção da Páscoa.
(as datas apresentadas são apenas um apontamento para que se tenha uma noção temporal)
Concordo inteiramente que os mais novos têm que regressar à escola com a maior brevidade possível, nunca descorando a segurança de toda a comunidade educativa. Uma das medidas que se pode implementar no 1.º Ciclo, é o uso obrigatório de máscara. Já acontece noutros países e a esta altura a maior parte das crianças já toma esse uso como uma necessidade, não vejo qual será o problema para que a DGS não o “decrete”. Além de que, os surtos de que tenho conhecimento aconteceram todos no 1.º Ciclo (os transmissores foram os próprios professores que não se sabendo infetados foram trabalhar). As crianças não tiveram grandes consequências, mas o mesmo não se pode dizer dos membros mais velhos das suas famílias que eles infetaram.
A reabertura do secundário pode ser controlada com um período de ensino misto até os números estarem totalmente estabilizados ou até se poder assegurar com segurança que as escolas secundárias não são um vector de transmissão (coisa que até hoje, apesar das muitas afirmações, ainda ninguém conseguiu provar com os números que o ME não divulga).
Fica a ideia.
Ao governo… Consultem quem está no terreno, os diretores, as outras associações de pais e Encarregados de Educação, o Conselho de Escolas, olhem para o exemplo de Israel…
NÃO BRINQUEM OM A SAÚDE DAS CRIANÇAS E DA COMUNIDADE ESCOLAR.
16 comentários
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Testagem de 15 em 15 dias, daria para reabrir e manter a segurança. Mas só assim.
Máscaras no 1° ciclo, tenho uma turma de 2° ano e não queiram saber a quantidade de “sermões” depois de andarem a trocar de máscaras uns com os outros
Tenho 2 filhos no 1 ciclo, em escolas diferentes, e ambos usam máscara, numa escola é obrigatória, noutra os pais acordaram o uso (1ano).
Nas 2 turmas houve 1 caso em cada uma, ambos de alunos, não infetaram ninguém.
Não pode generalizar as realidades que conhece.
São escolas de uma grande cidade, que esteve em risco extremo
Os pais dos meus alunos tiveram liberdade de decidir sabendo que, os que trazem máscara, NÂO A PODERIAM TIRAR… Ou era COM ou era SEM… PONTO FINAL.
E não confinamos…! Outras houve em que USAVEM SEMRPE A MÀSCRARA e CONFINARAM… Por que será???
Porque se é difícil fazer com que os adultos usam bem a máscara, as crianças é MUITO MAIS difícil….
O que é que serve a testagem de 15 em 15 dias? Quando estamos perante um vírus com uma mutação quase instantânea, cada vez que infeta. Nem se sabe sobre as novas variantes e mutações e respetivas consequências nos mais novos….
Esse PAI deveria de estar preocupado com a saúde pública. Penso que se está a brincar com os intensivistas, com os internistas, com os pneumologistas, com os especialistas, com os enfermeiros, com pessoa auxiliar e técnico de cuidados de saúde, quando se diz abram as escolas, quando se diz façam testagem, quando se sabe que as escolas são focos mascarados de infeções, por tudo o que movimenta.
Deixem as crianças estarem com os pais mais algum tempo, porque muitos só assim é que tiveram a oportunidade de conviver mais tempo com os pais.
Pensem na saúde pública!!!
Testagem de 15 em 15 dias??? Só se for no nariz de outro…
Por aqui nada não. Não autorizo.
Relativamente a este post já me cheira outra vez a arroz.
Só fabulações … Como sempre.
Alguém sabe onde estudam os filhos desse pai?
“Consultem quem está no terreno”, parecem-me bem. Os diretores? Para quê? Para voltarem às mentiras? “Descorem-nos”!!!!!
Ninguém fala em vacinar os professores? Nem pelo menos aqueles com mais idade e com doenças associadas. Os professores daqueles alunos que querem já nas escola devem ser vacinados antes de regressarem.Estão na linha da frente com turmas de vinte e muitos alunos. Algumas turmas com alunos com variadíssimas problemáticas. E também têm família.
Um dos problemas do desconfinamento das escolas, mesmo que gradual é o efeito que tem no comportamento da sociedade que começa a agir como se não houve ainda confinamento. Já se esqueceram da tentativa de confinamento do país que só se verificou na prática quando as escolas fecharam alguns dias depois? Os cidadãos agirão com menos cuidados. Para além disso sabemos que muitos dos que acompanham as crianças pequenas (até ao 2.ºciclo) à escola são os avós que ainda não foram vacinados. Não será prudente abrir já.
Não vi nem ouvi nenhuma intervenção de nenhum pai, mas, pelo que é dito no post, só pode ser o execrável do Ascenção. Sempre fiel aos seus interesses e aos do Governo.
Que ano de escolaridade frequentam os filhos…?
Alguém sabe?
Que eu saiba, esse nojento já não filhos em idade escolar. Sei que tem uma filha enfermeira e que ele não percebe nada de educação. Foi trabalhador da PortugalTelecom.
Quem monta o circo é o Arlindo e essa vontades dele e dos correligionários, estarem sempre na berlinda e ver a barraca a arder. Ora, se mal sabem pensar, falar de educação, muito menos tem jeito para adivinhar. Se cabe na cabeça de alguém dar crédito a isto, aventar datas como se tivesse competência para tal ou sequer capacidade analítica para interpretar cientistas. Como ele próprio diz valhó Deus homem. Tenha juízo!
A bola de cristal do Arlindo só serve para orientar cegos (que me desculpem ou invisuais).
A reabertura do secundário pode ser controlada com um período de ensino misto até os números estarem totalmente estabilizados ou até se poder assegurar com segurança que as escolas secundárias não são um vector de transmissão (coisa que até hoje, apesar das muitas afirmações, ainda ninguém conseguiu provar com os números que o ME não divulga).
Concordo ema absoluto.
Mas na qualidade de quê ou de quem um pai qualquer vem opinar sobre a abertura das escolas??As autoridades de saúde competentes é que o fazem e devem continuar a fazer.Veja-se a pressão dos pais e ees no confinamento anterior no desastre que deu!
Estão a perder o ano letivo?Quem é que não está a perder qualquer coisa desde março de 2020?
Tenho uma sugestão:
supervisionem os seus educandos,quanto as atitudes nas aulas síncronas, o cumprimento das tarefas atribuidas pelos profs, enfim …encarreguem -se da sua educação,que é essa a sua principal função e deixem as autoridades competentes continuar a fazer o seu trabalho!!
100% de acordo!! Vivemos numa sociedade carente de educadores… Temos muitos comentadores de bancada… É pois, uma sociedade com muitos OPINADORES mas em que se nota a FALTA de EDUCADORES . São progenitores que, por esse facto biológico, se arrogam do direito de opinar como se a sabedoria nascesse com a procriação.