Tudo o que podia correr mal no regresso do ensino à distância correu mal. Há dezenas de milhares de alunos desligados, sem computador e internet, milhares a assistir às aulas por telemóvel, pais em teletrabalho e com filhos menores para cuidar, horários replicados como se os alunos estivessem na sala de aulas. Os sindicatos criticam o Governo pela desorientação e, logo no primeiro dia, começou toda a gente a sonhar com um regresso rápido ao ensino presencial
1 comentário
As pessoas estão a querer sufocar o país de Sars-cov2 e a querer matar mais pessoas. No ano anterior, quando ninguém contava com confinamento e ensino à distância, começou-se de um dia para o outro. Com todos os sacrifícios (como é óbvio). Agora, existe permanente sufoco, quase a obrigar a que se abram as escolas, comprometendo a vida de milhares de portugueses e portuguesas. O Governo tem que agir rápido não apenas na questão da vacinação, mas nas questões digitais e dar aos alunos as ferramentas para o trabalho em casa.
Mas será que está tudo a correr assim tão mal???????? ou existe este malabarismo para que as escolas abram os mais depressa possível, levando a tomada de decisões que poderão colocar em causa vidas humanas. Acham que o nosso sistema de saúde aguenta uma 4.ª vaga??????? Acham que nessa vaga, só serão os mais velhinhos a morrer???? Enganem-se e pensem antes de fazer estas notícias sensacionalistas ao sabor do Tiago Brandão, que tem sempre batido o pé que quer as escolas abertas, mesmo que isso seja sinónimo de agravamento da saúde pública.
O ministro não acredita no ensino à distância, desconhece os cânones pedagógicos e educacionais do século XXI, por isso é que não fez pressão para a aquisição dos computadores. Porque sempre pensou mesmo com pandemia: AS ESCOLAS NUNCA IRÃO ENCERRAR. Mas, tiveram que encerrar, e deveriam de ser culpabilizados por não terem encerrado mais cedo e com isso as vidas humanas que se perderam.