Professores de grupos de risco não podem optar por teletrabalho e devem meter baixa
O secretário de Estado Adjunto e da Educação, João Costa, garantiu nesta quinta-feira, num debate online promovido pelo PÚBLICO, que os professores que sejam doentes de risco para a covid-19 não poderão exercer as suas funções em teletrabalho. Caso não possam dar aulas, devem meter baixa, defendeu.
O governante, referindo-se a casos em que “efectivamente” se está “perante um impedimento de sair de casa”, disse que a “condição” que se aplica “aos professores e aos funcionários das escolas é semelhante a todas as condições, a todos os trabalhadores do sector público e privado”: “Se a minha função é compatível com trabalho não presencial, então eu posso desenvolvê-la, se a minha função é incompatível, então eu tenho de colocar baixa médica.” E acrescentou: “No caso especifico da educação, num momento em que temos aulas em regime presencial, isto significa que há uma incompatibilidade com trabalho não presencial, se tivermos transição para outros regimes, então essa condição pode ser reavaliada, em função disso mesmo. Este é o princípio base”, afirmou.
7 comentários
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Não haverá muitos colegas de risco que já solicitaram a pré-reforma?
Eu entreguei o pedido em abril de 2019. Pediram-me os dados e… sendo de risco…
Sem mais comentários.
O que vos parece?
Pergunto: o artigo 165° do Código do Trabalho foi revogado só para os professores?
E muito bem. Agora é preciso é por isso no papel e não andarem as escolas à deriva e ao sabor da vontade de uns diretores
O Exatamente colega Natonio.
Eu tenho uma familiar com mais de 60 anos, pronta a perder 500€ por mês e nem assim a pre-reforma avança,Irra tanta estupidez.
Uma boa forma de ajudar os professores de risco, é darem lugar aos mais novos.
Querem poupar dinheiro? Não é muito difícil. Mexam em certas cooperações do setor público. Façam como na Suíça ou na vizinha Espanha, onde os quadros mais altos: generais, professores universitários, juizes, médicos, etc usufruem aposentações de valores sensatos e não descabidos, num país com 20% de população a viver na pobreza, como em Portugal.
Mas para isso, era preciso haver social democracia e não há, ainda que haja dois partidos; PS e PSD que se reclama m da social democracia.Faz bem avançar a Ana Gomes. Ninguém ganhará a Marcelo, mas pelo menos, irá dizer algumas verdades e iluminar algumas mentes. E ficando à frente do Ventura, espero que cumpra o que disse: que se demita.
Rui Filipe: Isso é tudo muito lindo mas quem paga a pré reforma? Onde vai buscar o dinheiro?
Quanto aos juizes, generais, profs. univ. concordo com o que diz
A FrankieAT ainda não sabe onde se vai buscar o dinheiro?
Não está farta de saber que é ao grande capital?
Se há dinheiro para os bancos…
Veja bem Frankie: um docente que aceite receber menos 500€ por mês, no fim de 1 ano, são 7000 € , que ficam do lado do governo/Estado. No final de 6 anos, serão 42000€ que o docente deixa de ganhar, em troca de paz.
Onde é que o governo, perde dinheiro? É só ganho.