COORDENADOR DO PROJETO DAS UNIDADES DE APOIO PEDAGÓGICO/PÓLOS DE LÍNGUA PORTUGUESA (UAP/PLP)
País: Guiné Bissau
Referência da posição: Coordenador de Projeto
Duração da Missão: 12 meses
Prazo limite de candidatura: 28/11/2019
Nov 27 2019
País: Guiné Bissau
Referência da posição: Coordenador de Projeto
Duração da Missão: 12 meses
Prazo limite de candidatura: 28/11/2019
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Nov 27 2019
A Coutinho, Neto & Orey no âmbito da sua atividade de recrutamento encontra-se a desenvolver um processo de seleção para o Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, I.P. (Camões, I.P.)
Prazo limite de candidatura: 30/11/2019 (novo prazo)
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Nov 27 2019
1. Interpelado por Rui Rio no último debate quinzenal, António Costa meteu os pés pelas mãos no discurso, mas esclareceu as intenções: invocando argumentos não demonstrados, travestiu de progresso mais um retrocesso, qual seja o de acabar com as reprovações no ensino básico. Petulante, acusou Rui Rio de se guiar pelo “senso comum”, em lugar de seguir “decisões informadas”. O problema é que qualquer pavão que use as decisões do PS em matéria de Educação, “assentes nos estudos pedagógicos mais informados”, ficará reduzido a espanador pelo simples “senso comum”.
Na altura, António Costa exibiu a primeira página de um estudo que não leu, sobre uma matéria que nunca lhe importou. O estudo, que não diz o que ele disse que diz, é teoricamente bem construído, mas deve ser confrontado com a realidade. E a realidade mostra que as reprovações estão associadas a alunos carenciados e à falta de recursos das famílias e das escolas. Eliminá-las passa por políticas sociais que combatam as desigualdades, que não por colocar ainda mais pressão sobre professores desmotivados, mal pagos, expostos à indisciplina e à violência que grassam nas escolas e escravizados por trabalho sem sentido e normativos manicomiais.
3. Quando se retomou a actual polémica sobre a validade das reprovações, li e reli que a sua abolição significaria uma poupança de 250 milhões de euros por ano. É fácil perceber como os criadores da cifra a calcularam: multiplicaram o número de reprovados pelo custo médio anual por aluno. Só que as coisas não se passam assim, já que uma eventual passagem automática de todos não iria originar a redução de professores, de assistentes operacionais e técnicos e o encerramento de escolas, variáveis que determinam os custos.
No que toca ao secundário, com o tempo decorrido sobre o prolongamento da escolaridade obrigatória de nove para 12 anos, o país ganharia em discutir, sem preconceitos, a continuidade ou a reversão da medida (na UE só seis países têm 12 anos obrigatórios), bem assim como repensar toda a lógica organizativa e curricular da via profissionalizante.
Ao anterior acresce que as “aprendizagens essenciais” assentam na ideia equívoca de que o aluno é capaz de construir autonomamente o seu próprio conhecimento, através de “projectos” funcionais e imediatamente utilitários, desenvolvidos preferencialmente com metodologias lúdicas. Este conceito, que se foi impondo insidiosamente, vem originando uma organização avulsa e destruturada do currículo nacional. A ênfase dada às competências vem negligenciando o conhecimento, quando o conhecimento é nuclear para qualquer tipo de desempenho. Por outro lado, a interpretação que alguns fazem da autonomia curricular põe em perigo a garantia de que um conhecimento principal e nacional seja proporcionado a todos os estudantes, de modo equitativo e universal.
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Nov 26 2019
No dia de hoje o Blog DeAr Lindo atingiu o número de 70 mil seguidores na rede social Facebook. Este é um número gigante que deixa toda a equipa deste espaço orgulhosa pelo número atingido.
Quem ainda não acompanha as notícias do blog partilhadas nesta rede social pode fazê-lo aqui.
Um enorme agradecimento a todos que nos reconhecem e acompanham este espaço diariamente, como fazendo parte do vosso dia a dia, com informação sempre atualizada e responsável.
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Nov 26 2019
Não vamos entrar em retóricas ocas de que as listas de candidatos a professores são extensas e dão para as falhas e substituições. Vamos-nos concentrar em números reais.
Tomemos como exemplo o grupo 110 (1.ºCiclo).
Em 2018:
O número de professores do quadro era de 23.445.
O número de candidatos externos foi de 10.282.
Em 2030 ter-se-ão reformado 12.613.
A diferença entre os candidatos a professores em 2018 e os que estarão reformados daqui a dez anos é de 2.231 docentes em falta.
Se somarmos aos docentes que se reformarão, os docentes que, por possuírem habilitações para outros grupos de ensino, abandonarão o 1.º Ciclo por obterem vaga em outros grupos de ensino ( nos outros grupos de ensino o número de aposentações também será elevado), os que abandonarão a profissão ou tentativa de a ter por desalento ou um emprego estável noutra área (muitos dos candidatos já estão a exercer noutras áreas, embora continuem a concorrer), assistir-se-á a uma sangria e a falta de professores evidentemente vai acontecer.
Foi muito bom enquanto se sentiram os efeitos abruptos das politicas de aumento da idade da reforma, mas tudo tem um fim. Empurrou-se para a frente com a barriga e agora não se vislumbra um futuro risonho.
Resta saber como vai este e outros governos atuar para tentar minimizar a sangria que se avizinha.
(Comos outros grupos de recrutamento acontece o mesmo. Basta cruzar os dados do estudo do CNE para verificar que há grupos em que a sangria é ainda maior que neste grupo. Façam o exercício e verão.)
As soluções para este problema, aplicadas em alguns países, são apontadas no estudo promovido pelo CNE, na página 88, com o subtítulo “Percursos alternativos para a qualificação docente”. Como o próprio nome indica estas soluções, trata-se de recrutar profissionais de outras áreas e profissionaliza-los em serviço. Nada que já não se tenha feito por cá. Mas, neste momento, falta a atratividade da profissão de outros tempos. Que tipo de profissionais irão atrair com este tipo de “Percursos alternativos para a qualificação docente”? Fica a questão.
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Nov 26 2019
A evolução é positiva, mas Portugal ainda não atingiu a média europeia.
Portugal atingiu no ano passado “a taxa de retenção mais baixa da década” entre os alunos do 1.º ao 3.º ciclos. No 1.º ciclo (do 1.º ao 4,º ano), o problema atinge 2,8% das crianças. No 2.º ciclo, as taxas também diminuíram, estando agora nos 5%. No 3.º ciclo, a taxa de retenção é de 7,8%.
Sobre o abandono escolar, o relatório revela que Portugal também está acima da média da União Europeia. Atinge 11,8% dos alunos.
Clique na imagem
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Nov 26 2019
Alguém, um dia, proferiu tal frase e é verdade. São altamente qualificados, mas mal pagos.
As políticas laborais de um pais que não valoriza o seu corpo docente levaram a que no futuro próximo seja raro que um docente chegue ao topo da carreira.
“Em Portugal, o tempo para chegar ao topo da carreira é longo e a diferença entre a remuneração no topo de carreira e no início é muito significativa, quando comparado com outros países europeus”, refere o relatório “Estado da Educação 2018”, hoje divulgado, que faz um retrato do país tendo em conta dados do ano passado mas também comparando com a União Europeia e a própria evolução de Portugal na última década.
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Nov 26 2019
Não admira que haja E.E. a dizer que na escola tem que se educar as crianças…
Quase dez horas por semana a mais do que a média europeia – é o tempo que os bebés e as crianças portuguesas passam nas creches, amas e jardins de infância. Os dados constam do relatório anual sobre o estado da educação feito pelo Conselho Nacional de Educação e divulgado esta terça-feira.
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Nov 25 2019
Na página 51 do Estudo do CNE é apresentado um quadro com a previsão anual de aposentações até 2030, por grupo de recrutamento.
Verifica-se que o grupo mais envelhecido é o 530 – Educação Tecnológica que terá em 2030 a quase totalidade dos professores na aposentação, seguindo-se o grupo 430 – Economia e Contabilidade com 86,0% dos professores em situação de aposentação. Segue-se em terceiro lugar como o grupo mais envelhecido o grupo 200 – Português/História e Geografia de Portugal com 80,5% dos professores aposentados em 2030.
Estes dados são importantíssimos para se prever o futuro e onde surgem as maiores necessidades da formação inicial de professores.
*foram apenas considerados os grupos de recrutamento com 500 ou mais docentes com 45 ou
mais anos a 1 de setembro de 2019
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