15 de Novembro de 2019 archive
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Nov 15 2019
Cinema Sem Conflitos: “A Night At The Cleaners”
Título: “A night at the cleaners” | Autores: “Two Penguins“
Mark Smith e Oskar Enander passaram quatro anos filmando e fotografando invernos no Alasca como parte do Projeto Norte. Aventureiro? Absolutamente.
Até à próxima semana ou todos os dias em facebook.com/cinemasemconflitos
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Nov 15 2019
Lista Colorida – RR11
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Nov 15 2019
415 Contratados colocados na RR11
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Nov 15 2019
Reserva de recrutamento n.º 11
Publicitação das listas definitivas de Colocação, Não Colocação, Retirados e Listas de Colocação Administrativa – 11.ª Reserva de Recrutamento 2019/2020.
Aplicação da aceitação disponível das 0:00 horas de segunda-feira, dia 18 de novembro, até às 23:59 horas de terça-feira, dia 19 de novembro de 2019 (hora de Portugal continental).
Consulte a nota informativa.
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Nov 15 2019
O Tiago quer mais professores nas escolas
Será esta a solução que a equipa ministerial tem em mente? Não haverá derrapagens orçamentais se tal for levado a cabo? O Centeno sabe disto? Se assim for…
Ou será de outra forma?
Não haverá “eliminação administrativa” de chumbos, mas haverá aplicação exaustiva de medidas universais e especificas até ao limite (testes com consulta, testes de “cruzinhas” com, apenas, uma hipótese de resposta…). Será ter imaginação!
Fica uma dica:
O 1.º ciclo é o ciclo crucial das aprendizagens, se os alunos não apreenderem os conceitos essenciais nunca conseguirão prosseguir os seus estudos de uma forma pró-ativa e autónoma. O investimento nos dois primeiros anos deste ciclo é crucial. Se querem optar pela coadjuvação, que seja nesses dois anos, principalmente no 1.º ano, quando se adquire os conceitos da leitura, da escrita, do cálculo…
Sem umas boas fundações, nunca uma casa poderá crescer de uma forma uniforme.
Menos chumbos só com mais professores, diz Tiago Brandão Rodrigues
Mais professores, menos chumbos. Esta é a lógica de Tiago Brandão Rodrigues, ministro da Educação, quando ao futuro do ensino. “Temos de encontrar medidas que possam coadjuvar o trabalho dos professores e, sempre que necessário, que possam robustecer o corpo docente, mas, acima de tudo, também (queremos) poder estabilizar esse corpo docente”, disse, em entrevista à agência Lusa, na quinta-feira.
Segundo o ministro, a medida prevista no Programa do Governo – de eliminar os chumbos até ao nono ano – não é uma “eliminação administrativa das retenções”.
“Não queremos administrativamente diminuir as retenções. Queremos fazer aquilo que é mais difícil, que é agarrar em cada um dos nossos alunos, principalmente aqueles que estão em meios sócio-economicamente mais desfavorecidos, com famílias com menos capacidade, para os ajudar no seu trabalho”, explicou.
Tiago Brandão Rodrigues considera que “as retenções nunca levam esses alunos a bom porto. Muito provavelmente levam ao abandono escolar ou uma nova repetição de ano”.
As taxas de retenção – quase 35% dos alunos com 15 anos contam com pelo menos um “chumbo” no seu currículo – fazem com que Portugal seja “um dos grandes totalistas em percentagem de retenções” da Europa.
É entre as famílias com menos recursos e menos qualificações académicas que se encontram mais problemas de insucesso escolar. Por isso, será dada prioridade às escolas de “meios sociais e economicamente marginalizados ou mais complexos”.
Para ver e ouvir:
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Nov 15 2019
Concurso de Contratação de Escola-Dança-SUBSTITUIÇÃO
Encontra-se aberto o concurso de contratação de escola para a Escola Artística do Conservatório de Música de Coimbra com o horário de substituição para contrato de trabalho a termo resolutivo certo, de duração temporária de D01-Dança Clássica.
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Nov 15 2019
O aluno não sabe e passa? A responsabilidade é do professor – João André Costa
O aluno não sabe e passa? A responsabilidade é do professor
Infelizmente, é verdade. A responsabilidade é do professor. Mas almejar que o aluno adquira as competências básicas, ano após ano, num sistema de ensino onde os professores não têm condições para trabalhar equivale a querer construir uma casa pelo telhado.
Num mundo ideal, não haveria chumbos. Ao longo da história, nunca um aluno repetiria um ano por não saber; se não sabe, o professor ajuda e o professor explica, promove-se um ensino prático, visual, desenvolvem-se actividades de grupo, fazem-se pequenos intervalos a meio da aula, incentiva-se o debate, promove-se a aprendizagem individual onde o professor é apenas o guia, muda-se a disposição das mesas e cadeiras, livramo-nos das mesas e cadeiras, livramo-nos da escola, saímos da escola, vamos aprender lá para fora.
Num mundo ideal, um professor teria a liberdade de dar asas à imaginação e ensinar como lhe ensinaram a ensinar, discutindo os grandes temas da actualidade, promovendo debates políticos, levando os alunos a manifestações, a usar a sua voz e os seus direitos, o direito de voto e a cor do sangue para lá chegar, a fazer parte da sociedade, a melhorar a sociedade como futuros adultos, como adultos.
Num mundo ideal, um professor não teria de pagar as fotocópias do seu bolso, nas salas de aula não morreríamos de frio durante o Inverno e de calor no Verão, os professores não teriam medo de entrar na sala sob risco de serem agredidos pelos alunos e respectivos pais, isto para não falar dos insultos diários, o pneu do carro furado e a colega de Ciências que ainda na semana passada acabou no hospital.
Já o disse, e repito, o corpo docente nas escolas seria estável e os professores sempre os mesmos do 7.º ao 12º anos, de modo a promover a relação entre o professor e o aluno, entre o professor e os pais, entre a escola e a comunidade em redor. Estabilidade rima com continuidade, mas também com segurança, confiança, conforto, com ter alguém sempre presente com quem podemos partilhar as nossas vitórias e derrotas, os nossos anseios e preocupações, o passado e o futuro, alguém para nos levar pela mão, ano após ano até à conclusão do ensino secundário.
Os professores nunca estariam por sua conta enquanto a direcção se tranca a sete chaves, independentemente dos repetidos casos de polícia dentro das escolas a fazer manchete nos jornais. Ao invés, os professores seriam apoiados e ajudados a apoiar alunos e famílias, a ir mais além, para lá das paredes da escola.
Os salários seriam o reflexo das centenas de horas de trabalho levadas a cabo todos os meses por quem, longe de casa e dos seus, muitas vezes do lado de lá do país, nas ilhas ou em Timor, trabalha por carolice, para não dizer desespero, quando, ao fim de vinte ou mais anos, a precariedade é sempre a mesma.
Num mundo ideal, e voltando ao início, os professores seriam os motores do futuro, capazes de dotar os alunos, as crianças, os futuros adultos, a sociedade do amanhã, com as competências necessárias para a evolução da sociedade, eliminando para sempre os erros do passado e a toda a brida em direcção às estrelas. Os alunos nunca teriam de repetir um ano porque tudo quanto é necessário para a aprendizagem estaria garantido à partida.
Quando este dia chegar, não teremos problema nenhum em assumir as responsabilidades se um aluno repetir um ano. Mas sem estas premissas, implementar, pura e simplesmente, a progressão automática é criar uma mentira, uma fantasia, daquelas para mostrar lá fora, daquelas para inglês ver.
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