Será esta a solução que a equipa ministerial tem em mente? Não haverá derrapagens orçamentais se tal for levado a cabo? O Centeno sabe disto? Se assim for…
Ou será de outra forma?
Não haverá “eliminação administrativa” de chumbos, mas haverá aplicação exaustiva de medidas universais e especificas até ao limite (testes com consulta, testes de “cruzinhas” com, apenas, uma hipótese de resposta…). Será ter imaginação!
Fica uma dica:
O 1.º ciclo é o ciclo crucial das aprendizagens, se os alunos não apreenderem os conceitos essenciais nunca conseguirão prosseguir os seus estudos de uma forma pró-ativa e autónoma. O investimento nos dois primeiros anos deste ciclo é crucial. Se querem optar pela coadjuvação, que seja nesses dois anos, principalmente no 1.º ano, quando se adquire os conceitos da leitura, da escrita, do cálculo…
Sem umas boas fundações, nunca uma casa poderá crescer de uma forma uniforme.
Menos chumbos só com mais professores, diz Tiago Brandão Rodrigues
Mais professores, menos chumbos. Esta é a lógica de Tiago Brandão Rodrigues, ministro da Educação, quando ao futuro do ensino. “Temos de encontrar medidas que possam coadjuvar o trabalho dos professores e, sempre que necessário, que possam robustecer o corpo docente, mas, acima de tudo, também (queremos) poder estabilizar esse corpo docente”, disse, em entrevista à agência Lusa, na quinta-feira.
Segundo o ministro, a medida prevista no Programa do Governo – de eliminar os chumbos até ao nono ano – não é uma “eliminação administrativa das retenções”.
“Não queremos administrativamente diminuir as retenções. Queremos fazer aquilo que é mais difícil, que é agarrar em cada um dos nossos alunos, principalmente aqueles que estão em meios sócio-economicamente mais desfavorecidos, com famílias com menos capacidade, para os ajudar no seu trabalho”, explicou.
Tiago Brandão Rodrigues considera que “as retenções nunca levam esses alunos a bom porto. Muito provavelmente levam ao abandono escolar ou uma nova repetição de ano”.
As taxas de retenção – quase 35% dos alunos com 15 anos contam com pelo menos um “chumbo” no seu currículo – fazem com que Portugal seja “um dos grandes totalistas em percentagem de retenções” da Europa.
É entre as famílias com menos recursos e menos qualificações académicas que se encontram mais problemas de insucesso escolar. Por isso, será dada prioridade às escolas de “meios sociais e economicamente marginalizados ou mais complexos”.
Para ver e ouvir:
9 comentários
Passar directamente para o formulário dos comentários,
Ainda não vi o video, mas o título, estou disposto a pagar para ver…
Simplesmente brilhante esta afirmação:
“O 1.º ciclo é o ciclo crucial das aprendizagens, se os alunos não apreenderem os conceitos essenciais nunca conseguirão prosseguir os seus estudos de uma forma pró-ativa e autónoma.”
Fiquei sem perceber se concorda ou discorda?
Concordar com o quê?
Aguardamos o comentário do douto Pardal!
E onde vai buscar mais professores? Mesmo não qualificados tenho dúvidas ….
Já estamos a começar a assistir à falta dos mesmos …
Eu só quero ter 55 anos para fugir daqui … mesmo!
Como é que com 55 anos foges daqui?
O título está incompleto. De acordo com as declarações do Sr. Ministro, o título deve ser: “O Tiago quer mais professores nas escolas TEIP ”
Assim é fácil dizer “com mais professores”!
Continuam com a mesma política: dar mais a quem já tem mais! Quanto vai gastar o ME com este “reforço”? Quase nada, uma vez que estes territórios são financiados pelos fundos europeus!
Pateta é quem se deixa enganar com estas patranhas!
Acho que já ninguém se deixa enganar por estas patranhas, pelo menos professores, a opinião pública é que na generalidade vai sendo enganada…