Lista Colorida atualizada com Colocados e retirados da RR9. Neste momento 214 candidatos estão já no seu 2º contrato.
Outubro 2019 archive
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Out 31 2019
A Ler com Muita Mas Mesmo Muita Atenção – A Coisa Holística (Mas Com Olho Na Massa)
Depois digam que não foram avisados…
Não se esqueçam de ler os comentários, abram a pestana…
A Coisa Holística (Mas Com Olho Na Massa) | O Meu Quintal
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Out 31 2019
Mais uns casos residuais, como diz o sr. ministro da educação…
O MIRANTE | Pais transferem filhas agredidas em escola de Benavente
Jornal de Leiria – “Alguém questiona a razão do mau comportamento dos alunos?”
Detido por agredir agente da PSP em escola de Viseu – JN
Aluno de 15 anos agredido em escola de Matosinhos e hospitalizado ″em estado grave″ – DN
Aluno agredido com arma branca em escola de Matosinhos | TVI24
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Out 31 2019
Criaram? Professores param aulas após agressão e criam caos em escola
Incidentes aconteceram na Escola Básica 2.3 Ruy d’Andrade, no Entroncamento.
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Out 31 2019
348 Contratados colocados na RR9
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Out 31 2019
Mais de 11 mil alunos ainda estão sem professores
Mais de 11 mil alunos ainda estão sem professores – ZAP
Esta terça-feira havia ainda 225 horários a concurso, quase todos incompletos, através da denominada Contratação de Escola. Na prática, estes números significam que existem ainda 11.250 alunos à espera que professores sejam colocados para ficarem com os horários completos.
A notícia é avançada pelo Correio da Manhã, que dá conta que esta situação se regista um mês e meio após o arranque oficial do ano letivo.
Explica o matutino que os números foram calculados por Vítor Godinho, responsável da Federação Nacional dos Professores (Fenprof) pelos concursos, com base numa estimativa conservadora de que cada horário corresponde a 50 alunos sem docente.
“Lisboa e Setúbal continuam a ser os distritos com mais horários a concurso, mas temos a perceção de que o problema da falta de professores que começou o ano letivo passado está a alargar-se a todo o país”, disse, citado pelo jornal.
“Há horários a concurso no Porto, Faro, Coimbra, Vila Real, Aveiro, Portalegre”, continuou, considerando “preocupante que o problema esteja a crescer sem que haja do lado do Ministério da Educação a preocupação em encontrar soluções”.
Informática (31 horários a concurso), Geografia (26) e Inglês do primeiro ciclo (22), Educação Moral e Religiosa Católica (24) e Inglês do segundo e terceiro ciclo (15) são as disciplinas com mais falta de docentes.
O responsável sindical destaca ainda que 131 destes horários são de mais de oito horas semanais e não conseguiram interessados em duas reservas de recrutamento.
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Out 31 2019
Reserva de recrutamento n.º 9
Publicitação das listas definitivas de Colocação, Não Colocação, Retirados e Listas de Colocação Administrativa – 9.ª Reserva de Recrutamento 2019/2020.
Aplicação da aceitação disponível das 0:00 horas de segunda-feira, dia 04 de novembro, até às 23:59 horas de terça-feira, dia 05 de novembro de 2019 (hora de Portugal continental).
Consulte a nota informativa.
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Out 31 2019
Fundos comunitários “afogam” as escolas em projetos que não construíram; Teach for Portugal quer ir mais longe e tornar professores os jovens que “forma” em algumas semanas
Fundos comunitários “afogam” as escolas em projetos que não construíram; Teach for Portugal quer ir mais longe e tornar professores os jovens que “forma” em algumas semanas
A seu pedido, a FENPROF reuniu com a Direção-Geral de Educação para saber: 1) O que fazem nas salas de aula os jovens “colocados” pela Teach for Portugal (TFP); 2) Que outros projetos, e a que se destinam, estão a entrar nas escolas; 3) O que ganham as escolas para o futuro, designadamente, no que respeita a novos e melhores recursos; 4) Por que não são as escolas a candidatar-se, com projetos próprios, e, dessa forma, aproveitarem o financiamento comunitário para melhorar, de forma estrutural, a sua capacidade de dar respostas. No final da reunião, as preocupações da FENPROF não só não se dissiparam, como aumentaram.
A reunião realizada confirmou que parte significativa das verbas que resultam do financiamento comunitário destinado a estes projetos se encontra nas CCDR (Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional )e quem se pode candidatar são as Comunidades Intermunicipais (CIM), que, no âmbito do Plano Integrado e Inovador de Combate ao Insucesso Escolar (PIICIE), promovem as mais diversas iniciativas e colocam técnicos (psicólogos, terapeutas, educadores sociais e outros), que, para além de não passarem a pertencer às escolas, deixarão de nelas trabalhar quando acabar o programa financiado. Acresce que em regiões como Lisboa ou Algarve, por não serem elegíveis para candidatura a estes fundos, apesar de também existirem escolas com muitos problemas e situadas em zonas desfavorecidas, os projetos não existem porque, nesses casos, não há financiamento comunitário. Confirma-se, assim, que cada vez mais o Ministério da Educação deixa de governar e investir na Educação, limitando-se a ver o que se passa, pois, como se confirmou na reunião, a DGE não conhece o que está a acontecer nas escolas e seria esta a entidade que, antes de qualquer outra, deveria conhecer.
Contudo, o Ministério da Educação é parceiro ou, pelo menos, acompanhante, de projetos financiados por fundos comunitários, através de 3 entidades: DGE, DGEstE e ANQEP. Esses projetos são promovidos por empresas privadas, algumas bem conhecidas, que, como é evidente, não se envolvem por filantropia. Se assim fosse, seria natural que os seus projetos fossem desenvolvidos onde não há financiamento comunitário, logo, onde seria necessário outras fontes de investimento, mas não o que acontece.
Também as escolas TEIP (Territórios Educativos de Intervenção Prioritária) podem apresentar candidaturas, mas as dificuldades são mais do que muitas. A saber:
- Com tudo o que lhes é apresentado, proposto (e quase imposto) pelas câmaras municipais e por empresas que se apresentam com o aval da administração educativa ficavam, praticamente, sem espaço para candidaturas próprias;
- A complexidade de todo o processo de candidatura e o consequente acompanhamento administrativo é um forte constrangimento, pois as escolas não têm pessoal em número suficiente e qualificado para todo esse processo;
- A verba, quando chega, não vai para as escolas mas para o IGeFE, I.P., que a desbloqueia muito tarde, o que também leva as escolas a não se candidatarem, pois falta-lhes o dinheiro quando precisam dele.
A FENPROF sublinha que o problema, em sua opinião, não é as escolas terem projetos financiados por fundos comunitários, mas o facto de esses projetos não serem das escolas, de o Ministério da Educação não criar condições para que estas possam desenvolver os seus próprios projetos e garantir, a partir deles, mais e melhores recursos, e, ainda, de se dificultar essa possibilidade, dada a falta de pessoal administrativo nas escolas e à retenção de verbas pelo IGeFE, I.P.
Em relação à DGE, em particular, é parceira e/ou acompanha 8 projetos, aos quais deu parecer favorável para efeitos de financiamento:
1) Programa Integrado de Promoção da Literacia (PIPL), da Fundação Aga Khan;
2) Khan Academy, da Fundação Altice;
3) SAPIE – Sistema de Alerta Precoce do Insucesso Escolar, da Associação Tempos Brilhantes, empresa promotora de AEC;
4) Teach for Portugal, daTeach for Portugal, ramo nacional da Teach for All;
5) Coat for All, da GALP;
6) Make Code: programa a tua escola, da Fundação da Juventude, apoiada pela Microsoft;
7) Spot Jogos, da Epic Student, apoiada por Santander e Deloitte Consultores;
8) Ensinar a Voar, da ADIBER (Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira Serra).
Faltam conhecer os projetos apoiados, no caso do Ministério da Educação, por DGEstE e ANQEP e os que as CIM estão a promover, com fundos que são distribuídos pelas CCDR. Curiosamente, a DGE também revelou desconhecer por completo os projetos apresentados publicamente pela Fundação Teresa e Francisco Soares dos Santos, enquadrados na designada Iniciativa Educação e coordenados pelo ex-ministro Nuno Crato.
Sobre o Teach for Portugal (TFP)
Confirmou-se que, tal como acontece em outros países onde se instalaram delegações da multinacional Teach for All (TFA), também a TFP, para além da colocação de jovens em salas de aula, pretendia poder vir a ser entidade “formadora” de docentes. É claro que o quadro legal nacional não o permite, pois impõe perfis de formação e habilitações profissionais que não se compaginam com cursos de Verão de 5 a 7 semanas, mas a verdade é que a organização mantém a designação “Teach”. Os perigos são evidentes, pois o contexto em Portugal é semelhante ao que permitiu, em outros países, que alguns dos jovens da TFA se transformassem em “docentes”, apesar de não terem obtido a qualificação estabelecida: a crescente falta de docentes e o desinvestimento dos governos na profissão de Professor, não apostando na sua formação e não a tornando atrativa para os jovens.
Dúvida que, para surpresa da FENPROF, continua sem resposta do Ministério da Educação, incluindo da entidade que deu parecer favorável à TFP, a DGE é: o que fazem nas salas de aula os jovens que a TFP “coloca” em escolas públicas, até agora todas no norte do país? Neste caso, todas as dúvidas são remetidas para as direções das escolas e a sua alegada autonomia.
Segundo os responsáveis da Direção-Geral de Educação:
– Cada escola deverá / deveria ter assinado um protocolo com a TFP onde se definisse o que fazem estas pessoas nas salas de aula, todavia, não se conhece nenhum;
– Se alguma coisa correr mal com a presença destas pessoas nas salas de aula, os diretores serão os responsáveis pela ocorrência, pois foi no quadro da sua autonomia que a TFP entrou na escola;
– Desconhece-se se foram exigidos aos jovens que a TFP colocou nas escolas os mesmos documentos que se exigem a quem lida diretamente com os alunos, desde logo a certidão de registo criminal, responsabilidade que também seria das direções das escolas.
Uma coisa é certa: os jovens da TFP não têm formação em áreas fundamentais para a docência ou o trabalho direto com os alunos, como a pedagogia, didática ou área científica, por isso, o que fazem dentro das salas de aula? Dão uma “ajudinha” num tempo em que faltam apoios? Substituem outros profissionais que deveriam lá estar colocados para apoio? Uma coisa é certa, o desempenho de funções em sala de aula não são para ser desenvolvidas por quem “tem jeito” ou “tem vontade”, mas por profissionais devidamente qualificados, o que não é o caso.
A FENPROF vai, agora, solicitar informações à DGEstE, à ANQEP e às CIM sobre quais os projetos que promovem; fará chegar toda a informação às escolas, designadamente às suas direções; informará a Assembleia da República sobre o que está a acontecer nas escolas, também neste domínio; acompanhará de perto o que se passa nas escolas relativamente ao desenvolvimento destes projetos.
O Secretariado Nacional
ANEXO: Junta-se, devidamente traduzido, documento elaborado pela Internacional de Educação (IE), que sintetiza diversos estudos realizados em vários países, sobre a atividade da organização que neles representa a Teach for All.
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Out 31 2019
Os chumbos nas escolas não se resolvem por decreto – Alexandre Homem Cristo
Os chumbos nas escolas não se resolvem por decreto
Há uma ideia que tem de ser absolutamente assumida pelo debate político: a verdadeira escola democrática não é aquela que baixa a bitola, mas aquela que puxa para cima quem está por baixo.
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Out 31 2019
O regresso dos professores “titulares”? – Paulo Guinote
O regresso dos professores “titulares”?
Enquanto docente choca-me a evidente opção de regressar ao aspecto mais problemático das reformas encetadas por Maria de Lurdes Rodrigues.
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Out 31 2019
Visão | Opinião/José Brissos-Lino – Voltámos ao tempo da outra senhora?
Visão | Voltámos ao tempo da outra senhora?
Lê-se e não se acredita. Uma educadora de infância numa escola pública da Madeira viu a directora prejudicar-lhe a avaliação anual por se ter recusado a ir receber um bispo à igreja. Será que o tempo voltou para trás?
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Out 30 2019
Convém que se saiba que os beneficiários da ADSE pagam duplamente para o SNS
Depois, vêm dizer que a ADSE não é sustentável e que os funcionários públicos são uns privilegiados. Deixem de “roubar” com aval! Um destes dias estamos a descontar 5% para uns quantos se governarem…
Beneficiários que descontam para ADSE pagam duplamente para o SNS, diz o Tribunal de Contas
Os beneficiários da ADSE, que descontam para o subsistema de saúde, “continuaram a financiar duplamente cuidados de saúde que lhes são prestados no âmbito do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e do Serviço Regional de Saúde (SRS)”, pelo menos até 2017, concluiu o Tribunal de Contas. Os ministérios que tutelam o subsistema refutam e dizem que parte do problema já foi resolvido.
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Out 30 2019
Mais uma agressão residual…
Deve ser da época, Tiago. O residual acontece todo no Outono. Nem posso esperar pelo habitual da Primavera
Entroncamento | Pai de aluno agride professora na Escola Dr Ruy de Andrade
Esta terça feira, dia 29, um pai de um aluno da Escola Dr Ruy de Andrade no Entroncamento terá agredido uma professora, depois do filho se ter queixado de esta o ter agredido.
Segundo conseguimos apurar a professora terá separado dois alunos que se envolveram em zaragata na terça feira, sendo que um deles comunicou ao pai que a professora lhe bateu, ao que este se dirigiu à Escola e procurou a professora, e tê-la-à agredido.
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Out 30 2019
Educar os Filhos, por Agostinho Silva
EDUCAR OS FILHOS
(muita sorte, mesmo para os que sabem como)
Abraçou-me e a chorar disse: pai, eu sou muito novo, não sei lidar com a vida. (já não falo aqui da forma como “colocou” o olhar e entoou as palavras, nem sequer da forma como eu as ouvi e sobre elas reflecti no imediato.
Cabe-me dizer que os nossos filhos (falando genéricamente), não mostram mais educação que aquela que receberam em casa. Quero dizer mais: mesmo os pais achando que lha deram; se eles não a assimilaram, não deram.
Trata-se de uma verdade estranha, pois todos nós achamos que os nossos filhos seriam bons se não fossem as companhias (O Inferno são os outros – SARTRE). Tão verdadeira a situação, que nenhum de nós a quer admitir (principalmente em sua vida).
Por vezes dou comigo a reflectir sobre a forma como educamos a geração que nos segue. Demos por ventura tudo de forma tão leviana, como leviano foi o modo como eles absorveram.
Os nossos filhos são bons corações e crueis ao mesmo tempo. Negoceiam connosco uma parte significativa das nossas decisões e das suas vontades.
Estou convencido que por mais méritos que tenhamos, o que mais influencia os nossos filhos é a SORTE. Não digo com isto que os educamos “à sorte” (de qualquer modo)… mas que esse é certamente um dos factores que mais vai pesar no modo como eles vão tomar um rumo no futuro.
A minha geração, ouvia algumas coisas em casa, ia-as absorvendo, tentando delas fazer uma normativa de vida, sendo que uma boa parte, a isso acrescentava o que (mais) recebia noutros momentos da vida, ensinamentos e experiências. Os avós davam-nos bons conselhos, nós ouviamos, o povo (comunidade) participava da construção de cada um, com tal preocupação de que nenhum dos “nossos” se perdesse.
Os nossos filhos já tiveram mais bolas num ano que muitos de nós em toda a vida. Já viram mais “bonecos” num fim de semana, que os que passavam na televisão num ano na nossa geração; já comeram mais gelados, gomas e pastilhas; tiveram mais “smartphones/supercleverphones” que nós piões; já viajaram mais num ano que nós até à idade adulta.
Mas não guardaram vacas na “Folha”, nem enregelaram as mãos a apanhar nabos; não jogaram á bola nos lameiros, nem ataram uns cordeis à roda da bicicleta porque o pneu estava rebentado… as sapatilhas deles nunca cheiraram a novas, mais que cinco minutos… os brinquedos.. nem sabem quem lhos deu.
O que não nos mata, fortalece-nos! será que lhes faz falta o que nós (alguns claro – e disso só guardo fantásticos momentos e recordações) tivemos a mais?
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Out 30 2019
Selos Europeus de Qualidade eTwinning 2019
Selos Europeus de Qualidade eTwinning 2019
O Serviço Central de Apoio (CSS) eTwinning acaba de dar a conhecer o nome dos docentes contemplados com o Selo Europeu de Qualidade 2019.
De entre os Selos Europeus de Qualidade atribuídos por toda a Europa, 330 pertencem a docentes portugueses. Muitos parabéns a todos!
Consulte a lista dos vencedores.
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Out 30 2019
Directo a si, dr. António Costa! – Santana Castilho
Directo a si, dr. António Costa!
Na Educação, o ambiente é de profundo mal-estar e o programa do novo Governo não conseguiu atribuir-lhe qualquer réstia de esperança. Outrossim, acentua a onda de “planos”, “projectos” e “estratégias”, para picar os miolos aos professores. Antes de Maria de Lurdes Rodrigues, todos sabiam exactamente o que fazer. Os chefes eram menos e as escolas funcionavam. Depois cresceram os chefes. E consigo, dr. António Costa, cresceu a desorientação e o deslumbramento com as pedagogias sem sentido. E cresceram as siglas “eruditas” para denominar inúteis organismos, projectos, plataformas e planos. Veja estas, dr. António Costa (e não são todas), criadas pelas suas luminárias da modernidade: ACES, ACCRO, AERBP, AIRO, CAA, CAF, CD, CEB, CP, CPCJ, CRI, CT, DAC, DEE, DT, EE, EECE, EFA, ELT, EMAI, EO, ESAD, JNE, ME, PAA, PASEO, PE, PEI, PES, PHDA, PIT, PL2, RTP, SPO, UFC e ULS. Não lhe chegavam? Enxergue-se, dr. António Costa!
O dr. António Costa deu campo aberto ao narcisismo político dos seus prosélitos. Mas nunca promoveu um trabalho sério para apurar o que pensa a esmagadora maioria dos professores de sala de aula sobre um conjunto de temas-chave, que permitiriam reformar com solidez o sistema de ensino. Por isso, não me espanta que tenha perdido totalmente o pudor, proibindo as reprovações no Ensino Básico. Não me espanta, dr. António Costa, que a decisão política em Educação continue assente no desconhecimento da realidade e no oportunismo político das madraças da flexibilidade e da inclusão, criadas para pastorear incautos e transformar velharias falhadas em tendências pedagógicas novas.
O grande tema da comunicação social foi, recentemente, o professor que bateu no aluno e os alunos que batem todos os dias nos professores. O contraste evidente entre a presteza com que o Ministério da Educação suspendeu o professor agressor e a espiral de silêncio em que envolve as constantes agressões a professores e funcionários não pode passar de fininho. Sem rodriguinhos e medindo o que digo, é para si, dr. António Costa, que falo, que o ministro Tiago é tão-só seu mordomo. O dr. António Costa é um dos grandes responsáveis pela sucessão de políticas que têm reduzido os professores a simples funcionários, cada vez mais desautorizados e despromovidos socialmente. Um dos grandes responsáveis por, farisaicamente e de modo cruel e perverso, pôr a sociedade e a opinião pública contra os professores: para lhes retirar o direito à greve; para lhes retirar força salarial; para lhes roubar o tempo de trabalho cumprido. É duro o que lhe digo? Repito-lho na cara se quiser, sem seguranças de permeio, para ver se se domina, como o desgraçado professor da D. Leonor não se dominou.
O seráfico paternalismo com que os ideólogos a quem deu rédeas querem que os professores ensinem quem não quer aprender ou integrem quem não quer ser integrado, tem de ser denunciado. Com efeito, é fácil medalhar os líricos que decidiram a “inclusão” universal. Mas é impossível, sem meios nem recursos (materiais e humanos) lidar, dia-a-dia, na sala de aula, com jovens com perturbações mentais sérias, descompensados por imposições pedagógicas criminosas.
O problema, dr. António Costa, é a natureza das políticas, que fizeram entrar o ensino em decadência. O problema é que o dr. António Costa afaga banqueiros e juízes sem perceber que morre lentamente uma sociedade que não acarinha os seus professores.
Quando as obrigações do Estado não são cumpridas, é ao governo em funções que devemos pedir responsabilidades. Porque o governo, qualquer que seja a força partidária que o sustente, é o rosto do Estado. Porque, independentemente da responsabilidade subjectiva (que no caso vertente é sua), a responsabilidade objectiva do governo é proteger os professores das agressões de que são vítimas. O Governo falhou e o Governo tem um primeiro responsável. Por isso o acuso a si, dr. António Costa.
Victor Jara (que também foi professor) foi abandonado numa favela de Santiago do Chile, depois de torturado e assassinado, por cantar O direito de viver em paz. A sua sorte, dr. António Costa, é que os professores não são capazes de se unir, ao menos uma vez, para reclamar o direito de ensinar em paz. Antes que acabem, definitivamente, abandonados num país sem défice.
In “Público” de 30.10.19
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Out 30 2019
Relatos de violência nas escolas
O silêncio tem de acabar. A violência sobre os profissionais ligados à educação tem de terminar. A violência nas escolas tem que cessar.
Agressões a professores e ameaças de morte. Relatos de violência nas escolas
A professora Isabel Vaz foi agredida em 2014, enquanto dava aulas numa escola de Ermesinde. O aluno, de 16 anos, deixou-lhe o dedo médio da mão esquerda permanentemente incapacitado. Quando o caso seguiu para tribunal foi condenado a um castigo que não cumpriu.
…
Pedro Nogueira é assistente técnico e já foi agredido, em funções numa escola pública, pelo pai de um aluno. O agressor tinha saído da prisão na semana anterior, por um crime de homicídio, e fez várias ameaças de morte ao funcionário da escola.
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Out 29 2019
Deferimentos e Indeferimentos do Recurso MPD começaram a “sair”
Veja-se que entre a data do despacho da sr.ª Secretária de Estado e a data de informação aos docentes passou mais de um mês… vá-se lá entender porquê?
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Out 29 2019
Pai condenado por agressão a Professor
Pai condenado a pagar 3300 euros por empurrar e insultar professor da filha
Além das duas multas aplicadas, o tribunal obrigou ainda o familiar da aluna de uma escola primária de Valongo a pagar uma indemnização de 1400 euros ao docente.
As primeiras ofensas ocorreram a 28 de setembro de 2018, conta o jornal Público. Naquele dia, o pai chegou à escola onde encontrou a filha magoada. Pediu então para falar com o docente da menina, mas foi avisado que não o poderia saber, pois este estava em aula. O pai dirigiu-se então à sala de professores, onde à porta desfiou um chorrilho de ofensas e a seguir para a sala onde o docente estava já a dar a aula.
Foi então que o “arguido irrompeu pela sala de aulas e, na presença da sua filha e dos preditos alunos, empurrou o assistente contra o estrado da sala de aulas, este embatendo no mesmo com os tornozelos”, pode ler-se no despacho citado pelo jornal Público.
Doze dias mais tarde, o pai pisou propositadamente o professor com as rodas do carro, à porta da escola, onde na altura conversava com a coordenadora, e voltou a insultá-lo. As agressões verbais foram testemunhadas pela GNR que entretanto tinha sido chamada e tentava “acalmar o arguido”.
O pai acusava o professor de “má prática pedagógica” e discriminação para com a filha, tendo apresentado duas queixas contra o docente. Uma à Inspeção-Geral de Educação e Ciência, outra à Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares e remeteu dois pedidos de esclarecimento e instauração de medidas disciplinares à direção do agrupamento. Relativamente a estas exposições, o tribunal de Valongo declara que “não lhe cabe apreciar o mérito do professor, nem avaliar a responsabilidade da escola nos ferimentos da menina”.
“Não podemos conceber que o arguido, nas suas vestes de progenitor, se permita atentar contra a integridade física do assistente, enquanto professor da sua filha, em jeito de retaliação por um seu exercício da docência desconforme às suas pretensões e afirmação dessa sua insatisfação, menos concebivelmente ainda o fazendo em frente de outros, alunos e pares, desautorizando-o sem lhe assistir legitimidade para tanto e vulnerabilizando-o no seio da comunidade escolar”, concluiu a magistrada.
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Out 29 2019
Os alertas que não leram… Carlos Santos
No dia 3 de outubro, a 3 dias das eleições, eu alertava:
“Mas desenganem-se se pensam que ficaram por aqui, pois há mais crueldade em apresto. Quem tem escutado as declarações dos loquazes líderes partidários e atentado às agendas ocultas dos partidos, encontra, na sua essência, propostas muito preocupantes:
-diminuição do número de professores, causando mais despedimentos;
-passagem, também, dos professores para a tutela das autarquias, tornando-nos meros funcionários camarários sujeitos a vínculos precários e não renováveis, sujeitos a todo o sistema de corrompimento, amiguismos, bufos e partidarite que invadirá as escolas e retirará independência, estabilidade e poder reivindicativo aos profissionais do ensino;
-desfiguração do Estatuto da Carreira Docente com a criação de apenas 3 ou 4 escalões promovendo, assim, baixos salários e a criação de mais obstáculos à progressão, evitando que os professores possam, sequer, almejar chegar ao topo da carreira;
-eliminação do estatuto de carreira especial, indexando-a à carreira geral da função pública;
-criação de mecanismos de avaliação sumária com constante prestação de provas, com o intuito, não de avaliar e criar rotinas de partilha e melhoria de conhecimentos e procedimentos pedagógicos, mas de penalizar os professores para que se sintam subjugados, intimidados e diminuídos, alimentando o propósito de dificultar ao máximo a progressão na carreira.”
É admirável como as palavras caíram em saco roto.
Reconheço, era texto demasiado longo para ser lido.
Os professores queixam-se da preguiça mental da população que, ficando pelos títulos sensacionalistas, os critica sem tentar saber em pormenor a verdade sobre os factos, mas depois a maioria comporta-se da mesma maneira.
Se eu tivesse conseguido explicar isto numa frase, certamente todos teriam lido. Assim, só uma ínfima parte dos professores se deu ao trabalho de ler.
Agora é o espanto com as medidas anunciadas pelo novo governo, que nada mais são do que aquilo que anunciei.
Nada sobre a aposentação, sobre concursos justos ou sobre a desburocratização e o fim dos chumbos que irá causar mais despedimentos e o fim das carreiras especiais evitando a subida de escalão dos professores, rematam o descalabro.
Dentro do miserável panorama de propostas para a Educação apresentadas pela nossa classe política, só tínhamos de estar com receio do futuro.
Os professores tiveram uma oportunidade de não dar o machado ao seu carrasco, mas optaram por o fazer. Resta a corrida para os sindicatos (que irão agradecer o aumento de associados) e o regresso às greves e manifestações durante mais um ciclo de 4 anos, porque fomos enganados (só foi enganado quem quis).
Condutores de matérias perigosas, estivadores, funcionários da limpeza de ruas, do metro e carris, entre outros, podem ter menos formação do que os professores, mas são muito mais informados sobre as suas carreiras e muito mais unidos do que nós.
Lamento dizê-lo, mas julgo que não somos assim tão vítimas como tentamos fazer crer. Se calhar até temos aquilo que merecemos, pois andamos alheados de tudo e só despertamos quando já é tarde demais.
E mais não digo, senão quase ninguém voltará a ler.
Carlos Santos
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Out 28 2019
A Ler Com Muita Mas Mesmo Muita Atenção – Da Carreira Salarial Única
Nunca digam que não foram avisados…
Já Lá Vão Cinco Anos E Meio… | O Meu Quintal
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