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Bom dia,
1. A minha discordância com estas provas, nos moldes actuais, sem qualquer peso na avaliação final, em que os alunos pouco percebem dos resultados e as escolas recebem o retorno quando já têm turmas feitas e, em muitos casos, pouco conseguem aproveitar.
No entanto, acho especialmente desadequado apresentar, nas condições actuais, estas provas como sendo de “Português” ou “H.G.P.” porque serão essencialmente provas de literacia digital.2. Os alunos do 5º ano, em muitas escolas do país, não têm ainda um nível de literacia digital para esta área de trabalho. O mito dos miúdos que já nascem com o chip limita-se a outro tipo de utilizações, que não as educacionais. Por outro lado, o período da pandemia deixou muitos alunos para trás e não foi o sucesso estrondoso que se quis dar, a certa altura, a entender. Sei que terá corrido melhor nuns pontos do que em outros, mas isso só acrescentará “assimetrias” ao desempenho. Para além disso, muitos equipamentos chegaram tarde e as condições em que funcionam são precárias, Se no 1º ciclo isso é tão evidente que só mesmo o ME pode não ver, mas no 2º ciclo as coisas não são assim muito melhores, aconselhando-se o alargamento progressivo destas provas até 2025, antes do mergulho de cabeça na piscina.
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Boa noite.
Sigo o seu blogue com interesse, mesmo que nem sempre concordando com tudo (é da vida…).
Nesta coisa das provas, há algo que ainda não compreendi e que, se puder clarificar, agradeço:
1. A sua discordância com estas provas é ‘geral’ ou apenas relativa ao formato digital que vai ser adotado?
2. Relativamente ao formato digital, parece-me que será desadequado no caso EB1. Mas, sendo professor do EB2 (se bem percebi), como justifica a escusa de responsabilidade?
Antecipadamente agradecido.
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