Pela Renascença – “Portugal não é um paraíso”. ​Professores mostram indignação nos aeroportos

Educação

“Portugal não é um paraíso”. ​Professores mostram indignação nos aeroportos

21 abr, 2023 – 20:58 • Fátima Casanova

O movimento “Missão Escola Pública” quer mostrar aos turistas que, “o nosso país não é um paraíso” e não valoriza a escola pública. A iniciativa decorre este sábado.

Cerca de um mês depois da iniciativa que juntou centenas de professores à entrada da ponte 25 de Abril, às portas de Lisboa, o movimento “Missão Escola Pública” organiza, este sábado, um “assalto” aos aeroportos nacionais.

A ação simbólica pretende mostrar aos turistas que a educação não está a ser valorizada pelo poder político.

“Em Lisboa, os professores vão concentrar-se às 17h30, na Rotunda do Relógio e, depois, em marcha lenta, deslocamo-nos até à entrada do aeroporto”, diz à Renascença Cristina Mota, uma das organizadoras da iniciativa.

Esta professora de Matemática acrescenta que a iniciativa tem “como objetivo mostrar aos turistas que o nosso país, ao contrário do que é apregoado, não é um paraíso, é um paraíso apenas para quem entra”.

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Em relação à escola pública, Cristina Mota diz que os professores não vivem num paraíso, sublinhando que “as condições que nós temos, não são aquelas que se encontram nos locais turísticos”.

Esta docente defende que “a escola precisa de uma intervenção para ficar ao nível daquilo que nós temos, por exemplo, ao nível do turismo”.

Esta iniciativa estende-se aos aeroportos de Faro e Porto e a organização quer mobilizar também professores para os aeroportos das ilhas.

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“Professores, de forma alguma, querem provocar desordem”

“Fomos a tantos sítios: já estivemos na Assembleia, já estivemos no Marquês de Pombal, já descemos a Avenida, já estivemos à porta das escolas, já fomos a castelos e nós temos de ser originais e nesta altura do ano, os aeroportos pareceu-nos interessante, porque temos turistas a chegar, que se calhar não têm conhecimento daquilo que se vive em Portugal”, diz Cristina Mota, que garante que a iniciativa vai decorrer “sempre dentro da ordem e daquilo que é correto, sem criar de forma alguma, desordem.”

Cristina Mota lembra que a principal reivindicação é a recuperação de todo o tempo de serviço congelado (seis anos, seis meses e 23 dias), mas os docentes exigem também a melhoria das condições nas escolas, menos burocracia e a valorização salarial.

Esta docente lembra que, há 20 anos, um professor “ganhava mais de dois ordenados mínimos, neste momento, um professor que entre no ensino ganha praticamente o ordenado mínimo”, o que leva Cristina Mota a concluir que, “em termos de investimento na educação, notamos um decréscimo do poder de compra”.

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9 comentários

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    • professor karamba on 22 de Abril de 2023 at 14:36
    • Responder

    ………….
    …………………….

    Bando de PALHAÇAS e PALHAÇOS……………….

    Vão fazer palhaçadas para a porta do Aeroporto?…..não chega as ditas Vigilias á porta das escolas a fazerem figuras Tristes???????

    Isto é mesmo Gentinha sem Vergonha!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    E quer esta gentinha ser levada a sério!

    Tenham VERGONHA na focinheira.

    ………..
    ………………………….

      • MAAR on 22 de Abril de 2023 at 21:01
      • Responder

      Estás a confundir os professores com as pessoas de baixo nível com quem provas!! Ainda vais a tempo de beber um pouquinho de chá!! Vai, vai com a da mãe às costas e com o do pai debaixo do braço!!

      • Lucinda Pereira on 23 de Abril de 2023 at 15:21
      • Responder

      Tu, meu porco de merda deves pensar que estás a falar da tua mãe, não!
      Vai mas é arranjar um pauzinho para enfiares pelo cú acima, para ver se acalmas os nervos, merlucha rabiosca!

    • António Gomes on 22 de Abril de 2023 at 14:42
    • Responder

    Mais um badameco de serviço à Portaria do Rato!

    • Luís Miguel Cravo on 22 de Abril de 2023 at 14:45
    • Responder

    “Não quemos provocar desordem”?….
    Esee é um problema da espinha dorsal do Português e, sobretudo, do Professor! É por isso que chegámos a este ponto de não retorno e temos professores karambas (tenha testículos, Caramba, e diga o seu nome!!!) a fazer as vezes de palhaços por aqui.
    Devíamos olhar para a França….. Sempre!
    O professor Caramba, por seu turno, podia olhar para as ilhas Kai Kai e arranjar um bilhete de ida sem volta! E paz à sua alma.

      • MAAR on 22 de Abril de 2023 at 21:09
      • Responder

      Ó coisinho, pequeniiiiiiino, dá meia volta e vê -te ao espelho!! Então, criatura tão inteligente, são estes os teus argumentos?? Que pouca inteligência que demonstras!! Vai cultivar-te um bocadinho, vai, certamente o país ficará mais higienizado!! Tadinho!!

      • Pedido aos moderadores on 22 de Abril de 2023 at 22:38
      • Responder

      Agradece-se que este tipo de comentários vindos de energúmenos xuxas e cheguistas sejam eliminados, por favor.

      • Luís Miguel Cravo on 23 de Abril de 2023 at 13:40
      • Responder

      É bom um aborto da natureza como você existir por aqui….. Precisamos muito de nos rir 👍👍
      Boa, Caramba António!
      Se experimentaste o dedinho no cú, patilha, amigo, connosco. Foi isso que te tornou um débil mental de tal envergadura? Conta! Conta!

    • Lucinda Pereira on 23 de Abril de 2023 at 15:31
    • Responder

    Tu é que davas um grande palhaço, mas era com um foguete ateado pelo cú acima e a gritar : ai, ai. Javardo e demente mental.

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