Em Abril eramos muitos mil
Na madrugada da liberdade
Erguemos as vozes
Num ritual de libertação
Fomos cravos vermelhos
Choros de alegria
No Carmo fomos multidão
Fraternalmente irmãos solidários
Salgueiro Maia o nosso capitão
A voz de tantas vidas adiadas
A fala desta liberdade
Aprendemos palavras escondidas nas trevas
Perdemos os medos
Sentimos em nós a esperança a crescer
A história fez-se espontaneamente
Seremos sempre Abril
João Fernandes
2 comentários
“Éramos” (palavra esdrúxula, logo, acentuada). Já nem vale a pena continuar a ler. Enfim…
Ó Tavares, já ninguém te dá cavaco…