Lembram-se de um certo 1º ministro, que disse” Temos pena, são precisos dois para dançar o tango”? Pelos vistos vão ser cem mil a dançar o tango…E duvido que venham medidas sensatas deste governo. Efetivar todos os contratados profissionalizados com mais de 5 anos de serviço, completos ou não, resolveria muitos problemas mas implica despesas que o estado não quer fazer na educação. Continuará sem o tango?
Cá se fazem, cá se pagam!
Tanto nos humilharam, tanto nos sobrecarregaram, tanto nos manietaram que agora temos isto!
Descalços rumo ao futuro por culpa do ódio que alimentaram relativamente aos professores!
“Não sei, nem quero saber”,mas acho que o roubo do tempo de serviço, o miserabilismo salarial, a prisão da camponente lectiva, a ditadura de gestão escolar, as turmas sobrelotadas, a burocracia, o burnout, o corte da criatividade e autonomia do professor, a desautorização do mesmo, a indisciplina, a precariedade, os projetinhos da faz de conta, os filhos e os enteados, o fabrico de falso sucesso, o Pedro, o António, o Nuno, a Lurdes, o João, o Mário, a Ariana, o Tiago e uma tal de Leitão tiveram culpa!
Penso que o colega queria dizer a prisão da componente não lectiva. Concordo em absoluto. Isso lançou um anátema tremendo, uma desconfiança enorme sobre a dignidade do professor e sobre a respectiva capacidade de pesquisa e de inovação ao nível científico e ao nível pedagógico. Desvalorizou o professor e o conhecimento, minorizou-os e transformou o docente num mero executante acrítico ao serviço de ideologias de poder.
Também creio que o adiar da idade da reforma foi altamente prejudicial porque só homens de barba rija e bem rija aguentam (sem “fundir qualquer lâmpada”) até aos 60 anos uma profissão que considero de alto risco e de desgaste rápido
Acrescentaria à sua lista um nome: José (por razões óbvias).
Acrescentaria o que algumas escolas “metem” na componente não letiva: tempos de substituição que não são mais do que aturar miúdos desocupados e insolentes, já que não há qualquer recurso ou planificação para tais substituições, tomar conta de meninos na cantina, tomar conta de meninos nos recreios, dar apoios atrás de apoios, mesmo a turmas completas, …
… quem continua esta lista?
Desde a MLR que as injustiças sucedessem umas atrás da outras: concursos injustos com ultrapassagens, QZP´s enormes, ADD injusta com quotas em que mais vale cair em graça do que em desgraça, vagas a metade ou a um terço para impedir a progressão, gestão escolar injusta, indisciplina dos alunos, turmas com muitos alunos, megas agrupamentos, etc., etc. criaram o desrespeito e humilhação pelos professores que inevitavelmente afasta os mais jovens. Ninguém quer ir para uma carreira de cigano a correr o país de lés a lés, com legislação a mudar constantemente, a gasta o salário em combustível e rendas de casa, a aturar alunos cada vez mais insolentes e indisciplinados, com turmas enormes, burocracia atrás de burocracia e a ficar a meio da carreira. Se os vários ME quisessem resolver o caso tinham valorizado os professores, a sua carreira, progressão e concursos justos. Não adiantam medidas avulsas e a pressa.
Somos um país com 3 legislações diferentes para concursos, avaliação e progressão na carreira, recuperação do tempo de serviço, ADD, etc. Não se aceita nem se compreende isto. Façam no continente e Madeira o que os Açores fazem. Açores ainda é o território onde se valoriza o trabalho e a carreira docente.
Agora vão reunir uma série de taxistas, para ” pensar” no que está mal. Ao fim deste tempo todo, só agora é que acordaram. Todos sabem o que se passa, nós e eles todos. Se viram o filme disponibilizado aqui no blog, devem ter apreciado como o bigodes (FENPROF) partiu a loiça para explicar aos professores a carreira, entre ovos e mirtilos, fazendo de nós uns anormais, nem comentei na altura porque me meteu nojo, o que fez ele até agora?
Palhaçada, mas volto a dizer que nós temos culpa. No início da minha carreira fizemos uma greve séria à avaliação que nos deu tudo o que foi exigido. Desde aí ( 1989), andam todos a brincar às casinhas. Percam um mês de vencimento, acabemos com isto. Já aqui escrevi muitas vezes.
Concordo com o que os colegas já referiram, quanto aos nomes com letra minúscula, deveria ser com letra minúscula e pequenina.
TG- Eles não pagam nós é que temos estado a pagar, e vamos continuar até ao fim dos nossos dias pois as reformas não vão dar para pagar um lar.
E todos sabemos que confederações de pais e de diretores não foram criadas para defender a educação. São apenas braços políticos e trampolins. A municipalização mais não é que o polvo a estender os seus tentáculos!
9 comentários
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Lembram-se de um certo 1º ministro, que disse” Temos pena, são precisos dois para dançar o tango”? Pelos vistos vão ser cem mil a dançar o tango…E duvido que venham medidas sensatas deste governo. Efetivar todos os contratados profissionalizados com mais de 5 anos de serviço, completos ou não, resolveria muitos problemas mas implica despesas que o estado não quer fazer na educação. Continuará sem o tango?
Cá se fazem, cá se pagam!
Tanto nos humilharam, tanto nos sobrecarregaram, tanto nos manietaram que agora temos isto!
Descalços rumo ao futuro por culpa do ódio que alimentaram relativamente aos professores!
“Não sei, nem quero saber”,mas acho que o roubo do tempo de serviço, o miserabilismo salarial, a prisão da camponente lectiva, a ditadura de gestão escolar, as turmas sobrelotadas, a burocracia, o burnout, o corte da criatividade e autonomia do professor, a desautorização do mesmo, a indisciplina, a precariedade, os projetinhos da faz de conta, os filhos e os enteados, o fabrico de falso sucesso, o Pedro, o António, o Nuno, a Lurdes, o João, o Mário, a Ariana, o Tiago e uma tal de Leitão tiveram culpa!
Penso que o colega queria dizer a prisão da componente não lectiva. Concordo em absoluto. Isso lançou um anátema tremendo, uma desconfiança enorme sobre a dignidade do professor e sobre a respectiva capacidade de pesquisa e de inovação ao nível científico e ao nível pedagógico. Desvalorizou o professor e o conhecimento, minorizou-os e transformou o docente num mero executante acrítico ao serviço de ideologias de poder.
Também creio que o adiar da idade da reforma foi altamente prejudicial porque só homens de barba rija e bem rija aguentam (sem “fundir qualquer lâmpada”) até aos 60 anos uma profissão que considero de alto risco e de desgaste rápido
Acrescentaria à sua lista um nome: José (por razões óbvias).
Acrescentaria o que algumas escolas “metem” na componente não letiva: tempos de substituição que não são mais do que aturar miúdos desocupados e insolentes, já que não há qualquer recurso ou planificação para tais substituições, tomar conta de meninos na cantina, tomar conta de meninos nos recreios, dar apoios atrás de apoios, mesmo a turmas completas, …
… quem continua esta lista?
… acrescento o fernandes, domingos e o leite, antónio.
Nota: as minúsculas são intencionais…
Desde a MLR que as injustiças sucedessem umas atrás da outras: concursos injustos com ultrapassagens, QZP´s enormes, ADD injusta com quotas em que mais vale cair em graça do que em desgraça, vagas a metade ou a um terço para impedir a progressão, gestão escolar injusta, indisciplina dos alunos, turmas com muitos alunos, megas agrupamentos, etc., etc. criaram o desrespeito e humilhação pelos professores que inevitavelmente afasta os mais jovens. Ninguém quer ir para uma carreira de cigano a correr o país de lés a lés, com legislação a mudar constantemente, a gasta o salário em combustível e rendas de casa, a aturar alunos cada vez mais insolentes e indisciplinados, com turmas enormes, burocracia atrás de burocracia e a ficar a meio da carreira. Se os vários ME quisessem resolver o caso tinham valorizado os professores, a sua carreira, progressão e concursos justos. Não adiantam medidas avulsas e a pressa.
Somos um país com 3 legislações diferentes para concursos, avaliação e progressão na carreira, recuperação do tempo de serviço, ADD, etc. Não se aceita nem se compreende isto. Façam no continente e Madeira o que os Açores fazem. Açores ainda é o território onde se valoriza o trabalho e a carreira docente.
Agora vão reunir uma série de taxistas, para ” pensar” no que está mal. Ao fim deste tempo todo, só agora é que acordaram. Todos sabem o que se passa, nós e eles todos. Se viram o filme disponibilizado aqui no blog, devem ter apreciado como o bigodes (FENPROF) partiu a loiça para explicar aos professores a carreira, entre ovos e mirtilos, fazendo de nós uns anormais, nem comentei na altura porque me meteu nojo, o que fez ele até agora?
Palhaçada, mas volto a dizer que nós temos culpa. No início da minha carreira fizemos uma greve séria à avaliação que nos deu tudo o que foi exigido. Desde aí ( 1989), andam todos a brincar às casinhas. Percam um mês de vencimento, acabemos com isto. Já aqui escrevi muitas vezes.
Concordo com o que os colegas já referiram, quanto aos nomes com letra minúscula, deveria ser com letra minúscula e pequenina.
TG- Eles não pagam nós é que temos estado a pagar, e vamos continuar até ao fim dos nossos dias pois as reformas não vão dar para pagar um lar.
E todos sabemos que confederações de pais e de diretores não foram criadas para defender a educação. São apenas braços políticos e trampolins. A municipalização mais não é que o polvo a estender os seus tentáculos!