Todos perceberam que a desvalorização da avaliação externa das aprendizagens levariam a este resultado. Todos, menos o ME.
A introdução de de provas de aferição em anos não terminais, 2.º, 5.º e 8.º ano não surtiu os efeitos pretendidos. Aliás, essa inovação, só por si, desvalorizou o trabalho realizado nas escolas. A inconsequência deste modelo de provas de aferição deitou por terra a evolução dos resultados dos últimos anos.
As provas de aferição, no modelo atual, desresponsabilizaram todos os intervenientes da procura em alcançar melhores resultados, de se superar. O conhecimento de uma falha não implica que a mesma venha a ser corrigida, não, se não existir um reconhecimento dessa falha. Com este modelo de provas, isso não existe.
Aplica-se aqui o Princípio de Causa e Efeito que contém a verdade inabalável que nada acontece por acaso, que este é simplesmente um princípio para indicar uma causa existente, porém, não reconhecida ou percebida por quem de direito.
3 comentários
Nos últimos anos tem-se assistido a políticas educativas pouco incisivas e de complicada operacionalização apesar da boa vontade institucional. Por outro lado há desvalorização do conhecimento e da avaliação
Pois, pois… ele é um DAC para aqui, um DAC para ali… uma flexibilização para mim outra para ti… um perfil pró menino, um perfil prá menina… uma tanga para ele, uma tanga para o outro…
E os autores da macacada continuam à solta, não são julgados e continuam a atividade criminosa…
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E o sucesso do 54?
Eu diria mesmo que já quase não há alunos com dificuldades.
Há muito que não via uma lei tão eficiente.
Esplêndido!
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