Desde 2 de novembro que os mais de mil alunos do ensino secundário e profissional das duas escolas públicas de Paços de Ferreira voltaram “temporariamente” para casa, seguindo as aulas à distância, como já tinham sido forçados a fazer no passado ano letivo. Foi o único concelho do país onde a Direção-Geral da Saúde mandou fechar os estabelecimentos deste nível de ensino durante várias semanas. E mesmo depois de a situação epidemiológica melhorar, os jovens mantiveram-se afastados da escola. O regresso só vai acontecer em janeiro.
Nem em Lousada nem em Felgueiras, os outros dois concelhos com maior incidência de casos por 100 mil habitantes, as autoridades tomaram decisão semelhante e no resto do país o fecho de escolas foi residual. Aconteceu durante duas semanas apenas em Borba e Vila Viçosa e poucos mais casos são conhecidos. O Ministério da Educação nunca quis divulgar os dados nem sobre os estabelecimentos de ensino nem em relação ao número de alunos que tiveram de ir para casa em determinado momento por terem testado positivo ou por terem tido contacto de alto risco.