21 de Dezembro de 2020 archive

A Estrela de Belém em direto

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42.173 professores poderão aposentar-se nos próximos dez anos

 

A maioria dos professores em Portugal tem, pelo menos, 50 anos e quase não existem docentes com menos de 30 anos (0,6%), sublinha o relatório “Estado da Educação 2019”, divulgado hoje pelo CNE.

Segundo o CNE, a maioria dos docentes das escolas poderá estar reformado até 2030: Dos quase 90 mil docentes que em setembro do ano passado tinham, pelo menos 45 anos, quase 52 mil (57,8%) poderão aposentar-se nos próximos dez anos.

Até 2024, deverá haver menos 17.830 professores, nos cinco anos seguintes serão menos 24.343 e finalmente, entre 2029 e 2030, outros 10 mil poderão deixar a profissão, segundo um estudo do CNE.

Nas escolas, as maiores faltas serão de professores de educação pré-escolar (73%) e, no 2º ciclo, vão sair essencialmente professores das disciplinas de Português, Estudos Sociais/História, Francês, Matemática e Ciências Naturais.

Educação Tecnológica, Economia e Contabilidade, Filosofia, História e Geografia são as áreas em que deverá haver mais reformas no 3º ciclo e secundário.

 

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Abandono escolar em mínimos da década

 

Abandono escolar baixou, mas jovens gostam pouco da escola

Reduzimos o abandono escolar, aumentámos a taxa de emprego dos recém-diplomados, temos mais crianças na pré-escola e há mais estudantes no ensino profissional, embora ainda abaixo da meta prevista.

Há, contudo, um dado que estraga o retrato: quase um terço dos alunos de 11, 13 e 15 anos não gosta da escola. E a segunda coisa de que menos gostam é das aulas.

“Isso é o que me preocupa mais”, admite Maria Emília Brederode dos Santos, presidente do CNE. “Todos os indicadores têm vindo a melhorar e em 2019 tivemos os melhores resultados de décadas – chegámos quase às metas para 2020. Mas também temos essa informação que é muito delicada e que tem de ser muito tida em conta”, acrescenta.

Em declarações à Renascença, Maria Emília Brederode considera que este desinteresse dos jovens estará “muito ligado à ênfase que a escola está a dar aos resultados académicos”, em detrimento “do lado socioemocional, que não está a ser tão tido em conta”.

É preciso estimular os jovens, defende. O ensino em Portugal ainda assenta muito no princípio do “conhecer e reproduzir”, quando devemos “procurar que as aulas e as aprendizagens sejam mais um desafio ao raciocínio e à criatividade de cada um e menos apenas uma reprodução do que já existe e que já se sabe e que já está no computador e no telemóvel”.

Além disso, Maria Emília Brederode dos Santos mostra-se muito preocupada com a reduzida atividade física dos estudantes portugueses, sobretudo, entre as raparigas.

 

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Taxa de retenção no básico no nível mais baixo da década

 

As taxas de retenção, atingiram em 2019 o valor mais baixo da década, no ensino básico, mantendo a “tendência descendente dos últimos anos”. É no 2.º ano de escolaridade que se observam as taxas mais elevadas de retenção (4,9%), assim como, globalmente, na transição entre ciclos.

A taxa de conclusão no ensino básico, que tem vindo a crescer desde 2012-2013, alcançou em 2019 o valor mais elevado da década (94,5%), refere o relatório, sublinhando que o Alto Minho, o Cávado, o Tâmega e Sousa e o Ave foram as regiões onde se registaram as taxas mais elevadas.

 

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Escolas perderam mais de 4000 não docentes

Quanto ao número de profissionais não docentes nas escolas, o relatório do Estado da Educação conclui que houve uma quebra de 4409 funcionários entre o ano letivo de 2009-2010 e o de 2018-2019. De acordo com o relatório, “observa-se uma diminuição, a partir de 2013-2014, do número de profissionais não docentes no ensino público, fenómeno que se estendeu também ao ensino privado. Neste grupo de profissionais incluem-se, além dos assistentes técnicos e operacionais, os técnicos especializados que “abrangem diferentes áreas – psicólogos, formadores, técnicos de serviço social, terapeutas da fala, intérpretes de língua gestual portuguesa, animadores culturais ou sociais, entre outros”.

 

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Estado da Educação. Professores envelhecidos e poucos querem ingressar na profissão

No curso de Educação Básica, que permite aceder ao mestrado que habilita para a docência (pré-escolar e 1.º e 2.º ciclos), inscreveram-se apenas 384 alunos, para um total de 739 vagas na 1.ª fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior de 2019. Algumas instituições não tiveram qualquer colocado no referido curso, diz o relatório do Estado da Educação 2019. Até 2030, mais de metade dos professores do quadro poderá aposentar-se

A percentagem de docentes, em exercício de funções na educação pré-escolar e nos ensinos básico e secundário, com idade igual ou superior a 50 anos, no ensino público, não pára de aumentar (54,1%), em contraponto com a percentagem dos que têm menos de 30 anos e que, feitas as contas, é quase residual (0,6%) em 2018/19.

Os números são reveladores e até assustadores. Há hoje menos 4525 professores do 1.º ciclo do ensino básico do que havia no início da década em estudo. E enquanto os docentes com menos de 30 anos foram diminuindo (eram 10,2% e representam agora 1,3%), os que têm 50 ou mais anos viram a sua percentagem aumentar de 25,1% para 39,5% em igual período.

No 2.º ciclo registou-se uma diminuição de 11.006 professores no ensino público e 821 no ensino privado e, tal como no 1.º ciclo, também aqui houve um aumento do número de docentes com 50 ou mais anos (de 32,6% para 54,7%).

No 3º ciclo do ensino básico e secundário a história repete-se, ou seja, assistiu-se a uma diminuição progressiva do número de docentes. Em 2018/19 os números indicam menos 12.714 docentes do que em 2009/10. Também aqui o grosso dos docentes está acima dos 49 anos (passaram de 24,3% para 51%).

 

 

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