Hoje deparei-me com esta “notícia” na Visão. Uma tal de Sofia Arruda afirma o seguinte:
Sofia explica que sempre estudou em escolas públicas, ao contrário do seu marido, David. Por essa razão, o casal percebeu que podem existir mais oportunidades no ensino privado.
“A diferença de ‘oportunidades’ é gigante. Muito menos na escola pública, infelizmente”, realça.
“Eu tive que lutar para conseguir aprender, tive que pagar cursos privados para colmatar as lacunas do meu ensino E, além de tudo, queremos que o Xavier seja bilingue e como nem eu, nem o pai somos, ele tem de aprender na escola”, completa.
Não é algo que nunca tenha ouvido, na classe politica portuguesa é algo muito “normal”. A questão que se põe é se o ensino será mesmo diferente e porquê. O programa é igual ou similar, não será essa a razão. Os professores que dão aulas no ensino privado, na maioria das vezes acaba por vir para o ensino público ou está nos dois em simultâneo. Será o público alvo? Serão as crianças e jovens que frequentam um e outro ensino que farão a diferença? Serão as famílias das quais proveem os alunos e o seu nível socioeconómico que gerarão mais oportunidades? Sim, claro que sim. Mas há mais razões…
Hoje é sem dúvida um dia importante para a medicina e para o nosso futuro, no entanto, salvo raras exceções, o ano letivo 2020/2021 dificilmente terminará com a imunidade de grupo e poucos professores e alunos serão vacinados até à conclusão deste ano letivo.
Mas já é esperançoso prever que no ano letivo 2021/2022 possa haver imunidade de grupo e tudo volte à normalidade no início desse ano letivo.