15 de Abril de 2020 archive

Tenham calma com os Novos Pedidos e Renovações da MPD

 

Temos recebido pedidos de informação e até já publicamos um modelo de requerimento e declaração disponibilizado por um sindicato, mas tenham calma.

A DGAE ainda não emitiu instruções sobre procedimentos a ter em relação a qualquer uma das situações em causa. Sabemos que a DGAE está a contactar telefonicamente os docentes que viram o seu pedido indeferido o ano passado para inquirir sobre a manutenção da necessidade deste modelo de mobilidade, mas ainda nada está decidido. Quanto a novos pedidos, também ainda não há decisões.

Aconselhamos a aguardar pela Circular que vai ser publicada, na página eletrónica desta Direção-Geral, onde serão divulgados esclarecimentos sobre os procedimentos a adotar no âmbito da MPD.

 

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Vamos ficar todos bem? – Santana Castilho

Vamos ficar todos bem?

1. Vão ficar bem os de sempre. Os que já reclamam compensações de milhares de milhões. Não vão ficar bem os 552 mil em layoff, nem os 320 mil no desemprego.
Na longa vida que já levo, não guardo memória de uma hecatombe assim. Nunca vi uma travagem da economia tão generalizada e um pânico social tão ampliado. Por isso, aflige-me não sabermos quando acabará a prisão preventiva da sociedade inteira. Embora a atmosfera actual esteja dominada por uma certa ideologia comportamental, seja opressiva e reaja mal a opiniões sem máscara, afirmo que não teria parado a economia deste modo, muito menos teria alimentado o medo desta maneira.

2. A opinião pública está hoje fortemente condicionada para aceitar um só ângulo de observação da pandemia. O receio deu lugar ao medo e o medo abriu a porta ao pânico, desproporcionado face a outras patologias e a outros males que assolam o mundo. As bolas de cristal foram substituídas por modelos matemáticos, que protagonizaram cenários em que, a breve trecho, teríamos mais infectados que população existente.
O dilúvio noticioso sobre a covid-19 superou largamente a alienação de outras ondas mediáticas (futebol, incêndios, calamidades climáticas). Os noticiários são massacrantes e repetem ad nauseam quadros de desgraça. Perplexo, pergunto-me como é possível que equipas de reportagem, atropelando a privacidade e a dignidade mínima dos prostrados nos cuidados intensivos, filmem o que o decoro e a protecção de dados interdita.
Dia após dia, os mais populares pivots das nossas televisões descodificam gráficos mágicos, com as antevisões dos penúltimos dias da humanidade. No fim dos noticiários asfixiantes, paramentam-se de sacerdotes da esperança e catequizam-nos com uma longa e poética homilia de boas condutas.

3. Aos velhos foram aplicadas duas penas: aos que vivem em lares, a crueldade da solidão imposta; aos que lá não estão, a discriminação, como cidadãos de segunda. Não é aceitável que o Estado, que legalizou a eutanásia, decida retirar aos velhos o direito de continuarem a ver os filhos e os netos, se entenderem correr o risco. Não se entende que a idade seja indicador discriminatório. Se as discriminações por religião, por orientação sexual, por etnia ou por género estão hoje banidas pela ética mínima que nos norteia socialmente, como aceitar que se retomem estigmas por outras características da pessoa humana, no caso, a idade? O confinamento coercivo de pessoas só é aceitável quando elas possam pôr em risco a saúde dos outros. O resto é interrupção da democracia, paternalismo que se dispensa, infantilização dos velhos, desrespeito pelo direito ao “convívio familiar” e à “autonomia pessoal”, que a Constituição expressamente lhes atribui (Artº 72º). É imperioso que Marcelo Rebelo de Sousa, António Costa e Ursula von der Leyen (que quer confinar os velhos até ao fim do ano) esclareçam se os direitos cívicos e a dignidade humana caducam com a idade.

4. Os números que documentam esta pandemia não são mais graves que outros. Já morreram 100 mil pessoas com covid-19. Mas por ano morrem 10 milhões com cancro. Em 2018 morreram 200 mil crianças com tuberculose e 300 mil com malária. O que esta pandemia tem de novo é ser servida por um contador universal de mortes em directo, ter uma maior velocidade de contágio e ser provocada por algo que ainda é pouco conhecido.
O confinamento foi importante para evitar o colapso dos serviços de saúde. Mas a sua continuidade radical é insustentável, se pensarmos na economia e na saúde mental da população. Na ausência de vacina, o contágio controlado (imunidade de grupo) é a estratégia inteligente. Já assim começaram a actuar a Espanha, Itália, Reino Unido, França, Dinamarca, Alemanha, Áustria e Suíça. A abertura tem que ser lenta e progressiva. Mas o excesso de prudência e o sequestro brutal da vida produtiva matará mais que o vírus. A decisão de abrir é um risco. A decisão de continuar em confinamento radical será uma tragédia.

5. Por fim, vejo com enorme preocupação que se comece a falar em certificados de imunidade, escabrosa ideia que nos ofereceria mais uma repugnante divisão social: cidadãos puros, devidamente munidos de passaporte de sanidade, e párias impuros, sem direito ao novo papel selado. O que é que isto nos recorda, caros cidadãos, obedientemente recolhidos em casa?

In “Público” de 15.4.20

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Já se estão a pôr em fila para faturar uns cobres

 

Empresa dos “Magalhães” pronta a produzir novos computadores

A JP Sá Couto, responsável pelo lançamento há 12 anos do computador portátil “Magalhães”, para alunos do 1.º Ciclo, está disponível para produzir novos equipamentos que satisfaçam a intenção do Governo de assegurar a universalidade das ferramentas digitais a todos os alunos no próximo ano letivo.

João Paulo Sá Couto, administrador da empresa, adiantou ao JN que, embora ainda não tenham sido contactados pela tutela, têm disponibilidade para produzir novos equipamentos para alunos do primeiro ciclo e também do segundo.

 

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Circular – Formação contínua, avaliação do desempenho docente e observação de aulas

Foi publicada a Circular sobre Formação contínua, avaliação do desempenho docente e observação de aulas que regulamenta as situações excecionais para 2020 no que respeita à Formação, Avaliação e Observação de Aulas.



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Circular: Formação contínua, avaliação do desempenho docente e observação de aulas

 

Download do documento (PDF, Unknown)

 

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O Telensino na RTP Madeira

O ‘Telensino: estudar com autonomia’ vai para o ar na próxima segunda feira. Serão gravadas 240 horas de conteúdos que irão resultar em 120 horas de aulas transmitidas na RTP/Madeira, cuja grelha foi divulgada na edição impressa de hoje do JM.

Serão vinte disciplinas que terão espaço na RTP/Madeira, para os alunos do ensino secundário. 20 professores darão a cara à apresentação dos conteúdos programáticos. As tele-aulas, de 30 minutos, irão decorrer de 20 de abril a 31 de maio.

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Resumo em PDF e vídeo do novo DL14G/2020 de 13 de abril

Resumo elaborado por: Fernanda Lopes Martins

Download do documento (PDF, Unknown)

 

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Como proceder se as horas não forem cumpridas nos cursos profissionais?

 

 

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Secretário de Estado Adjunto e da Educação explica como vai ser o terceiro período escolar (Exame Informática)

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Não me admira que os professores não adiram

Depois de anos a ser maltratados, difamados, humilhados, caluniados… queriam voluntariado?

Já muito voltários somos nós. do dia para a noite transformamo-nos em professores a distância. Demos resposta a uma crise que ninguém esperava. Formamo-nos em plataformas, videoconferência, TIC e afins. Usamos o nosso material (computadores e outros) para continuar a dar resposta ao ensino dos nossos alunos. Perdemos dezenas de horas a preparar material de apoio. Estamos a trabalhar para lá das 35 horas semanais para organizarmos uma escola em cada casa. E ainda íamos ser “vedetas” da Tv? Quem foi convidado? Eu não, não sou de excelência, sou mais um que tem andado a trabalhar noite dentro…

Não me admira que os professores do ensino público não adiram, estão preocupados com o futuro dos seus alunos a quem não têm como chegar tecnologicamente,  com os que pura e simplesmente não conseguem contactar, com as crianças que… nem todos têm alunos de “topo”.

Governo recorre ao ensino particular e cooperativo para telescola

Com tantos professores de excelência ( e agora sem cinismo) que o ensino público tem, foi necessário recorrer aos professores do particular? Quais serão as contrapartidas?

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