SIPE – Comunicado sobre a reunião de ontem com o ME

DIPLOMA DOS CONCURSOS

Consideramos que a reunião de hoje não trouxe avanços significativos.
As grandes questões que defendemos, como seja a graduação profissional em todos os momentos dos concursos e o fim da norma-travão, continuam a não ser consideradas.

Depois de muita insistência por parte do SIPE, questões de que o Ministério da Educação ficou de analisar para a próxima reunião:
– na Mobilidade Interna os docentes puderem concorrer a mais do que um grupo de recrutamento;
– na Mobilidade Interna os docentes que peçam destacamento por aproximação à residência (DAR) possam ficar colocados até à segunda reserva de recrutamento;
– ficou de analisar o facto de os docentes de QA/QE, caso fiquem sem componente letiva, puderem regressar ao seu lugar de origem.

VINCULAÇÃO EXTRAORDINÁRIA
Consideramos que esta reunião também não resolveu aquilo que o SIPE defende.
Assim, a proposta por nós apresentada diverge em muitos aspetos, tais como:
– o número de anos para vinculação (o SIPE defende 3650 dias = 10 anos);
– que seja retirado a exigência da profissionalização;
– que os 5 contratos nos últimos 6 anos possam ter sido dados nos grupos de recrutamento para os quais detêm qualificação profissional.

O SIPE solicitou uma reunião adicional numa derradeira tentativa de aproximação de propostas, que poderá decorrer na próxima semana na 5 de outubro.

O SIPE pondera seriamente formas intensas de luta, caso o Ministério da Educação não recue e reconsidere as suas posições e não vá de encontro às propostas que o SIPE defende.

 

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13 comentários

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    • Somos todos tolos... on 6 de Janeiro de 2017 at 12:03
    • Responder

    E é isto…
    Gente que representa professores a redigir textos deste calibre…
    “questões de que o Ministério da Educação ficou de analisar para a próxima reunião”?
    “os docentes puderem concorrer”?
    “puderem regressar ao seu lugar de origem”?

    E se querem que o Ministério “vá de encontro às propostas que o SIPE defende”, então já conseguiram, porque parece que não estão de acordo em nada… Talvez devessem reconsiderar e aceitar que será preferível que as propostas do Ministério vão “ao encontro” das dos sindicatos. Ainda que não seja assim que acontece sempre, como se tem visto, a ideia é que as suas propostas defendam os docentes.

    Já agora, sobre a 2.ª prioridade do concurso externo, nada? Talvez por essa ser para gente que até sabe escrever português…

    • despachado866 on 6 de Janeiro de 2017 at 12:33
    • Responder

    Então poderemos ter colegas a efetivar na educação especial (nomeadamente no 910) praticamente sem experiência no grupo… lindo!
    E o despacho 866 mais valia ser extinto, bem como o normativo que permite que uma pós-graduação confira habilitação para a docência na educação especial (já não me parece que seja um grupo carenciado).
    Enfim… quem se dedica ao nobre trabalho com a deficiência parece que estão numa selva… salve-se quem puder… e as crianças são crias na savana dos leões e outros predadores…

    • Aónia on 6 de Janeiro de 2017 at 12:38
    • Responder

    Pois mais um sindicato que só vê o problema das profissionalizações como se esse fosse o único problema. Então e quem mudou de grupo?
    Quem mudou de grupo no ano passado e neste ano está no mesmo grupo vai “morrer na praia”, mesmo tendo 16/18 anos como profissionalizado no mesmo grupo e já devia estar vinculado há anos. Estes, vão ser ultrapassados por quem tem 12 anos de serviço. Uma vergonha. Ainda por cima os grupos onde mais gente vai vincular são grupos problemáticos em termos de colocações. A maior parte dos novos vinculados vai ficar com Horário Zero e não pode fazer mais nada para além de lecionar a disciplina que os vinculou. É, por isso, que não se entende por que é que os professores que fizeram o esforço de adquirir mais formação para ter mais possibilidades profissionais estão a ser discriminados quando podiam ser rentabilizados nas escolas como são os efetivos para lecionar em grupos diferentes. Vincular professores com 12 anos de serviço e deixar de fora professores com 18 no mesmo grupo só porque adquiriram mais formação e mudaram de grupo há 2 ou 3 anos é injusto, imoral e sujo, porque essas pessoas serviram a escola pública durante mais de metade da sua vida profissional.

      • BIS on 6 de Janeiro de 2017 at 12:45
      • Responder

      O sindicato também fala do problema (cf. 3.º ponto do subtítulo “Vinculação Extraordinária”). Concordo plenamente com o que escreveu.

      • Joana on 6 de Janeiro de 2017 at 17:47
      • Responder

      E acha que se está num grupo novo desde o ano passado é justo que vincule nesse grupo? Onde, como disse, tem apenas um ano de serviço. Estupidez!

        • Aónia on 7 de Janeiro de 2017 at 5:25
        • Responder

        Devia vincular no grupo onde têm mais anos de serviço. Se essas pessoas tivessem vinculado quando deviam, não precisavam de ter tirado outras formações para ter mais possibilidades de emprego que agora as penaliza. Quem ficou colocado no ano transato num grupo diferente se não obtivesse colocação este ano, vinculava.

          • anónimo on 7 de Janeiro de 2017 at 10:20

          O atual ano só devia contar se beneficiasse o candidato. Se o prejudica não deve contar como não conta para quem não obteve colocação.

    • João Leão on 6 de Janeiro de 2017 at 13:38
    • Responder

    Porque é que não se fala da reposição do tempo de serviço indevidamente descontado a alguns docentes por doença, de 2007 até 2014, será que haverá interesse em não mexer neste assunto? Porque é que algumas escolas o descontaram e outras não? É assim tão difícil CLARIFICAR ESTA QUESTÃO?

      • Manuela Pataca on 6 de Janeiro de 2017 at 14:21
      • Responder

      Da Provedoria de Justiça responderam-me há pouco tempo a dizer que não tomariam uma posição até que a questão se resolvesse nos tribunais, onde ainda continua…
      A verdade é que nunca veremos reposta a justiça, pois o tempo que não foi corretamente contado não entrou na graduação dos últimos concursos e agora poderia ser decisivo para a vinculação ou a manutenção de prioridade… Eu fiquei penalizada em 267 dias, que fariam muita diferença…

        • João Leão on 6 de Janeiro de 2017 at 14:37
        • Responder

        E porque é que a questão continua ainda nos tribunais? Será assim tão difícil de resolver? Assim vai o nosso sistema judicial… Gerador de injustiças quando devia ser seu objetivo prioritário resolvê-las… Já passou tanto tempo, aproxima-se um novo concurso, porque é ´que os sindicatos não insistem na resolução deste assunto? No meu grupo tenho colegas que viram este tempo contabilizado e a mim negaram-me esse direito! Não haverá por aqui mais colegas na mesma situação? Seria bom que partilhassem os seus casos, assim talvez nos possamos fazer ouvir…

          • Tinita Tita on 6 de Janeiro de 2017 at 14:58

          Também estou na mesma situação. No ano letivo 2011/2012 estive 60 dias de baixa. A escola descontou-me no tempo de serviço 30 dias. Já fiz de tudo mas a escola continua a bater o pé que é assim, ignorando o estatuto da carreira docente.

          • SD on 6 de Janeiro de 2017 at 19:42

          Estou na mesma situação que os colegas. 287 dias por doença que foram para a viola no ano letivo de 2008/9. É muito tempo de serviço roubado e que injustamente não é reposto com todos os prejuízos que esta decisão por parte do MEC tem tido na minha vida profissional e que mais uma vez terá agora no concurso de vinculação.

    • Joana on 6 de Janeiro de 2017 at 17:46
    • Responder

    Mas querem vincular nos grupos pessoas que só trabalharam um ano nesse grupo? O ME já aceita todo o tipo de contratos e mesmo assim ainda querem piorar. Propostas de treta desta porcaria de sindicatos.

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