O próximo quadro tem a versão 3 do apuramento de vagas QA que está a ser elaborado aqui no blogue.
Esta versão corrige algumas versões anteriores e acrescenta uma coluna com o Concelho.
No total estão apuradas 7616 vagas, frutos de colocações repetidas na Mobilidade Interna/Contratação Inicial e Renovações nos anos lectivos 2013/14 e 2015/16 em horário completo.
Obviamente que tudo isto são estudos que não indicam as verdadeiras necessidades permanentes das escolas, mas que podem ajudar a perceber onde as vagas andam isso pode.
Método para extrair estas vagas:
Apuramento de todas as colocações em horário completo na Mobilidade Interna/Contratação Inicial e Renovação de Contrato das Listas das necessidades temporárias de 2013/14.
Apuramento de todas as colocações em horário completo na Mobilidade Interna/Contratação Inicial e Renovação de Contrato das Listas das necessidades temporárias de 2015/16.
Foi criado neste quadro o número de vagas correspondentes às colocações de menor número extraídas nas duas listas por grupo de recrutamento e escola.
Exemplo:
2013/14 – 3 colocações em MI em horário completo + 1 renovação + 1 contratação em horário completo
2015/16 – 2 colocações em horário completo + 1 renovação + 1 contratação em horário incompleto
Automaticamente eliminei o horário incompleto de 2015/16, sobrando 3 colocações em horário completo nesse ano. Em 2013/14 houve 5 colocações em horário completo, mas apenas considerei 3 vagas nesse agrupamento e grupo de recrutamento, porque a 4 vagas não seria em horário completo.
Não considerei colocações em Reserva de Recrutamento, mesmo que em horário anual e completo.
23 comentários
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No Agrupamento de Escolas Rodrigues de Freitas – Porto (código-152950) existem pelo menos 3 VAGAS no Grupo 420- Geografia que correspondem a necessidades permanentes e que neste momento são ocupadas por 2 contratadas e por 1 DACL.
Aqui no quadro aparecem 0 VAGAS.
Versão 4 feita.
Arlindo, as colocações feitas por contratados, durante os 4 anos anteriores, no mesmo agrupamento, não contam para QA. Só contam as que foram permanente, nos últimos 4 anos, ocupadas por QZP ou mobilidade interna. Estarei errado?
Isso não tem lógica, a lógica é que contem todas as necessidades e também os professores contratados porque estes podem não estar a substituir alguém em MI, nos casos em que estão pois não contarão.
Não encontro essa versão.
Já é possível conhecer a proposta de Vinculação Extraordinária ? Quem são os 5000 que podem concorrer às 3000/3200 vagas ?
No Agrupamento de Ovar Sul existe 1 contratada no grupo 400 com horário completo e não consta na vossa grelha.
Primeiro disseram que abriam as vagas que existissem se o horário se mantivesse nos últimos 3 anos, agora já são 4? Mas o que estiveram os sindicatos a negociar?
Boa noite.
Se, efetivamente, como se comprometeu a fazer, o Ministério abrir as vagas de QA correspondentes aos horários completos existentes nas escolas durante os últimos 4 anos, atribuídos na Mobilidade Interna e na contratação, as vagas a que o Arlindo se referia no post anterior serão uma realidade e não o “sonho mais animador”.
A maioria destes horários foi entregue a professores do Quadro (QA em mobilidade ou QZP). O governo não perde nada em abrir as vagas (o que vai pagar de vencimentos é igual); só ganha em permitir que os QA aproximem e que os QZP entrem em QA, estabilizando os docentes. Só assim o concurso fará sentido.
Evidente.
Mesmo para as escolas será melhor.
Pelo vários estudos que o Arlindo já fez e publicou aqui sem contar com as colocações em TEIP´s, Escolas com autonomia – BCE´s, RR´s (embora as primeiras tenham sempre horários completos muitas vezes atrasos propositados), mobilidade por doença e aposentações, parece-me evidente que o ME poderá disponibilizar milhares de vagas em QA´s possibilitando a mudança de quadros no sentido de se aproximarem de casa a custo zero, dado que independentemente da escola ou agrupamento em que o docente preste serviço ganhará sempre o mesmo vencimento. Quantos às negativas espero que sejam bem apuradas, pois em 2013 foi uma armadilha claramente inflacionada. Haja bom senso e boa vontade. Também me parece inaceitável que o ME não tenha colocado na mesa das negociações estas vagas. Como se pode negociar novas entradas sem se apurar as necessidades permanentes e permitir um ajuste nos quadros? Está-se claramente a começar pelo telhado.
Em todo o caso as primeiras duas prioridades do concurso interno deveriam fundir-se por razões de justiça.
Boa noite. É de louvar o esforço. No agrupamento 150800 há 3 colocados em MI e 3 renovações no 540. E em 2013 eram 11 contratados. O quadro de vagas não corresponde. Cumprimentos
Até agora só estou a analisar as colocações logo a seguir ao concurso interno. Em 2015/16 houve 8 colocados e por isso as vagas que apresento. Ainda não cheguei ao estudo do ano 2016/17. https://uploads.disquscdn.com/images/56ac552c9402b8d1d557c545d15aa8924661a7a8309c9c481f68834265f6f6b2.jpg
O trabalho do Arlindo é muito válido.O que interessava era os docentes do quadro puderem encontrar uma escola que lhes permitisse estabilidade e satisfazer na medida do possível as suas expetativas. Para que quer o Ministério 17000 docentes QZP ? E qual a motivação de QA desterrados da família há anos? Os sindicatos importam-se com os QZP ou os QA a centenas de Km de casa? Nada.Todos pensam que os QZP eos QA estão mesmo à porta de casa e não é verdade.Muitos penam a bom penar, sobretudo os Qzp do 1º ciclo e pré-escolar no interior do país que chegam a fazer centenas de km por dia(não pertenço a este ciclo).Só vejo os sindicatos preocupados com os contratados e quem paga as quotas mais caras são os sindicalizados do quadro.Para quando o fim das renovações e a defesa dos direitos mínimos de quem pertence ao quadro.Afinal também somos professores…
Boa tarde Arlindo. Como é que pondera o número de lugares que cada escola já tem por grupo de recrutamento? Uma escola pode ter num determinado grupo 5 lugares de QE/QA e todos os docentes que os ocupam terem conseguido colocação por mobilidade interna na 2ª prioridade e 5 outros ocupam os seus lugares (isto durante 4 anos) mas, no final, esse QE/QA abrirá zero vagas, certo?
Reconheço que ainda ando à procura da solução para tratar esses dados. Saber agora quantos são os QA que desocuparam a vaga por colocação noutra escola.
Boa tarde.
É necessário que não se esqueça dos professores que foram colocados ao abrigo do destacamento por doença, os quais asseguraram, em muitas escolas, horários completos que não foram lançados no concurso da mobilidade interna. Em 2015/16, estes docentes foram colocados logo em julho.
Na Escola Secundária Campos Melo existem 4 vagas no Grupo 540.
E uma vai ser para mim 🙂
Não faz sentido abrir pelo pressuposto de existir um horário completo na escola durante 4 anos se o que se quer é a estabilidade do corpo docente. Porque é que uma escola que necessita durante 2 anos de dois professores de um grupo não pode abrir pelo menos um lugar de quadro de escola nesse grupo? Porque é que uma escola que abre durante três anos um horário completo e um dos 4 um horário de 20 horas não deve abrir um lugar no quadro? (Os sindicatos e Ministério deveria saber que um horário de 20 horas na Mi é um horário completo porque não constam aí os cargos como a Direção de Turma, ao contrário dos horários enviados para contratação). E um horário completo de 4 anos não é necessariamente uma vaga a abrir porque pode dever-se ao facto de um professor estar a exercer cargos na direção ou mesmo noutra escola (aí não abre vagas, mas se ele mudar pode ser ocupado por outra pessoa).
Porque não pediu o Ministério os dados às escolas, lembrando as mesmas das contratações dos grupos nos últimos 2 anos (em agosto e mesmo em Reservas de Recrutamento pois muitas escolas por vários motivos não enviam logo os horários)? Claro que os sindicatos deveriam ter obrigado a um levantamento das necessidades reais (horários completos e de 18-20 horas ocupados não dos últimos 4 mas sim 2 anos). Com esses dados o Ministério podia consultar as escolas e abrir as vagas realmente necessárias pois a verdade é que muitas escolas (muitos diretores especialmente) preferem não abrir lugares de quadro nas escolas até para que entrem contratados mais facilmente influenciáveis pelas suas lógicas de poder.
Nada foi feito nesse sentido. A única negociação girou em torno de vinculações sem ao menos se perceber quantos lugares reais existem. Não quer dizer que essas vinculações não sejam necessárias mas começaram a construir a casa pelo telhado.
E no que se refere ao próprio concurso há ainda que referir o ridículo que foi a proposta dos sindicatos (que o ME aceitou mas espero que mude de ideias) em colocar os quadros de escola das ilhas à frente dos qzps do continente, quando todos sabem que os concursos das ilhas privilegiam abertamente quem é das ilhas ou estudou aí. Há alguma lógica nestas negociações?!
Não faz sentido nenhum a separação de QA´s e QZP´s no concurso interno, até porque nos Açores já não há QZP´s há uns quantos anos e no concurso interno de lá só pode concorrer quem for QE/QA não aceitando quem for QZP do continente ou da Madeira. Nos Açores ao contrário do continente estabilizaram o corpo docente em QE e em todos os concursos extraordinários o pessoal do quadro pode concorrer garantindo que não existem ultrapassagens. Aqui é a palhaçada que se vê. Vale tudo menos a graduação profissional. É o dividir para reinar, privilegiando uns em desfavorecimentos de outros.
Por incrível que pareça o concurso que não gera mais despesa é o concurso interno, uma vez que só pode concorrer pessoal dos quadros a fim de conseguirem uma troca de lugar, que regra geral, consiste em se aproximar de casa. E é aqui onde as vagas são as últimas a apurar ( só contando a MI, CI e REN) já não contam as RR´s 1 e 2 onde surgem às vezes manhosamente horários completos. Então e as milhares de aposentações que ocorreram nos últimos 6, 5 4 e mais anos??? Estes lugares são certamente de QA/QE, Também vão ser reabertos??? Obviamente que as aposentações não estão nas listas, por isso o mais viável são os 2 últimos anos e não os últimos 4.
Abrem vagas para os contratados de acordo com a sua última colocação e para os quadros é em cascos de rolha??? Os Qzp´s também deveriam ser reafetos aos QZP correspondentes à sua última colocação ou permitir que possam concorrer às novas vagas da VE.
Desde 2013 que existem externos extra e agora VE. Ao todo são milhares de vagas de QZP a não recuperar. Ou o ME permite este ano um interno extraordinário com milhares de vagas que existem de facto ou nunca mais vais ser possível uma aproximação da residência, porque os QZP´s serão autênticas minas nos futuros internos. Obviamente que este concurso é para quem pertence aos quadros a 1/09/2016, senão pouco adianta.
Se o ME tivesse que pagar as ajudas de custo devido às viagens que as pessoas realizam entre a escola e a sua residência certamente que esta situação já estava resolvida há muito tempo.
Haja vontade para estabilizar quem pertence aos quadros a fim de dar estabilidade também às escolas. Já agora qual é a média de idades dos efetivos??? Eu diria 50 e muitos anos, certo??? Acho que já merecemos alguma estabilidade e que respeitem a graduação profissional independentemente da natureza do quadro (QA/QE/QZP).
Mas as escolas não podem abrir vagas que pertençam a alguém que esteja em mobilidade noutra escola mas tenha um lugar de quadro na sua escola, e há lugares ocupados durante 4 anos que estão nessas condições… Isto dá uma indicação, mas os números finais podem não ser estes.
Nos últimos anos houve muitos horários que não saíram nas primeiras listas mas apenas nas RR por erros na plataforma, os próprios diretores aqui o admitiram nos comentários aos posts. Espero que os horários que retroagiram a 1 de setembro estejam incluídos nos 4 necessários a abrir vaga. Estas listas têm em conta a 1ª RR? É que nos ultimos anos esta retroagiu sempre a 1 de setembro e muitos horários apresentados aqui já existiam em agosto