11 de Maio de 2016 archive

Divulgação – Recrutamento de Professores de Português e Matemática

Para a zona de Viseu.

 

 

Muitas crianças e jovens não atingem os resultados escolares que merecem porque têm dificuldade em se ajustar aos métodos de ensino tradicionais. Na Fazedores de Líderes ajudamos as crianças a desenvolver estratégias de compreensão das matérias que melhor se ajustem ao seu tipo de inteligência. Para além disso, trabalhamos competências comunicativas, que são fundamentais para a afirmação da criança entre os seus pares e desenvolvemos a sua musculatura intelectual através da criatividade e do pensamento crítico. Para enformar todo o processo, introduzimos na rotina da criança ferramentas de liderança que lhe permitem melhor organizar o seu tempo, as suas prioridades e gerir o seu desempenho.

 
lideres
 

Trata-se de uma metodologia que acrescenta valor ao indivíduo e o leva progressivamente a patamares de desempenho, de confiança e de felicidade mais elevados.
Estamos momento a criar uma bolsa de professores de português e matemática. Procuramos profissionais com experiência que possam trabalhar com os nossos alunos os fundamentos de raciocínio e compreensão destas duas áreas do saber. Não pretendemos professores para apoio ao estudo ou para explicações. Procuramos profissionais que tenham um excelente desempenho e domínio da língua portuguesa, na sua utilização oral e escrita; capacidades de interpretação; domínio proficiente do vocabulário.Na matemática procuramos a flexibilidade de raciocínio e a capacidade de desenvolver nos alunos o raciocínio lógico-matemático e processos de compreensão e de resolução de problemas. Vamos necessitar dos professores no início de setembro. Até lá faremos o recrutamento. Este recrutamento inclui uma prova escrita e uma entrevista.
Estamos sediados na cidade de Viseu e procuramos, nesta primeira fase, de docentes para esta nossa unidade.

 
Os interessados devem enviar o seu CV e contactos para:
 
info@fazedoresdelideres.com

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Se os Tempos Fossem Outros

As reuniões adiadas entre o Ministério da Educação e os Sindicatos sobre o Despacho de Organização do Ano Lectivo e o Despacho da Mobilidade por Doença para discussão de outros assuntos entre o ME, os directores de escolas e a AEEP teria dado uma manifestação à porta da 5 de Outubro.

Mas não.

Corre tudo a preceito.

E o resto que se lixe.

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Educação para a cidadania… grupo de trabalho constituído.

Pelo que vejo vamos ter a Educação para a Cidadania com um novo currículo. Este grupo de trabalho deve ser para isso…

Este grupo de trabalho de Educação para a Cidadania, que terá a missão de conceber uma Estratégia de Educação para a Cidadania, a implementar nas escolas do ensino público, com o objetivo de incluir nas saídas curriculares, em todos os graus de ensino, um conjunto de competências e conhecimentos em matéria de cidadania.

 

Download do documento (PDF, Unknown)

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Nota Informativa – Validação da Reclamação- 3.ª Validação

Publicação da Nota Informativa – Validação da Reclamação- 3.ª Validação para o Concurso de Educadores de Infância e de Professores dos Ensinos Básico e Secundário: ano escolar de 2016-2017.

Download do documento (PDF, Unknown)

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Secretária de Estado da Educação, Alexandra Leitão, na SIC Notícias (10.05.2016)

https://www.youtube.com/watch?v=WxgoP6KQSvc&feature=youtu.be

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Marcelo sem margem para mudar decisão sobre colégios

O Presidente da República já disse ter intenção de falar com António Costa sobre a polémica dos contratos de associação e o tema deve estar em cima da mesa na reunião semanal com o primeiro-ministro esta quinta-feira.

Mas há pouco que Marcelo possa fazer sobre a decisão do Ministério da Educação de eliminar as redundâncias entre a rede de escolas do Estado e a oferta de colégios privados financiados para garantir o serviço público de educação.

Na prática, o que está em causa é um despacho do Ministério sobre as áreas geográficas onde poderá continuar a haver contratos de associação e uma decisão administrativa de não autorizar novas turmas de início de ciclo em escolas privadas financiadas pelo Estado sempre que num raio de 8 km haja estabelecimentos públicos com capacidade para receber os alunos.

Nenhuma destas decisões carece de promulgação pela Presidência da República.

O máximo que Marcelo Rebelo de Sousa poderá fazer é exercer a sua magistratura de influência junto do Governo.

No Ministério da Educação parece, contudo, haver pouca margem de recuo.

A equipa de Tiago Brandão Rodrigues acredita que esta eliminação de redundâncias não é mais do que cumprir a Constituição que obriga o Estado a desenvolver e manter uma rede de “estabelecimentos públicos” e não uma rede de serviço público de Educação.

Por outras palavras, na 5 de Outubro entende-se que a prioridade deve ser dada às escolas estatais e que o financiamento das privadas deve ser uma excepção para ser usada só quando não há outra alternativa.

Mostra disso é o facto de o Ministério não pôr em causa os dois contratos que existem no Alentejo por não haver alternativas públicas num raio superior aos 8 km definidos pelo Governo.

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Francisco Louçã: Opinião – É tão fácil ser liberal quando o Estado paga a tença

Estou muito contristado com a malfadada sorte que desabou sobre os liberais do meu país. Eles queriam levar-se a sério, tinham livros publicados, crónicas avulsas, ideias bastantes, propostas pensadas, mas eis que a zaragata dos colégios privados os lançou num ápice nas mãos dos estatistas ou até os tornou exemplos do pensamento “soviético”, para citar um deles: tudo o que querem agora é o dinheirinho do Estado para financiar a “iniciativa privada”. De repente, ei-los que passam a adorar o Orçamento de Estado, sem ele não há mercado, passam a estimar as verbas que o monstro público distribui, desde que lhes caiba o quinhão, e proclamam que, sem os cabedais do Estado, o liberalismo fenece para todo o sempre e a liberdade esvai-se.

A ideia liberal colapsa assim no apelo para continuar a mordomia, a proposta liberal fica-se pela tença, o programa liberalizador reduziu-se a uma mão estendida para a renda. Um dos liberais, aliás dos mais intervencionistas nesta matéria de bons usos e costumes, indo sempre mais longe do que os seus correligionários, entende que o Estado deve mobilizar-se acima de tudo para pagar a educação religiosa aos devotos, pois a considera a única formadora do gentlemanship adequado. Um Estado ao serviço de uma religião, eis a que chegaram os nossos liberais na sua idade madura.

Pode-se dizer, em sua defesa, que para aqui chegarem fizeram muito caminho. Em 2005, o governo PSD-CDS, cinco dias antes das eleições que viria a perder, despachou benefícios para um novo grupo, que vai pelas letras expressivas de GPS, e onde imediatamente assentou consultoria o secretário de Estado signatário da prebenda. No último ano e meio, o GPS terá recebido 52 milhões, a fazer fé na imprensa, pois já tem 26 colégios e 50 empresas, sempre chefiado e protegido por ex-deputados e governantes do PS e PSD (no ano passado a PJ foi lá fazer buscas para investigar uma alegada apropriação ilícita de bens públicos, mas isso são acidentes de percurso). Como esses, outros colégios entendem no seu melhor critério que o seu negócio deve ser financiado pelo Estado, que tem 222 milhões para lhes oferecer e que se queixa de não ter mais. Por isso, como seria de esperar, a armada liberal levantou-se em sua defesa.

Os liberais, que acarinharam em tempos a ideia do cheque-ensino, ou da “liberdade de escolha”, de modo que o Estado pagasse às famílias a colocação das crianças nos colégios privados – e portanto conduzindo ao fim do gasto com as escolas públicas, porventura extravagante na sua límpida visão orçamental – desistiram de tudo. A manigância exigia muito dinheiro, além de obrigar a fazer as contas, uma maçada, e podia ser que os mais remediados percebessem quanto iam pagar por esta educação da “iniciativa privada” e do gentlemanship. Tudo ficou simplificado com esta desistência, nem cheque nem liberdade de escolha, agora os liberais só querem mesmo é renda. Que o Estado abra os cordões à bolsa, esse é todo o programa da direita para este ramo de negócio.

Triste fado, são isto os nossos liberais: converteram-se em fiéis teocratas, tornaram-se apoiantes do estatismo mais agressivo, a restrição orçamental já não interessa porque o preço do liberalismo anda pela hora da morte, o Estado que financie o mercado e que pague às famílias mais afortunadas que querem partilhar connosco o preço da educação dos seus filhos. Se acrescentarmos ao chapéu na mão umas citações de Hayek, o grande filósofo que tanto estimava Salazar e Pinochet, ficamos como retrato da angústia do liberal no dia em que se constata quanto custa a sua fantasia.

Parece que chegámos a esse dia de acertar contas.

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Daniel Oliveira: Opinião – O negócio da chantagem, o liberalismo do subsídio

(…) À medida que esta indústria da caça ao contrato foi crescendo aconteceu o que tende a acontecer em Portugal: através de influências indevidas nas Direções Reginais de Educação, nos principais partidos de poder e nas autarquias, empresas (e não só) foram construindo autênticos impérios, conseguindo abrir turmas subsidiadas mesmo onde havia oferta pública. Não há, na realidade, nada de novo neste processo. É a história do capitalismo português, baseado na pequena e média aldrabice, feita à sombra da subsidiação da iniciativa privada, quase sempre às custas da degradação do que deveria ser um serviço público. No último sábado, o ex-liberal Pedro Passos Coelho deu como exemplos do que ele acha excelentes outras práticas semelhantes na área da saúde. Nisto, há alguma semelhança com o que aconteceu com os bancos: conquistaram uma tal posição que deixaram de se preocupar com a sua própria viabilidade, sabendo que, no fim, a chantagem sobre o poder político lhes garantiria o acesso aos recursos públicos. Mas ao contrário do que aconteceu com a banca, ainda vamos a tempo para não ficar reféns desta chantagem
Como já aqui escrevi, o Estado recorreu a colégios privados para garantir que todos os cidadãos tinham acesso a um bem constitucional: a educação. Onde a rede pública não chegava, e apenas aí, como se pode ler na Lei de Bases do Sistema Educativo, foram celebrados contratos de associação. O que seria normal é que colégios privados, que vivessem da escolha do mercado, vissem nestes contratos apenas uma pequena parte do seu negócio. Até porque se tratava de uma necessidade que provavelmente não seria eterna.

Acontece que cresceu, pelo país, uma autêntica indústria da caça ao subsídio. À medida que esta indústria foi crescendo aconteceu o que tende a acontecer em Portugal: através de influências indevidas nas Direções Regionais de Educação, nos principais partidos de poder e nas autarquias, empresas (e não só) foram construindo autênticos impérios, conseguindo abrir turmas subsidiadas mesmo onde havia oferta pública. (…)

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Ministério da Educação e directores reúnem-se para ver quem recebe alunos do privado

Siga!

Tutela começa esta terça-feira a receber responsáveis das escolas públicas das zonas de Lisboa e Vale do Tejo e do centro e norte do país.

 

Responsáveis do Ministério da Educação iniciam esta terça-feira uma ronda de reuniões com directores escolares para avaliar a capacidade de as escolas públicas poderem receber alunos de estabelecimentos privados com contratos de associação.

Entre esta terça-feira e quinta-feira, o Ministério da Educação (ME) vai receber responsáveis das escolas públicas das zonas de Lisboa e Vale do Tejo, do centro e do norte do país, segundo fonte oficial do ME.

De fora ficam os directores da zona do Algarve, porque nesta região não existem contratos de associação com escolas privadas, e do Alentejo, porque existem contratos apenas com dois colégios que são necessários, por ausência de oferta pública.

Na próxima semana, é a vez de a Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo ser recebida pela equipa ministerial que está a analisar os contratos celebrados com as 79 escolas privadas que recebem 80.500 euros anuais por cada turma.

Os contratos entre o ME e os estabelecimentos de ensino particular e cooperativo surgiram na década de 80, numa altura em que havia zonas do país sem escolas.

Quando surgiram, os contratos foram pensados como uma solução temporária, até que estivesse concluída a rede de estabelecimentos públicos de ensino para toda a população.

No entanto, a realidade revelou-se diferente: ao longo dos anos houve muitas turmas que poderiam ter aberto em escolas públicas mas foram transferidas para os privados, disse a mesma fonte.

No ano passado, o executivo liderado pelo ministro Nuno Crato alterou o Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo e acabou com a obrigatoriedade de os contratos com o estado estarem dependentes da carência de oferta pública.

A actual equipa do Ministério da Educação considera que esta mudança vai contra a Constituição e a Lei de Bases do Sistema Educativo. 

Os serviços do ME decidiram por isso verificar se existiam estabelecimentos de ensino público a menos de oito quilómetros de distância das escolas que são financiadas pelo Estado para que os alunos as possam frequentar gratuitamente.

Nos casos em que havia escolas públicas próximas, o ME analisou quais poderiam receber os alunos, tendo em conta a sua proximidade, o estado de conservação e a lotação dos estabelecimentos de ensino e a existência de uma rede de transportes. No conjunto, entre novas normas de matrícula e a restrição de abertura de turmas de início de ciclo, 46% dos estabelecimentos com contratos de associação poderão ser duramente afectados pelas novas regras do Governo.

Durante o estudo, os técnicos do ministério encontraram muitos alunos a frequentar escolas privadas mas a viver muito longe desses estabelecimentos.

Escola privada ao lado de escola pública

Durante o estudo, os técnicos encontraram uma escola privada a funcionar a cem metros de uma pública, garantiu fonte do ME.

Com a análise da rede feita, o ME começa esta terça-feira a receber quem trabalha no terreno – directores escolares e representantes do ensino particular e cooperativo – para poder redesenhar a rede pública.

A transferência de uma turma para uma escola pública, com salas de aula vagas para receber os alunos, teria um custo anual de cerca de 50 mil euros, segundo uma avaliação feita pelo Instituto de Gestão Financeira de Educação (IGFE), que contabilizou apenas a contratação de dois novos professores.

Perante esta disparidade de valores, o valor de cada turma poderá eventualmente vir a ser repensado no futuro, mas essa não é uma prioridade nem o foco do gabinete que está com este dossier.

Já a revisão do Estatuto de Ensino Particular e Cooperativo parece estar mais em cima da mesa.

Quanto à futura situação dos docentes das escolas do ensino particular e cooperativo, o ministério de Tiago Brandão Rodrigues reiterou esta terça-feira que está a decorrer um concurso de colocação de professores e que poderão transitar para as escolas públicas aqueles que concorrerem e ficarem colocados.

Alguns colégios já anunciaram que vão avançar com acções judiciais, mas ao ME ainda não chegou qualquer providência cautelar, segundo a mesma fonte.

 

Não esquecendo que:

(…) O Presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas garante estas escolas estão prontas para receber mais alunos e, lembrando um estudo encomendado pelo Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas à Faculdade de Psicologia da Universidade do Porto, deixa um recado aos país: “podem estar descansados. São os alunos da escola pública os que têm melhores resultados nas universidades” o que “diz muito se não diz mesmo tudo sobre os rankings que por ai se fazem”.

 

 

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