Janeiro 2025 archive

Reserva de Recrutamento 19 e Reserva de Recrutamento do Concurso Externo Extraordinário 06 – 2024/2025

Estão disponíveis para consulta as listas definitivas de colocação, não colocação, retirados e Listas de colocação administrativa da 19.ª Reserva de Recrutamento 2024/2025 e as Listas definitivas de colocação, não colocação e Colocações Administrativas da 6.ª Reserva de Recrutamento do Concurso Externo Extraordinário 2024/2025.

Aplicação da aceitação disponível das 0:00 horas de segunda-feira dia 3 de fevereiro, até às 23:59 horas de terça-feira dia 4 de fevereiro de 2025 (hora de Portugal continental).

Consulte a nota informativa.

SIGRHE – Aceitação da colocação pelo candidato

Nota Informativa – Reserva de Recrutamento 19 e Reserva de Recrutamento do Concurso Externo Extraordinário 06 – 2024/2025

Listas – Reserva de Recrutamento 19 – 2024/2025

Listas – Reserva de Recrutamento do Concurso Externo Extraordinário 06 – 2024/2025

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Aprovado o Decreto-Lei que adequa o currículo dos ensinos básico e secundário ao novo modelo de avaliação externa

 

Comunicado do Conselho de Ministros de 30 de janeiro de 2025

2. Aprovou um Decreto-Lei que adequa o currículo dos ensinos básico e secundário ao novo modelo de avaliação externa das aprendizagens dos alunos, consolidando a introdução das provas de Monitorização da Aprendizagem (ModA) a ser realizadas nos 4.º e 6.º anos de escolaridade. Estas provas têm como objetivo monitorizar a aprendizagem de forma sistemática e comparável, permitindo às escolas e aos professores identificar, de forma mais eficaz, as dificuldades dos alunos e promover intervenções pedagógicas ajustadas às suas necessidades;

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Aluno que agrediu colega no Barreiro suspenso preventivamente até 10 dias

Direção da Escola de Santo António garante que só tomou conhecimento da agressão terça-feira à noite e informou GNR na manhã do dia seguinte.

Aluno que agrediu colega no Barreiro suspenso preventivamente até 10 dias

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Recomendações Abertas

Todos temos um professor ou professora que marcou as nossas vidas.  Seja pela forma de ensinar, pelo apoio nos momentos difíceis ou pela dedicação incansável aos alunos, os professores transformam o mundo à sua volta.

Chegou a hora de retribuir e reconhecer este impacto único! As recomendações para o Global Teacher Prize Portugal já estão abertas. Esta distinção celebra os professores que fazem a diferença e oferece 30.000€ ao vencedor para investir na comunidade escolar.

Vamos juntos valorizar quem faz da educação uma missão!

Clique o link e faça já a sua recomendação 👉 https://tinyurl.com/gtpp25-rec

O Global Teacher Prize Portugal é uma iniciativa promovida pelas Mentes Empreendedoras, em parceria com a Fundação Santander Portugal e com o apoio da Missão Continente.

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Sistema Remuneratório da Administração Pública para 2025

Clicar aqui ou na imagem para acederem ao Sistema Remuneratório da Administração Pública para 2025.

 

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Reprogramações

Espero que nesta reprogramação já estejam incluídas verbas para a reparação dos portéteis avariados e que sejam reutilizáveis.

 

Portaria n.º 66/2025/2, de 30 de janeiro

 

Autoriza a Direção-Geral da Educação a proceder à reprogramação dos encargos ­relativos à aquisição de serviços para o desenvolvimento de recursos educativos digitais para o ensino básico e disciplinas de línguas estrangeiras, ao abrigo do Plano de Recuperação e ­Resiliência, investimento com o código TD-C20-i01.01 ― Transição Digital na Educação.

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Recomendações para a Promoção do Bem-Estar Digital nas Escolas

Foram divulgadas, ontem, dia 29 de janeiro de 2025, as Recomendações para a Promoção do Bem-Estar Digital nas Escolas, bem como as respetivas folhas informativas destinadas aos diretores de Agrupamentos de Escolas (AE), docentes, alunos e encarregados de educação.

Os documentos podem ser consultados através dos links:

Recomendações para a Promoção do Bem-Estar Digital nas Escolas

Folha Informativa – Diretores

Folha Informativa – Docentes

Folha Informativa – Alunos

Folha Informativa – Encarregados de Educação

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Jovem de 13 anos agride outro em escola no Barreiro

É dia sim, dia não… quando for diário algo há de acontecer…

Está um novo vídeo a circular nas redes sociais que mostra um jovem a agredir outro junto de uma escola no Barreiro.

Jovem de 13 anos agride outro em escola no Barreiro

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A desmaterialização do aprender – José Afonso Baptista.

A desmaterialização do aprender

A minha prima Ameixinha, da minha geração na primária, no liceu e depois na universidade, foi a minha companhia privilegiada ao longo do percurso. Diziam que éramos namorados, mas não, uniu-nos o nosso percurso de estudantes numa aldeia onde poucos passavam da 4ª classe. Entrou na primária ainda no tempo das quatro classes na mesma turma, só meninas. O nome é uma alcunha. A receção das “caloiras” estava a cargo das mais crescidas, da 4ª classe, que pregavam partidas curiosas. Mostraram-lhe os cantos à casa, os objetos e materiais que iria utilizar e preveniram: a tinta que está nos tinteiros é sumo de ameixa azul escuro, tens de provar para ver se está doce, ao teu gosto, mas não podes exagerar. A minha prima meteu o dedo mindinho até sentir molhado, levou à boca e cuspiu horrorizada e envergonhada com a risota à sua volta. O “sumo de ameixa” valeu-lhe a alcunha que lhe ficou para a vida. Vida curta. A minha prima, querida como irmã, morreu na sua viagem de núpcias, com uma doença fulminante. Nem tempo teve para sofrer. Ainda hoje choro só de me lembrar.

Curiosidade: deixou um enorme armário onde arrumou todos os objetos de que se serviu no seu percurso, desde a ardósia e os ponteiros com que aprendeu a escrever, aos livros de leitura onde começou a ler, aos tinteiros, às canetas e aos lápis, gastos de tanto afiar, aos desenhos em papel, aos cadernos que guardam a sua escrita, as suas primeiras letras e algarismos. Morreu no tempo do sonho e pouco tempo depois morreram os pais. Chorei ao revisitar a casa onde moravam. Vivemos de afetos, sentimentos e memórias. E guardamos tudo o que fez a nossa história de vida. Os livros e cadernos da escola são repositórios de emoções, de conquistas e desgostos. Aqui de sofrimento.

Retomo estas imagens porque elas traduzem o trajeto das aprendizagens. O seu suporte físico, para muitos, é aquele que melhor garante a construção do saber e não faltam estudos de pedagogos e investigadores na defesa destes percursos. Ler no livro em papel garante melhor interiorização do que ler no ecrã, escrever à mão, mobilizando os movimentos dos dedos, garante outro tipo de mecanismos cerebrais que enriquecem e reforçam a nossa construção mental. O suporte físico, material, dos instrumentos de aprendizagem melhora a sua eficácia. Os dedos, as mãos e o corpo mobilizam e reforçam os neurónios e o cérebro no seu todo, e são um ótimo reforço para uma aprendizagem mais efetiva. É um processo natural, imprescindível, insuperável na melhoria do aprender.

Não tenho saber nem argumentos para contrariar esta tese. Mas tenho a minha longa experiência pessoal, que viveu e atravessou este longo período de evolução e mudança, e observo o fluir do mundo, muito lento na escola, mas bem mais visível na sociedade, na ciência, na economia e nas tecnologias que por vezes mudam mais rápido que a nossa capacidade para as aprender e utilizar. O título desta crónica é a tradução lacónica da minha visão do mundo no seu fluir constante, do meu espírito de observação e da minha limitada capacidade de entender a inevitável evolução da escola, como sempre determinada muito mais a partir do exterior do que do seu interior.

A escola concentra em si a maior parte da população do mundo, entre alunos, pais e professores. O que significa que movimenta um dos maiores mercados à superfície da terra. Aqui se concentra o maior número de consumidores de todo o tipo, mas ponho agora o foco no material escolar e no peso que tem na economia global, nos orçamentos do Estado e no orçamento das famílias. O volume de desperdício na escola pública também passa muito por aqui.

A imperiosa desmaterialização das aprendizagens traduz-se na progressiva evolução do papel para o ecrã, que dispensa os lápis, canetas e esferográficas, que dispensa livros, dicionários, enciclopédias, revistas, teses de mestrado e doutoramento, tudo em papel. O computador supera tudo isso com enorme vantagem e economia e suporta toda a informação disponível a nível global. Só as arrobas de dicionários que usei no meu percurso académico, português, francês, inglês, latim, grego, espanhol, italiano, em duplicado, da língua estrangeira para português e vice versa, tudo se transformou em cadáveres sem valor, ultrapassados pelo tempo. As línguas estão em permanente evolução, os dicionários ficam parados no tempo. As enciclopédias, então indispensáveis, ocupavam longas prateleiras na estante, mas não acompanham a inovação da ciência. Hoje, o meu dicionário plurilingue está no computador à distância de um clique, as minhas enciclopédias estão no Google, no Chat-GPT, na Wikipédia, nos vários browsers que são o repositório sempre disponível. Sem estantes. E sem perdas de tempo.

Alguns países já abandonaram a escrita à mão, em papel, com lápis ou esferográfica. Pesem embora os sentimentos de perda da maioria dos que ainda aprenderam com os velhos instrumentos, o caminho vai ser o computador. O teclado físico está a evoluir para modelos mais ergonómicos e para telas sensíveis ao toque, como nos smartfones e teclados holográficos, que não precisam de suporte físico. As investigações em curso abrem a porta para transformar a voz em escrita, sem necessidade de teclados físicos, e para transcrever a leitura labial, meio de comunicação tão grato aos surdos, sobretudo os que nasceram ouvintes e aprenderam a pronunciar as palavras antes de ensurdecer.

Merecem ainda referência as interfaces cerebrais. Desde há muito que a aprendizagem das línguas estrangeiras abriu espaço para as ligações de gravadores de som à superfície craniana, durante o sono, através de auscultadores. A consciência adormece, o cérebro, não. As barreiras físicas não impedem a passagem do som. Muitas mães falam com os seus bebés ainda no útero. É um gesto de amor e carinho muitas vezes sem consciência do que isso representa para a criança. A verdade é que é uma excelente fonte de afetos e dá enormes vantagens e avanços na aquisição da linguagem. As crianças ouvem antes de nascer.

A possibilidade existe de o simples pensamento poder ser fonte de registo escrito. A IA vai levar-nos muito mais longe, mas o que já sabemos é suficiente para dar uma nova dimensão à escola, sabendo que é preciso começar de novo, com novos saberes, com professores preparados e com novos instrumentos de trabalho e de aprendizagem. As novas vias, instrumentos e estratégias de aprendizagem, são caminhos de autonomia e de iniciativa para todos, professores e alunos. A pesquisa e a descoberta são a porta larga para a emancipação.

José Afonso Baptista. PHD Ciências da Educação
Diário As Beiras 30.01.2025

 

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A melhor do dia…

 

Vindo de uma fonte, totalmente, fidedigna.

Um candidato a professor, licenciado em Psicologia, a candidatar-se a uma vaga do GR 910, sem especialização, como tendo habilitação profissional, com 20 dias de serviço após a profissionalização e… pasme-se… com média final de curso de 20,000 valores…

Pasmei…

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A Irracionalidade da Distribuição dos Mediadores Linguísticos e Culturais

Ainda estou para perceber como foi feita a distribuição dos Mediadores Linguísticos e Culturais.

Eu sei que a Nota Informatica refere:

Com base nos dados disponíveis para o ano letivo 2023/2024, houve 33 500 novos alunos estrangeiros no sistema educativo português. Destes, cerca de 8500 tinham nacionalidade de um país não-CPLP (25% do total), sendo este o grupo relevante para a atribuição de mediador linguístico e cultural. A este grupo de alunos, aplicou-se o rácio de meio mediador por cada 10 alunos elegíveis, resultando em 272,5 mediadores distribuídos por 311 Agrupamentos de Escolas/ Escolas Não Agrupadas (unidades orgânicas) — conforme informação disponibilizada aquando da apresentação do Plano Aprender Mais Agora.”

 

Mas tendo em conta o panorama da minha escola isto não daria direito a qualquer coisita?

Nem que fosse um simplesm e-mail a dizer que os 50 alunos de 19 nacionalidades, que não da CPLP, não têm direito a nada.

Ou então, pode ser mais um erro de análise do MISI.

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Marcelo promulga decreto que permite que doutorandos possam dar aulas em escolas

 

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, promulgou o decreto-lei que altera o Estatuto do Bolseiro de Investigação para permitir que doutorandos em trabalho científico possam dar aulas em escolas, suprindo a falta de professores.

 

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Portaria n.º 22/2025/1

 

Procede à primeira alteração à Portaria n.º 242/2012, de 10 de agosto, que define o regime de organização e de funcionamento dos cursos científico-humanísticos de nível secundário de educação, na modalidade de ensino recorrente, e estabelece os princípios e os procedimentos a observar na avaliação e na certificação dos alunos dos referidos cursos.

Portaria n.º 22/2025/1

 

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Começa a Ser Habitual Também no Norte

De 3 horários completos e temporários que tive de colocar para a Reserva de Recrutamento 18 para o grupo 110 foram colocados 3 docentes.

Hoje à meia noite termina a aceitação do horário e nenhum dos 3 aceitou o horário o que vai atrasar ainda mais uma semana a eventual substituição destes 3 docentes.

Já por diversas vezes abordei este assunto aqui no blog e deveria ser possível haver uma fase em que os candidatos pudessem abandonar as colocações na Reserva ou mudar preferências, caso contrário é melhor que as colocações por Reserva de Recrutamento desapareçam no final do 1.º período.

Ou…

Penalizar estes docentes por mais um ano.

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Não tive uma infância omissa: um olhar sobre o caso da Moita quase como se fosse uma criança de 5 anos…

Quando andei na escola era muito pequeno. A minha alcunha era o “Piolho”. Tinha outras, (Spec, mistura de meio Spock meio Spectrum, etc) mas esta era a que vinha do meu tamanho. Não me tornei muito grande, mas, se o meu 1,63 não é assim tão baixo em adulto, em pequeno era mesmo minorca.
Contava com os meus colegas de turma para andar seguro. Essa solidariedade é das recordações mais bonitas do tempo de escola.
Um dia, no ciclo, alguém andava a roubar-nos as pastas que deixávamos num pátio. E eu, subdelegado de turma, andei a ver quem o fazia. Avisados os ladrões de malas, ao tempo, atividade de baixo perfil, ameaçaram-me que “lá fora vais ver”.
Viram eles: os meus colegas a sair da escola até casa comigo (e tiveram de subir uma encosta e voltar para trás).
No Liceu (era assim que ainda chamávamos à escola) tínhamos um colega a quem chamavam calhorda. Um dia, em grupo, decidimos avisar alguns, de outras turmas, que moderassem a língua. Na turma, havia quem chamasse também, mas, na linha daquelas contradições típicas de putos, alinharam também em avisar para parar. Eu fui porta-voz. E ameaçado pela ousadia. Mais uma vez tive escolta para casa.
O clima era diferente da total ausência de apoio e ajuda dos colegas ao miúdo sovado na Moita. Vemos tudo o que se passou (se não houvesse telemóveis ficava oculto) mas, tanta gente a ver, e ninguém faz nada. Não vimos adultos.
O dirigente da escola fica mal na fotografia porque muita gente diz, no concreto, que, no seu trabalho de gestão liga pouco ao problema da indisciplina. Ou não tanto como devia.
Pelos vistos, problema generalizado. Uma parte substancial dos diretores lava as mãos na indisciplina.
Muitos projetos, projetinhos, selos e cartazes, etc ….Muito gabinete, consenso e não fazer ondas com pais. Muita parra e pouca uva.
Muitos diretores acham que a sua função é de burocratas e de produtores, como fábricas de salsichas de papéis e processos arrevesados de apicultura. Mas atacar a indisciplina é processo que não cabe num despacho, ata ou ordem de serviço, nem dá para pairar como as abelhas. Têm ferrão de vespa, os casos, muitas vezes emergentes.
Lutar contra a indisciplina é um processo social, dialético, conflitual, criativo e estocástico que exige formação (ai as formações do Vale do Douro e Sousa…), disponibilidade, vontade de agir (vulgo coragem) e alinhamento da escola. Correr riscos.
Ao ver o caso, e saber que o aluno vítima é autista (portanto tem algum grau de diminuição da sua capacidade de reação a agressões sociais) lembrei-me de uma discussão, que tive com professores, quando era diretor de uma TEIP (corria o ano de 2008): se tiver de graduar penas, o que é mais grave, bater num aluno incluído em medidas de educação especial (e já sei que a linguagem mudou….balelas) ou um aluno falar “grosso” a um professor?
Deixo um texto com mais de uma década sobre esse tema de que ainda se aproveitará alguma coisa: https://vistodaprovincia.blogspot.com/2012/02/naiade-gerir-indisciplina-numa-escola.html
E tendo “má fama” como diretor, porque me metia nos “assuntos de indisciplina” e corria riscos e responsabilizava os pais, só digo (e haverá muitas testemunhas de que isso que conto era mesmo verdade):
– Se eu tivesse de lidar com o caso do vídeo do momento, a frase chave para lidar com ele era: “bateste no teu colega, porquê?” À resposta esfarrapada, diria “Ai sim? Então achas normal bater? Não tem problema? Então bate-me a mim, se é normal….”
Disse isso a vários. Nunca me bateram, mas o olhar mostrava que, lá dentro, se soltavam umas porcas e parafusos do pensamento (em especial nos mais jovens, e ainda não totalmente descarrilados, como o do caso).
O resultado paradoxal era que o aluno ía suspenso uns 6 ou 7 dias para casa, com comunicação à CPCJ e Ministério Público (Lei tutelar educativa), mas a pensar se bater era realmente normal, porque ele próprio perceberia os limites a pensar neles.
E os pais eram sempre confrontados por mim (daí a minha popularidade ser baixa em certos setores e até entre certos professores, que não gostam de muito vento com pais, não se vão descobrir certas negligências e problemas bem escondidos na sala de aula….)
Chamem-me reacionário e radical: sem combater realmente a indisciplina (e eu tenho uns tiques e visões peculiares que me vêm de 6 anos a trabalhar no Ministério da Administração Interna e com as polícias, a lidar com os produtos finais da indisciplina escolar), a escola degrada-se todos os dias. E a sociedade vai por arrasto.
E responsabilizar os pais é essencial: não podemos ter gente que, por um lado, não larga do pé sobre as supostas “injustiças” de avaliações e que, por outro, acha justo ou normal o rebento andar à sarrafada….
Sobre responsabilização: já dei para o peditório (https://www.dn.pt/arquivo/diario-de-noticias/peticao-foi-apoiada-por-mais-de-17-mil.html ) e conseguiu-se mudar a lei e prever multas aos pais relapsos (mas aconteceu alguma coisa realmente com a ferramenta posta na lei?).
Começo a achar que isto tudo descambar é o que os governantes querem para dar negócio a privados, como estão a fazer na saúde e no sistema de pensões.
Aquele arruaceiro do vídeo (e outros que vão aparecendo) criou muito mercado para colégios….ou não têm essa “perceção”?
Luís Sottomaior Braga (professor há 3 décadas, diretor, com formação especializada, 6 numa TEIP)

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Mediadores têm de conhecer costumes e História de Portugal

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Olha a Novidade!

Salários dos professores europeus em queda: Onde é que a situação é mais crítica nas salas de aula?

 

Os salários dos professores, quando ajustados para a inflação, têm sofrido uma tendência de queda em várias partes da Europa nos últimos anos. Esta realidade reflete-se na dificuldade cresente em atrair e reter docentes, problema que afeta tanto os países da União Europeia (UE) como outros na região.

No Reino Unido, por exemplo, apenas metade dos professores de ensino secundário necessários para o ano letivo 2023/24 foi recrutada, de acordo com o relatório da Fundação Nacional para a Investigação Educacional (NFER). Apesar de o ensino ser considerado a melhor profissão no país para 2025, segundo a plataforma de emprego Indeed, a escassez de docentes é uma realidade que atravessa fronteiras europeias.

A insuficiência de profissionais não surpreende, dado o contexto de desafios complexos enfrentados pelo setor. Entre os fatores que contribuem para o problema, os salários dos professores, em termos reais, têm-se revelado um indicador central. Desde os anos 2000, em particular na última década, países como Inglaterra, Irlanda, Itália, Grécia e Finlândia registaram quedas significativas nos rendimentos dos seus docentes.

Entre 2015 e 2023, os salários estatutários de professores do ensino secundário inferior caíram em termos reais em 10 dos 22 países analisados, de acordo com o relatório Education at a Glance 2024 da OCDE. O Luxemburgo registou a maior queda, com os rendimentos dos docentes a descerem 11% no período, seguido pela Grécia (9%) e por Irlanda, Finlândia e Itália (6%).

Em Inglaterra, os salários diminuíram 5%, enquanto Portugal viu uma redução de 4%. Em menor grau, também a Hungria sofreu uma queda de 3%.

Por outro lado, alguns países registaram aumentos. A Turquia liderou com uma subida de 31%, seguida pela República Checa (16%) e Escócia (12%). Em média, os países da UE-25 registaram um aumento de 4%, embora economias fortes como Espanha (2%), Alemanha e Itália (1%) apresentassem incrementos abaixo dessa média.

Num horizonte temporal mais longo, entre 2005 e 2023, os professores gregos viram os seus salários cair em um terço (33%) em termos reais. Portugal registou a segunda maior queda, com uma redução de 13%, seguido por Itália e Inglaterra (12%). Espanha e Finlândia registaram quedas menores, de 5%, enquanto em França a redução foi de 2%.

Entre os aumentos mais significativos, a Turquia destacou-se novamente com um crescimento de 59% nos rendimentos dos professores, seguida pela Polónia (28%), Alemanha (16%) e Noruega (15%).

Após a pandemia de COVID-19, a descida nos salários reais tornou-se ainda mais evidente. Em Inglaterra, por exemplo, os salários dos professores, indexados a 100 em 2015, subiram ligeiramente durante a pandemia (101 em 2020 e 102 em 2021), mas caíram para 95 em 2023, indicando uma perda de poder de compra.

Desafios no recrutamento e retenção
A escassez de professores é um reflexo direto destas condições. O relatório da NFER revelou que, em 2022/23, houve um aumento de 44% no número de professores a considerar abandonar a profissão, face ao ano anterior. Além disso, projeta-se que, em 2024/25, 10 das 17 disciplinas do ensino secundário no Reino Unido não consigam preencher as vagas necessárias.

Jack Worth, especialista em força de trabalho escolar da NFER, alertou em entrevista à Euronews para a necessidade urgente de medidas políticas ambiciosas e eficazes. “O fornecimento de professores está em estado crítico, o que coloca em risco a qualidade da educação recebida por crianças e jovens”, afirmou.

Os salários dos professores variam significativamente na Europa, com diferenças marcadas entre países e níveis de experiência. Segundo a Comissão Europeia (Eurydice), os rendimentos anuais brutos dos professores iniciantes em 2022/23 variavam de 9.897 euros na Polónia a 84.589 euros no Luxemburgo.

Na Alemanha, os professores ganhavam quase o dobro dos seus colegas em França, com salários médios de 62.322 euros face aos 32.186 euros franceses. Espanha apresentou uma média ligeiramente superior (36.580 euros), enquanto em Itália o valor foi inferior, situando-se nos 27.079 euros.

Nos países candidatos à UE, os rendimentos eram consideravelmente menores, com salários anuais inferiores a 12.000 euros.

Quando ajustados pelo padrão de poder de compra (PPS), que elimina diferenças de custo de vida, os salários dos professores variavam de 11.826 PPS na Eslováquia a 49.015 PPS no Luxemburgo. Apesar de reduzir as disparidades, as diferenças continuavam evidentes, com alguns países da UE apresentando salários ajustados inferiores aos de países candidatos.

A OCDE sublinha que os salários são apenas um dos fatores para atrair professores. A oferta de oportunidades de desenvolvimento profissional e a garantia de uma carreira intelectualmente estimulante são igualmente cruciais.

Com crescentes desafios económicos e sociais, a profissão docente enfrenta uma encruzilhada. A implementação de políticas robustas e investimentos adequados será determinante para assegurar uma educação de qualidade em toda a Europa.

 

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Só em março se vai saber o número exato de alunos sem aulas

Governo promete divulgar também os professores em falta nas escolas, com base nos resultados de uma auditoria.

Só em março se vai saber o número exato de alunos sem aulas 

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Formulário eletrónico: Período Probatório 2024/2025 – Fase 2

 

Encontra-se disponível o formulário eletrónico que permite às escolas indicar os requisitos para a dispensa ou realização do Período Probatório 2024/2025 – fase 2, destinado aos docentes que ingressaram na carreira, em 2024/2025, em resultado do Concurso Externo do ensino artístico especializado da música e da dança e do Concurso Externo Extraordinário.

Consulte a Nota Informativa:

Nota Informativa Período Probatório 2024/2025 – Fase 2 

 

 

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Porque Nunca Há Clareza no Início do Ano Nas Orientações Sobre os Manuais?

Ora nums anos não saõ para devolver ou noutros já são.

E nunca sabemos ao certo para este ano como se vai processar.

Por isso, pelo sim, pelo não, existem estas decisões.

 

Alunos impedidos de levar manuais para casa para não escreverem neles

 

Denúncia feita por Confederação de Pais que recebeu centenas de queixas. Livros do 3.º e 4.º ano vão ter de ser devolvidos no final do ano letivo para reutilização.

 

Há professores que não deixam os alunos do 3.º e 4.º  ano levar os manuais para casa para garantir que não escrevem neles, denuncia a presidente da Confederação Nacional de Pais (Confap). Mariana Carvalho garante que “há múltiplas situações”, desde escolas que deram orientações para os alunos só preencherem os exercícios a lápis, de modo a serem apagados no final do ano, a outras que assumem que os livros, apesar de emprestados, são para usar. Presidentes da Confap e das associações de diretores pedem mudança da lei.

 

 

 

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PSP inicia esta segunda-feira operação contra violência nas escolas

 

A PSP inicia a operação “Violência? Não, obrigado!”, para alertar alunos do 3.º ciclo e secundário sobre temas como violência escolar. A iniciativa ocorre em milhares de escolas por todo o país.

PSP inicia esta segunda-feira operação contra violência nas escolas

Em comunicado, a PSP explica que as ocorrências registadas no ano letivo 2023/2024, no âmbito do Programa Escola Segura (PES), subiram relativamente a 2022/2023, apesar de ainda se encontrarem abaixo da média da última década (4.445).

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Divulgação – Prioridade nas negociações da Equidade no Reposicionamento Docente

Abaixo-assinado – Prioridade nas negociações da Equidade no Reposicionamento Docente

 

Exmo. Sr. Presidente do Sindicato,

 

Nós, abaixo-assinados, professores, sócios do vosso sindicato e não sócios, vimos por este meio expressar a nossa profunda preocupação relativamente à questão da equidade no reposicionamento docente, que consideramos ser uma prioridade urgente e inadiável.

Desde o descongelamento das carreiras em 2018, as ultrapassagens entre colegas, causadas pela aplicação desigual de normas, nomeadamente, da Portaria 119/2018 têm gerado descontentamento e um sentimento de injustiça generalizado na nossa classe. Esta situação não só compromete a confiança nos sindicatos que nos representam, como também prejudica a coesão e motivação indispensáveis para enfrentarmos os desafios diários da nossa profissão.

Deste modo, solicitamos que o vosso sindicato:

1. Priorize a Equidade no Reposicionamento Docente como ponto central das negociações atuais e futuras com o Ministério da Educação.

2. Informe os seus sócios, de forma clara e regular, sobre os progressos alcançados nesta matéria em sede negocial.

Queremos ainda salientar que a resolução desta questão não só beneficiará todos os professores, mas também fortalecerá a confiança da classe docente nas organizações que se propõem representá-los. A defesa de uma educação justa e equitativa começa na garantia de condições igualitárias para os próprios professores.

 

Esperamos que esta situação seja tratada com a urgência e importância que merece.

 

Assinam os docentes, sócios e não sócios:

José Joaquim Silva, João Almeida, Ester Salgueiro, António José Dias, Teresa Carvalho, Luísa Amaral    Contactar o autor da petição

 

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ModEB 2025

O ficheiro abaixo contém o instalador do programa ModEB2025 e do respetivo software de suporte (MS-Access 2007 Runtime em Português).

Para iniciar a instalação deve extrair o ficheiro “ModEB2025_v10.zip” e executar o ficheiro “Setup_ModEB2025_v10.exe” que se encontra nele contido.

A versão inicial do programa tem como objetivo permitir:

1- A verificação e correção da rede de escolas de origem, escolas de gestão ModA e agrupamentos do JNE;
(opção A do menu de manutenção)

2a- A importação de dados do programa de gestão de alunos;
(opção 3 do menu de manutenção -> Importação de dados de ficheiros de texto)

Ou, em alternativa:

2b- A importação de folhas Excel de turmas e salas;
(opções 1 e 3 do menu de inscrição -> Importar grelhas)

3- A definição das salas a utilizar para cada prova e a planificação das provas ensaio.
(opção 4 do menu de inscrição)

4- A atribuição de nomes de utilizador e a obtenção de palavras-passe para a realização das provas.
(opção 2 do menu de realização)

As operações 1, 2 e 4 são necessárias para preparar a realização das provas ensaio mas não terão de ser repetidas posteriormente para as provas ModA.

Extrair: Modelos XLS de turmas e salas (83,0 Kb)
Consultar: Manual da versão 1.0

Nota: se usar o Google Chrome poderá ter de clicar nos links com o botão direito do rato e escolher a opção “Guardar link como…”
Em caso de dúvidas ou dificuldades na instalação por favor envie uma mensagem para o endereço programa.modeb@gmail.com ou coloque-a no fórum do programa ModEB.

 

 

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Um quarto dos diretores escolares vai atingir limite de mandatos

Dirigentes pedem para ficar nos cargos até mudança do modelo de gestão. Governo responde que “não está prevista nenhuma fase de transição” .

Um quarto dos diretores escolares vai atingir limite de mandatos

Os diretores estimam que um quarto (cerca de 200) atinja o limite de mandatos durante este ano. O Governo pretende rever o regime de gestão e os presidentes das associações de dirigentes e do Conselho das Escolas pedem a prorrogação dos mandatos para se evitar a repetição de processos eleitorais e acautelar a abertura do próximo ano letivo. O Ministério da Educação, Ciência e Inovação garantiu, em resposta ao JN, não estar previsto um período de transição.

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Mais 100 vagas nas licenciaturas em Educação Básica

Um número, claramente, insuficiente…


Com 100 vagas adicionais, destaca-se o
crescimento de 12% no número de vagas nas licenciaturas em Educação Básica, mantendo a tendência de aumento do ano passado que já procurava dar resposta à necessidade de formação de professores. Só no Instituto Politécnico do Porto, há mais 23 vagas (de 47 para 70). A escassez de professores levou a que o ano letivo de 2022 começasse com cerca de 60 mil alunos sem aulas a pelo menos uma disciplina. Estimava-se a necessidade de recrutar mais de 34 mil professores até 2030 para fazer face ao volume de aposentações.

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