Comunicado do Conselho de Ministros de 30 de janeiro de 2025
2. Aprovou um Decreto-Lei que adequa o currículo dos ensinos básico e secundário ao novo modelo de avaliação externa das aprendizagens dos alunos, consolidando a introdução das provas de Monitorização da Aprendizagem (ModA) a ser realizadas nos 4.º e 6.º anos de escolaridade. Estas provas têm como objetivo monitorizar a aprendizagem de forma sistemática e comparável, permitindo às escolas e aos professores identificar, de forma mais eficaz, as dificuldades dos alunos e promover intervenções pedagógicas ajustadas às suas necessidades;
12 comentários
Passar directamente para o formulário dos comentários,
Faltam disciplinas de TIC em todos os cursos secundários. Precisamos de alunos que saibam utilizar ocnvenientemente estas tecnologias, para não ficarmos para trás em relação aos outros países.
Vejam o que se passa lá fora.
O ensino profissional está em todas as escolas públicas (também em privadas, claro, mas menos).
Precisamos de profissionais altamente qualificados em Informática e Ciências de Dados.
Não me venham com a história da falta de professores. Não venham com a conversa de que têm de ser professores de matemática a dar isto.
Só não têm de Informática porque não querem pagar o justo valor.
Nem sequer lhes dão os meios necessários. Têm de ser eles a comprar os próprios instrumentos de trabalho, porque os portáteis dos kits digitais não são o suficiente para que estes profissionais possam lecionar.
Equipem todas as escolas secundárias com os meios tecnológicos necessários.
Em breve seremos ultrapassados por todos os países da União Europeia se continuarmos assim.
Acordem de vez!
Como professor, o salário é igual para todos, seja qual for a formação. Quanto ao material de trabalho, também não é fornecido a nenhum outro grupo. Porque será que ninguém quer ser professor? 🤔
Não é verdade.
Todos os grupos têm um computador para trabalhar. Porque para a maior parte dos grupos, um computador com Word e Excel é mais do que suficiente.
Para quem leciona Informática é óbvio que isso não basta. É necessário equipamento mais atualizado e com mais capacidades.
Qualquer professor Português, Matemática ou Geografia pode lecionar com o mesmo material. Quanto muito o de Geografia pode ter mapas mais ou menos atualizados.
Já quem leciona tecnologia tem de ter a tecnologia apropriada, senão não consegue fazer grande coisa.
Era o que necessário.
Mas os políticos persistem em negar a realidade.
Nem com crises, nem com guerras, nem com IA, nem com o desenvolvimento vertiginoso que se vê nos países à nossa volta, nem sequer com organizações internacionais a alertar para este facto.
A cegueira política vai ser a nossa desgraça, como sempre foi.
Mas haverá muitos privados a mamar à tripa-forra, como de costume.
Ao bom trabalhador qualquer ferramenta serve!
Bons professores, interessados, bem formados e com os pais no lugar de PAIS.
ASSIM A ESCOLA PODERÁ FORMAR, SEM FORMATIZAR. ALÉM DE REQUISITOS IMPRESCINDÍVEIS AO TRABALHO ESCOLAR.
Vá ensinar Informática sem computadores.
Ensine Educação Física sem um ginásio.
Pode sempre dar as suas aulas na rua, se não tiver tecto.
A sua afirmação é absurdamente simplista e branqueadora do que se passa nas escolas.
Como professor, o salário é igual para todos, seja qual for a formação. Quanto ao material de trabalho, também não é fornecido a nenhum outro grupo. Porque será que ninguém quer ser professor? 🤔
Creio que o problema da educação é simplesmente a falta de honestidade. E se as discrepâncias entre as avaliações internas e externas fossem fiscalizadas? Era um bom princípio para recuperarmos a autonomia ao avaliar, a maioria das escolas avalia de acordo com as expectativas da direcção e isso corrompe completamente todo o processo e está a causar danos irreparáveis a esta geração de estudantes.
E que tal melhorarem a formação inicial de professores , mais tempo de estágios, e acabar a possibilidade de professores com formação para o 2. Ciclo, virem dar aulas ao primeiro, sem o mínimo conhecimento científico sobre esta faixa etária, em que a pedagogia é a do grito?
Se fosse só aí.
Neste momento já há professores com formação de base em Ciências Naturais, Audiovisuais, Educação visual, Matemática, Educação Física e História a dar Informática e a ficar com as vagas de professores de Informática, impedindo muitos de se aproximarem da sua residência.
Tudo porque o ministério assim o permite. E quer. Estes ficam já efetivos no sítio onde querem, e os que são mesmo da área ficam a passear pelo país.
É isto a que chegámos.
Um país de mentira e aldrabice pegada.
Não consigo compreender a lógica de adaptar um currículo às provas… Então não deveriam ser as provas adaptadas ao currículo? E já que estamos a adaptar currículo, que tal, já que se fala tanto em interdisciplinaridade, começar por sentar à mesma mesa docentes dos vários grupos e alinhar as aprendizagens? Acabávamos com os professores de BioGeo a ter que dar conceitos de FQ e Mat que a BG necessita em Outubro mas FQ só fala em Fevereiro, e conceitos que FQ usa em Novembro mas que Mat afinal só fala em Janeiro, entre outras coisas… Isso não se mexe, o que importa é fazer com que os currículos se adaptem às provas que, supostamente, vão identificar as fraquezas dos alunos, como se nós já não o fizéssemos no dia-a-dia…
deviam reduzir a loucura de horas que professores e alunos passam na escola!!!