31 de Outubro de 2023 archive

Ser ou Não Ser – Podcast com João Costa

“Há um descontentamento notável [dos professores] e houve um efeito de panela de pressão que rebentou, mas estamos a resolver os problemas”

 

 

No Governo desde 2015, o atual ministro da Educação assume o descontentamento dos professores, mas aponta a questão das desigualdades sociais nas escolas como o principal problema que tem em mãos. Num universo de um milhão e 300 mil alunos, 450 mil beneficiam de Ação Social Escolar. “É um número significativo”, afirma João Costa. Oiça aqui o episódio do novo podcast do Expresso, Ser ou não ser

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Acho que o IAVE não tem Noção que Não Há Computadores nas Escolas e os Dos Alunos Não Funcionam

Este ano as provas finais do 9.º ano serão generalizadas em suporte eletrónico, tal como aconteceu no ano transato com as provas de aferição.

Se as provas de aferição não contariam para a nota dos alunos, já as provas finais de 9.º ano têm um peso na avaliação final do aluno.

As provas eletrónicas seriam normais se vivêssemos num pais a sério, mas não.

Por esta altura do ano uma grande parte dos computadores entregues aos alunos já estão avariados e fora da garantia, nem existem computadores nas escolas para os alunos os usarem para a realização da prova.

Mantendo-se esta obrigação das provas finais do 9.º ano serem realizadas exclusivamente em suporte eletrónico o Ministério da Educação está a excluir da conclusão do 9.º ano muitos alunos que nunca terão acesso à realização da prova final em suporte eletrónico, pura e simplesmente porque não terão o computador para realizarem a prova.

O grande erro do ME foi ter entregue os computadores aos alunos, descurando que as escolas também tivessem computadores. Tivessem estes computadores sido entregues às escolas e este problema não se iria colocar.

 

As provas de aferição escritas, dos 2.º, 5.º e 8.º anos de escolaridade, acima referidas, designadamente, Português e Estudo do Meio (25), Matemática e Estudo do Meio (26), Português (55), Português Língua Segunda (52), História e Geografia de Portugal (57), Matemática e Ciências Naturais (58), Matemática (86), Ciências Naturais e Físico-Química (88), Tecnologias da Informação e Comunicação (89), Português (85), Português Língua Segunda (82) e Inglês (81) serão realizadas em suporte eletrónico generalizadamente em todas as escolas.

 

No ano letivo de 2023/2024, as provas finais do ensino básico, do 9.º ano de escolaridade, acima referidas, serão realizadas em suporte eletrónico generalizadamente em todas as escolas.

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Informações-prova de 2023/2024

 

Já se encontram disponíveis, na página do IAVE, as Informações-prova de 2023/2024.

 Estas podem ser consultadas em: https://iave.pt/provas-e-exames/informacoes/, acedendo à Informação – Prova Geral “.

 

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Os tiros nos pés dos sindicatos de professores – Paulo Freitas do Amaral 

 

 

Os tiros nos pés dos sindicatos de professores

Ontem assisti na TV ao eterno Mário Nogueira, líder do sindicato Fenprof, a atacar o outro presidente André Pestana, líder do STOP, dando uma imagem de desunião perante o governo. Mas o pior de tudo é que ambos os sindicalistas tiveram afirmações totalmente absurdas a propósito das reivindicações dos professores.

Mário Nogueira ficou preso na questão do tempo de serviço e ataca desalmadamente uma nova geração de professores que não usufruiu de profissionalização paga pelo Estado como havia no tempo em que ele se formou e André Pestana faz afirmações em que convoca uma greve de duas semanas dos professores estando com este anúncio a provocar uma viragem da opinião pública contra a sua própria classe profissional que está farta de greves.

Estes dois sindicalistas estão cada vez mais a barricar-se nas suas lutazinhas pessoais dos professores unicamente com mais de 20 anos de serviço e a abdicar das situações de todas as gerações mais novas.

O governo entendeu bem o “calcanhar de Aquiles” dos professores e a melhor forma de os dividir,  pondo os sindicatos a falar contra os colegas de profissão mais novos e sobre o seu pouco tempo de serviço.

Os sindicatos caíram na esparrela e atacaram os professores que têm de pagar um mestrado do seu bolso graças ao tratado de Bolonha para serem professores, ao contrário da profissionalização financiada que havia no tempo dos professores que se queixam de terem ficado com as suas carreiras congeladas por Passos Coelho.

Tenho muitas dúvidas que haja novamente uma mobilização de professores como vimos no passado e até posso arriscar dizer que o Governo ganhou a luta de levar avante as suas decisões.

A divisão numa luta enfraquece e fere de morte. A meu ver, foi o que aconteceu com a luta dos professores com o governo.

 

Paulo Freitas do Amaral 
Professor de História

IN RUA DIREITA

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