3 de Fevereiro de 2022 archive

Acabou a pandemia

 

DGS admite fim do isolamento para casos positivos sem sintomas e uso de máscara só em alturas de maior risco

 

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Há professores com 20 anos de aulas que nem a meio da carreira chegaram

 

Eu tenho mais de 20 anos de carreira e ainda me faltam dois escalões para o meio da carreira…

Há professores com 20 anos de aulas que nem a meio da carreira chegaram

“Novo relatório sobre o Estado da Educação mostra como a carreira docente é pouco atractiva e as consequências que tal já está a ter na formação de novos professores.
Ser professor em Portugal também é isto: continuar aos 45 anos no 1.º escalão de uma carreira que tem dez patamares de progressão, já tendo coleccionado em média quase 16 anos de tempo de serviço. É a situação dos professores do quadro em termos de carreira agora apresentada pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) no seu último retrato sobre o ensino, enviado esta quinta-feira aos meios de comunicação social, mas que não está ainda disponível no site deste organismo.
Os dados têm na base o Recenseamento Docente de 2021/2022 ou seja, as fichas autobiográficas que os professores têm de actualizar todos os anos. E o quadro apresentado no Estado da Educação 2020 não abona em nada para a atractividade da profissão, cujo reforço passou a ser um mantra quando se fala da necessidade de haver mais professores, face à crescente escassez de docentes nas escolas.
“A necessidade de valorizar a profissão passa por existirem expectativas de progressão”, salienta a investigadora da Universidade do Minho, Assunção Flores. A este factor juntam-se “as condições de trabalho e o estatuto socioeconómico”, acrescenta.
Quanto à progressão referia-se que, apesar do descongelamento das carreiras da função pública concretizado em 2018, quase metade dos professores continuavam no ano passado a marcar passo nos quatro primeiros escalões, a que correspondem vencimentos brutos que oscilam entre cerca de 1500 e 2000 euros brutos. “É um factor que não converge com a necessidade de tornar a carreira docente mais atractiva e que condiciona a realização e a satisfação individual dos professores”, constata Assunção Flores, que tem a formação e o desenvolvimento profissional dos professores entre os seus campos de estudo.
O tempo obrigatório em cada escalão é de quatro anos, menos no 5.º em que este prazo está reduzido a metade. Mas para além desta espera, a passagem tanto para o 5.º como para o 7.º escalões depende sobretudo da existência de vagas, que são abertas ou não pelo Governo.
Antes do descongelamento não havia nenhum professor no 10.º e último escalão da carreira. Agora estão 16% que têm esta característica realçada pelo CNE: “Em média, os docentes no 10.º escalão remuneratório têm 60,7 anos de idade e 38,6 anos de tempo de serviço.”
A estrutura etária do corpo docente é também reveladora dos entraves não só à progressão, como à entrada de novos professores. Só 4% dos profissionais em exercício têm menos de 30 anos, quando a proporção dos que completaram 50 ou mais estava em 2019 nos 45,8%.
Neste cenário não é de estranhar que sejam cada vez menos os que queiram seguir a profissão. “Perguntamos aos nossos alunos e ninguém quer. Eles vêem o nosso sofrimento”, desabafa o presidente da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas, Filinto Lima.
Professores formados não compensam reformas
O que tem esta situação como consequência: o número de diplomados em cursos que habilitam para a docência está aquém do ritmo de aposentação dos professores. De acordo com dados publicados no relatório Estado da Educação 2020, 1525 pessoas concluíram, em 2019/2020, um dos 135 mestrados que abrem as portas para a carreira docente. Durante esse ano civil aposentaram-se 1653 professores.
O que tem esta situação como consequência: o número de diplomados em cursos que habilitam para a docência está aquém do ritmo de aposentação dos professores. De acordo com dados publicados no relatório Estado da Educação 2020, 1525 pessoas concluíram, em 2019/2020, um dos 135 mestrados que abrem as portas para a carreira docente. Durante esse ano civil aposentaram-se 1653 professores.”

 

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E ninguém foi enganado…

 

 

Os resultados de uma eleição democrática têm que ser respeitados e, nesse sentido, a maioria absoluta alcançada pelo PS no último acto eleitoral não pode deixar de ser interpretada como a vontade livre e expressa pelo Povo…

Mas, e independentemente do anterior, não se auspiciam novos tempos, nem melhores tempos, na área da Educação:

 – A Educação continuará refém da alucinação e do delírio…

 – A Classe Docente continuará a ser desrespeitada e vilipendiada: a ADD prosseguirá nos moldes actuais; o tempo de serviço subtraído não será reposto…

 – O modelo actual de administração e gestão escolar não será revogado…

 – A municipalização avançará a todo o gás e com toda a pujança…

 E nenhum profissional de Educação que agora tenha votado no PS, contribuindo para a respectiva maioria absoluta, poderá afirmar que a muito provável concretização do auguro anterior venha a ser uma surpresa ou algo de que ninguém estaria à espera… Muito pelo contrário…

 Independentemente de quem vier a assumir o Ministério da Educação, desta vez, ninguém poderá afirmar que foi enganado ou ludibriado: os desígnios anteriores estiveram sempre bem à vista de todos e nem sequer houve o esforço do PS no sentido de os esconder, disfarçar ou negar…

 Subsistirão, por certo, motivos para que os profissionais de Educação continuem a reclamar, mas desta vez as causas desse descontentamento estarão devidamente legitimadas pelos próprios ou, pelo menos, pela maioria dos próprios, acreditando que o sentido de voto desses profissionais tenha seguido a tendência nacional e contribuído de forma determinante para a maioria absoluta do PS…

 O lado bom da ilusão é que nos torna mais felizes, o lado mau é que não é real…

 

 (Matilde)

 

 

 

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Educação: por onde deve o governo começar? – Alberto Veronesi

 

Dignificar, valorizando, a profissão de professor, onde em primeiríssimo lugar deveria ser encetada uma negociação para que fosse contabilizado o tempo de serviço prestado.

Educação: por onde deve o governo começar?

 

 

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Que (novo) rumo na educação – três inquietações para três compromissos prioritários – Fernando Elias

É de todo urgente atrair e formar os jovens para a formação profissional na docência e, ainda, manter no sistema educativo os professores.

Que (novo) rumo na educação – três inquietações para três compromissos prioritários

O novo Governo, a sair das recentes eleições, salvo melhor opinião, deve encontrar, quanto antes, o momento certo para a assunção de três compromissos estruturantes e prioritários inadiáveis no âmbito da Educação, como resposta a três inquietações prementes.

Vejamos quais são.

Sabemos que a Escola tem prestado cada vez mais um serviço de elevada qualidade, alicerçada em valores como o compromisso, a confiança, a inclusão, a equidade, a iniciativa e a inovação.

A Escola sabe e reconhece que existe para que todos aprendam. Os projetos educativos das escolas, nestes últimos anos, têm configurado essa clara intencionalidade.

A Escola está mais humanista, tolerante, solidária. Faz da ética, da responsabilidade, da cidadania e da solidariedade cada vez mais o objeto e o sentido da sua ação.

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A confirmar-se… continuamos mal e outros vão para pior

 

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