Informação disponível na imagem
10 de Fevereiro de 2022 archive
Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2022/02/cursos-erasmus-mais-ka1-para-professores-e-educadores/
Fev 10 2022
Assim é Fácil Promover Medidas
Porque se manda a fatura para os fundos europeus depois dos ramalhetes serem anunciados como grandes medidas do Governo.
E não há forma de desbloquear com os fundos europeus quem está preso nos 4.º e 6.º escalões?
Exmo(a). Senhor(a)
Diretor(a) do Agrupamento de Escolas/Escola não AgrupadaFruto da situação pandémica vivenciada durante os anos letivos de 2019/2020 e de 2020/2021, os alunos sofreram o impacto da mudança abrupta do ensino presencial para um ensino a distância tendo esta transformação afetado todos os alunos, especialmente os que já se encontravam em situação de maior vulnerabilidade.
…
No sentido de agilizar tal registo e a respetiva quantificação e valorização, a DGE disponibiliza uma plataforma específica para registo de dados e recolha de documentação cujo tutorial se apresenta abaixo.
No imediato, e através dessa mesma plataforma, solicita-se o reporte dos mapas de horas relativos à atividade desenvolvida no âmbito de cada operação por docentes e técnicos no período compreendido entre 1 de setembro e 31 de dezembro de 2021, bem como cópias dos respetivos recibos de vencimento.
A este propósito, sublinha-se que os dados recolhidos se destinam exclusivamente ao suporte da informação a reportar ao POCH no âmbito dos procedimentos inerentes às operações e ao respetivo financiamento, sendo apenas mantidos pelo tempo estritamente necessário a esse escrutínio e não podendo ser utilizados em quaisquer outros contextos, em estrita conformidade com as obrigações legais, designadamente em matéria de proteção de dados.
Agradecendo, desde já, a colaboração
Sem outro assunto, de momento
José Vítor Pedroso
Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2022/02/assim-e-facil-promover-medidas/
Fev 10 2022
Formação de Classificadores
Encontram-se abertas as inscrições para a “Formação de classificadores na definição de processos conducentes à realização e classificação eletrónica em provas de avaliação externa em ambiente digital.”
Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2022/02/formacao-de-classificadores/
Fev 10 2022
A reunião – Andreia Paes de Vasconcellos
A reunião
Depois de uma falha minha e que por incrível que pareça ainda não tenha resolvido dentro de mim.
Verdade! Uma coisa tão simples mas que mexeu tanto comigo e que me desgastou tanto emocionalmente.
É certo que existem coisas piores e que não sou perfeita mas quando falhamos connosco próprias, tudo ganha outra dimensões…
Mas deixando este episódio menos feliz da minha vida no passado. Hoje consegui finalmente ter a oportunidade de ter uma reunião na escola do Tomás, onde ia expor cara a cara a quem de direito o que se tem passado.
Acredito que na vida tudo acontece por algum motivo, e mesmo que na altura não consigamos, pela tristeza e revolta, as respostas que precisamos chegarão.
E se antes chorei muito com esta minha falha, hoje olhando para trás agradeço por ter acontecido. Não aconteceu porque não tinha de acontecer.
Embora achasse que estava devidamente preparada, não estava. Não tinha sequer vivenciando na primeira pessoa o trabalho do Tomás na escola.
Foi preciso haver as férias de Natal e a pausa do semestre, para pararmos, olharmos com atenção para os trabalhos e revermos com ele toda a matéria que tinha sido dada até ao momento.
E se já tínhamos algum receio, nessa altura tivemos a certeza que o Tomás precisa de mais apoio em sala.
Não é uma questão de acompanhamento porque este felizmente tem acontecido e ambas as professoras (Tutora e de ensino especial) têm feito um bom trabalho mas é uma questão de recursos humanos.
O Tomás precisa que exista uma pessoa a acompanho-lo, que o ajude a focar-se e o apoie nas suas dificuldades, num trabalho de um para um e por mais boa vontade que exista da professora, o Tomás não é o único aluno, além dele existem mais 19 a pedir a sua atenção.
O problema é do sistema, que se diz inclusivo e que não é!
É bonito ter um decreto-lei 54/2018 para se mostrar que a Educação é inclusiva, quando na prática isso não acontece!
Este problema não é meu mas de uma sociedade retrógrada que chama inclusão a isto!
Na reunião senti-me como se tivesse no banco do “réu” no meio de tantos juízes que nada sabiam sobre o meu filho.
É isso o que é a EMAEI – Equipa Multidisciplinar de Apoio à Educação Inclusiva. E o engraçado é que esta equipa é simplesmente burocrática, não conhecem a criança e não estão no terreno para a ver. Pois bem na minha humilde opinião o que para mim é uma equipa multidisciplinar, é uma equipa que intervém directamente com a criança nas diferentes valências.
Os pais são chamados porque têm de ser, mas a equipa que trabalha com a criança fica de fora, porque não interessa. Na realidade o que mais interessa é a teoria, a prática é para se meter “debaixo do tapete”.
Fui documentada e com os meus objetivos muito bem delineados, sabia bem o que queria. Não estava ali para ganhar, mas para o Tomás ter os seus direitos, é isto que quero!
Mostrei factos, agradeci o trabalho que tem sido feito mas pedi mais, não está tudo a ser feito, é preciso intervir.
Ouvi que sou ansiosa e que até causo uma certa pressão ao meu filho, quando não é isso que acontece.
Eu acredito apenas nas suas capacidades, mas preciso que todas as pessoas também acreditem e como lhe disse enquanto houver alguém a fazer é porque é possível por isso não desistirei! A trissomia não define ninguém.
Dizem que a culpa é do Ministério da Educação, pois bem então eu vou lá! E alguém vai ter de me receber.
Desculparam-se que o Tomás é das crianças com mais apoio na escola, e eu agradeci por isso mas não é o suficiente. Lamentei naquela sala a desigualdade de oportunidades porque continua a ser revoltante perceber que o dinheiro é que dita o futuro da criança.
É inadmissível ter crianças autistas em casa, porque a escola não tem os apoios para dar resposta a essas mesmas crianças, como me disseram em forma de “desculpa”, pois bem, lamento muito! E lamentarei sempre.
Nunca precisei do estado, e dou graças a Deus por isso, mas e quem não pode? Como é que ficamos?
Ficamos nas medidas inexistentes escritas em decretos de lei?
Saí da reunião com o sentimento de missão cumprida porque lutei e fiz valer os direitos do Tomás. Defendi-lhe os seus interesses mas na realidade vim de lá sem nada.
Nada será feito! Porque a culpa é do Ministério da Educação… quando na verdade pode ser, mas também a escola não deixa os pais ajudarem nos recursos humanos que têm.
Eu não peço que invistam no meu filho, eu continuo apenas a pedir para deixem-me dar à escola o recurso humano que é preciso para o seu sucesso escolar.
Disseram-me que o Tomás é incrível, que é uma criança cheia de potencial e é verdade mas não posso deitar tudo a perder porque as teorias prevalecem na prática.
Sabem que mais, foi uma palhaçada esta reunião porque debateu-se o “sexo dos anjos”.
Enfim!
É a Educação que temos no nosso país!
Se virem uma mãe em frente ao Ministério da Educação, olhem, porque posso ser eu!
A mãe “maluquinha”, apelidada de ansiosa.
Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2022/02/427030/
Fev 10 2022
Isolamento de turmas durante estado de calamidade violou Constituição
Juízes do Tribunal Constitucional debruçaram-se sobre dois casos em que pais conseguiram libertação imediata de famílias confinadas. Ministério da Saúde diz que tribunal não revogou norma, pelo que esta se mantém em vigor.
Isolamento de turmas durante estado de calamidade violou Constituição
Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2022/02/isolamento-de-turmas-durante-estado-de-calamidade-violou-constituicao/
Fev 10 2022
Insensatez… no seio da classe docente
Há coisas estranhas e extraordinárias que parecem ultrapassar os limites da razoabilidade, na medida em que contrariam o que seria mais sensato, conveniente e oportuno…
Particularmente visível nos últimos dias, tem-se assistido a uma espécie de “guerrilha interna” instalada na Classe Docente, pautada por frequentes e, por vezes, intensas “escaramuças”:
Uns porque são contra os Professores mais novos, outros porque são contra os mais velhos; uns porque são contra Petições; outros porque são contra Concursos; uns porque são contra os Professores do Quadro, outros porque são contra os Contratados; uns porque são contra os Professores em final de Carreira, outros porque são contra os Professores no início da mesma; outros são contra apenas porque sim…
Nos últimos tempos, ser contra parece dominar grande parte das discussões sobre Educação, seja qual for o tema específico em apreço… E isso não significa que ter uma opinião é ser do contra, mesmo que esse ponto de vista seja discordante…
Isso significa que, muitas vezes, demasiadas vezes, se aproveita qualquer oportunidade para gerar desnecessárias polémicas e controvérsias e para se entrar no domínio da insensatez, do revanchismo e da personalização…
Em vez de unirem esforços contra quem efectivamente está na origem dos principais males endémicos que assolam a Classe Docente, sobretudo a Tutela e os seus cíclicos apaniguados, os Professores parecem perseguir no ensejo de encetar algumas lutas fratricidas, cujo resultado mais óbvio é a divisão insanável e permanente dessa classe profissional…
Há pouco mais de uma semana, por via das Eleições Legislativas, a Classe Docente teve uma oportunidade soberana para manifestar livremente todo o seu desagrado e indignação pelas políticas educativas emanadas pela Tutela…
Mas, e paradoxalmente, a maioria terá votado a favor da continuidade dessas políticas, manifestando, assim, uma explícita concordância face às mesmas…
Parecem revoltar-se agora, uns contra os outros, elegendo os próprios pares como “bodes expiatórios” de muita frustração e descontentamento…
Ora se censura os novos, ora se censura os velhos, ora se censura os que ganham mais ou os que ganham menos… E não se perde a oportunidade de pelejar, desde que seja contra alguma parte do grupo de pares, trazendo à lembrança aquele impiedoso e implacável aforismo: o pior inimigo de um Professor costuma ser outro Professor…
É muito mais fácil canalizar e dirigir a frustração para o grupo de pares do que lutar em uníssono por resolver os problemas que afectam a Classe Docente… Adia-se sistematicamente a resolução dos problemas de fundo que dizem respeito a todos e que afectam todos, e vai-se aliviando a frustração e a insatisfação daí decorrentes, fustigando os pares…
Luta-se muito contra “moinhos de vento” e inimigos imaginários, esgrimem-se muitos argumentos e contra-argumentos, mas as contestações oficiais e efectivamente válidas acabam por ser sempre tímidas, envergonhadas e aveludadas… Na realidade, não se avança para lado nenhum…
Como exemplo, há quantos anos se queixam os Professores acerca dos mecanismos de progressão na Carreira, dos salários e do actual Modelo de Administração e Gestão Escolar? Há muitos…
Quantas acções concretas foram empreendidas por si no sentido de pressionar a Tutela a efectuar as imprescindíveis alterações? Muito poucas e as que existiram não tiveram qualquer consequência visível, sobretudo por falta de adesão maciça dos próprios Professores…
Quando se trata de contestar em termos concretos, eis que surgem, quase sempre, as mais variadas justificações e entraves para não aderir e não o fazer…
O principal foco dos Professores, no que respeita a mostrar desagrado, parece ser conflituar entre si, sem ter em consideração o alcance do bem comum… Cada um por si e muito poucos por todos…
A luta contra quem manda (mal) nos desígnios da Educação pode esperar… Enquanto os Professores estiverem entretidos com quezílias internas, a Tutela bem pode continuar a mandar fazer o que muito bem lhe aprouver…
Como habitualmente, tudo passará e tudo acabará por ser aceite…
Mas as queixas e as lamúrias continuarão, subsistirão motivos para que a Classe Docente continue a reclamar e persistirá também o pensamento comiserativo de que o Mundo está contra si…
Mesmo que o Mundo esteja contra os Professores, o que têm feito os próprios, enquanto classe profissional, para contrariar esse revés? Que mostras de união, solidariedade e combatividade têm dado?
Em vez de se lutar por sanar o mal na sua origem, pretende-se, muitas vezes, remediar o que não tem remédio, assente na perspectiva do “distribuir o mal pelas aldeias”… “Maquilhar” o que não tem remédio é, na prática, aceitar o irremediável e consentir que não se erradique o mal de nenhuma aldeia…
A “cosmética” ajuda a disfarçar, mas não elimina as perversões nem os vícios instalados…
Na Classe Docente, parece prevalecer este tipo de pensamento: “Enquanto não for comigo, porque me hei-de preocupar?”…
Permitir que o mal afecte alguns, por acreditar que se está a salvo desses danos e que não se será atingido por eles, denota um pensamento dominado por uma certa ingenuidade e pela insensatez…
“Ah, insensatez, o que você fez?” (Insensatez, Tom Jobim).
(Matilde)
Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2022/02/insensatez-no-seio-da-classe-docente/
Fev 10 2022
Uma façanha que valoriza os professores
De um lugar que apontava para a ausência de futuro, o país ultrapassou as médias de progresso da União Europeia no abandono escolar e instalou-se numa posição bem mais esperançosa
Uma façanha que valoriza os professores
Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2022/02/uma-facanha-que-valoriza-os-professores/