21 de Maio de 2021 archive

Lista Colorida-RR30

Lista Colorida com colocados e retirados da RR30.

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189 contratados na RR30

Foram colocados 189 contratados na Reserva de Recrutamento 30, distribuídos da seguinte forma:

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Concurso Externo Pessoal Docente 2021/2022 – Listas Ordenadas – RAA

Concurso Pessoal Docente 2021/2022 – Listas Ordenadas

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Mobilidade Externa de Docentes 2021/2022 – RAM

 

Informamos que se encontram abertos, até 28 de maio de 2021, os procedimentos com vista à mobilidade externa de docentes para o ano escolar 2021/2022.
A mobilidade externa de docentes destina-se ao exercício temporário de funções de natureza técnico-pedagógica que, pela sua especialização, especificidade ou especial relação com o sistema educativo regional, requerem como condição para o respetivo exercício, as qualificações e exigências de formação próprias da carreira docente.
A formalização dos pedidos de mobilidade é efetuada através dos seguintes modelos:
• Modelo 1-A – Nova mobilidade (destacamento ou requisição) ou alteração
• Modelo 1-B – Prorrogação sem alteração
• Modelo 1-C – Mobilidade parcial
• Dec. 1 – Declaração de anuência do docente
A formalização dos pedidos de mobilidade externa é efetuada exclusivamente por correio eletrónico, para o endereço drae.sre@madeira.gov.pt.

 

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Cartoon do Dia – Posição no Rankig de Escolas – Paulo Serra

 

 

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O que tem de diferente a escola pública destas privadas do topo? – Raquel Varela

Podemos e devemos debater os rankings – a escola pública continua a ter bolsas de excelência. Mas não podemos continuar a mentir – o declínio cresce e a desigualdade dispara. Estar numa destas 47 escolas privadas ou na pública fará a diferença sobre o futuro destes alunos. As excepções de um lado e de outro não contam. Conta a média. O que tem de diferente a escola pública destas privadas do topo?
– Os professores, todos, sem exceção, adoram dar aulas e a sua voz transmite permanente entusiasmo, os olhos brilham quando são aulas – isso pega-se, como se pega a falta de entusiasmo. O contraste com os cenários de burnout e desmotivação na maioria das escolas privadas e públicas é evidente. “Ele está desatento”, carta para os pais, assim é na pública; ele está desatento, “oh João está a meditar? Anda aqui meditar comigo” – tenho que agarrar este miúdo. Na pública é “qual o melhor curso profissional para me livrar dele rapidamente que só faz barulho”.
– A situação é de tal forma na escola pública que é comum ouvir-se dizer da parte de professores “a culpa é dos pais”. Como? Os pais dão aulas? A culpa é nossa, professores. Se os pais não dão educação em casa ou regras, ou ensinam a ler literatura e bons filmes, a escola pública tem obrigação de o fazer. Foi para isso que a escola foi inventada – porque se chegou à conclusão que a educação familiar não chegava.
– Não existe “a escola ensina e os pais educam”. Todos educamos, em todo o lado. Educar e ensinar são dois lados da mesma moeda. A escola pública em grande parte, salvo excepções, demitiu-se da sua função. É o “pobrezinho mas feliz” salazarento, contentem-se com pouco que já é bom.
– Em 75 os professores gritavam que a escola não servia para as classes trabalhadoras, tinha que mudar, tinha que ser excelente para os trabalhadores que as pagavam. Agora explicam corporativamente que a escola “é excelente” os rankings é que estão mal. Os rankings são um erro, mas eles mostram uma catástrofe, o que tem o Ministério, a quem pagamos impostos para ter boas escolas públicas a dizer deste cenário em que 47 privadas estão entre as primeiras 50?
– Nas privadas de excelência os professores têm uma formação cientifica de fazer brilhar os olhos. Escutá-los e vê-los dominar os assuntos é encantador.
– Os alunos são chamados a fazer parte das aulas, a dar aulas para colegas, apresentar temas, debater, fazer trabalhos de grupo, não são máquinas permanentes de fazer testes.
– Não há algazarra nem normalização desta, que é na realidade um enorme desrespeito colectivo. Há silêncio nas aulas – pode-se questionar, intervir, participar mas não é o recreio. Nem silêncio conseguimos ter na escola pública onde, dizem os estudos, os professores levam em média 15 a 20 minutos de uma hora a mandar calar, berrar, chamar atenção?
– Cumprem nestas privadas parte do programa e preparam para os exames, mas uma boa parte da vezes não cumprem, dão outras matérias, muito mais interessantes e densas. Sim, para manter a disciplina numa sala de aula é preciso dar matérias interessantes. Trazer para as crianças e jovens a paixão do conhecimento e não só o que é é útil ao mercado de trabalho das “competências” de um país sem estratégia produtiva. A filosofia por exemplo, em muitas destas privadas, dão obras completas que se deixaram de ler nas metas e “competências” da pública.
– Têm autoridade – aliás, não há reuniões trimestrais de período com pais, a não ser em casos extremos, tudo o resto a escola resolve com autoridade sem infernizar a vida aos pais (conheço casos de pais que recebem cartas da escola pública por tudo e por nada, ele fala muito nas aulas, eles destrai-se, ele não fez os trabalhos de casa) – no privado zero. A escola resolve, não chama os pais para resolver. Os pais não são professores.
– Não há telemóveis na escola, mesmo no intervalo.
– Todos os professores, há anos ali na mesma escola, conhecem todos os alunos, o ambiente é de família, cuidado e protecção. isso cria confiança e confiança cria respeito.
– Os porteiros e afins, todos trabalhadores fixos, conhecem o nome de cada aluno, mesmo quando são 1000 ou 2000.
– Há segurança no emprego em professores e funcionários, e permanecem décadas na mesma escola, em vez de andarem de um lado para outro a tapar “buracos”, longe da família.
– Os salários são decentes.
– Não se tolera má educação. As regras são claras porque só assim há democracia, e são para todos, e são exigentes, quem está mal, pode sair. Um aluno não trata mal um professor ou um funcionário. E não é preciso um frio processo disciplinar e um psicólogo. Os adultos têm autoridade (autoridade conquistada com qualidade do que se lhes dá e afecto, e não à pancada) sobre as crianças e jovens.
– Há papel higiénico nas casas de banho! Imaginem ter que escrever isto – sim, em muitas escolas pública é um bem que precisa ser requisitado na hora. É simbólico. Como tratar bem um espaço que nem consegue deixar o papel higiénico em acesso livre?
– Há visitas de estudo, conferências, debates, encontros colectivos de toda a escola.
– Quando os pais refilam muito com inutilidades, estilo “o meu filho príncipe de Habsburgos não pode comer sopa de alho francês ao meio dia e meia” recebem uma carta a dizer “aqui quem manda somos nós, a sopa é para comer”.
– Por outro lado, não se enviam cartas para pais a toda a hora para assumirem os problemas que são para ser resolvidos na escola.
Como se explica esta desigualdade? A explicação é que nestas escolas privadas de excelência formam-se camadas dirigentes. Nas outras forma-se trabalho barato para um país barato.
Uma parte da esquerda, defensivamente, insiste em defender a escola pública que existe, mas esta não nos serve. É preciso defender qualidade e excelência para a escola pública, que as melhores práticas educativas e pedagógicas não podem ser só para uma elite, da qual se desdenha dizendo que é de “betos”.
– Vem o argumento final. A culpa é da massificação, “não é possível sermos muito bons para muitos”. Desculpem, não só é possível como é urgente e necessário. Como se faz isso? Tornando a profissão de professor na escola pública muito bem paga, com alta formação científica, condições de trabalho excelentes e carreiras atractivas.
É só pensar que o turismo e o futebol não fazem um país.

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A minha escola está em 498° e, no entanto, é a melhor escola do mundo

 

Se hoje estou onde estou, na direcção de uma escola em Londres, tal devo em grande parte não só à escola pública mas à minha escola, aos meus professores, ao tempo dedicado, à sua infinita paciência, ao amor e carinho e à fé (às vezes é preciso muita fé) tão necessária quando se dedica uma vida a educar e formar gerações e gerações de crianças.

Estou, obviamente e como o título indica, a falar da melhor escola do mundo: a Escola Secundária do Monte de Caparica. E não, ninguém diria, ou não estivesse a escola em 498° no ranking depois de uma queda de quase 100 lugares desde o ano passado. E como a medida de sucesso se baseia, hoje e sempre, na hipocrisia das notas de acesso à universidade sem ter em conta o verdadeiro trabalho levado a cabo pelos professores e pessoal auxiliar a queimar as pestanas de manhã à noite em prol das crianças que um dia fomos, a verdade foi a de ter entrado para a universidade, mais precisamente Biologia, e com uma média de 19 na mesma disciplina. Entre colegas e amigos, três entraram para medicina. E como mais ninguém queria ir para medicina, a taxa de sucesso foi de 100%. E se um dia entrei para o curso de eleição na faculdade de eleição, devo-o infinitamente aos meus professores, os professores que nos acompanharam durante seis anos, do 7° ao 12°, desde a professora Margarida que tantas vezes fez a vez de nossa mãe ao professor Fernando e à professora Cristina que me ensinaram sobre o amor e o método da Biologia, a professora Alda e a sua infinita energia físico-química, a professora Manuela Carolino que de tanto acreditar em mim levou-me até ao fim. Mas não só. A memória atraiçoa-me e de repente é impossível nomear todos os professores de um percurso de anos, o professor João, de Geografia, que nos ensinou sobre debates, as professoras de Inglês e Português e a paixão pelas letras e línguas, a professora de filosofia sempre no leito de Freud e no entanto ainda hoje presente no modo de pensar e ver o mundo e Freud tinha razão. E não só, ou não fosse a escola um lugar de aprendizagens e vivências sociais, onde fiz amizades para a vida, onde conheci o amor, onde vivi e sonhei todos os dias e onde ainda hoje volto apesar de já tantos anos passados e todos os cabelos brancos. Trago a Escola Secundária do Monte de Caparica no coração. Localizada nos arredores de Lisboa e, por sua, vez, nos arredores de Almada, é uma escola pública de onde saíram professores, directores, escritores, médicos, engenheiros e arquitectos e tudo isto num ano só. Agora somemos todos os anos e talvez possamos concluir ser esta, de facto, a melhor escola do mundo, assim como a tua escola e todas as escolas são as melhores do mundo, quando por saudade e carinho lá voltamos todos os anos e em jeito de peregrinação ao lugar onde um dia nascemos.

João André Costa

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Reserva de recrutamento n.º 30

Aplicação da aceitação disponível das 0:00 horas de segunda-feira, dia 24 de maio, até às 23:59 horas de terça-feira, dia 25 de maio de 2021 (hora de Portugal continental).

Consulte a nota informativa.

SIGRHE – aceitação da colocação pelo candidato

Nota informativa – Reserva de recrutamento n.º 30

Listas – Reserva de recrutamento n.º 30

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Inflação de notas resultaram em processos e sanções

Sessenta e seis processos disciplinares e 64 sanções a escolas que inflacionam notas

Os inspetores detetaram situações em que houve uma “deficiente elaboração de critérios de avaliação”, mas também uma “incorreta aplicação” desses mesmos critérios de avaliação.

A informação foi avançada à Lusa pelo gabinete do Ministério da Educação, quando questionado sobre a intervenção junto aos estabelecimentos de ensino que sistematicamente inflacionam as notas dos alunos do secundário, uma prática que pode permitir a um estudante passar à frente no acesso ao ensino superior.

Segundo a tutela, os inspetores de educação instauraram desde o ano letivo de 2019/20 66 processos disciplinares e passaram a ser uma presença regular nas escolas onde normalmente são identificados estes problemas.

Os processos disciplinares traduziram-se em “64 sanções disciplinares aplicadas em estabelecimentos públicos e em estabelecimentos particulares e cooperativos, e dois suspensos, nos termos da lei, por aposentação ou cessação de funções dos arguidos”, explicou à Lusa o Ministério.

Os inspetores detetaram situações em que houve uma “deficiente elaboração de critérios de avaliação”, mas também uma “incorreta aplicação” desses mesmos critérios de avaliação.

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QUE LUGAR OCUPAM AS ESCOLAS PERTO DE SI?

RANKINGS DAS ESCOLAS 2020:QUE LUGAR OCUPAM AS ESCOLAS PERTO DE SI?

Distrito a distrito, concelho a concelho, cidade a cidade, rua a rua. Este mapa permite fazer um zoom à escola que está mais perto de si e saber como se compara com as restantes.

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Há um problema com o “modelo de recrutamento de professores”

João Costa: há um problema com o “modelo de recrutamento de professores” e é preciso mudá-lo

O “modelo de recrutamento de professores tem de ser repensado”, e o debate pode ter início ainda nesta legislatura. “Nem todos os professores conseguem ser professores (e podem ser excelentes) num determinado território. Outros têm uma vocação imensa para trabalhar com crianças mais desfavorecidas”, diz o secretário de Estado adjunto e da Educação. O sistema tem de deixar de ser “cego a isso”.

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