25 de Maio de 2021 archive

Porque razões temos uma má escola… António Galopim de Carvalho

“A ESCOLA NÃO É MÁ PORQUE TEM ALUNOS MAUS, OS ALUNOS SÃO MAUS PORQUE A ESCOLA É MÁ”, escreveu Raquel Varela, aqui, na sua página, do passado dia 21.

Subscrevo e retomo esta frase da destacada professora e investigadora da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, da Universidade Nova de Lisboa, porque ela vai ao encontro do que aqui e noutros locais tenho dito e escrito, repetidamente, de há muitos anos a esta parte, e que não é demais relembrar.
Não vou debater as razões que assistem às tão grandes diferenças nas classificações (os ditos “rankings”) das escolas públicas e privadas, nem os porquês da existência “alunos maus”. São por demais conhecidas e têm a ver com o modelo de sociedade que temos. Uma coisa é certa, desta última, como noutras classificações, fica claro que escolas públicas más e alunos maus, em quantidade preocupante, são, entre nós, uma vergonhosa realidade.

A escola é má por múltiplas razões e a primeira é a inexistência de uma política de educação consertada entre governos e oposições, pensada a duas, três ou mais legislaturas, que envolva a escolha criteriosa dos titulares da respectiva pasta.

É má porque a este sector da sociedade nunca foram atribuídas as dotações orçamentais necessárias.

É má porque a formação dos professores deixa muito a desejar e porque o sistema de avaliações, praticamente, nada avalia. Lembre-se que propostas de avaliações a sério têm sido rejeitadas por parte dos muitos que não querem (ou receiam) serem avaliados.

É má porque a imensa maioria dos professores é prisioneira de múltiplas obrigações administrativas e outras que nada têm a ver com o acto de ensinar.

É má porque os professores são uma classe desacarinhada, desprotegida e mal paga, a quem a democracia retirou o respeito e a consideração que já tiveram no tecido social. Consideração e respeito que lhes são devidos como agentes da mais importante profissão de qualquer sociedade.

É má porque, em termos de educação, não temos estado a formar a maioria dos jovens que a democratização do ensino trouxe às nossas escolas. Temos estado, sim, e continuamos a estar focalizados nas estatísticas e, nessa óptica, os professores são como que obrigados a amestrarem os alunos a acertarem nas questões que irão encontrar nos exames finais.

É ainda má no que concerne a política desastrosa da chamada “inclusão”, que nos levou a “andar de cavalo para burro” no então chamado “ensino especial” para crianças, algumas a roçarem a adolescência ou já nela entradas, com necessidades educativas especiais, mais concretamente, com problemas na aprendizagem, na sociabilização e outros.
Hoje, a pretexto da dita «inclusão», integram-se alunos com problemas sérios em turmas de outros sem dificuldades de aprendizagem, exigindo-se aos professores que individualizem o ensino, com o apoio de alguns técnicos que, na maior parte dos casos, não lhes conseguem facilitar o trabalho.
Já o disse e volto a dizer: Quando, em 2015, no começo do seu mandato, o Primeiro-Ministro António Costa afirmou que o nosso maior défice era o da Educação, deu-me razão, mas já passaram seis anos e nada de verdadeiramente importante aconteceu. “Os rankings deixam a nu anos de políticas desastrosas”. Disse, neste seu artigo, Raquel Varela, outra afirmação que subscrevo na íntegra.

Todos sabemos que há boas e excelentes escolas públicas, que há bons e excelentes professores, mas o essencial do problema que aqui aflora reside na quantidade preocupante de escolas más e alunos maus. “Não se está a debater as pontas de excelência,… O que conta é a média, a média é cada vez mais baixa, mesmo contando com a desnatação dos programas e a facilidade dos exames”, como afirma referida professora e investigadora. Basta atentar nas expressões “desnatação dos programas” e “facilidade dos exames” para ver aqui uma pequena parte das citadas Políticas desastrosas.

Tenho sido um crítico, não tão activo como deveria e, ao mesmo tempo, como é público, um defensor tenaz dos educadores e professores dos ensinos pré-escolar, básico e secundário, formadores de cidadãos que deviam estar (e, desgraçada e infelizmente não têm estado) entre as primeiras preocupações dos governantes neste quase meio século de democracia.

Todos sabemos que há professores sem qualidade ou vocação para exercerem essa missão (sim, porque é de uma missão que se trata e não de um qualquer emprego), mas não é aqui que reside o essencial do problema. O essencial foram e, infelizmente continuam a ser as atrás referidas políticas desastrosas.

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2021/05/porque-razoes-temos-uma-ma-escola-antonio-galopim-de-carvalho/

Não Se Iludam… É Nos Açores

Porque pelo continente todos os projetos têm um sucesso tremendo que nem precisam de ser avaliados pelos professores.

PROSUCESSO – AVALIAÇÃO EXTERNA – SOLICITAÇÃO DE COLABORAÇÃO (DOCENTES)

 

Caro(a) Docente,

O projeto ProSucesso foi implementado na Região Autónoma dos Açores no ano letivo de 2015/2016.

Este ano, pela primeira vez, a Secretaria Regional de Educação (SRE) está a executar, junto dos seus principais interlocutores, a avaliação externa do referido projeto, com uma equipa de docentes da Universidade dos Açores, coordenada pelo Professor Doutor João Cabral.

A avaliação feita por quem se encontra em atividade docente nas nossas escolas é, para nós, fundamental. A sua opinião é muito importante para podermos aferir em que medida o projeto ProSucesso tem impacto no sistema educativo dos Açores e assim contribuir para que a SRE tome as medidas mais adequadas em prol de toda a comunidade educativa.

Para uma maior flexibilidade o inquérito está dividido em 3 módulos, podendo ser respondidos em separado, por qualquer ordem, mas aconselhamos que os mesmos sejam preenchidos de forma sequencial módulo 1, módulo 2 e módulo 3, até porque no último módulo existe, no final, um espaço para comentários, que qualquer docente pode usar para acrescentar alguma informação que considere pertinente ou fazer algum outro tipo de comentário, sendo que este inquérito assegura o anonimato.

Por favor, submeta-o até às 23h59m do dia 1 de junho de 2021.

Desde já, agradecemos a sua atenção e disponibilidade em colaborar nesta avaliação externa.

Módulo 1

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeABe8fzbQmzIRpc_YL6sgxgPfG3-FEtb5NgWKyMttBYWAwMA/viewform?usp=sf_link

Módulo 2

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeiJrB7DW8esrdSHZU3Zfu-MW4vN64NuAQJEAvd50lsb70zow/viewform?usp=sf_link

Modulo 3

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScE7H2UVq0PghhQHrs9X9MtzQckq9YHSh5riSq7pJKAQxWdFg/viewform?usp=sf_link

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2021/05/nao-se-iludam-e-nos-acores/

Concessão de Equiparação a Bolseiro – Ano Escolar 2021/2022

Encontra-se disponível o formulário eletrónico para renovação dos pedidos de equiparação a bolseiro para o ano de 2021/2022. Disponível de 25 de maio até às 18h00 do dia 11 de junho de 2021.

SIGRHE

Nota informativa – EB/N.º1/2021 – Concessão de Equiparação a Bolseiro

Nota Informativa LS/N.º1/2021 – Licença sabática – Ano escolar 2020/2021

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2021/05/concessao-de-equiparacao-a-bolseiro-ano-escolar-2021-2022/

Mobilidade por doença 2021/2022 – Desistência do pedido

Aplicação disponível para efetuar a desistência do pedido de mobilidade por doença 2021/2022.

SIGRHE

Nota informativa – Desistência

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2021/05/mobilidade-por-doenca-2021-2022-desistencia-do-pedido/

O isolamento de turmas continua

Sete turmas da Escola Secundária Gabriel Pereira, em Évora, encontram-se em isolamento profilático devido a um surto de covid-19 detetado entre os alunos, confirmou hoje à Lusa o diretor daquele estabelecimento de ensino, Fernando.

Neste momento existem “três casos confirmados” de infeção entre alunos do ensino secundário, em turmas que foram colocadas em isolamento “até aos dias 01, 03 e 04 de junho”, mas foram detetados contactos de alto risco com os infetados em, pelo menos, mais quatro turmas.

“Considerando a necessidade de manter as condições de segurança a todos os utentes, ficou determinada a passagem do 9.º ano e do ensino secundário, regular e profissional, para o ensino a distância durante os próximos dias”, explica um comunicado da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE) enviado aos encarregados de educação.

O regime de ensino à distância continuará em vigor até serem conhecidos os resultados dos testes que vão ser realizados “nos próximos dias” a todos os alunos e professores das turmas em isolamento, após o que será feita uma reavaliação da situação.

Em declarações à agência Lusa, o diretor da Escola Secundária Gabriel Pereira explicou que, segundo “o critério das autoridades de saúde”, quando é detetado um aluno infetado com covid-19, “toda a turma e os seus professores devem ficar em isolamento”.

Nesse sentido, encontram-se, neste momento, “72 professores confinados”, o que torna “impossível manter o regime de substituições”.

“A capacidade de resposta do agrupamento para manter o regime de substituições foi largamente ultrapassada, não sendo possível manter a logística das mesmas, como também não há recursos humanos em número suficiente para o fazer”, justifica o comunicado da DGEstE, ao qual a Lusa teve acesso.

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2021/05/o-isolamento-de-turmas-continua/

Mobilidade Estatutária 2021-2022

Exmº(ª) Senhor(a)

Diretor(a)/Presidente de CAP

Informa-se V. Exa. de que o processo de mobilidade do pessoal docente para o ano escolar de 2021/2022, decorrerá obrigatoriamente através de aplicação informática a disponibilizar no portal da DGAE, de acordo com os prazos indicados.

Salienta-se que os prazos definidos e que agora se divulgam, terão de ser rigorosamente observados sob pena de não poderem ser consideradas propostas de mobilidade estatutária rececionadas de modo diferente do previsto.

Acresce informar V. Exa. de que a submissão da(s) proposta(s) de mobilidade estatutária de docentes, nos termos previstos nos artigos 68.º alínea a) do Estatuto da Carreira Docente dos Educadores de Infância e dos Professores do Ensino Básico e Secundário, decorrerá de 26 de maio e 09 de junho, impreterivelmente.

 

Pede-se ainda, especial atenção de V. Exa. para o cumprimento dos prazos de validação de dados e emissão de parecer sobre o(s) pedidos de mobilidade estatutária relativos a docentes providos/colocados na unidade orgânica que dirige e que decorrerão de 26 de maio e 14 de junho, impreterivelmente.

Com os melhores cumprimentos,

A Diretora-Geral da Administração Escolar

Susana Castanheira Lopes

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2021/05/mobilidade-estatutaria-2021-2021/

Lei n.º 31-A/2021, de 25 maio


Lei n.º 31-A/2021, de 25 maio
:

Permite a realização de exames nacionais de melhoria de nota no ensino secundário e estabelece um processo de inscrição extraordinário, alterando o Decreto-Lei n.º 10-B/2021, de 4 de fevereiro

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2021/05/lei-n-o-31-a-2021-de-25-maio/

Seguir

Recebe os novos artigos no teu email

Junta-te a outros seguidores: