24 de Junho de 2020 archive

PS e PSD chumbam redução de alunos por turma

PS e PSD chumbam redução de alunos por turma

O projeto de lei da redução do número de alunos por turma, proposto pelo BE, foi esta quarta-feira chumbado no Parlamento. Apenas PCP, PAN e PEV, para além dos bloquistas, votaram a favor; PS, PSD, CDS e Chega posicionaram-se contra, ao passo que a Iniciativa Liberal e a deputada não inscrita se abstiveram.

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Os Efeitos Remuneratórios da Progressão Aplicam-se Sempre no Primeiro Dia Útil do Mês Seguinte

Porque tenho recebido inúmeros e-mails de professores que dizem ter direito à progressão a partir do dia 01/06/2020 e porque não receberam esse aumento no mês de Junho, perguntam-se se é normal essa situação.

Sim, é normal.

Os efeitos remuneratórios de uma progressão de escalão aplica-se sempre no primeiro dia útil do mês seguinte, neste caso 1 de julho.

Para efeitos de contabilização no novo escalão o tempo conta na data de mudança. No caso de quem muda com o tempo do faseamento a 1/6/2020, existe quase sempre tempo remanescente que deve transitar para o novo escalão.

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Ensino à distância. Apenas um terço dos professores realizaram testes durante o 3.º período

Ensino à distância. Apenas um terço dos professores realizaram testes durante o 3.º período

Durante o 3.º período de aulas, em regime digital, apenas um terço dos professores (33,7%) realizaram testes, aponta um inquérito feito pelo centro da Universidade Nova de Lisboa – Nova Economics of Education Knowledge Center. Ao todo, foram ouvidos 2.647 docentes. Esta notícia é avançada pelo “Jornal de Notícias” desta quarta-feira.

Agora que o final do ano letivo se aproxima, a maioria dos professores (84,1%) vai basear a avaliação nos trabalhos de casa enviados pelos alunos.

Durante o último período de aulas, 26,3% dos professores optaram por fazer revisões da matéria dada até ao fecho das escolas, a 16 de março; a maioria (68,1%) lecionou matéria nova.

O mesmo inquérito revela ainda que 15% dos alunos não têm computador ou acesso à internet em casa; 24% dos professores enviou material em papel aos alunos.

In Expresso

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16.º Encontro Digital LeYa Educação.

 

Não perca o NOVO e último Encontro Digital LeYa Educação.
O 16.º Encontro!
O que será a escola do… presente!?
Dinamizado por Jorge Sottomaior Braga
No dia 25 de junho, 5.ª feira, às 16h30

Inscreva-se aqui: https://forms.gle/6LJJHtkX7zKFmzSS8

PROGRAMA:

O mundo mudou.
A mutação para o digital na sociedade e na escola.

O portão da escola está aberto!
Quais os riscos a que está sujeita uma escola online?

Quem és tu e o que é que estás aqui a fazer?
Como aumentar a proteção da identidade digital de professores e alunos?

Plataformas, plataformas, plataformas.
Como melhorar a segurança e privacidade de aplicações e serviços.

Onde é a sala dos professores?
Dicas para estruturar e organizar uma escola digital online.

Não às grelhas, sim aos dados!
A gestão documental digital.

O futuro

 

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As perguntas urgentes do momento – Santana Castilho

As perguntas urgentes do momento

O Programa de Estabilização Económica e Social destinou 400 milhões de euros para comprar computadores, garantir a conectividade das escolas à Internet, adquirir licenças de software, financiar um programa de formação digital dos docentes e incrementar a produção de novos recursos digitais.

Sendo necessária, a modernização digital não resolve o problema de fundo da Educação em 2020/2021, que requererá mais professores, mais assistentes operacionais e mais técnicos especializados. O que é crítico na profissão docente é a dimensão humana. A destreza manipulatória das tecnologias é necessária e extremamente útil, desde que submetida à tutela daquela dimensão, primeira e fundamental. Perdê-la, no vórtice do deslumbramento tecnológico, é perder a dignidade profissional. A Google e a Microsoft respondem pelos dividendos que distribuem aos accionistas. Os professores respondem pela humanidade que acrescentam aos seus alunos.

Por outro lado, o Orçamento Suplementar, que foi apresentado como o instrumento de investimento público para responder à pandemia, não sinaliza um só euro para financiar medidas compensatórias das aprendizagens perdidas pelo corte de um terço das aulas presenciais previstas, nem faz uma única referência à escola pública e às necessidades acrescidas do próximo ano lectivo.

Vários estudos internacionais, de análise de impacto, que começam agora a ser conhecidos, traçam uma visão funesta das consequências do encerramento das escolas, extrapolando para o campo da mobilidade social e do desenvolvimento económico das famílias e dos países aquilo que a psicologia do desenvolvimento apurou há muito: enquanto há aquisições não realizadas que podem ser recuperadas, há outras que se perdem para sempre, quando não ocorrem em tempos próprios do desenvolvimento das crianças (pré-escolar e primeiros anos do ensino básico). Sem escola física, que aproxima, não há educação. Com escola remota, que afasta, há desumanização.

Por cá, um inquérito aplicado pela Fenprof apurou que esse encerramento agravou as conhecidas desigualdades entre os estudantes e que, até meados de Maio, mais de metade dos professores não conseguiu contactar com todos os seus alunos. Neste quadro, seria imperioso, ouvindo as escolas e os professores, conhecer os números que caracterizam os meses de fecho (com quantos alunos as escolas não conseguiram manter qualquer contacto, quantos e onde deram novas matérias e quantos e onde foram apenas entretidos), desenhar programas de recuperação e planear adequadamente (acomodando medidas sanitárias e intervenções metodológicas especiais) o próximo ano lectivo.

Com o défice de qualificações que temos, é penoso ver o manso curvar ao destino, em vez de estarmos activamente a responder às perguntas urgentes do momento:

– Se uma nova vaga do vírus aparecer em Setembro, vai o país voltar a fechar as escolas? Como lidar com a doença, que tudo indica se tornará endémica, mantendo o funcionamento do sistema de ensino? Que planos de contingência estão previstos para responder a um eventual aumento de contágios, sem voltar a encerrar as escolas? Que formas de actuação alternativas estão pensadas para responder à imprevisibilidade da situação em que vivemos? Está em preparação um instrumento de aposentação dos professores, que justificadamente integrem os grupos de alto risco e não queiram voltar à escola?

– A duração do próximo ano lectivo será aumentada, para prover planos de recuperação? A pertinência desta pergunta resulta de se ter criado um problema, que não pode ser iludido: durante o encerramento das escolas, uns alunos avançaram, outros não; se nada for feito de suplementar, quando todos se reagruparem, para que uns recuperem, outros terão de parar.

– Haverá redução do número de alunos por turma, por razões de distanciamento físico? Serão, por isso, e para assistir aos alunos com mais dificuldades, contratados mais professores? Haverá professores suficientes? Haverá instalações suficientes? Como utilizar, numa lógica de complementaridade, os recursos tecnológicos disponíveis?

– Como vamos minorar os desastrosos efeitos, sobre alunos com necessidades educativas especiais e suas famílias, de tantos meses de afastamento dos apoios de proximidade? Que implicações ocorreram no equilíbrio emocional e na saúde mental destes alunos?

In “Público” de 24.6.20

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