O gráfico de hoje apresenta a evolução do número de alunos por docente em diversos países europeus… o país com melhor rácio em 2018 (menos alunos por professor) para mim é surpreendente!
Os resultados dizem respeito ao 1º e 2º ciclos.
(Como são muito países devem assistir no Youtube com a Tela Inteira em HD para conseguirem ver melhor)
– O Governo propõe-se comprar computadores para as escolas que serão disponibilizados aos alunos. A regra será um computador para cada aluno, podendo o aluno levar o computador para casa, devolvendo-o à escola.
O Presidente da República recebeu do Primeiro-Ministro as propostas de exoneração, a seu pedido, do Ministro de Estado e das Finanças, Professor Doutor Mário Centeno, e de nomeação, em sua substituição, do Professor Doutor João Leão.
O Presidente da República aceitou as propostas, realizando-se a cerimónia da posse no dia 15 de junho, às 10 horas.
Têm surgido alguns casos de infeção por COVID 19 nas Creches e Escolas Secundárias. Entre alunos, professores, funcionários e encarregados de educação, os casos vão aumentando.
A dualidade de critérios até se entende. Nas Creches, quando surge um caso, o número de enviados para casa em quarentena é elevado. Esse número deve-se à proximidade e contacto existente entre as crianças e entre crianças e adultos. No ensio secundário, também têm surgido casos, mas o impacto tem sido menor. Não por serem menos casos, mas porque não se tem como prática o “enviu” para quarentena um grande número de alunos ou professores e funcionários. Nestes casos só ficam de quarentena os casos de infecção confirmada por se partir do princípio que o contacto é menor o que faz com o risco de contágio também o seja. Parte-se do pressuposto que as regras são cumpridas mesmo fora de portas da escola.
Mesmo partindo de pressupostos como os descritos em cima, julgo que as turmas do secundário devem ser informadas da existência de casos de infeção confirmados nas respetivas turmas, assim como os professores que lecionam presencialmente esses alunos. É uma questão de prevenção. Temos que ter em conta que, tanto alunos como professores, têm contacto com as suas famílias e outros membros da comunidade onde vivem, podendo por em risco, embora mínimo, todos eles.
Por uma questão de saúde pública, os diretores devem avisar os membros da comunidade, protegendo a identidade dos infectados, que têm que estar atentos e ter cuidados redobrados.
Eu já passei por essa situação e, embora tudo tenha corrido bem, vi-me obrigado a proteger a comunidade onde vivo, autoisolando-me com minha família. Para que isso aconteça, os alunos e os professores devem ser avisados co a maior brevidade possível. Não quer dizer que se suspendam as aulas presenciais, mas ter cuidados redobrados na escola e em família nunca faz mal a ninguém.
No próximo ano letivo “há um trabalho que vai ter de ser feito” e que passa por apoiar os “que menos conseguiram estar ligados”, defendeu hoje o secretário de Estado da Educação, João Costa, durante a conferência promovida pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) intitulada “Recuperar… o Quê? E Como”.
Segundo João Costa, neste momento, os professores já sabem quem são os esses alunos e não será de estranhar se surgirem “novos focos de pobreza”, tendo em conta o impacto económico da pandemia de covid-19.
Em causa estão os alunos de famílias mais carenciadas mas também todos aqueles que, por alguma razão, não conseguiram estar ligados a acompanhar as aulas.
João Costa defendeu que também é preciso identificar que conhecimentos não poderão ficar para trás, mas sempre com uma certeza: “É preciso perceber que o ano letivo de 2020/2021 não pode ser o ano do Rossio na Betesga“.
Não será possível “enfiar tudo o que é normal num ano letivo e mais tudo o que não se fez no ano anterior”, alertou o secretário de estado, sublinhando, no entanto, que as escolas não se poderão cingir às aprendizagens essenciais.
De fora desta equação não poderá ficar a arte ou a educação física, assim como não poderão ser esquecidas as áreas das ciências sociais e das humanidades, sublinhou, explicando que este é o momento certo para fazer um “bom cruzamento entre as aprendizagens essenciais e o perfil dos alunos”, um trabalho que implicará “repensar o currículo”.
“O que é verdadeiramente fundamental aprender em três quartos ou dois terços do tempo escolar?”, questionou por seu turno o orador José Cortes Verdasca, coordenador Nacional da Estrutura de Missão do Programa Nacional de Promoção do Sucesso Escolar.
Durante a conferência, José Verdasca avançou com uma ideia que passava por definir o que os alunos teriam que saber tendo em conta a sua idade: “Por exemplo o que saber aos 7, 9 ou 11 anos?”, avançou.
Além da referenciacão do currículo à idade do aluno, José Verdasca lembrou a importância de se conseguir uma maior plasticidade de tempo, “com provável evolução para lógicas de ciclo”.
No fundo, a ideia é conseguir uma encontrar uma escola que não provoque aversão mas sim estimule o gostar a aprender.
A importância de ouvir os alunos neste regresso às aulas para perceber que apoio as escolas podem dar, como é que as aulas poderiam ser mais interessantes ou o que gostariam de aprender foi a sugestão dada pela investigadora Margarida Gaspar de Matos, da Universidade de Lisboa.
A oradora recordou estudos dos últimos anos que mostram que os alunos portugueses têm cada vez melhores resultados académicos mas gostam cada vez menos da escola