7 de Junho de 2020 archive

Evolução teste PISA: Matemática (vídeo)

O vídeo de hoje apresenta a evolução dos resultados dos testes PISA de matemática feitos aos alunos de 15 anos desde 2003 a 2018.

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Ensino Secundário Recorrente a Distância – ESR@D

Ensino Secundário Recorrente a Distância – ESR@D.  As inscrições estão abertas para o 10º, 11º e 12º ano

Este projeto da DGE , e do qual esta escola é uma das duas escolas sede em Portugal, está em funcionamento desde 2016. Tem neste momento cerca de 100 alunos a frequentar os curso  oriundos das vária regiões de Portugal e de vários países estrangeiros.

O Ensino Secundário Recorrente a Distância, criado pela portaria 254-2016, de 26 de setembro de 2016, permite que o aluno “Faça o Secundário sem sair de casa”, e é uma oferta de formação, direcionada para adultos e jovens maiores de 18 anos, que queiram completar o Ensino Secundário através de uma via escolar

Para a frequência desta modalidade de ensino, os alunos apenas devem dispor de um computador com câmara de vídeo e microfone, bem como ligação à Internet.  Os alunos têm de frequentar um conjunto de aulas via Internet, estando sujeitos a uma avaliação contínua e à realização de provas no final de cada módulo, que se realizam nas escolas de proximidade, ou seja, escolas próximas do local de origem dos alunos. Isto permite a frequência dos cursos  deste  sistema de ensino por alunos de qualquer ponto do país ou do estrangeiro. Os cursos são idênticos ao ensino recorrente normal e permitem a realização de exames para entrada na universidade.

Qualquer informação pode ser obtida pelo mail da coordenação info.recorrente@esfa.pt ou diretamente no agrupamento de escolas de Mangualde- 232620110

 

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Experiências de Ensino a Distância – Questionário

Experiências de Ensino à Distância

Este questionário tem como objectivo caracterizar o ensino online, os seus actores e destinatários. Não será solicitada nenhuma informação que permita identificar nominalmente os respondentes. Naturalmente, pode desistir de responder ao questionário em qualquer altura sem qualquer tipo de penalização. Os dados serão armazenados em Portugal e serão analisados apenas de forma agregada para fins estatísticos.

Se concorda com estas condições, pode prosseguir. Em caso contrário pode fechar esta página.

Quaisquer dúvidas sobre o questionário ou a utilização dos dados pode ser esclarecida pelo Prof. João Marôco (jpmaroco@ispa.pt) ou via post no grupo Apoio E-Learning do Facebook.

Obrigado pela sua colaboração!

RESPONDER AO QUESTIONÁRIO

 

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1/3 dos alunos passa o 9.º ano com negativa a Matemática

 

Um em cada três alunos passa o 9.º ano com negativa a Matemática

Ao contrário da maioria das disciplinas, os resultados a Matemática de alunos do 9º ano tem vindo a descer e 33% entram no 10º ano com negativa. De acordo com um relatório da Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC), divulgado pelo Público, as notas subidas e o número de negativas nas restantes disciplinas desceu nos últimos sete anos até ao ano letivo de 2017/2018. Matemática é mesmo a exceção: em 2011/2012, apenas 23% transitavam de ano com negativa à disciplina.

Na lista estão ainda disciplinas como Inglês e Físico-Química, em que 9% dos alunos transitam para o 10.º ano com negativa. A disciplina de Língua Portuguesa desceu bastante nos últimos anos, tendo agora apenas 3% dos novos alunos do ensino secundário com negativa à disciplina.

O relatório refere ainda que Matemática é também a disciplina onde é mais difícil recuperar desta negativa: apenas 18% o fizeram no 10º ano de 2017/2018, mas a mesma estatística era de 16% em 2011/12. O mesmo refere também que é na Matemática que são visíveis menos benefícios de um chumbo, com apenas 30% dos  alunos a recuperarem e terem positiva no 9.º ano após terem ficado retidos.

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Atividades de Enriquecimento Curricular, 2019/2020

 

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Estatísticas da Educação 2018/2019 – Dados preliminares

 

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As aulas continuam nos Conservatórios…

 

Ensinar e aprender música através de um computador

Daniel Simões, professor de Piano, Canto e Teoria e Análise Musical no Colégio da Via Sacra, em Viseu, e na Escola Profissional da Serra da Estrela, confessa que dar aulas à distância “tem sido uma verdadeira odisseia”. “Numa quinta-feira, fomos informados de que as escolas iriam fechar portas, na segunda-feira seguinte, subitamente, vemo-nos numa situação de confinamento em que a única alternativa é lecionar à distância”, lembra. O professor explica ainda que de início o processo de adaptação não foi fácil mas que, com o tempo, foi encontrando as estratégias certas para que os alunos saíssem o menos prejudicados possível com a situação, acrescentando ainda que “em termos de organização é, claramente, muito mais trabalhoso e, por vezes, stressante, pois há todo um conjunto de materiais e tarefas que é necessário fazer chegar a cada aluno individualmente para se poder desenvolver trabalho. Isso requer uma grande concentração e organização para que não haja falhas, quer na planificação das tarefas, quer na correção e entrega das mesmas”.

Marco Pereira, professor de guitarra clássica no Conservatório Regional de Música de Viseu Dr. José Azeredo Perdigão, tem preparado as suas aulas de uma forma diferente para que os seus alunos se sintam motivados, como, por exemplo, “através da criação de pequenos jogos, questionários, consultas de vídeos sobre guitarra na internet, abordagens a outros estilos musicais, entre outros”.

Apesar de a adaptação a este novo método de ensino ser cada vez maior, continuam a existir alguns entraves que dificultam a aprendizagem. Rodrigo Santos, aluno do Conservatório Regional de Música de Viseu Dr. José Azeredo Perdigão, explica que as falhas de internet têm sido, até ao momento, a maior dificuldade em ter aulas online. “Como toda a gente sabe, a internet nem sempre nos possibilita chamadas com ótima qualidade e, no caso da música, muitas vezes o áudio sai com cortes, ou de vez em quando, a velocidade acelera ou diminui, o que nos prejudica, por exemplo, quando estamos a tocar todos juntos, em classe de conjunto”, exemplifica o estudante. Para o professor Daniel Simões, para além dos problemas a nível de Internet também têm surgido dificuldades na aprendizagem dos alunos mais novos, onde o ensino presencial ocupa uma posição de extrema importância. “O mais difícil para mim são, sem dúvida, as aulas de instrumento dos alunos mais pequenos – 1.º e 2.º anos. Devido à sua tenra idade, ainda não dominam a linguagem musical, ou seja, não conseguem fazer uma associação dos símbolos musicais ao seu significado e, por isso, são necessárias tarefas como apontar na partitura, ajudar na marcação da pulsação, correção da postura, que, à distância, se tornam quase impossíveis”, refere.

Já para o professor de guitarra clássica Marco Pereira, para além de dificuldades técnicas, existe também o fator do desgaste físico e psicológico que este modelo de ensino implica. “Não posso deixar de parte a dificuldade física e mental que tem sido para mim, por ter de passar horas consecutivas sentado ao computador dando as aulas com um tom de voz normalmente acima da média e outras tantas horas corrigindo atividades e comunicando com toda a comunidade escolar”, desabafa.

José Carlos Sousa, diretor pedagógico do Conservatório Regional de Música de Viseu Dr. José Azeredo Perdigão, conta que devido às dificuldades de comunicação que este novo modelo de ensina tem levou a que a escola tomasse medidas de forma a compensar a situação, como por exemplo, os professores pedirem aos alunos para gravarem peças/exercícios que são enviadas para os docentes. Contudo, as aulas de conjunto são as que mais dificuldades enfrentam e que menos soluções têm. “Nas aulas de turma, o trabalho é muito mais complicado pois não é possível em nenhuma plataforma informática que os alunos toquem em conjunto e o professor em sua casa os possa ouvir e orientar. Neste contexto os alunos fazem um trabalho individualizado das peças que estão a trabalhar e não em conjunto. É claro que aqui há um prejuízo evidente, em todas as orquestras e grupos de música de câmara só podemos fazer o trabalho individual de cada um e não o trabalho de grupo que é importantíssimo”, explica o diretor que acrescenta ainda ser normal existirem algumas dificuldades devido à rapidez com que este método de ensino foi implementado. “Quando se implementa em tempo record um novo sistema de comunicação entre alunos/professores, há sempre dificuldades, pois não tivemos possibilidade de fazer formação de professores para a utilização destas plataformas e alguns professores apresentaram algumas dificuldades que fomos ultrapassando. Os alunos, com a ajuda dos encarregados de educação, no geral, conseguiram adaptar-se bem a este novo modelo de comunicação”, salientou.

Estas dificuldades e a mudança quase súbita de método de ensino é algo que na opinião de Daniel Simões prejudica tanto alunos como professores. “Sinto que todos estamos a sair prejudicados. Os alunos repentinamente deixaram de trabalhar segundo os processos metodológicos de ensino a que estão habituados e, por isso, muito tempo foi investido na habituação a esta realidade. Por outro lado, os professores tiveram de se reinventar e fazer tudo o que lhes era possível de forma a minimizar as consequências negativas desta modalidade de ensino que se abateu abruptamente sobre todos nós. Isso implicou um trabalho redobrado e que, por vezes, não correspondeu às nossas expectativas enquanto docentes nesta nossa missão que é ensinar”, sublinha.

Para o docente Marco Pereira, as dificuldades variam um pouco de aluno para aluno. “Alguns conseguem captar e aplicar rapidamente as indicações pelo que têm completado com sucesso as tarefas, outros demoram mais tempo a perceber o que é pedido, sinto que precisam mesmo da presença de um orientador na aula e de uma motivação constante para manter o foco”, realça.

“É muito diferente estar a ouvir o professor a tocar e, cada um em sua casa, de auscultadores nos ouvidos, apenas tocar com ele, em vez de ouvirmos todas as pessoas a tocar em conjunto na mesma sala”, salienta o aluno do Conservatório Rodrigo Santos, que acrescenta ainda que, na sua opinião, neste momento, seria possível realizar aulas presenciais cumprindo todas as normas de segurança. “Considero que as aulas individuais poderiam acontecer, usando máscara e respeitando a distância de segurança do professor. No caso da classe de conjunto, poder-se-ia considerar a opção de termos aulas em salas maiores e com menos alunos de cada vez”, diz. O docente Daniel Simões, apesar de não considerar este método de ensino como “ideal”, frisa que foi a única solução possível e que permite “que os alunos continuem a trabalhar, pois na aprendizagem de um instrumento musical a prática diária é muito importante”.

Uma das queixas mais recorrentes nos últimos tempos quanto a este novo método de ensino prende-se com o facto de existir um elevado número de trabalhos a realizar pelos alunos. “Sinto-me um pouco mais sobrecarregado, mas compreendo também o ponto de vista dos professores”, refere Rodrigo Santos que acrescenta ainda que esta sobrecarga surgiu devido ao facto de terem menos tempo de aulas. O professor de piano e canto, Daniel Simões, concorda que houve um aumento ao nível da realização de trabalhos tanto para alunos como para professores, situação que diz ser causada devido às alterações repentinas nos métodos de ensino/aprendizagem. “A sobrecarga é maior para alunos e professores, penso que isso se deve em grande parte ao facto de termos entrado nesta modalidade de ensino de uma forma abrupta, sem qualquer tipo de formação ou orientação pedagógica prévias. Contudo, com o decorrer do tempo, creio que os professores se foram ajustando de forma a corresponder de forma mais eficaz às necessidades individuais de cada aluno”, explica. Marco Pereira assume que, desde a mudança para o online, tem dedicado mais tempo ao trabalho, mas que o facto de trabalhar através do computador fez com que se deixasse de perder tempo em deslocações o que permite uma maior flexibilização de horários.

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